Paginas

Olá, seja bem vindo(a)!
Este blog quer dar visibilidade e proporcionar a reflexão sobre cultura do Território Piemonte Norte do Itapicuru.
Para garantir que sua visita seja proveitosa e agradável, disponibilizamos abaixo algumas orientações, para evitar que você tenha dificuldade de acesso às informações.
>Para encontrar alguma matéria especificamente, vá ao campo pesquisa e digite uma palavra que sirva de referência;
>Para fazer algum comentário ou tirar alguma dúvida, vá ao campo comentário logo abaixo da matéria, e não se esqueça de se identificar (deixe seu email se quer receber mais informaçoes sobre o tópico em questão);
>Para acompanhar a agenda cultural do território, vá ao campo Agenda Cultural na parte inferior do blog;
Para encaminhar informações ou sugestões envie email para carlalidiane@yahoo.com.br
Aproveite o espaço!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Projeto Diálogos Contemporâneos discute obra do alemão Joseph Beuys




O Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM) receberá mais uma edição do projeto Diálogos Contemporâneos, no próximo sábado (18), às 16h, no Cinema do MAM. Desta vez, trazendo reflexões sobre a mostra Joseph Beuys - A revolução somos nós, que compõe a maior retrospectiva dedicada à obra do artista alemão, já exposta no Brasil.

Nesta edição, os fóruns de debates abordam as estratégias utilizadas pelo artista para difundir, através da arte, suas proposições políticas e filosóficas e, sobretudo, o processo transformativo da ação humana nos cenários político e cultural da contemporaneidade. O artista agrega às exposições e performances a ideia de escultura social – a transformação da sociedade como obra artística coletiva, para a qual todo homem está apto.

O projeto Diálogos Contemporâneos surgiu em março deste ano com o objetivo de realizar fóruns de debates no MAM sobre as exposições em cartaz. A iniciativa é coordenada por Luiz Fernando Machado, mestre em história – PUC-SP, Roberto Carlos Oliveira, historiador e mestrando em educação – Uneb e Claudio Carvalho, psicanalista e professor de história.

A atividade tem como público-alvo educadores e pessoas atentas às mudanças ocorridas na cultura da contemporaneidade e suas repercussões na educação, política e no cotidiano do homem do século XXI, visando reflexões e discussões sobre o papel dos sujeitos nas suas interfaces com o outro e a humanidade.

A revolução somos nós – Joseph Beuys

Joseph Beuys - A revolução somos nós, é a maior retrospectiva já dedicada à obra do artista alemão, no Brasil, e fica em cartaz até o dia 13 de fevereiro. A mostra reúne 250 obras entre cartazes, múltiplos, vídeos, e tem curadoria da diretora do MAM-BA, Solange Farkas e do professor de arte contemporânea na Academia de Brera, em Milão, Antonio d’Avossa.

A exposição é acompanhada por uma intensa programação educativa destinada a públicos diversos com cursos e oficinas gratuitas, ministradas pelos artistas Ayrson Heráclito, Tuti Minervino, Dália Resenthal e pelo curador Fernando Oliva.

Joseph Beuys – A revolução somos nós surge com o intuito de revelar a diversidade de estratégias usadas pelo artista e para difundir suas proposições políticas e filosóficas. Suas obras sinalizam o compromisso político, a crença na transformação social como trabalho artístico e o aspecto ritualístico, resultado de um processo de produção marcado por intensas atividades políticas, nas quais Beuys estava inserido. O artista agrega às exposições e performances a ideia de escultura social – a transformação da sociedade como obra artística coletiva, para a qual todo homem está apto.
A exposição é uma realização do Sesc São Paulo e da Associação Cultural Vídeobrasil. Na capital paulista a mostra foi conferida por cerca de 30 mil pessoas, no Galpão Sesc Pompeia. Aqui na Bahia, as obras de Beuys serão exibidas no Casarão (térreo) do MAM-BA. De terça a domingo, das 13h às 19h; e aos sábados, das 13h às 21h.

Foto: Everton Ballardin
SERVIÇO:
Diálogos Contemporâneos
18 de dezembro, às 16h, no Cinema do MAM
ENTRADA FRANCA



Núcleo de Comunicação
Museu de Arte Moderna da Bahia
(71) 3117 6137
ascom.mam@gmail.com
http://www.mam.ba.gov.br/
mamboxx.blogspot.com

Exposição de presépios é aberta no Museu de Arte da Bahia

Uma das referências cristãs que melhor caracterizam o nascimento do Menino Jesus, o presépio está representado, gratuitamente, em 16 formas diferentes num mesmo local, por meio da exposição “Presépios Natalinos” aberta nesta quarta-feira (15), no Museu de Arte da Bahia (MAB), localizado no Corredor da Vitória, em Salvador.
A variedade de formas, cores e tamanhos permanece disponível para visitação pública até o final da primeira quinzena de janeiro. Um dos trabalhos que mais chama a atenção do visitante foi criado por Osmundo Teixeira, artista plástico baiano nascido em Itabuna, no sul do estado.
Osmundo produziu um presépio todo em barro, mantendo a cor natural da matéria-prima nas imagens da Sagrada Família, dos Reis Magos, dos camponeses, dos animais e da coroa de anjos.
Centenários 
No local, também estão expostos presépios centenários como o confeccionado em madeira entalhada e policromada, feito na Bahia no século 19, além de uma representação feita por um artista português na metade do século 18.
A exposição apresenta também minipresépios confeccionados por artesãos pernambucanos e peruanos. A dona-de-casa Josiane da Silva Costa ficou impressionada com a singeleza das peças. “Gostei mais das miniaturas, achei diferentes, muito bonitas. Mas achei tudo lindo. Natal pra mim é um momento de unir mais com a família”, disse a dona-de-casa, que levou o filho de 5 anos ao museu.
O arquiteto e diretor do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia, Francisco Portugal, também prestigiou o primeiro dia de exposição. “A diversidade de presépios é fantástica. Não existe uma linha ou padronização. Alguns são quase eruditos e outros são muito populares, de uma forma representativa muito grande. E é isso que representa nossa história. A mistura de uma série de fatores, que faz a cultura brasileira ser como é”, disse.
De acordo com a diretora do MAB, Sylvia Athayde, há 20 anos é mantida a tradição dos presépios. “Antigamente as famílias montavam presépios em casa e convidavam as pessoas para ver. Aqui podemos observar os diferentes estilos e a interpretação de cada artista sobre as figuras do presépio”.
Quem compareceu ao MAB no primeiro dia de exposição, além dos presépios e das exposições permanentes, pôde ouvir clássicos tocados pelos músicos do quarteto Quadro Solar. André Bandeira (flauta), Mário Gonçalves (violino), Laura Jordão (viola) e Cândida Lobão (violoncelo), todos integrantes da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), foram os reponsáveis pela trilha sonora da noite, que incluiu clássicos de Mozart, Pixinguinha e Lindemberg Cardoso.
O Museu de Arte da Bahia fica aberto de terça a sexta-feira, das 14 as 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h30 as 18h30.

Exposição de presépios é aberta no Museu de Arte da Bahia

Uma das referências cristãs que melhor caracterizam o nascimento do Menino Jesus, o presépio está representado, gratuitamente, em 16 formas diferentes num mesmo local, por meio da exposição “Presépios Natalinos” aberta nesta quarta-feira (15), no Museu de Arte da Bahia (MAB), localizado no Corredor da Vitória, em Salvador.
A variedade de formas, cores e tamanhos permanece disponível para visitação pública até o final da primeira quinzena de janeiro. Um dos trabalhos que mais chama a atenção do visitante foi criado por Osmundo Teixeira, artista plástico baiano nascido em Itabuna, no sul do estado.
Osmundo produziu um presépio todo em barro, mantendo a cor natural da matéria-prima nas imagens da Sagrada Família, dos Reis Magos, dos camponeses, dos animais e da coroa de anjos.
Centenários 
No local, também estão expostos presépios centenários como o confeccionado em madeira entalhada e policromada, feito na Bahia no século 19, além de uma representação feita por um artista português na metade do século 18.
A exposição apresenta também minipresépios confeccionados por artesãos pernambucanos e peruanos. A dona-de-casa Josiane da Silva Costa ficou impressionada com a singeleza das peças. “Gostei mais das miniaturas, achei diferentes, muito bonitas. Mas achei tudo lindo. Natal pra mim é um momento de unir mais com a família”, disse a dona-de-casa, que levou o filho de 5 anos ao museu.
O arquiteto e diretor do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia, Francisco Portugal, também prestigiou o primeiro dia de exposição. “A diversidade de presépios é fantástica. Não existe uma linha ou padronização. Alguns são quase eruditos e outros são muito populares, de uma forma representativa muito grande. E é isso que representa nossa história. A mistura de uma série de fatores, que faz a cultura brasileira ser como é”, disse.
De acordo com a diretora do MAB, Sylvia Athayde, há 20 anos é mantida a tradição dos presépios. “Antigamente as famílias montavam presépios em casa e convidavam as pessoas para ver. Aqui podemos observar os diferentes estilos e a interpretação de cada artista sobre as figuras do presépio”.
Quem compareceu ao MAB no primeiro dia de exposição, além dos presépios e das exposições permanentes, pôde ouvir clássicos tocados pelos músicos do quarteto Quadro Solar. André Bandeira (flauta), Mário Gonçalves (violino), Laura Jordão (viola) e Cândida Lobão (violoncelo), todos integrantes da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba), foram os reponsáveis pela trilha sonora da noite, que incluiu clássicos de Mozart, Pixinguinha e Lindemberg Cardoso.
O Museu de Arte da Bahia fica aberto de terça a sexta-feira, das 14 as 19h, e aos sábados, domingos e feriados, das 14h30 as 18h30.

TVE Bahia exibe especiais de dança, teatro, poesia e música

Neste final de ano, a TVE Bahia exibe uma série de 27 programas especiais - 14 deles inéditos - dedicados à música, teatro, dança, poesia e memória cultural local. A programação inclui gravações com shows de Mariene de Castro, Margareth Menezes, João Gonzaga, Esmola Encatada e do Sarau do João no TCA. Também o sarau poético-musical em homenagem ao poeta Damário da Cruz, o espetáculo ‘À Flor da Pele’, de Ismael Ivo, com o Balé do Teatro Castro Alves, o documentário sobre os 50 anos de carreira da atriz Yumara Rodrigues e a retrospectiva ‘Retrô 25 Anos’, abordando a trajetória da emissora.

Nesta quinta-feira (16), às 23h, será apresentado o especial João Gonzaga, com o show Maracangalha, realizado no Teatro Irdeb, que revela a magia dos ritmos da cultura litorânea da Bahia, com a participação do grupo musical infantil PIM, do bairro de Fazenda Coutos III. No dia seguinte, às 22h, o especial Mariene de Castro, que mostra a gravação do show de lançamento do CD Santo de Casa, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves.

No dia 26, às 19h, o especial Margareth revela a beleza do afro pop da música da cantora no show de lançamento do DVD Naturalmente Acústico, realizado na Concha Acústica do TCA. Nos dias 27, às 23h30, e 28, às 23h, a TVE Bahia exibe o especial Sarau do João no TCA, um espetáculo musical articulado pelo produtor João Américo, com direção musical de Tom Tavares, que reuniu diversos artistas frequentadores dos saraus realizados por ele na sua residência.

Na lista de convidados musicais do evento constam os nomes de Mário Ulloa, Jonatan Nascimento, Grupo Mandaia, Tom Tavares, Alexandre Leão, Mônica Sangalo, Xangai, Cinho Damatta. No próximo domingo (19), às 19h, a emissora apresenta o programa Esmola Encantada, com a gravação do show no Teatro Irdeb do qual participa o grupo de samba-de-roda homônimo, originado da tradição religiosa de prestar homenagem à Santa Cruz, localizada na rua da Feira, em Cachoeira.

Dança
No sábado (18), às 20h30, a emissora mostra a gravação do especial com o Balé do TCA na gravação do espetáculo À Flor da Pele, no teatro, uma coreografia assinada por Ismael Ivo, um dos mais renomados profissionais da dança em todo o mundo. A direção é de Jorge Vermelho e tem a participação da Orquestra 2 de Julho, integrante do Neojibá (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), responsável pela trilha sonora composta por obras de Gustav Mahler.

Neste domingo, às 11h, a montagem será apresentada novamente na Sala Principal do TCA, dentro da programação do projeto Domingo no TCA promovido pela Secretaria de Cultura (Secult), com ingressos a R$ 1 (inteira).

Teatro
O documentário Especial Yumara Rodrigues, que será exibido na TVE Bahia, no próximo dia 23, às 23h, presta uma homenagem aos 50 anos de carreira da pioneira atriz baiana. O filme tem depoimentos da artista relembrando sua carreira, sob acompanhamento de imagens e fotos de arquivo, além de reunir depoimentos de importantes nomes do teatro baiano como Paulo Dourado, Luiz Marfuz, Gideon Rosa, Cleise Mendes, Márcio Meirelles e Cristina Dantas.

O audiovisual integra o projeto Mestres da Cena, uma iniciativa da Secult, realizado pela Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), que incluiu ainda o espetáculo biográfico “Monstro” e um livro sobre a carreira da homenageada.

Poesia
No dia 21, às 23h, a TVE Bahia apresenta Damário, o especial com a gravação do sarau poético-musical, realizado no Teatro Irdeb, em homenagem ao falecido poeta e jornalista baiano Damário da Cruz, reunindo performances de seus amigos como Jorge Portugal, Roberto Mendes, Yumara Rodrigues, Doddy Só, Matheus Aleluia, entre outros.

Memória
No último dia do ano (31), às 22h, a emissora exibe o especial Retrô 25 Anos, relembrando a trajetória da TVE Bahia, por meio das suas principais coberturas jornalísticas dos eventos do cotidiano, culturais, políticos e esportivos, que marcaram época, além de exibir trechos de documentários e especiais de destaque produzidos pela emissora. O especial terá apresentação dos jornalistas Igor Baraúna, Maíra Portela, Robson do Val, Denny Fingergut, Gustavo Castelucci, Luciana Accioly e Luci Bruni.

Vejam: entrevista com Márcio Meirelles Secretário de Cultura do Estado da Bahia

15 de dezembro de 2010
http://www.producaocultural.org.br/slider/marcio-meirelles/
Na foto: o bando no camarim com Márcio e Carlinhos Brown depois do espetáculo Bença
foto: João Meirelles


O Bando

Com 19 anos ininterruptos de atuação, o Bando de Teatro Olodum já faz parte da história do teatro baiano. Nascido no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, a companhia, formada por atores exclusivamente negros, é considerada a mais consolidada do atual cenário teatral baiano. É uma das poucas a manter um corpo estável, com elenco, diretores e técnicos. Em sua trajetória, o Bando construiu e consolidou uma dramaturgia e estética próprias, tendo o negro e sua tradição sociocultural como matéria-prima de seus espetáculos. Seja bem-vindo ao nosso blog!

AGENDA

DEZEMBRO
"BENÇA"
Onde: Teatro Tom Jobim - Jardim Botânico - RJ

Dia: 03, 04, 05, 08, 09, 10, 11 e 12 de dezembro de 2010
Horário: 20:30h

Secretaria de Cultura da Bahia faz Balanço das Ações em 2010

"Avaliando os caminhos trilhados nesses anos, temos a convicção de que muitos foram os acertos, mas que ainda há muito que transformar, aperfeiçoar, estruturar. Porque o que queremos nessa Bahia de todos os credos, de todos os gêneros, de todas as raças, de todas as artes e em todos os cantos, é abrir oportunidades, gerar as condições para que os bens materiais e imateriais da cultura produzidos no nosso estado possam ser valorizados, difundidos, potencializados, salvaguardados, com a clara compreensão do papel dos governos como fomentadores desse processo. Contudo, o que já foi percorrido neste Governo semeou uma nova forma de pensar e atuar na gestão pública da cultura na Bahia”.

Márcio Meirelles, Secretário de Cultura do Governo do Estado da Bahia.

Além do bem e do mal, um parceiro do teatro baiano

Cena
Nenhum projeto de 17 anos é perfeito e o Prêmio Braskem não o é. Mas sua importância é vital para as artes cênicas locais
Para contar a história do Prêmio Braskem de Teatro, que acontece há 17 anos e que em edições anteriores chamou-se Troféu Bahia Aplaude e Prêmio Copene de Teatro, o escritor e jornalista Marcos Uzel teve que enfrentar alguns desafios.

“Minha maior dificuldade foi garimpar o acervo fotográfico.

O acervo do Prêmio Copene e Bahia Aplaude não estavam completos.

Devo dizer que onde encontrei muito material foi no acervo do Teatro Castro Alves”, revela.

O jornalista teve outro embate: conciliar o mestrado e a produção do livro.“Tive que produzir dois textos,um acadêmico e outro jornalístico,voltado para o teatro”, frisa.

O resultado de tanto esforço vale a pena ser conferido pois Marcos Uzel não dialoga só com os especialistas. “O leitor não familiarizado como universo do teatro local, ou mesmo o espectador que não tenha acompanhado o movimento incessante das montagens, pode seguir com facilidade e comprazer o hábil trajeto construído por Marcos Uzel,pois os espetáculos são acompanhados de descrições cênicas, de dados do processo de criação e até mesmo das situações de bastidores que ´vazam´ e acrescentam toques de humor a este relato”, depõe, na obra, a dramaturga e professora da Escola de Teatro da Ufba, Cleise Mendes.

“Uzel não se limita ao registro isento nem cede à tentação das louvações genéricas: comenta produções, recorta montagens que marcaram época e traça, com justiça, perfis de artistas cênicos que, em dado momento, mereceram destaque em seu ofício. Cria, desse modo, um quadro colorido e variado em que a história do Prêmio Braskem aparece tecida por outras tantas trajetórias de artistas e grupos”, complementa Cleise.

As derrapadas Marcos Uzel, até porque não foi o recorte de sua pesquisa, justifica ele, não enfoca os equívocos de algumas comissões julgadoras do Braskem, o que, em determinados períodos, causou revolta em parcela da classe artística baiana. .

“Cada um tem várias possibilidades de tratar este prêmio.

Escolhi uma possibilidade. Este livro é ponto de partida para outras pesquisas. Mas na obra não deixo de fora as surpresas e algumas situações de mal-estar envolvendo quem era favorito e quem acabou ganhando o prêmio”, acrescenta Uzel.

Mas José Cerqueira, ex gerente de Relações Institucionais da Braskem na Bahia, grande incentivador e responsável pela organização do prêmio em 15 edições, entretanto, admite que “podemos ter falhado com comissões julgadoras, que se revelaramfrágeis.

Eventualmente ocorreram composições julgadoras que não foram tão eficientes como outras”, diz.

Mas Cerqueria faz questão de ressaltar: “se houve erros, nunca foi deforma venal, pois a ética estava acima de tudo. Já teve até casos de afastamento de membro de comissão por questões éticas”, revela ele sobre os bastidores do prêmio.

Luta Um dos maiores responsáveis pela existência e longevidade da premiação, José Cerqueira conta, também, que teve que lutar algumas vezes para manter o projeto, que esteve ameaçado de perder o patrocínio.

“Urdi algumas estratégicas para que o prêmio não acabasse”, confessa Cerqueira. “O Prêmio trouxe para a classe teatral um sistema de avaliação de qualidade e valorizou artistas que se destacam hoje no cinema e no teatro”, reforça ele.

Para Fernando Guerreiro, que já ganhou o Braskem de Melhor Diretor e também dirigiu a festa, “o Prêmio Braskem é o incentivador da cultura da Bahia”. Sobre a publicação, diz que “Marcos Uzel é um grande jornalista e crítico teatral. Frequentador assíduo e conhecedor do teatro baiano, não poderia ser outra pessoa a escrever esta história”, enfatiza.

LANÇAMENTO DO LIVRO A NOITE DO TEATRO BAIANO, DE MARCOS UZEL/ SEGUNDA-FEIRA, ÀS 19H/ FOYER DO TEATRO CASTRO ALVES – PRAÇA DOIS DE JULHO, S/N, CAMPO GRANDE / PARA CONVIDADOS