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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Projeto Diálogos Contemporâneos discute obra do alemão Joseph Beuys




O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) receberá mais uma edição do projeto Diálogos Contemporâneos, no próximo sábado (18), às 16h, no Cinema do MAM. Desta vez, trazendo reflexões sobre a mostra Joseph Beuys - A revolução somos nós, que compõe a maior retrospectiva dedicada à obra do artista alemão, já exposta no Brasil.

Nesta edição, os fóruns de debates abordam as estratégias utilizadas pelo artista para difundir, através da arte, suas proposições políticas e filosóficas e, sobretudo, o processo transformativo da ação humana nos cenários político e cultural da contemporaneidade. O artista agrega às exposições e performances a ideia de escultura social – a transformação da sociedade como obra artística coletiva, para a qual todo homem está apto.

O projeto Diálogos Contemporâneos surgiu em março deste ano com o objetivo de realizar fóruns de debates no MAM sobre as exposições em cartaz. A iniciativa é coordenada por Luiz Fernando Machado, mestre em história – PUC-SP, Roberto Carlos Oliveira, historiador e mestrando em educação – Uneb e Claudio Carvalho, psicanalista e professor de história.

A atividade tem como público-alvo educadores e pessoas atentas às mudanças ocorridas na cultura da contemporaneidade e suas repercussões na educação, política e no cotidiano do homem do século XXI, visando reflexões e discussões sobre o papel dos sujeitos nas suas interfaces com o outro e a humanidade.

A revolução somos nós – Joseph Beuys

Joseph Beuys - A revolução somos nós, é a maior retrospectiva já dedicada à obra do artista alemão, no Brasil, e fica em cartaz até o dia 13 de fevereiro. A mostra reúne 250 obras entre cartazes, múltiplos, vídeos, e tem curadoria da diretora do MAM-BA, Solange Farkas e do professor de arte contemporânea na Academia de Brera, em Milão, Antonio d’Avossa.

A exposição é acompanhada por uma intensa programação educativa destinada a públicos diversos com cursos e oficinas gratuitas, ministradas pelos artistas Ayrson Heráclito, Tuti Minervino, Dália Resenthal e pelo curador Fernando Oliva.

Joseph Beuys – A revolução somos nós surge com o intuito de revelar a diversidade de estratégias usadas pelo artista e para difundir suas proposições políticas e filosóficas. Suas obras sinalizam o compromisso político, a crença na transformação social como trabalho artístico e o aspecto ritualístico, resultado de um processo de produção marcado por intensas atividades políticas, nas quais Beuys estava inserido. O artista agrega às exposições e performances a ideia de escultura social – a transformação da sociedade como obra artística coletiva, para a qual todo homem está apto.
A exposição é uma realização do Sesc São Paulo e da Associação Cultural Vídeobrasil. Na capital paulista a mostra foi conferida por cerca de 30 mil pessoas, no Galpão Sesc Pompeia. Aqui na Bahia, as obras de Beuys serão exibidas no Casarão (térreo) do MAM-BA. De terça a domingo, das 13h às 19h; e aos sábados, das 13h às 21h.

Foto: Everton Ballardin
SERVIÇO:
Diálogos Contemporâneos
18 de dezembro, às 16h, no Cinema do MAM
ENTRADA FRANCA



Núcleo de Comunicação
Museu de Arte Moderna da Bahia
(71) 3117 6137
ascom.mam@gmail.com
http://www.mam.ba.gov.br/
mamboxx.blogspot.com

Exposição de presépios é aberta no Museu de Arte da Bahia

Uma das referências cristãs que melhor caracterizam o nascimento do Menino Jesus, o presépio está representado, gratuitamente, em 16 formas diferentes num mesmo local, por meio da exposição “Presépios Natalinos” aberta nesta quarta-feira (15), no Museu de Arte da Bahia (MAB), localizado no Corredor da Vitória, em Salvador.
A variedade de formas, cores e tamanhos permanece disponível para visitação pública até o final da primeira quinzena de janeiro. Um dos trabalhos que mais chama a atenção do visitante foi criado por Osmundo Teixeira, artista plástico baiano nascido em Itabuna, no sul do estado.
Osmundo produziu um presépio todo em barro, mantendo a cor natural da matéria-prima nas imagens da Sagrada Família, dos Reis Magos, dos camponeses, dos animais e da coroa de anjos.
Centenários 
No local, também estão expostos presépios centenários como o confeccionado em madeira entalhada e policromada, feito na Bahia no século 19, além de uma representação feita por um artista português na metade do século 18.
A exposição apresenta também minipresépios confeccionados por artesãos pernambucanos e peruanos. A dona-de-casa Josiane da Silva Costa ficou impressionada com a singeleza das peças. “Gostei mais das miniaturas, achei diferentes, muito bonitas. Mas achei tudo lindo. Natal pra mim é um momento de unir mais com a família”, disse a dona-de-casa, que levou o filho de 5 anos ao museu.
O arquiteto e diretor do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia, Francisco Portugal, também prestigiou o primeiro dia de exposição. “A diversidade de presépios é fantástica. Não existe uma linha ou padronização. Alguns são quase eruditos e outros são muito populares, de uma forma representativa muito grande. E é isso que representa nossa história. A mistura de uma série de fatores, que faz a cultura brasileira ser como é”, disse.
De acordo com a diretora do MAB, Sylvia Athayde, há 20 anos é mantida a tradição dos presépios. “Antigamente as famílias montavam presépios em casa e convidavam as pessoas para ver. Aqui podemos observar os diferentes estilos e a interpretação de cada artista sobre as figuras do presépio”.
Quem compareceu ao MAB no primeiro dia de exposição, além dos presépios e das exposições permanentes, pôde ouvir clássicos tocados pelos músicos do quarteto Quadro Solar. André Bandeira (flauta), Mário Gonçalves (violino), Laura Jordão (viola) e Cândida Lobão (violoncelo), todos integrantes da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), foram os reponsáveis pela trilha sonora da noite, que incluiu clássicos de Mozart, Pixinguinha e Lindemberg Cardoso.
O Museu de Arte da Bahia fica aberto de terça a sexta-feira, das 14 as 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h30 as 18h30.

Exposição de presépios é aberta no Museu de Arte da Bahia

Uma das referências cristãs que melhor caracterizam o nascimento do Menino Jesus, o presépio está representado, gratuitamente, em 16 formas diferentes num mesmo local, por meio da exposição “Presépios Natalinos” aberta nesta quarta-feira (15), no Museu de Arte da Bahia (MAB), localizado no Corredor da Vitória, em Salvador.
A variedade de formas, cores e tamanhos permanece disponível para visitação pública até o final da primeira quinzena de janeiro. Um dos trabalhos que mais chama a atenção do visitante foi criado por Osmundo Teixeira, artista plástico baiano nascido em Itabuna, no sul do estado.
Osmundo produziu um presépio todo em barro, mantendo a cor natural da matéria-prima nas imagens da Sagrada Família, dos Reis Magos, dos camponeses, dos animais e da coroa de anjos.
Centenários 
No local, também estão expostos presépios centenários como o confeccionado em madeira entalhada e policromada, feito na Bahia no século 19, além de uma representação feita por um artista português na metade do século 18.
A exposição apresenta também minipresépios confeccionados por artesãos pernambucanos e peruanos. A dona-de-casa Josiane da Silva Costa ficou impressionada com a singeleza das peças. “Gostei mais das miniaturas, achei diferentes, muito bonitas. Mas achei tudo lindo. Natal pra mim é um momento de unir mais com a família”, disse a dona-de-casa, que levou o filho de 5 anos ao museu.
O arquiteto e diretor do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia, Francisco Portugal, também prestigiou o primeiro dia de exposição. “A diversidade de presépios é fantástica. Não existe uma linha ou padronização. Alguns são quase eruditos e outros são muito populares, de uma forma representativa muito grande. E é isso que representa nossa história. A mistura de uma série de fatores, que faz a cultura brasileira ser como é”, disse.
De acordo com a diretora do MAB, Sylvia Athayde, há 20 anos é mantida a tradição dos presépios. “Antigamente as famílias montavam presépios em casa e convidavam as pessoas para ver. Aqui podemos observar os diferentes estilos e a interpretação de cada artista sobre as figuras do presépio”.
Quem compareceu ao MAB no primeiro dia de exposição, além dos presépios e das exposições permanentes, pôde ouvir clássicos tocados pelos músicos do quarteto Quadro Solar. André Bandeira (flauta), Mário Gonçalves (violino), Laura Jordão (viola) e Cândida Lobão (violoncelo), todos integrantes da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), foram os reponsáveis pela trilha sonora da noite, que incluiu clássicos de Mozart, Pixinguinha e Lindemberg Cardoso.
O Museu de Arte da Bahia fica aberto de terça a sexta-feira, das 14 as 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h30 as 18h30.

TVE Bahia exibe especiais de dança, teatro, poesia e música

Neste final de ano, a TVE Bahia exibe uma série de 27 programas especiais - 14 deles inéditos - dedicados à música, teatro, dança, poesia e memória cultural local. A programação inclui gravações com shows de Mariene de Castro, Margareth Menezes, João Gonzaga, Esmola Encatada e do Sarau do João no TCA. Também o sarau poético-musical em homenagem ao poeta Damário da Cruz, o espetáculo ‘À Flor da Pele’, de Ismael Ivo, com o Balé do Teatro Castro Alves, o documentário sobre os 50 anos de carreira da atriz Yumara Rodrigues e a retrospectiva ‘Retrô 25 Anos’, abordando a trajetória da emissora.

Nesta quinta-feira (16), às 23h, será apresentado o especial João Gonzaga, com o show Maracangalha, realizado no Teatro Irdeb, que revela a magia dos ritmos da cultura litorânea da Bahia, com a participação do grupo musical infantil PIM, do bairro de Fazenda Coutos III. No dia seguinte, às 22h, o especial Mariene de Castro, que mostra a gravação do show de lançamento do CD Santo de Casa, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

No dia 26, às 19h, o especial Margareth revela a beleza do afro pop da música da cantora no show de lançamento do DVD Naturalmente Acústico, realizado na Concha Acústica do TCA. Nos dias 27, às 23h30, e 28, às 23h, a TVE Bahia exibe o especial Sarau do João no TCA, um espetáculo musical articulado pelo produtor João Américo, com direção musical de Tom Tavares, que reuniu diversos artistas frequentadores dos saraus realizados por ele na sua residência.

Na lista de convidados musicais do evento constam os nomes de Mário Ulloa, Jonatan Nascimento, Grupo Mandaia, Tom Tavares, Alexandre Leão, Mônica Sangalo, Xangai, Cinho Damatta. No próximo domingo (19), às 19h, a emissora apresenta o programa Esmola Encantada, com a gravação do show no Teatro Irdeb do qual participa o grupo de samba-de-roda homônimo, originado da tradição religiosa de prestar homenagem à Santa Cruz, localizada na rua da Feira, em Cachoeira.

Dança
No sábado (18), às 20h30, a emissora mostra a gravação do especial com o Balé do TCA na gravação do espetáculo À Flor da Pele, no teatro, uma coreografia assinada por Ismael Ivo, um dos mais renomados profissionais da dança em todo o mundo. A direção é de Jorge Vermelho e tem a participação da Orquestra 2 de Julho, integrante do Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), responsável pela trilha sonora composta por obras de Gustav Mahler.

Neste domingo, às 11h, a montagem será apresentada novamente na Sala Principal do TCA, dentro da programação do projeto Domingo no TCA promovido pela Secretaria de Cultura (Secult), com ingressos a R$ 1 (inteira).

Teatro
O documentário Especial Yumara Rodrigues, que será exibido na TVE Bahia, no próximo dia 23, às 23h, presta uma homenagem aos 50 anos de carreira da pioneira atriz baiana. O filme tem depoimentos da artista relembrando sua carreira, sob acompanhamento de imagens e fotos de arquivo, além de reunir depoimentos de importantes nomes do teatro baiano como Paulo Dourado, Luiz Marfuz, Gideon Rosa, Cleise Mendes, Márcio Meirelles e Cristina Dantas.

O audiovisual integra o projeto Mestres da Cena, uma iniciativa da Secult, realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), que incluiu ainda o espetáculo biográfico “Monstro” e um livro sobre a carreira da homenageada.

Poesia
No dia 21, às 23h, a TVE Bahia apresenta Damário, o especial com a gravação do sarau poético-musical, realizado no Teatro Irdeb, em homenagem ao falecido poeta e jornalista baiano Damário da Cruz, reunindo performances de seus amigos como Jorge Portugal, Roberto Mendes, Yumara Rodrigues, Doddy Só, Matheus Aleluia, entre outros.

Memória
No último dia do ano (31), às 22h, a emissora exibe o especial Retrô 25 Anos, relembrando a trajetória da TVE Bahia, por meio das suas principais coberturas jornalísticas dos eventos do cotidiano, culturais, políticos e esportivos, que marcaram época, além de exibir trechos de documentários e especiais de destaque produzidos pela emissora. O especial terá apresentação dos jornalistas Igor Baraúna, Maíra Portela, Robson do Val, Denny Fingergut, Gustavo Castelucci, Luciana Accioly e Luci Bruni.

Vejam: entrevista com Márcio Meirelles Secretário de Cultura do Estado da Bahia

15 de dezembro de 2010
http://www.producaocultural.org.br/slider/marcio-meirelles/
Na foto: o bando no camarim com Márcio e Carlinhos Brown depois do espetáculo Bença
foto: João Meirelles


O Bando

Com 19 anos ininterruptos de atuação, o Bando de Teatro Olodum já faz parte da história do teatro baiano. Nascido no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, a companhia, formada por atores exclusivamente negros, é considerada a mais consolidada do atual cenário teatral baiano. É uma das poucas a manter um corpo estável, com elenco, diretores e técnicos. Em sua trajetória, o Bando construiu e consolidou uma dramaturgia e estética próprias, tendo o negro e sua tradição sociocultural como matéria-prima de seus espetáculos. Seja bem-vindo ao nosso blog!

AGENDA

DEZEMBRO
"BENÇA"
Onde: Teatro Tom Jobim - Jardim Botânico - RJ

Dia: 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11 e 12 de dezembro de 2010
Horário: 20:30h

Secretaria de Cultura da Bahia faz Balanço das Ações em 2010

"Avaliando os caminhos trilhados nesses anos, temos a convicção de que muitos foram os acertos, mas que ainda há muito que transformar, aperfeiçoar, estruturar. Porque o que queremos nessa Bahia de todos os credos, de todos os gêneros, de todas as raças, de todas as artes e em todos os cantos, é abrir oportunidades, gerar as condições para que os bens materiais e imateriais da cultura produzidos no nosso estado possam ser valorizados, difundidos, potencializados, salvaguardados, com a clara compreensão do papel dos governos como fomentadores desse processo. Contudo, o que já foi percorrido neste Governo semeou uma nova forma de pensar e atuar na gestão pública da cultura na Bahia”.

Márcio Meirelles, Secretário de Cultura do Governo do Estado da Bahia.

Além do bem e do mal, um parceiro do teatro baiano

Cena
Nenhum projeto de 17 anos é perfeito e o Prêmio Braskem não o é. Mas sua importância é vital para as artes cênicas locais
Para contar a história do Prêmio Braskem de Teatro, que acontece há 17 anos e que em edições anteriores chamou-se Troféu Bahia Aplaude e Prêmio Copene de Teatro, o escritor e jornalista Marcos Uzel teve que enfrentar alguns desafios.

“Minha maior dificuldade foi garimpar o acervo fotográfico.

O acervo do Prêmio Copene e Bahia Aplaude não estavam completos.

Devo dizer que onde encontrei muito material foi no acervo do Teatro Castro Alves”, revela.

O jornalista teve outro embate: conciliar o mestrado e a produção do livro.“Tive que produzir dois textos,um acadêmico e outro jornalístico,voltado para o teatro”, frisa.

O resultado de tanto esforço vale a pena ser conferido pois Marcos Uzel não dialoga só com os especialistas. “O leitor não familiarizado como universo do teatro local, ou mesmo o espectador que não tenha acompanhado o movimento incessante das montagens, pode seguir com facilidade e comprazer o hábil trajeto construído por Marcos Uzel,pois os espetáculos são acompanhados de descrições cênicas, de dados do processo de criação e até mesmo das situações de bastidores que ´vazam´ e acrescentam toques de humor a este relato”, depõe, na obra, a dramaturga e professora da Escola de Teatro da Ufba, Cleise Mendes.

“Uzel não se limita ao registro isento nem cede à tentação das louvações genéricas: comenta produções, recorta montagens que marcaram época e traça, com justiça, perfis de artistas cênicos que, em dado momento, mereceram destaque em seu ofício. Cria, desse modo, um quadro colorido e variado em que a história do Prêmio Braskem aparece tecida por outras tantas trajetórias de artistas e grupos”, complementa Cleise.

As derrapadas Marcos Uzel, até porque não foi o recorte de sua pesquisa, justifica ele, não enfoca os equívocos de algumas comissões julgadoras do Braskem, o que, em determinados períodos, causou revolta em parcela da classe artística baiana. .

“Cada um tem várias possibilidades de tratar este prêmio.

Escolhi uma possibilidade. Este livro é ponto de partida para outras pesquisas. Mas na obra não deixo de fora as surpresas e algumas situações de mal-estar envolvendo quem era favorito e quem acabou ganhando o prêmio”, acrescenta Uzel.

Mas José Cerqueira, ex gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, grande incentivador e responsável pela organização do prêmio em 15 edições, entretanto, admite que “podemos ter falhado com comissões julgadoras, que se revelaramfrágeis.

Eventualmente ocorreram composições julgadoras que não foram tão eficientes como outras”, diz.

Mas Cerqueria faz questão de ressaltar: “se houve erros, nunca foi deforma venal, pois a ética estava acima de tudo. Já teve até casos de afastamento de membro de comissão por questões éticas”, revela ele sobre os bastidores do prêmio.

Luta Um dos maiores responsáveis pela existência e longevidade da premiação, José Cerqueira conta, também, que teve que lutar algumas vezes para manter o projeto, que esteve ameaçado de perder o patrocínio.

“Urdi algumas estratégicas para que o prêmio não acabasse”, confessa Cerqueira. “O Prêmio trouxe para a classe teatral um sistema de avaliação de qualidade e valorizou artistas que se destacam hoje no cinema e no teatro”, reforça ele.

Para Fernando Guerreiro, que já ganhou o Braskem de Melhor Diretor e também dirigiu a festa, “o Prêmio Braskem é o incentivador da cultura da Bahia”. Sobre a publicação, diz que “Marcos Uzel é um grande jornalista e crítico teatral. Frequentador assíduo e conhecedor do teatro baiano, não poderia ser outra pessoa a escrever esta história”, enfatiza.

LANÇAMENTO DO LIVRO A NOITE DO TEATRO BAIANO, DE MARCOS UZEL/ SEGUNDA-FEIRA, ÀS 19H/ FOYER DO TEATRO CASTRO ALVES – PRAÇA DOIS DE JULHO, S/N, CAMPO GRANDE / PARA CONVIDADOS

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Carta Aberta

Presidente Lula sanciona Plano Nacional de Cultura em evento no Rio de Janeiro

 
A maior comenda da área cultural foi entregue ontem (02/12) a 40 brasileiros, no Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, na cerimônia da 16ª edição da Ordem do Mérito Cultural, que contou com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, do ministro da Cultura, Juca Ferreira, do governador do Estado do Rio de Janeiro, Sergio Cabral Filho, e do prefeito da capital, Eduardo Paes.
Logo no início da cerimônia, do alto de um dos camarotes, o presidente Lula sancionou o Plano Nacional de Cultura. O plano servirá para traçar metas para políticas públicas na área cultural pelos próximos 10 anos. Em seguida, Juca Ferreira subiu ao palco e, por trás de uma tela onde eram projetadas imagens do país, fez um breve discurso, relembrando as conquistas dos seis anos de Gilberto Gil e as de dois anos dele à frente do MinC.
“Conseguimos fazer com que a Cultura fosse tratada como um bem de necessidade básica para a formação de todo cidadão, assim como é a educação e a saúde”, destacou. “Tratamos de forma igualitária todas as diversas manifestações culturais aqui presentes”, afirmou. Os agraciados receberam os prêmios por trás da tela também, onde eram projetadas suas frases de agradecimento.
Ao longo da apresentação, os primeiros a receber a comenda foram os representantes dos agraciados in memoriam. Em seguida, intercalada por atrações musicais e projeções de vídeos, a entrega aos agraciados em vida. Nas atrações musicais, apresentaram-se Adriana Calcanhoto, Margareth Menezes e Arnaldo Antunes.
O grande patrono da noite, Darcy Ribeiro, foi lembrado e saudado por meio de suas próprias palavras transcritas ou ditas por meio de imagens e vídeos que tomaram conta da festa no palco.
A cerimônia foi finalizada com a presença no palco da atriz Bibi Ferreira e de Lula, que convidaram todos a cantar o hino nacional. O presidente Lula lembrou, visivelmente emocionado, que aquele era um momento muito especial e, ainda, a última Ordem do Mérito dele como presidente. “O que está acontecendo aqui hoje representa muito o trabalho desses últimos oito anos de governo. Graças a ele, recuperamos o orgulho de ser brasileiro, de não ter vergonha de ser o que realmente somos”.
Ordem do Mérito Cultural
A OMC é uma homenagem que o Governo Federal concede desde 1995, em reconhecimento à contribuição de pessoas, grupos artísticos, instituições, iniciativas ou movimentos culturais à cultura brasileira. Já foram concedidas cerca de 400 condecorações.

Edital PROCULTURA Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negra.

Inscrições de 27 de outubro a 11 de dezembro de 2010.
Reconhecer e valorizar a diversidade étnico-cultural afro-brasileira em nosso País por meio da formação técnico-cultural de jovens negros – este é o objetivo do I Edital ProCultura – Núcleo de Formação Cultural da Juventude Negra, implementado pelo Ministério da Cultura e pela Fundação Cultural Palmares.
O projeto, lançado nesta sexta-feira (12) pelo presidente da FCP/MinC, Zulu Araújo, durante a abertura da Semana da Consciência Negra na Universidade Federal de Roraima, é voltado para pessoas jurídicas, organizações sem fins lucrativos e instituições ligada à educação.
O diferencial do edital é a sua proposta pedagógica, elaborada de modo a articular as ações com as demandas da comunidade na qual a instituição esteja contextualizada. Cerca de R$ 6 milhões serão disponibilizados aos dez projetos selecionados para a implantação dos Núcleos de Formação Cultural da Juventude Negra – NUFOC. Duas instituições serão selecionadas em cada uma das cinco regiões brasileiras.
No total, serão capacitados seis mil jovens negros em todo o Brasil durante a vigência do projeto. A expectativa é a de que os NUFOCs proporcionem aos jovens negros, entre 16 e 25 anos, conhecimento e envolvimento com a história e a cultura afro-brasileiras e os estimulem a refletir sobre seu papel na sociedade.
Edital:
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/11/Edital-procultura-n%C3%BAcleo-de-forma%C3%A7%C3%A3o-cultural-da-juventude-negra-telefone-correto.pdf

EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 5 – PRÊMIO PROCULTURA DE APOIO A FESTIVAIS E MOSTRAS DE MÚSICA 2010

Inscrições abertas de 26 de outubro à 11 de dezembro de 2010.
O edital tem como objetivo o apoio à realização de festivais e
mostras nacionais e internacionais de música popular e/ou erudita, realizados
no território brasileiro, que promovam espetáculos e atividades de formação,
difusão e reflexão na área musical.
Confira o edital no endereço abaixo.
http://www.cultura.gov.br/site/wp-content/uploads/2010/12/Edital-procultura-de-apoio-a-festivais-e-mostras-2010-telefone-correto.pdf

Ministro da Cultura saúda recorde de público de "Tropa de Elite 2"

Juca Ferreira reconhece o mérito do filme com o maior número de espectadores da história do cinema brasileiro.
O ministro da Cultura, Juca Ferreira, divulgou na tarde desta quarta-feira nota parabenizando o filme "Tropa de Elite 2" pelo recorde obtido hoje.
O filme de José Padilha superou em público "Dona Flor e Seus Dois Maridos", que era imbatível desde 1976.
"Quero me associar a vocês neste momento de alegria. E parabéns ao cinema brasileiro!", diz a nota.
Leia íntegra da nota
"É com alegria que saúdo o novo recorde de expectadores no cinema brasileiro. A marca anterior, dos 10,735 milhões de espectadores do filme "Dona Flor e Seus Dois Maridos", de 1976, foi batido pelos 10,736 milhões de pessoas que assistiram a "Tropa de Elite 2".
Isso se deve ao mérito ao trabalho ao diretor, roteiristas, atores e todos os realizadores. E se deve a um esforço do cinema brasileiro que vem sendo feito nos últimos anos
Quero me associar a vocês neste momento de alegria. E parabéns ao cinema brasileiro!"

Mestre Didi encantado

Visuais  Sacerdote e artista plástico, Mestre Didi é alvo de homenagens ao completar 93 anos. Seminário e lançamento de livro dimensionam sua importância e obra

Claudia Pedreira - Por onde ele anda, inspira respeito.

Sábado, no almoço que comemorou o aniversário de Deoscoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi, 93 anos completados no dia 2 de dezembro, jovens e veteranos lhe lançavam olhares de admiração, enquanto se faziam ouvir.

Celebravam na Secneb – Sociedade de Estudos das Culturas e da Cultura Negra no Brasil.

Nesta sexta, será a vez de estudiosos debaterem a obra do baiano que soube associar a fé na ancestralidade afro e as artes plásticas. O nome do seminário é o mesmo do livro que será lançado no Palacete de Artes Rodin Bahia (Graça), a partir das 16h30: Criatividade, Âmago das Diversidades Culturais A Estética do Sagrado.

O livro com palestras é fruto de evento internacional homônimo, realizado em 2008 pelo Governo do Estado da Bahia, e que gerou um CD com cânticos e composições. O disco é encartado na publicação, que será vendida durante a programação comemorativa.

O programa de sexta ainda inclui a projeção de vídeo e um concerto para flauta e clarinete, pelo Duo Robatto, seguindo até 22h30, na Sala Contemporânea.

O público tem acesso gratuito à programação.

Murilo Ribeiro, diretor do museu, lembra que Mestre Didi é o mais antigo descendente no Brasil do reino do Ketu e também é referência da arte escultórica na Bahia e “ser apoiador de um evento que celebra os seus 93 anos é, acima de tudo, reconhecer o seu trabalho e valorizar a arte”.

Como artista, o soteropolitano Mestre Didi firmou uma marca ao fazer delicadas representações simbólicas de sua fé com origens na cultura afro. Também é característica sua a criação de esculturas de linhas delicadas, com o uso de búzios, couro, palha da costa, contas, nervurasde palmas de palmeiras, cabaças e tecidos, além de cores vivas, chamativas.

Nação recriada O próprio Mestre Didi, além de nomes como Emanoel Araújo, Everaldo Conceição Duarte, Genaldo Novaes, Juana Elbein dos Santos, José Carlos Capinam e Eugênio Lins, integra o grupo de diretores e conselheiros do seminário, que começa às 16h30 da sexta-feira.

Com moderação de José Roberto Whitaker Penteado, as discussões contam com a participação de Olabiyi Babalola Yai, Marcos Terena, Inaicyra Falcão dos Santos, Celso Fernando Favaretto, Babatunde Lawal, Geraldo Machado,Orlando Senna e João Carlos Sales, entre outros pesquisadores.

“Mestre Didi é uma das figuras mais importantes que o Brasil jamais produziu. Ele conseguiu quase recriar uma nação, particularmente com a sua atividade do culto dos eguns”, opina a também debatedora Maria Brandão.

Para a estudiosa, o baiano é invendável, no sentido de que mantém a sua integridade enquanto segue promovendo a exposição pública da mais alta cultura com raízes afro.

Mas se por um lado este personagem é renomado no país e no exterior com obras no Museu Picasso, em Paris, e contando no currículo com exposição em Londres por outro lado ele cultiva modos reservados.

Na verdade, Mestre Didi não fala em público e especialmente não atende às solicitações da imprensa.

“Ele é Alapini, um alto sacerdote, a palavra dele é sacrossanta”, justifica a antropóloga Juana Elbein, há mais de quatro décadas mulher de Mestre Didi e sua porta-voz oficial.

CRIATIVIDADE, ÂMAGO DAS DIVERSIDADES CULTURAIS A ESTÉTICA DO SAGRADO / SEXTA, A PARTIR DE 16H30 / PALACETE DE ARTES RODIN-BAHIA, GRAÇA / GRÁTIS

Nova Lei Rouanet dá primeiro passo para ganhar aprovação

A nova Lei Rouanet deu o primeiro passo no Congresso anteontem e foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara.
A proposta define novos critérios de distribuição dos recursos da Lei Rouanet, que são captados pelo mecanismo de renúncia fiscal.
A proposta prevê que a renúncia fiscal seja apenas um dos mecanismos de financiamento de cultura.
Hoje, quem quiser receber dinheiro pela Lei Rouanet tem, praticamente, apenas a opção de buscar patrocínio na iniciativa privada.
A empresa que patrocina o projeto cultural pode abater até 100% do valor no Imposto de Renda.
A proposta aprovada na comissão da Câmara estabelece uma série de critérios para a avaliação de projetos culturais que são financiados por empresas privadas.
Serão levados em conta na avaliação, por exemplo, quesitos como a gratuidade ou a cobrança de ingresso no espetáculo em questão.
Atualmente, a Lei Rouanet possui faixas fixas de abatimento de imposto, independentemente de quais sejam as características do espetáculo (se cobra ingresso ou não, qual o alcance, entre outros pontos).
A proposta ainda precisa ser analisada por outras duas comissões -de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça.
Depois, o texto segue para o Senado.

Fundo
O Ministério da Cultura afirma que a proposta de nova lei irá fortalecer o FNC (Fundo Nacional da Cultura).
O projeto prevê que os recursos destinados aos projetos culturais fiquem concentrados no FNC.
A proposta aprovada em comissão da Câmara estabelece que 80% dos recursos do fundo sejam destinados aos produtores culturais sem vínculo com patrocinador ou aos Estados e municípios.
O Ministério da Cultura argumenta que, hoje, a maior parte dos projetos culturais não consegue obter patrocínio na iniciativa privada, que costuma privilegiar os espetáculos que tenham grande porte.
Através do novo modelo, o artista poderá receber o dinheiro sem precisar captar os recursos.

O Instituto Casa da Photographia através da Secretaria de Cultura e Caixa torna público o resultado do concurso: “De novo no Centro: A História do Brasil Vive Aqui”.

Cangaço, vencedor dos Editais: Manoel Lopes Pontes de Montagem - 2008 e Jurema Penna de Circulação - 2009

Semana passada mim deparei com um informativo da revista Veja em que o título acima falava sobre a grande mudança na Cultura da Bahia. Era um anúncio publicitário cujo texto atentava para a nova política do Governo do Estado sobre a descentralização dos recursos da área cultural para que mais pessoas tivessem acesso à produção, bens e serviços culturais. Isso se deu pelo fato de que a Bahia foi recentemente reconhecida como o segundo estado do país que mais investe em Cultura, de acordo com dados da publicação “Investimentos Públicos na Cultura do Brasil”, realizado pelo Partido da Cultura (PCult). A Bahia fica atrás somente do estado de São Paulo e a frente de estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pernambuco. O Partido da Cultura é um fórum informal, ambiente supra-partidário permanente e trabalha para que a Cultura, tanto quanto educação e saúde, seja tema central dos debates políticos eleitorais, nas campanhas que acontecem a cada dois anos no país e no desenvolvimento do Sistema Nacional da Cultura, aglutinando diversas entidades, redes, movimentos e pessoas de todos os estados do país em todos de temas diversos, sempre na esfera cultural.
De acordo com a PCult “as pesquisas foram realizadas nos anos de 2007, 2008, 2009 e no primeiro semestre de 2010, com base em dados secundários produzidos e publicados pelas Secretarias de Fazenda (ou Finanças) dos governos estaduais e do Distrito Federal, nas suas páginas na internet. A divulgação atende à Lei de Responsabilidade Fiscal, que obriga a publicação bimestral dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO). A publicação Investimentos Públicos na Cultura do Brasil foi realizada por quatro estudiosos, todos, integrantes do Pcult: Mário Olímpio Medeiros, ex-secretário de Cultura de Mato Grosso e atual integrante da Agência MO Arte e Mídia; Lenissa Lenza e Mariele Ramirez, ambas do Instituto Cultural Espaço Cubo, e o cientista econômico e integrante do coletivo Amerê-Coletivo Fora do Eixo, Bruno PoljoKan”.

Confesso que não fiquei surpreso. A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia tem realizado um trabalho ímpar. A política de editais contribui muito para o fortalecimento da classe artística e no fomento de grupos e projetos culturais. Hoje, a Bahia possui 200 Pontos de Cultura (Ilhéus tem quatro: Casa dos Artistas, IBART, Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéus e Núcleo da Mulher) em 107 municípios e 26 Territórios de identidade. Foram lançados desde que Márcio Meirelles assumiu a pasta, 115 Editais, com mais de 1.200 projetos apoiados e mais de 87 milhões investidos. Segundo a Agência de Comunicação do Estado, o dado expressivo de investimentos em Cultura na Bahia também é atribuído à parceria com o Governo Federal, através do Programa Mais Cultura, política de fomento que inclui investimentos em editais e microcréditos, dentro de uma dimensão econômica e social da cultura.

Parabéns ao Partido da Cultura – criado, sobretudo, com o objetivo de expor problemas e sugerir soluções que sejam operadas a partir das decisões políticas e institucionais de partidos políticos, candidatos a cargo eletivo e ocupante de cargos públicospor ter realizado a pesquisa – por realizar a pesquisa; parabéns ao Secretário de Cultura por defender a interiorização dos recursos. Na opinião de Bruno PoljoKan “o relatório é um ponto de partida para cada coletivo ou grupo do PCult se munir de informações para servir de base aos pedidos de ampliação de investimentos aos governos estaduais. A Bahia é o mais forte entre os estados nordestinos. É o que mais se sobressai.”
Como bem afirma o anúncio na Veja: “A cultura que o Brasil inteiro admira, mais do que nunca, agora é também a cultura de todos os baianos”. Essa política não pode parar.

Pawlo Cidade
Folha de São Paulo

Livro dimensiona a história e o legado de Pedro Calmon

Trabalho de Edivaldo M. Boaventura tem lançamento hoje à noite
Daniela Castro –Pedro Calmon deve ganhar uma biografia dentro de dois anos, pelas mãos de Edivaldo M. Boaventura.

Antes, porém, o autor quer oferecer um aperitivo aos leitores. O momento é logo mais à noite, quando ele recebe convidados para o lançamento de Natrilha de Pedro Calmon,na sede do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia.

“Este livro é uma tentativa de reunião de ensaios pontuais sobre Pedro Calmon”, apresenta Boaventura, que é professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), diretor-geral de ATARDE e membro da Academia de Letras da Bahia.

Com prefácio de Consuelo Pondé de Sena e apresentação de Luiz Vianna Neto,a coletânea enfileira 13 artigos que abordam a atuação do homenageado como político, professor, historiador e biógrafo.

Mas nada chama mais a atenção do autor do que a trajetória de Pedro Calmon comoreitor da Universidade do Brasil, que mais tarde viria a ser rebatizada, ganhando o nome de Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Nascido na cidade baiana de Amargosa, em 1902, Calmon morreu na capital carioca, em 1985.

“Merece destaque o seu relacionamento com os estudantes.Ele foi reitor numa época de grande problemas, já que era a fase do getulismo. Mas conseguiu se manter por 18 anos justamente porque deixava as portas sempre abertas”, observa Edivaldo M. Boaventura.

Também não escapa ao autor a faceta bem humorada de Pedro Calmon.

Duas anedotas consideradas clássicas estão registradas no livro que tem lançamento hoje.Uma delas dá conta de uma resposta a alguém que lhe questionava se era baiano.

“Sim, sou baiano, modéstia à parte”, retrucou.

Em outra ocasião, diante da ameaça de invasão da polícia à Faculdade Nacional de Direito, que ele dirigia no Rio de Janeiro, teria saído outra máxima de bate pronto: “Aqui só se entra com vestibular”.

Contemporâneo Os leitores terão acesso, ainda, a documentos que testemunham a aproximação de Pedro Calmon com o desenho. São de seu próprio punho, por exemplo, os esboços do Parque Histórico de Castro Alves, criado graças a sua iniciativa,em1971.

Vale lembrar que está contemplada também sua atuação como biógrafo do chamado Poeta dos Escravos.

Nas últimas partes do livro, uma sequência de fotos ilustra a trajetória do homenageado.

“Pedro Calmon é importante, em primeiro lugar, para a Bahia.

Pedro Calmon estudou grandes problemas históricos e econômicos, como a questão do cacau e a criação da Ufba”, reforça o autor, que defende a contemporaneidade de seu legado.

Microprojetos Mais Cultura inscreve propostas da Bahia

O Ministério da Cultura (MinC), por intermédio da Secretaria de Articulação Institucional, inscreve, até dia 30 deste mês, para o edital Microprojetos Mais Cultura - Territórios de Paz. A ação do Programa Mais Cultura pretende contemplar 700 projetos culturais em bairros definidos como ‘territórios de paz’, com um total de recursos que ultrapassa os R$ 10 milhões.

A Bahia está entre os onze estados que compõem a lista do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), responsável pela definição dos territórios. No estado, artistas, grupos independentes, grupos étnicos de tradição cultural e pequenos produtores culturais residentes nos bairros de Tancredo Neves/Beiru (Salvador), Itinga (Lauro de Freitas) e PHOC I, II e III (Camaçari) podem se inscrever e concorrer a prêmios que fomentam e incentivam a produção nas áreas de Artes Visuais, Artes Cênicas, Música, Literatura, Audiovisual, Artesanato, Cultura Afro-brasileira e Cultura Popular, Cultura Indígena, Design, Moda e Artes Integradas.

As inscrições são gratuitas e, além de via postal, podem também ser feitas pelo site do Ministério da Cultura, acessando o sistema de inscrição para preencher os formulários e enviar as cópias escaneadas de todos os comprovantes necessários.

Programação do Fórum Baiano sobre Desenvolvimento e Territorialidade no semiárido

Secretaria de Cultura anuncia vencedores do Concurso de fotos sobre o Centro Antigo de Salvador

Uma exposição com as fotos vencedoras será instalada no Palácio Rio Branco na próxima sexta-feira (17/12). De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui premiou 24 fotógrafos amadores.

As 24 fotos que farão parte de uma exposição no Palácio Rio Branco e de um calendário de mesa 2011 já foram selecionadas. As imagens foram inscritas no concurso De Novo o Centro – A História do Brasil e mostram o que há de precioso no Centro Antigo de Salvador (CAS).

A comissão julgadora se reuniu na última terça-feira (07/12) e escolheu as imagens que destacam o patrimônio histórico, cultural e artístico, além das características que traduzem o caráter peculiar do CAS. A seleção conta com o registro de manifestações populares, belas paisagens da Baía de Todos os Santos e das ruas de um Patrimônio da Humanidade, o Centro Histórico de Salvador.

Com patrocínio da CAIXA e realização da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), em parceria com o Instituto Casa da Photographia, o concurso teve como objetivo primordial o estímulo à produção artística na área das artes visuais em todo o estado. O concurso de fotografias está inserido no contexto das ações do Plano de Reabilitação Participativo do Centro Antigo de Salvador.

Além da mostra no Palácio e do calendário 2011, as 24 imagens serão expostas, posteriormente, no Centro Cultural da CAIXA, em Brasília. Os autores das fotos selecionadas  irão ganhar bolsas integrais em cursos promovidos pelo Instituto Casa da Photographia. Atuante no setor há mais de 10 anos, com expertise em fotografia e produção cultural, o Instituto é responsável pela realização de um dos maiores festivais do ramo, o A Gosto da Fotografia.

As fotos poderão ser vistas na próxima sexta-feira (17/12), quando acontece a inauguração da exposição De Novo o Centro – A História do Brasil Vive Aqui, no Palácio Rio Branco, a partir das 17h.

Confira os nomes dos autores e o título das imagens selecionadas:

  • Flavia Maria Figueiredo Conceição – O Palco do Poeta
  • Luciano Bastos da Anunciação – Deus proteja a Bahia
  • Cristiane de S.S. Matusita – Poste Antigo – Cubana
  • Joyce Barbosa de Freitas – Ordem Terceira São Francisco
  • Vitor Mota Pereira da Silva – Baía Dourada
  • Peterson Trindade Sintônio – Escadaria do Paço
  • Thiago da Silva Pereira – Do Outro Lado do Lacerda
  • Marina Cecília Espírito Santo Alfaya – Tempo Velho
  • Leandro Rocha de Sousa – Eu Estou Aqui! Zumbi
  • Pablo Vieira Florentino – Duelo de Gigantes
  • Adilson Soares Trindade – Museu do MAM
  • Antônio José Brandão de Lima – Subindo a ladeira
  • Florian Boccia – Cruzamento
  • Edilson Barreto dos Santos – Ladeira da Saúde
  • Lucas Reis de Souza – Faraó
  • Giuseppe Fiorentino – Contraluz
  • Evaldo Pereira Melo – Lacerda em Movimento
  • Rui Garcia de LIma – De Geração em Geração
  • José Carlos Pereira de Santana – Igreja do Carmo
  • Ana Caroline da Rocha Freitas – Cores da Cidade ou Após o Carnaval
  • Ernesto Victoriano Molinero – Fragmento da Espera
  • Felipe Musse de Oliveira – Marujada
  • Fernando Correia Gomes – Três em Uma
  • Renata Silva de Carvalho Albuquerque – Reverência ao Imortal





Íris de Guimarães lança o álbum "Olhos de Hórus"

Confira o vídeoclipe da música "Horizonte Vertical

A artista campoformosense Íris de Guimarães fará no próximo sábado dia 11 de Dezembro o lançamentodo seu mais novo álbum musical: "Olhos de Hórus", na casa do trevo (próximo á igreja presbiteriana) ás 19h.
A artista terá a oportunidade de mostrar seu trabalho para a cidade, que conhecerá mais profundamente o belíssimo talento desta artista que desponta no cenário musical da nossa região,  destacando-se pelo seu raro requinte artístico nas suas letras e canções.

Centro Vocacional Tecnológico Territorial será inaugurado nesta sexta - feira em Bonfim

Centro Vocacional Tecnológico Territorial será inaugurado nesta sexta - feira em Bonfim


Senhor do Bonfim recebe nesta sexta-feira dia 10 de dezembro, as 16:00h o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do estado da Bahia, Feliciano Tavares Monteiro, que  representará o governador Jaques Wagner , para ao lado do prefeito Paulo Machado e de outras autoridades irão inaugurar o CVTT – Centro Vocacional Tecnológico Territorial que funcionará na avenida Antonio Carlos Magalhães (próximo a UNIVASF), em sede adaptada pelo Governo Cuidando da Nossa Gente.

CVTT:

Os Centros Vocacionais Tecnológicos Territoriais – CVTTs: São unidades de ensino Profissionalizante voltados para a difusão do conhecimento científico e tecnológico, conhecimentos práticos na área de serviços técnicos e de transferência de conhecimentos tecnológicos no seu meio de atuação.

No âmbito estadual, o projeto CVTT nasceu da necessidade de criação de uma escola profissionalizante, objetivando capacitar jovens e adultos em áreas que retratem a vocação econômica de um município ou comunidade, e assim, contribuir para que este município se desenvolva, transformando-se num pólo de excelência na sua vocação comercial.

Outro ponto importante reflete no processo produtivo, com efeito, o profissional capacitado terá acesso à ciência e tecnologia, proporcionando sua utilização em processo produtivo e, com isso, agregar excelência na produtividade, associada a uma significativa redução no custo final do produto, condicionando-lhe maior competitividade de mercado.

“ Para os gestores do território, o centro é de uma importância impar, pois será uma ferramenta de grande utilidade no trabalho que já realizamos na capacitação de jovens e adultos em todas as frente que estão ao nosso alcance” disse o prefeito Paulo Machado.

Terceiro da Bahia

O CVTT - Senhor do Bonfim é o terceiro a ser implantado na Bahia e atenderá as populações dos 09 municípios que integram Território Identidade Piemonte Norte do Itapicuru, que é coordenado por Raimundo Freitas , que também é secretario municipal de agricultura.

Centros implantados na Bahia:

- Feira de Santana - Vocação Econômica: Mecânica Automotiva.

- Tancredo Neves – Vocação Econômica: Mandiocultura.

- Senhor do Bonfim – Vocação Caprinovinocultura



Assessoria de Comunicação Social
Prefeitura Municipal

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Seminário debate jornalismo cultural na era da internet


DE SÃO PAULO - O primeiro debate do Seminário Internacional Rumos Jornalismo Cultural, ontem, analisou o papel da crítica cultural diante das novas tecnologias.
Fabio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), disse que as novas linguagens permitem a construção coletiva da crítica e põem fim ao "circuito onde a verdade era construída".
Luís Antônio Giron, editor de cultura da revista "Época", divergiu ao defender que a crítica tradicional, que exige formação e experiência, ainda é respeitada e até ganhou força graças à internet.
Na mesa seguinte, o espanhol Juan Freire (Universidade de La Coruña) expôs como a revolução digital moldou a construção de ícones culturais, e a americana Mia Consalvo (Massachusetts Institute of Technology) analisou as vidas criadas nas redes sociais.
O seminário vai até amanhã no Itaú Cultural (av. Paulista, 149, tel. 0/xx/11/ 2168-1777; grátis).
A programação está em www.itaucultural.org.br.

ProCultura – Música


dezembro 8, 2010
Prazo de inscrição para Prêmio de Apoio a Festivais termina neste sábado
Dia 11 de dezembro, próximo sábado, termina o prazo de inscrição para o Prêmio ProCultura de Apoio a Festivais e Mostras de Música de 2010, que distribuirá um total de R$ 5,8 milhões. O valor dos prêmios varia de R$ 25 mil a R$ 200 mil.
O objetivo é incentivar ações culturais que promovam a realização de espetáculos, festivais e mostras nacionais e internacionais de música popular ou erudita, além de atividades de formação, difusão e reflexão na área musical, realizadas no Brasil. As inscrições devem ser feitas por meio do sistema SalicWeb – sistema de cadastramento de propostas culturais na internet, disponível no portal do Ministério da Cultura.
Além desse edital, o Ministério da Cultura divulgou no Diário Oficial da União, no mês de outubro, outras duas seleções públicas com a finalidade de estruturar investimentos diretos na música. Juntos, os três editais totalizam R$ 11,8 milhões do Fundo ProCultura de Música, um dos fundos setoriais do Fundo Nacional da Cultura (FNC).

O Prêmio de Apoio a Banda de Música reserva R$ 4,5 milhões para a compra de instrumentos de sopro e de percussão. Serão selecionadas 176 bandas de todo o país. Podem participar conjuntos musicais denominados “Banda de Música”, “Banda Sinfônica”, “Banda de Concerto”, “Banda Musical”, “Banda Filarmônica”, “Sociedade Musical”, com atividades de capacitação à formação de instrumentistas, compostos por pelo menos 15 músicos, e que estejam em funcionamento há pelo menos seis meses.

Do terceiro edital, o Prêmio ProCultura Palcos Musicais Permanentes, poderão participar pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, de natureza privada ou cultural, que possuam teatro, arena, galpão, sala de espetáculos, lona, dentre outros aparelhos culturais com infraestrutura logística e técnica necessária para a realização de espetáculos, concertos ou shows musicais, com pelo menos um ano de atividades permanentes. A capacidade de público dos espaços contemplados não poderá exceder 600 pessoas. O Edital, que terá investimento total de R$ 1,5 milhão, selecionará 15 projetos, e cada um dos contemplados receberá o valor de R$100 mil.