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sábado, 11 de junho de 2011

Equipe cadastra atores baianos para selecionar o elenco e figurantes


VEÍCULO
TÍTULO
A Tarde


CINEMA Produção de longa-metragem sobre o 2 de Julho, orçado em R$ 9 milhões, quer misturar estrelas e profissionais iniciantes

Leonardo Leão - O longa-metragem do diretor Lázaro Faria sobre o 2 de Julho e a guerra pela independência do Brasil, com filmagens previstas para 2012, movimentará o mercado de cinema na Bahia. Com a expectativa de envolver cerca de 60 técnicos, 70 atores e 150 figurantes, a produção deve incorporar um grande número de profissionais locais.

"Ainda não temos tudo definido, mas a nossa idéia é valorizar os atores e atrizes baianos, sejam eles famosos ou não", afirmou o diretor, destacando que seu objetivo é mesclar "medalhões como Othon Bastos, Wagner Moura e Lázaro Ramos a novos artistas".

O processo de seleção começou ontem, com os primeiros testes, que estão sob responsabilidade da CAP Escola de TV. "Já temos um cadastro com diversos atores, mas precisamos de novas inscrições", ressaltou Rada Rezeda, diretora da escola. "Esperamos a mobilização da classe artística, inclusive estudantes e atores iniciantes".

Para se inscrever, os interessados devem encaminhar currículo tom foto para o e-mail 2djulho@gmail.com. "Temos até setembro para selecionar elenco e figurantes, que passarão pelo processo de preparação até o final do ano", disse.

Recursos

Com um orçamento estimado em R$ 9 milhões, o longa teve seu projeto ínscrrto nas leis federais de incentivo â cultura, Rouanet e do Audiovisual, e no FazCultura, o programa estadual de fomento ao patrocínio cultural. "Teremos os selos das leis de incentivo nas próximas semanas e, daí, partiremos para a captação de recursos", contou o produtor Zelito Viana.

Cearense radicado no Rio de Janeiro, onde é sócio gerente da Mapa Filmes, Viana esteve nesta semana em Salvador, onde se reuniu com Lázaro Faria e outros membros da produção para dar inído ao levantamento de possíveis apoiadores e patrocinadores. "O passo agora à correr atrás do dinheiro. Vamos apresentar o projeto do filme ao governo do Estado e aos principais empresários locais", afirmou.

Para fortalecer os argumentos, a equipe do filme tem publicado na internet depoimentos de personalidades sobre a importância de se contar a história do 2 de Julho no cinema. Entre as declarações já disponibilizadas estão as do historiador Cid Teixeira, do sociólogo Emiltori Rosa, do presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo, e, até mesmo do cantor de axé music Netinho.

Corneteiro

Todos os depoimentos são intercalados por imagens do curta-metragem O Corneteiro Lopes, primeiro filme de Lázaro Faria sobre a temática do 2 de Julho, lançado em 2003. ""Foi durante esta produção que surgiu a idéia de um íonga sobre toda a guerra", salientou ele.

O corneteiro Lopes é uma das figuras emblemáticas da guerra pela independência. Conta-se que, ao receber a ordem para dar o toque de "retirada", ele entoou o toque de "avançar", o que deu ânimo ás tropas brasileiras e assustou os portugueses, levando o Brasil à vitória.

As imagens do curta-metragem foram feitas em Arembepe. Já o novo filme será inteiramente produzido em locações em Salvador, Santo Amaro, Cachoeira, São Félíx e Itaparica.

Produtor cearense é reconhecido pelo talento de adaptar e buscar soluções
Um dos trunfos do filme sobre o 2 de Julho é a presença do produtor Zelito Viana, já que, como afirma o cineasta Cacá Diegues no livreto em homenagem a Zelito lançado na 37a Jornada de Cinema da Bahia, em 2010, ele faz da produção "uma criação de meios excepcionais, adaptados a cada situação precisa para resolver questões que não se conhecia antes".

Esta sua capacidade de adaptar, improvisar, buscar uma solução diante dasdíficuIdades encontradas, na verdade, tem sido reverendada por diretores brasileiros desde 1965, quando fundou a Mapa Filmes, juntamente com Glauber Rocha.

À frente da Mapa, Zelito assinou a produção de importantes filmes brasileiros, como Terra em Transe (1966), O Dragõo da Maldade Contra o Santo Guerreiro (1968) e Cabeças Cortadas (1970), de Glauber; Menino de Engenho {1965) e Na Boca da Noite {1971), de WaIter Lima Jr.; Máscara da Traição (1967), de Roberto Pires; e Cabra Marcado Para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho.

Como diretor realizou curtas e longas, como Morte e Vida Sereverina (1976) e Villa-Lobos: Uma Vida de Paixão (2000).

Televisão

Irmão de Chico Anysio e pai do ator Marcos Palmeira, Zelito também produz para TV, indo de documentários a musicais, como Viva Cazuza (1991), e séries, entre elas, Confissões de Adolescente (1994-1996). Aos 73 anos, Zelito produziu recentemente o filme O Gerente, de Paulo Cezar Saraceni, e acaba de finalizar um filme sobre o diretor e dramaturgo Augusto Boal. Além disso, desenvolve um projeto sobre a Orquestra Cidadã de Recife, formada por crianças.




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