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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Prestes a inaugurar consórcio Território avança na agenda 2011





“Muito boa”, disse Bernadete Rocha. A reunião ordinária do TIPNI (Território de Identidade Piemonte Norte do Itapicuru) ocorrida ontem (dia 7) no salão de reuniões da Prefeitura de Senhor do Bonfim foi a primeira do ano e fez a cabeça de todos os seus protagonistas. Representado todos os nove municípios eles encararam a prévia elaboração de um calendário capaz de ser cumprido prevendo “concluir a fase de amarração, ampliar conquistas e abreviar o desenvolvimento da região”.
Integração dez – A agenda de reuniões do TIPNI ficou pronta para o ano inteiro. Ela pode adiante ser modificada, disseram, mas foi bem analisada e formou consenso. Contempla as assembléias do fórum do Território e as atividades básicas do Colegiado, que é o núcleo organizativo. Também a agenda de reuniões das dez Comissões Setoriais que discutem os eixos temáticos (Segurança Pública, Saúde, Agricultura etc.) vai ter dois encontros mensais de dias inteiros. Com esses encaminhamentos, um dos pontos vitais que é a urgente elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável (PTDS) tomou rumo e já pode ficar pronto em março. Os municípios que não vieram justificaram antes e o empenho foi geral: Raimundo Freitas (Bonfim), Raimundo Costa (Andorinha), Ailton Cesar (Caldeirão Grande), Hélder (Direc 28) Ozelito (UNEB), Hailton Ferreira (INGÁ), Solange (EBDA) Wanderley (Jaguarari), Carla Lidiane (Cultura TIPNI), Josan (Campo Formoso), Agdo (Jaguarari), Marisa Maia (Filadélfia), Letícia (Educação), Marisa Barbosa (Pindobaçu), Valdenir Muricy (Pidobaçu), Gabriel (Ponto Novo), Maria José (Territorial da Mulher) e muitos outros asseguraram a distribuição de atividades essenciais para 2011. No próximo dia 18 haverá a presença de consultores da Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia e da organização não governamental INGÁ para orientar as comissões temáticas e concluir a elaboração do PTDS no prazo previsto.  
“A articulação territorial foi proveitosa, produtiva e estabeleceu um planejamento para 2011” (Yon Fontes, no final da reunião).
Novo espaço – O funcionamento do Centro de Vocação Tecnológica Territorial – (CVTT) recentemente inaugurado ficou também decidido. A ocupação do imóvel será aproveitada plenamente e já.  A Secretaria de Agricultura de Senhor do Bonfim e a coordenação do território ocuparão o espaço, que a partir de março poderá receber cursos mensais e anuais de formação técnico-profissional, com preferência para a caprinoovinocultura, sua destinação inicial. No entanto, algumas dessas deliberações implicam em rateio de custos e somente serão confirmadas após reunião da associação dos prefeitos do Piemonte. Segundo Paulo Machado, que preside a entidade dos gestores, eles estão sendo consultados, convocados e provavelmente no próximo 18 de janeiro, data de fundação do consórcio, esse ponto será concertado.
Vamo ver – Quando a recém eleita coordenadora geral do TIPNI Bernadete Rocha encerrou a reunião, ficou uma importante questão sem resposta: Qual o papel do Colegiado do TIPNI em relação ao Consórcio Público igualmente atuante na área territorial? Todos querem saber se a atribuição do Colegiado TIPNI é consultiva ou deliberativa. O consenso s encontrou um consenso: “devemos todos pesquisar a legislação vigente e encontrar a resposta”. Enquanto isso, dia 18 haverá a assembléia estatuinte do consórcio na Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim. Na tarde do mesmo dia, coordenadores dos eixos temáticos se reunirão com consultores (Seplan e INGÁ) no CVTT.
Governo Cuidando da Nossa Gente
    Assessoria de Comunicação Social

A cultura no centro do debate


Juca Ferreira faz um balanço de sua gestão: “política pública se constrói no debate, na discussão – não é dentro do gabinete”
Publicado em 13 de dezembro de 2010
http://revistacult.uol.com.br/home/2010/12/a-cultura-no-centro-do-debate/
Pablo C. Claudino
Acostumada ao obscurantismo a que estava relegada no Brasil, a cultura passou, nos últimos anos, a ser protagonista de políticas públicas no país. Esteve no centro de debates acalorados, alguns deles colocando grandes amigos em lados opostos, como aconteceu com o ex-ministro Gilberto Gil e Caetano Veloso. Foi um período em que se passou a produção cultural a limpo. E, durante todo esse tempo, um personagem esteve firme com sua lança quixotesca na defesa da democratização da cultura: o atual ministro da Cultura, Juca Ferreira.
São vários os projetos enviados pelo Ministério da Cultura (MinC) que estão prestes a ser aprovados pelo Congresso Nacional. A revisão da Lei de Direitos Autorais, a criação do Vale-Cultura, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 150 e o que gerou mais polêmica em alguns segmentos da classe artística: o Procultura. Outro projeto, que estabelece diretrizes e metas para os próximos dez anos, o Plano Nacional de Cultura foi aprovado por unanimidade pelo Senado Federal em novembro.
Cada um desses projetos foi amplamente debatido com a sociedade e Juca Ferreira não se furtou a ir para a linha de frente e participar de eventos muitas vezes desgastantes. “Quando tomei posse, falei que a marca da minha administração seria muito diálogo e que tínhamos consciência de que política pública se constrói no debate, na discussão – não é dentro de gabinete”, relembra. “Rodei o Brasil, não me neguei a ir a nenhum ambiente para discutir a mudança da Lei Rouanet, tivesse dez pessoas ou 5 mil.” Juca é daquelas pessoas que se envolvem de corpo e alma no que fazem. Não foram raras as vezes em que, em meio a um debate, as lágrimas vieram. Aos 61 anos, boa parte deles dedicada à cultura e à luta pela democracia, não se deixou vencer pelo conformismo nem pelo cinismo que muito comumente arrebatam pessoas no meio político.
Inquieto
Foi justamente a inquietação que levou Juca à vida pública. Ainda lembra bem do que chama de sua “primeira ação política”. Em 1964, quando estudava em um colégio militar em Salvador, presenciou uma cena comum nos anos de chumbo. O comandante do colégio queimou livros considerados subversivos pelo regime militar. Juca, então, organizou um clube do livro, cujo principal objetivo era repor as obras perdidas. “Para isso, conseguimos, inclusive, uma cópia da lista dos livros que haviam sido queimados”, conta. A vida do garoto que sonhava em ser arquiteto e cineasta começou a mudar.
Juca tornou-se líder estudantil. Foi eleito presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). O dia da eleição não poderia ter sido pior: 13 de dezembro de 1968 – o dia que marcou o início do período mais dramático da história contemporânea brasileira, o dia em que o governo decretou o Ato Institucional nº 5, o temido AI-5. “Fui eleito e não tomei posse.”
Ingressou, então, na resistência ao regime militar. Passou no vestibular de história e cursou a faculdade por dois anos. Em 1970, foi preso. Depois de alguns meses na prisão, foi solto.
“Quando quiseram me prender novamente, fui embora para o Rio de Janeiro”, recorda o ministro. “Aí é que a barra pesou para mim.” Rompeu com o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e, ao lado de nomes como Vladimir Palmeira, Franklin Martins e Fernando Gabeira, constituiu a Dissidência da Guanabara, uma alternativa à linha militarista que dominava algumas organizações de esquerda.
Cartazes com a foto de Juca foram espalhados com o aviso de “Procura-se”. Depois de um ano e meio na clandestinidade, optou pelo exílio. Foram quase nove anos no Chile, na Suécia e na França. Aproveitou esse período para se formar. Estudou línguas latinas na Universidade de Estocolmo e ciências sociais na Universidade de Paris – Sorbonne.
De volta ao Brasil, Juca trabalhou em diversos órgãos, instituições e projetos ligados à cultura e ao meio ambiente. Foi eleito duas vezes vereador de Salvador. Durante o último mandato, em 2003, foi convidado pelo então ministro da Cultura, Gilberto Gil, para assumir a Secretaria Executiva do Ministério. Cinco anos mais tarde, assumiu o comando da pasta.
Os desafios assumidos por Gil e Juca não foram pequenos. A área cultural brasileira passou por diversas dificuldades nos anos 1990 e ainda carecia de investimento e estrutura no início dos anos 2000. Um porcentual muito pequeno do orçamento da União era destinado à cultura e cerca de 80% desse total era via renúncia fiscal. “Tivemos de aumentar os recursos e esse foi um esforço descomunal porque era 0,2% – cerca de R$ 287 milhões anuais – em 2003 e fomos avançando até os atuais R$ 2,3 bilhões, que correspondem a 1,3% do orçamento.”
Contra a “privatização  do Ministério”
Outro desafio era democratizar o acesso aos recursos oriundos da Lei Rouanet. “Herdamos uma armadilha montada no governo passado, em que 80% dos recursos saíam na forma de incentivo fiscal e sem critério”, afirma. “Os departamentos de marketing das empresas é que diziam como usar esse dinheiro.” Segundo o ministro, isso gerou “distorções monstruosas”, como a má distribuição da verba. Ele diz que 80% do total era destinado aos estados de São Paulo e Rio de Janeiro e, desses, 60% ficavam nas duas capitais, nas mãos de 3% dos proponentes. “E esses 3% eram sempre os mesmos, ou seja, havia se propiciado uma privatização do Ministério”, relata. “Ter de reconstituir isso foi um trabalho porque, no Brasil, quem tem privilégio acha que tem direito adquirido.”
Juca também reclama que o debate colocado à mesa por alguns produtores da área cultural e por parte da imprensa era artificial. “Alegavam que queríamos estatizar a cultura”, relata. “Na verdade, queríamos responsabilizar a utilização do dinheiro público. O que a gente quer é definir claramente qual é o papel do Estado, qual o papel do empresariado e qual o papel das organizações da sociedade que desenvolvem produtos em cultura.”
O ministro diz contar com o apoio dos 20 maiores patrocinadores de cultura e de parlamentares da base governista e da oposição. “Os deputados e senadores sabem, por exemplo, que seus estados merecem um porcentual maior do orçamento do Ministério”, avalia Juca. “A usura foi tão grande que, sob esse aspecto [o da distribuição do orçamento], não foi difícil convencer os parlamentares – foi só revelar os dados.”
Outra crítica que Juca teve de enfrentar é a de que artistas de grande visibilidade e comercialmente viáveis, como Caetano Veloso e Ivete Sangalo, estariam se utilizando da Lei Rouanet em detrimento de outros com mais dificuldades para a captação de recursos. “Eu não posso, arbitrariamente, dizer que A ou B não pode receber recursos”, defende-se. “Mas é evidente que nós não podemos abrir mão de artistas que foram ícones de dimensões da cultura brasileira, independentemente de eles terem dado certo ou não economicamente.”
Juca acredita que a aprovação do Procultura, em substituição à Lei Rouanet, eliminará muitas distorções. A ideia é que 80% do financiamento com recursos do MinC seja oriundo do Fundo Nacional de Cultura, que permite a transferência direta de recursos ao produtor. Atualmente, a maioria dos projetos ainda é financiada via renúncia, que o ministro chama de “hipocrisia fiscal”.
Com a nova lei, o Estado terá maior participação nas produções que financia. “Quando a gente desloca os recursos da renúncia fiscal para o fundo, como ele não precisa de anuência da empresa, faz com que o critério seja definido publicamente, e critério público é transparente, é previamente definido, não emite valor estético, mas define uma série de possibilidades”, analisa. “É assim no mundo inteiro. Por que no Brasil não pode ser? Por que a gestão cultural no Brasil não pode amadurecer o suficiente para que o repasse do dinheiro para a produção cultural atinja um conjunto baseado em determinados critérios públicos?”
O ministro diz haver uma espécie de indústria por trás da captação de recursos da Lei Rouanet. Ele diz que, para ter acesso ao financiamento, é preciso recorrer ao que chama de “despachante”. Segundo Juca, o proponente apresenta o projeto ao MinC. Como a lei não estabelece critérios públicos, o projeto geralmente é aprovado. O problema é na hora de captar. Apenas 20% dos que recebem o certificado conseguem financiamento no mercado. Daí surgem os intermediários. “O acesso aos departamentos de marketing das empresas virou um negócio altamente rentável porque aí é que é decidida a aprovação de fato”, afirma.
Juca vai além na denúncia. “Eu recebi a informação dos órgãos de controle do Estado de que em torno de 30% ou mais é negociado por debaixo da mesa. O orçamento já é feito embutindo esse custo sobre o que já é legalmente possível de ser destinado para captação”, revela. “Então, criam-se escritórios, alguns de advocacia, outros de captadores, só para fazer essa transação, estabelecendo negócios em torno da Lei Rouanet que levam mais de 30% desse dinheiro. É o velho mecanismo do despachante.”
Apesar do trabalho bem avaliado, o ministro sabe que é possível avançar mais, principalmente com a aprovação no Congresso. “Muito foi feito, mas ainda há um caminho a percorrer”, diz. Recentemente, recebeu o apoio público de vários artistas, como os dramaturgos Zé Celso Martinez e Aderbal Freire-Filho e o maestro John Neschling, que encabeçam um movimento por sua permanência à frente do MinC. E, se alguém tem dúvida sobre o que Juca acha disso, ele mesmo responde: “Caso a presidente queira, eu permanecerei. É o meu desejo”.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

ESPECIAL PAULO SOARES E A TERCEIRA CIDADE NA TVE- BAHIA



Um convite especial para a Galera que já  curte o nosso som e também para os que quiserem conhecer. Dia 22 de janeiro de 2011, as 19 horas, vai ao ar na TVE Bahia, o show que gravamos no Teatro Castro Alves pelo projeto Conexão Vivo Sala do Coro. Para os que não tem o sinal da tve bahia, podem assistir no site da tve na internet, no endereço http://www.irdeb.ba.gov.br/tve/tve-online/streaming

Um abraço para todos



--
Álvaro Luiz
Jornalista
(74) 9962 - 3242

Feira Cultural de Sr. do Bonfim

A Feira Cultural de Sr. do Bonfim está sendo organizada pelo grupo Legbá em parceria com a Representação Territorial de Cultura do Piemonte Norte do Itapicuru(secult-BA) e a Secretaria Municipal de Cultura. O evento acontecerá no dia 30 de janeiro, e tem como meta apresentar a comunidade o projeto Horta  Cultural, realizado pelo grupo no Centro Cultural, além de oportunizar a grupos e agetes culturais espaço para expressão, divulgação, reflexao, venda, consumo e apreciação de um pouco da grande diversidade cultural bonfinense.

Já estão confirmados as seguintes expressões: arte circense, cordel, artesanato de Missão do Sahi, além da exibição de filmes e documentário sobre Sr. do Bonfim.


A Feira  Cultural de Sr do Bonfim será realizada no Centro Cultural Ceciliano de Carvalho durante todo o dia 30. O grupo Legbá preparou também uma deliciosa Feijoada que estará sendo vendida no espaço.Participe!

Maiores informações:
Centro Cultural Ceciliano de Carvalho - (74)  3541-8304
carlalidiane@yahoo.com.br - (74) 9117-3556


Serviço
O quê: Feira Cultural de Senhor do Bonfim
Quando: 30/01

Onde: Centro Cultural Ceciliano de Carvalho
Horário: a partir das 9:00


Gratuito


Carla Lidiane
Representante Territorial de Cultura
Piemonte Norte do Itapicuru
Superintedência  Estadual de Cultura - Sudecult
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
carla.lidiane@cultura.ba.gov.br

A PRAÇA É NOSSA - Ilustrada - Monica Bergamo

O Ministério da Cultura ganhou a queda de braço com o do Esporte e deve gerir o projeto Praças do PAC. São 800 espaços que serão construídos pelo governo federal, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento, e que terão equipamentos como biblioteca e cinema para a população de baixa renda. 

Folha de S.Paulo

Caixa de DVDs celebra os 100 anos do cinema na Bahia

Iniciativa pioneira de resgate e difusão da memória audiovisual baiana reúne 30 títulos, entre curtas e longas-metragens
Ascom Funceb - Jornal iTeia
O Ministério da Cultura, por meio da Cinemateca Brasileira, em parceria com a Secretaria de Cultura, através da Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), lança uma caixa de 12 DVDs comemorativa aos 100 anos de cinema na Bahia - "BAHIA, 100 ANOS DE CINEMA".

O projeto, pioneiro no resgate e difusão da memória audiovisual baiana, contou com a curadoria do cineasta Joel de Almeida e dos professores e pesquisadores do cinema brasileiro, Rubens Machado Jr., Carlos Alberto Mattos e Maria do Socorro Carvalho que selecionaram 30 títulos representativos desse primeiro centenário do cinema no Estado.

“Em 2010, celebramos 100 anos de cinema na Bahia investindo na preservação de nossa memória audiovisual. Comemoramos a restauração do ´Leão de Sete Cabeças´ de Glauber, apoiamos o restauro do primeiro longa-metragem baiano, Redenção, de Roberto Pires, por quem Glauber tinha grande deferência. Estamos apoiando também, com recursos do Fundo de Cultura da Bahia, a restauração do primeiro filme baiano, ´A Grande Feira´ de Roberto Pires, parte do acervo de Alexandre Robatto Filho, pioneiro do cinema baiano, além de ´A lenda de Ubirajara´, filme de André Luis Oliveira”, contabiliza o secretário de Cultura do Estado da Bahia, Márcio Meirelles. “Esse box com os 30 títulos é mais uma ação que vai ao encontro de um programa de preservação do patrimônio audiovisual da Bahia. Gostaria que esses filmes fossem vistos em todo o Estado. Por isso ele será distribuido para bibliotecas, cineclubes, Pontos de Cultura”, comemora Meirelles que ficou satisfeito com a parceria com o MinC e a Cinemateca.

Além de filmes contemporâneos de maior circulação como “Eu me Lembro”, realizado por Edgard Navarro em 2005; a seleção traz algumas raridades nunca antes editadas em formato digital, como é o caso de “Caveira My Friend”(1970), de Alvaro Guimarães; “Diamante Bruto”(1977), de Orlando Senna; e “O Mágico e o Delegado”(1983), de Fernando Coni Campos.

Os precursores da arte cinematográfica na Bahia também se fazem presentes. De Alexandre Robatto Filho, com o curta “Vadiação” (1954), a Luiz Paulino dos Santos, diretor de “Um Dia na Rampa” (1960), passando por Trigueirinho Neto e o seu seminal “Bahia de Todos os Santos”(1960), a compilação presta homenagem a Roberto Pires e Glauber Rocha, patronos do cinema baiano.

“Redenção”(1958) e “A Grande Feira” (1961), ambos filmados por Pires, são marcos do primeiro ciclo de cinematográfico no Estado. Os trabalhos iniciais de Glauber Rocha, “Pátio” (1956) e “Barravento” (1961) não são menos essenciais.

Destaque especial para o segmento de documentários que resgata obras de grande valor histórico, cultural e artístico como “A Morte das Velas do Recôncavo” (1976), de Guido Araújo; “Sinais de Chuva” (1976), de Olney São Paulo; “Gato/Capoeira” (1979), de Mario Cravo Neto; “Comunidade do Maciel – há uma gota de sangue em cada poema” (1973), de Tuna Espinheira; e “Memória de Deus e do Diabo no Monte Santo e Cocorobó” (1984), de Agnaldo Siri Azevedo.

Completam a seleção retratos documentais de grandes artistas locais como “Samba Riachão”(2001), de Jorge Alfredo; e “O Capeta Carybé”, também de Agnaldo Siri Azevedo.

Os trabalhos em curta e em vídeo da chamada nova onda do cinema baiano (“Dez Centavos”, de César Fernando , “Mr. Abrakadabra!”, de José Araripe Jr , “Bahia”, de Mônica Simões , entre outros) e a produção no gênero animação com “Catálogo de Meninas”, de Caó Cruz , e o histórico “Boi Aruá”, de Chico Liberato, comprovam a diversidade e abrangência do box comemorativo.

Ao alcance de todos – Com esta edição, a Diretoria de Audiovisual (DIMAS) amplifica sua ação de difusão, facilitando a circulação de conteúdos audiovisuais, através da exibição dos filmes selecionados para a Caixa de DVDs, tanto na programação das suas salas de exibição (Sala Alexandre Robatto e Walter da Silveira), quanto no incremento das atrações do tradicional projeto “Quartas Baianas”, em parceria com a Associação Baiana de Cinema e Vídeo/ ABCV (Confira abaixo o calendário de exibições).

O pesquisador e interessado também poderá consultar e ver cada filme da compilação mediante agendamento presencial no Núcleo de Memória, da DIMAS.

Para democratizar ainda mais o acesso, os DVDs serão distribuídos gratuita e prioritariamente para instituições de pesquisa e difusão audiovisual, pontos de cultura, cineclubes, bibliotecas e mediatecas.

Serviço
Para maiores informações, agendamentos e cadastro de instituições de pesquisa e difusão para recebimento das caixas de DVDs entrar em contato com a Diretoria de Audiovisual (DIMAS) :
71 - 3116-8124 begin_of_the_skype_highlighting              71 - 3116-8124      end_of_the_skype_highlighting (Núcleo de Difusão/Adolfo Gomes)
71 - 3116-8119 begin_of_the_skype_highlighting              71 - 3116-8119      end_of_the_skype_highlighting e 3116-8109 (Núcleo de Memória/Simone Lopes).
Site: dimas.ba.gov.br


Confira calendário de exibições em Janeiro

Sala Walter da Silveira

Quartas Baianas
Entrada franca
Para celebrar o lançamento da caixa de 12 DVDs comemorativa aos 100 anos de cinema na Bahia, lançada pela Cinemateca Brasileira em parceria coma SECULT, através da DIMAS/FUNCEB, o projeto Quartas Baianas, ao longo do mês de janeiro, exibe vários clássicos e filmes contemporâneos remasterizados em digital.

Dia 12/01
Bahia, 100 anos de cinema

Um dia na Rampa (BRA, 1957)
Direção: Luiz Paulino dos Santos
Duração: 9 min.
Documentário
Classificação: 12 anos
Sinopse - Um dia na rampa do mercado modelo de Salvador, onde chegavam os saveiros voltando do recôncavo trazendo produtos para comércio na capital. Tradição da capoeira, do candomblé e outros costumes são apresentados no decorrer do filme, rodado em 1955.

Vadiação (BRA, 1954)
Direção: Alexandre Robatto Filho
Duração: 8 minutos
Classificação: 12 anos
Sinopse - A capoeira na Bahia, ao som de berimbaus, evolui de luta de guerra para forma popular de dança. Com os mestres Bimba e Waldemar.

Bahia de Todos os Santos (BRA, 1960)
Direção: Trigueirinho Neto
Duração: 98 minutos
Elenco: Jurandir Pimentel, Arassary de Oliveira, Geraldo D’el Rey; Eduardo Waddington; Antonio Victor; Sadi Cabral e Antonio Luiz Sampaio.
Classificação: 12 anos
Sinopse - A trama gira em torno de um grupo de amigos inconformados com o marasmo e a vida monótona da capital baiana, na época da ditadura de Getúlio Vargas. Tonho, um mulato rejeitado pelos pais que vive de pequenos furtos no porto de Salvador, vive conflitos sociais, políticos e religiosos. Sua amante inglesa quer afastá-lo dos companheiros, mas ele se envolve num atrito entre grevistas e a polícia, terminando por roubar a amante para ajudar os perseguidos. Insatisfeita, ela o denuncia, comprometendo-o politicamente. Ele é preso e, quando volta para a família, seu drama permanece.
Dia 26/01
Bahia, 100 anos de cinema

Adeus Rodelas (BRA, 1990)
Direção: Agnaldo Siri Azevedo
Duração: 20 min.
Classificação: 10 anos
Sinopse - Uma visão dos últimos dias de uma cidade prestes a ser inundada pela Barragem de Itaparica. Um canto de saudade, um canto de adeus.

Comunidade do Maciel – há uma gota de sangue em cada poema (BRA, 1973)
Direção: Tuna Espinheira
Duração: 20 min.
Classificação: 10 anos
Sinopse - Documentário antropológico sobre o baixo meretrício situado na área do Pelourinho. Uma comunidade formada por prostitutas, homossexuais, ladrões, traficantes e grupos de famílias em pleno centro da cidade de Salvador, ocupam uma arquitetura outrora pertencente à elite.

Bahia (BRA, 1999)
Direção: Mônica Simões
Duração: 25 min.
Classificação: 10 anos
Sinopse - Documentário sobre a cidade de Salvador, abordando temas do cotidiano: gente, arquitetura, comida, meios de transporte, luz, cor e ícones. A trilha sonora é recheada de sons e ritmos locais, de músicas de compositores baianos contemporâneos, passando do erudito ao experimental.

Mr. Abrakadabra! (BRA, 1997)
Direção: José Araripe Jr.
Duração: 3 minutos
Classificação: 10 anos
Sinopse - Um velho mágico já não consegue fazer funcionar suas mágicas. Desolado, tenta o suicídio diversas vezes, sem obter êxito. Determinado a morrer, arquiteta um super suicídio, porém, algo surpreendente acontece.
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De 21 a 27 de janeiro
Sala Walter da Silveira
Entrada franca
19h
Bahia, 100 anos de cinema

Programa

Sob o Ditame de Rude Almajesto - Sinais de Chuva (BRA, 1976)
Direção: Olney São Paulo
Duração: 13 min.
Classificação: 14 anos
Sinopse – Registro sobre as diversas experiências do homem do campo na maneira de pressagiar a chuva na região nordestina.


Diamante Bruto (BRA, 1977)
Direção: Orlando Senna
Duração: 98 min.
Elenco: José Wilker, Gilda Ferreira e Conceição Senna.
Classificação: 14 anos
Sinopse - Um astro da TV retorna à sua terra natal e reencontra Bugrinha, uma garota negra e pobre, que o ama sem querer nada em troca. O astro interessa-se pelos problemas dos garimpeiros locais, pobres e explorados, que ainda acreditam em deuses folclóricos. Durante uma festa, Bugrinha percebe que um matador profissional vai flagrar a mulher com o seu amado e se oferece para morrer no lugar dela.

Bahia, 100 anos de Cinema

O MinC, por meio da Cinemateca Brasileira, em parceria com Secretaria de Cultura da Bahia, lança caixa de 12 DVDs comemorativa ao centenário de cinema no estado Bahia, 100 anos de Cinema. Reunindo 30 títulos, a iniciativa pretende resgatar e difundir a memória audiovisual baiana. O projeto contou com curadoria do cineasta Joel de Almeida e dos professores e pesquisadores, Rubens Machado Júnior, Carlos Alberto Mattos e Maria do Socorro Carvalho. As obras serão exibidas na programação da Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e no projeto Quartas Baianas, em parceria com a Associação Baiana de Cinema e Vídeo. Para mais informações, agendamentos e cadastro de instituições de pesquisa e difusão para recebimento das caixas: (71) 3116-8124 begin_of_the_skype_highlighting              (71) 3116-8124      end_of_the_skype_highlighting. Acompanhe a programação: www.dimas.ba.gov.br/.

Editais Iphan

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) lançou dois editais da área de pesquisa e documentação. Estão disponíveis para inscrições o 2º Edital de Pesquisa – A Preservação do Patrimônio Cultural no Brasil e o 6º Edital de Seleção do Programa de Especialização em Patrimônio do Iphan – PEP Iphan 2011. O primeiro é uma seleção de projetos com objetivo de apoiar pessoas físicas no desenvolvimento de pesquisas sobre a ação e políticas de preservação do Patrimônio Cultural no Brasil, com inscrições até 28 de fevereiro de 2011. O PEP Iphan 2011 é um programa de especialização que oferece integração com diversas unidades do IPHAN no território nacional e concede bolsas durante o período de 24 meses. As inscrições na sexta edição do PEP estão abertas até o dia 04 março de 2011. Confira: http://portal.iphan.gov.br/

Abertas inscrições para Curso de Tecnologias em Arte Dramática

Secult e Ifba oferecem Curso de Tecnologias em Arte Dramática

A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, por meio da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb) e do Teatro Castro Alves (TCA), firmou convênio com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), antigo Cefet, para a realização do Curso de Tecnologias em Arte Dramática.

Iniciadas quarta-feira (12), as inscrições para o processo seletivo continuam até o dia 23 deste mês pelo site do Ifba. São oferecidas 96 vagas para habilitações em cenário, figurino, luz, maquiagem e som. Destas, dez vagas destinam-se a servidores da Funceb.

As aulas estão previstas para serem iniciadas em março, estendendo-se até setembro de 2011. O curso acontecerá no campus de Salvador do Ifba, com aulas práticas e estágio supervisionado nos equipamentos culturais da Funceb.

Esta iniciativa, que partiu do Sindicato de Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado da Bahia (Sated), parceiro do projeto, objetiva aprofundar os conhecimentos dos participantes, levando ao aperfeiçoamento profissional, prepará-los para o trabalho e para a cidadania, desenvolver autonomia intelectual e pensamento crítico, além de promover a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos aplicados aos espetáculos de diversão.

O diretor do TCA, Moacyr Gramacho, vê este curso como um passo fundamental no processo de implementação do Centro de Referência em Engenharia de Espetáculos, legitimando o empenho em geração de conteúdo e conhecimento que vem acontecendo nos últimos anos.

Formação e Qualificação

“Este convênio alia formação e qualificação, e promove o conhecimento para a mão-de-obra, o que garante mais profissionais de qualidade. Mais uma contribuição importante deste curso é a formalização, nos moldes de um Instituto Federal, de um conhecimento tradicionalmente disperso e transmitido informalmente”, diz.

Segundo o professor Heitor Guerra, relator do projeto e coordenador do curso, a iniciativa irá suprir uma demanda por profissionais técnicos mais qualificados no estado e no país. Ator e educador, ele percebe a necessidade de mais trabalhadores e a possibilidade de melhoria quantitativa e qualitativa nas produções locais.

O diretor do campus de Salvador do Ifba, professor Albertino Nascimento, afirma que “para um instituto marcadamente de tecnologia lidar com a área das artes é muito especial porque desmitifica a ideia de falta de envolvimento com a expressão artística. Ficamos felizes em cumprir a função social da instituição desta maneira”.

Mais informações sobre o edital estão disponíveis no site do Ifba. Quanto aos documentos comprobatórios exigidos pelo edital deve ser consultado o site do Sated.

Funceb abre inscrições para Cursos de Dança

A Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult), está com inscrições abertas para o Curso de Educação Profissional Técnico de Nível Médio em Dança, Cursos Preparatórios e Cursos Livres.
Criada em 1984, a escola é um espaço público de ensino da dança (iniciação, formação e qualificação artística).
Com duração de dois anos e meio, o Curso de Educação Profissional habilita jovens para atuação como técnicos, dançarinos, coreógrafos e agentes multiplicadores de dança. A inscrição para esse curso continua até amanhã – a matrícula é feita após processo seletivo.
Crianças e adolescentes com idade entre 5 e 17 anos, podem optar pelos Cursos Preparatórios. A inscrição estará aberta de 1o a 4 de fevereiro, pela tarde (alunos da casa), e de 9 a 11, pela manhã (alunos novos). As aulas consistem do ensino de balé, capoeira, danças afros, moderna e populares, além de prática coreográfica.
Já os Cursos Livres, com inscrições de 1o a 4 de fevereiro, destinam-se a adultos e oferecem turmas de estilos diversos.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 71 3116-6641 begin_of_the_skype_highlighting              71 3116-6641      end_of_the_skype_highlighting, e-mails edanca@funceb.ba.gov.br e cursotecnicoprofissional@gmail.com ou site www.funceb.ba.gov.br.

Jaguarari reberá duas unidades SESI Indústria do Conhecimento.


Jaguarari é o único município da Bahia a contar com dois centros SESI Indústria do Conhecimento. As unidades serão construídas na sede do município, na rua Marcolino de Barros e no Distrito de Pilar, na Praça Ariomar Rocha.
Com o convênio assinado hoje entre a empresa Mineração Caraíba, SESI e Governo Municipal, ainda este ano as unidades serão construídas. Cada parte irá participar com insumos para a realização das obras e manutenção da estrutura, cabendo ao município a contratação e manutenção da equipe operacional, a doação do terreno, realização de cursos de inclusão digital e a
vigilância e segurança para os equipamentos e para o espaço.

O projeto Indústria do Conhecimento é uma iniciativa do SESI e se apresenta como centros de multimeios que conta com estrutura de biblioteca, DVDteca, CDteca, gibiteca e internet que proporcionando o maior acesso à cultura e conhecimento à comunidade. Serão mais de dois mil títulos disponibilizados para consulta e nove computadores com acesso a internet.

As duas unidades foram conseguidas por meio de diálogos constantes entre o Governo Municipal, Mineração Caraíba e SESI, visto que até então nenhum município tinha sido contemplado na região e na Bahia nenhum recebeu duas unidades SESI da Indústria do Conhecimento. “Esta realização é resultado da parceria entre iniciativa pública e privada que dá certo. O Governo Municipal e a Mineração Caraíba trabalham juntos para que os frutos possam ser colhidos pela população.” Afirmou o Prefeito Antonio Nascimento.

Assessoria de Comunicação da Prefeitura Municipal de Jaguarari
74.3619.2121 r 228

Elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável

Prezados gestores e agentes culturais do Piemonte Norte do Itapicuru, Bom dia.
 
Em reunião de planejamento no último dia 07 o colegiado territorial estabeleceu datas de reuniões para a elaboração do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável, que deverá ser apresentado em cararter definitivo no final de março. O Plano é fundamental para direcionar as açoes do território em todas as áreas. A cultura forma um eixo com a comunicação, e reunirá agentes das duas áreas para elaborar programas e açoes para a serem, implementadas no TPNI.
 
Assim decidimos que teremos uma reunião de alinhamento geral, com todos os representantes dos  eixo no próximo dia 18/01 na Camara de Vereadores de Senhor do Bonfim às 14:00h. A partir daí todos os eixos deverão reunir-se individualmente para fazer suas proposiçoes, ponderaçoes e registros. Estas reuniões acontecerão no CVTT (Próximo à Camara) entre as 9:00 e as 17:00h nas seguintes datas:
24/01
08 e 09/02
21/02
01 e 02/03
28/03
 
É fundamental que todos, agentes culturais do poder público e da sociedade civil das 9 cidades do TPNI se façam presente nas reuniões para que possamos assegurar uma contrução democrática e integralista da pauta da cultura no plano territorial. Peço que os que puderem se fazer presente não deixem de vir. E tragam também suas sugestões. Todos serão bem vindos.
 
Saudações Culturais,
 
Carla Lidiane
Representante Territorial de Cultura
Piemonte Norte do Itapicuru
Superintedência  Estadual de Cultura - Sudecult
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
carla.lidiane@cultura.ba.gov.br

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Discurso de posse proferido pela nova ministra da Cultura, Ana de Hollanda

03 de janeiro de 2011
Posse da nova ministra


Excelentíssimos Srs. ministros e ministras, senadores e deputados, demais autoridades presentes, caríssimos servidores do Ministério da Cultura do Brasil,
Minhas amigas, meus amigos, boa tarde.
Antes de mais nada, quero dizer que é com alegria que me encontro aqui hoje. Uma espécie de alegria que eu talvez possa definir como uma alegria densa. Porque este é, para mim, um momento de emoção, felicidade e compromisso.
Sinto-me realmente honrada por ter sido escolhida, pela presidenta Dilma Rousseff, para ser a nova ministra da Cultura do meu país.
Um momento novo está amanhecendo na história do Brasil – quando, pela primeira vez, uma mulher assume a Presidência da República. Por essa razão, me sinto também privilegiada pela escolha. Também é a primeira vez que uma mulher vai assumir o Ministério da Cultura. E aqui estou para firmar um compromisso cultural com a minha gente brasileira.
Durante a campanha presidencial vitoriosa, a candidata Dilma lembrou muitas vezes que sua missão era continuar a grande obra do presidente Lula. Mas nunca deixou de dizer, com todas as letras, que “continuar não é repetir”.
Continuar é avançar no processo construtivo. E quando queremos levar um processo adiante, a gente se vê na fascinante obrigação de dar passos novos e inovadores. Este será um dos nortes da nossa atuação no Ministério da Cultura: continuar – e avançar.
A política cultural, no governo do presidente Lula, abriu-se em muitas direções. O que recebemos aqui, hoje, é um legado positivo de avanços democráticos. É a herança de um governo que se compenetrou de sua missão de fomentador, incentivador, financiador e indutor do processo de desenvolvimento cultural do país.
Sua principal característica talvez tenha sido mesmo a de perceber que já era tempo de abrir os olhos, de alargar o horizonte, para incorporar segmentos sociais até então desconsiderados. E abrigar um conjunto maior e mais variado de fazeres artísticos e culturais. Em consequência disso, muitas coisas, que andavam apagadas, ganharam relevo: grupos artísticos, associações culturais, organizações sociais que se movem no campo da cultura. E se projetou, nas grandes e médias cidades brasileiras, o protagonismo colorido das periferias.
É claro que vamos dar continuidade a iniciativas como os Pontos de Cultura, programas e projetos do Mais Cultura, intervenções culturais e urbanísticas já aprovadas ou em andamento – como as ações urbanas previstas no PAC 2, com suas praças, jardins, equipamentos de lazer e bibliotecas. E as obras do PAC das Cidades Históricas, destinadas a iluminar memórias brasileiras. Enfim, minha gestão jamais será sinônimo de abandono do que foi ou está sendo feito. Não quero a casa arrumada pela metade. Coisas se desfazendo pelo caminho. Pinturas deixadas no cavalete por falta de tinta.
Quero adiantar, também, que o Ministério da Cultura vai estar organicamente conectado – em todas as suas instâncias e em todos os seus instantes – ao programa geral do governo da presidenta Dilma. Às grandes metas nacionais de erradicar a miséria, garantir e expandir a ascensão social, melhorar a qualidade de vida nas cidades brasileiras, promover a imagem, a presença e a atuação do Brasil no mundo. A chama da cultura e da criatividade cultural brasileira deverá estar acesa no coração mesmo de cada uma dessas grandes metas.
Erradicar a miséria, assim como ampliar a ascensão social, é melhorar a vida material de um grande número de brasileiros e brasileiras. Mas não pode se resumir a isso. Para a realização plena de cada uma dessas pessoas, tem de significar, também, acesso à informação, ao conhecimento, às artes. É preciso, por isso mesmo, ampliar a capacidade de consumo cultural dessa multidão de brasileiros que está ascendendo socialmente.
Até aqui, essas pessoas têm consumido mais eletrodomésticos – e menos cultura. É perfeitamente compreensível. Mas a balança não pode permanecer assim tão desequilibrada. Cabe a nós alargar o acesso da população aos bens simbólicos. Porque é necessário democratizar tanto a possibilidade de produzir quanto a de consumir.
E aproveito a ocasião para pedir uma primeira grande ajuda ao Congresso, aos senadores e deputados agora eleitos ou reeleitos pela população brasileira: por favor, vamos aprovar, este ano, nesses próximos meses, o nosso Vale Cultura, para que a gente possa incrementar, o mais rapidamente possível, a inclusão da cultura na cesta do trabalhador e da trabalhadora. Cesta que não deve ser apenas “básica” – mas básica e essencial para a vida de todos. Em suma, o que nós queremos e precisamos fazer é o casamento da ascensão social e da ascensão cultural. Para acabar com a fome de cultura que ainda reina em nosso país.
A mesma e forte chama da cultura e da criatividade do nosso povo deve cintilar, ainda, no solo da reforma urbana e no horizonte da afirmação soberana do Brasil no mundo. Arquitetura é cultura. Urbanismo é cultura. Na visão tradicional, arquitetura e urbanismo só são “cultura” quando a gente olha para trás, na hora de tombamentos e restaurações. Isso é importante, mas não é tudo. Arquitetura e urbanismo são cultura, também, no momento presente de cada cidade e na criação de seus desenhos e possibilidades futuras. Hoje, diante da crise geral das cidades brasileiras, isso vale mais do que nunca.
O que não significa que vamos passar ao largo da vida rural, como se ela não existisse. O campo precisa de um “luz para todos” cultural.
De outra parte, o Ministério da Cultura tem de realmente começar a pensar o Brasil como um dos centros mais vistosos da nova cultura mundial.
Quero ainda assumir outro compromisso, que me alegra ver como uma homenagem ao nosso querido Darcy Ribeiro. Estaremos firmes, ao lado do Ministério da Educação, na missão inadiável de qualificar o ensino em nosso país. Se o Ministério da Educação quer mais cultura nas escolas, o Ministério da Cultura quer estar mais presente, mediando o encontro essencial entre a comunidade escolar e a cultura brasileira. Um encontro que há muito o Brasil espera – e onde todos só temos a ganhar.
Pelo que desde já se pode ver, o Ministério da Cultura, na gestão de Dilma Rousseff, não será uma senhora excêntrica, nem um estranho no ninho. Vai fazer parte do dia-a-dia das ações e discussões. Vai estreitar seus laços de parentesco no espaço interno do governo. Mas, para que tudo isso se realize, na sua plenitude, não podemos nos esquecer do que é mais importante.
Tudo bem que muita gente se contente em ficar apenas deslizando o olhar pela folhagem do bosque. Mas a folhagem e as florações não brotam do nada. Na base de todo o bosque, de todo o campo da cultura, está a criatividade. Está a figura humana e real da pessoa que cria. Se anunciamos tantos projetos e tantas ações para o conjunto da cultura, se aceitamos o princípio de que a cultura é um direito de todos, se realçamos o lugar da cultura na construção da cidadania e no combate à violência, não podemos deixar no desamparo, distante de nossas preocupações, justamente aquele que é responsável pela existência da arte e da cultura.
Visões gerais da questão cultural brasileira, discutindo estruturas e sistemas, muitas vezes obscurecem – e parecem até anular – a figura do criador e o processo criativo. Se há um pecado que não vou cometer, é este. Pelo contrário: o Ministério vai ceder a todas as tentações da criatividade cultural brasileira. A criação vai estar no centro de todas as nossas atenções. A imensa criatividade, a imensa diversidade cultural do povo mestiço do Brasil, país de todas as misturas e de todos os sincretismos. Criatividade e diversidade que, ao mesmo tempo, se entrelaçam e se resolvem num conjunto único de cultura. Este é o verdadeiro milagre brasileiro, que vai do Círio de Nazaré às colunatas do Palácio da Alvorada, passando por muitas cores e tambores.
Sim. A riqueza da cultura brasileira é um fato que se impõe mesmo ao mais distraído de todos os observadores. Já vai se tornando até uma espécie de lugar comum reconhecer que a nossa diversidade artística e cultural é tão grande, encantadora e fascinante quanto a nossa biodiversidade. E é a cultura que diz quem somos nós. É na criação artística e cultural que a alma brasileira se produz e se reconhece. Que a alma brasileira brilha para nós mesmos – e rebrilha para o mundo inteiro.
E aqui me permitam a nota pessoal. Mas é que não posso trair a mim mesma. Não posso negar o que vi e o que vivi. Arte e cultura fazem parte – ou melhor, são a minha vida desde que me entendo por gente. Vivência e convivência íntimas e já duradouras. Nasci e cresci respirando esse ar. Com todos os seus fluidos, os seus sopros vitais, as suas revelações, os seus aromas, as suas iluminuras e iluminações… E nesse momento eu não poderia deixar de agradecer ao meu pai e à minha mãe, que me abriram a mente para assimilar o sentido de todas as linguagens artísticas e culturais. É por isso mesmo que devo e vou colocar, no centro de tudo, a criação e a criatividade. O grande, vivo e colorido tear onde milhões de brasileiros tecem diariamente a nossa cultura.
A criatividade brasileira chega a ser espantosa, desconcertante, e se expressa em todos os cantos e campos do fazer artístico e cultural: no artesanato, na dança, no cinema, na música, na produção digital, na arquitetura, no design, na televisão, na literatura, na moda, no teatro, na festa.
Pujança – é a palavra. E é esta criatividade que gira a roda, que move moinhos, que revela a cara de tudo e de todos, que afirma o país, que gera emprego e renda, que alegra os deuses e os mortais. Isso tem de ser encarado com o maior carinho do mundo. Mas não somente com carinho. Tem de ser tratado com carinho e objetividade. E é justamente por isso que, ao assumir o Ministério da Cultura, assumo também a missão de celebrar e fomentar os processos criativos brasileiros. Porque, acima de tudo, é tempo de olhar para quem está criando.
A partir deste momento em que assumo o Ministério da Cultura, cada artista, cada criadora ou criador brasileiro, pode ter a certeza de uma coisa: o meu coração está batendo por eles. E o meu coração vai saber se traduzir em programas, projetos e ações.
Sei que, neste momento, a arte e a cultura brasileiras já nos brindam com coisas demais à luz do dia, à luz da noite, em recintos fechados e ao ar livre. E vamos estimular e fortalecer todas elas. Objetivamente, na medida do possível. E subjetivamente, na desmedida do impossível. Mas sei, também, que coisas demais ainda estão por vir, das extensões amazônicas à amplidão dos pampas, passeando pelos assentamentos da agricultura familiar, por fábricas e usinas hidrelétricas, por escolas e canaviais, por vilas e favelas, praias e rios – entre o computador, o palco e a argila. Porque, no terreno da cultura, para lembrar vagamente, e ao inverso, um verso de Drummond, todo barro é esperança de escultura.
É preciso descentralizar, sim. Mas descentralizar sem deserdar. É preciso dar formação e ferramentas aos novos. Mas garantindo a sustentação objetiva dos seus fazeres. Porque, como disse, muita coisa ainda se move em zonas escuras ou submersas, sem ter meios de aflorar à superfície mais viva de nossas vidas. É preciso explorar essas jazidas. Explorar a imensa riqueza desse “pré-sal” do simbólico que ainda não rebrilhou à flor das águas imensas da cultura brasileira.
Por tudo isso é que devo dizer que a atuação do Ministério da Cultura vai estar sempre profundamente ligada às raízes do Brasil. Pois só assim vamos nos entender a nós mesmos. E saber encontrar os caminhos mais claros do nosso futuro.
Minhas amigas e meus amigos, antes de encerrar, quero me dirigir às trabalhadoras e aos trabalhadores deste Ministério. De uma forma breve, mais breve do que gostaria, mas a gente vai ter muito mais tempo para conversar. De momento, quero apenas dizer o seguinte: seremos todos, aqui, servidores realmente públicos. Vou precisar, passo a passo, da dedicação de todos vocês. Vamos trabalhar juntos, somar esforços, multiplicar energias, das menores tarefas cotidianas, no dia-a-dia deste Ministério, às metas maiores que desejamos realizar em nosso país.
Em resumo, é isso. O que interessa, agora, é saber fazer. Mas, também, saber escutar. Quero que a minha gestão, no Ministério da Cultura, caiba em poucas palavras: saber pensar, saber fazer, saber escutar. Mas tenho também o meu jeito pessoal de conduzir as coisas. E tudo – todas as nossas reflexões, todos os nossos projetos, todas as nossas intervenções –, tudo será feito buscando, sempre, o melhor caminho. Com suavidade – e firmeza. Com delicadeza – e ousadia.
Mas, volto a dizer, e vou insistir sempre: com a criação no centro de tudo. A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais e do nosso fazer cotidiano. Por uma razão muito simples: não existe arte sem artista.
Muito obrigada.

CREDIFÁCIL CULTURA FIXO/GIRO

Objetivos
Financiamento de investimento para implantação, ampliação, reforma ou modernização de empreendimentos.
Beneficiários
Empresas privadas ou empresários individuais atuantes no setor cultural, ou que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva da economia da cultura em suas várias modalidades, no estado da Bahia.

· Setor cultural: atividades econômicas de criação, produção, difusão, formação ou fornecimento de bens e serviços especializados, abrangendo as atividades culturais (patrimônio cultural, museus, artes cênicas, música, artes visuais, artesanato, editorial, audiovisual e mídias interativas), mas também aquelas relacionadas aos serviços criativos com base cultural, como a publicidade, a arquitetura e o design.
Itens Financiáveis
Construção civil;
Reforma;
Móveis e utensílios;
Aquisição de máquinas, equipamentos e instrumentos musicais novos, nacionais ou importados;
Aquisição de softwares;
Instalações e montagens;
Aquisição de veículos utilitários;
Capital de giro associado ao investimento financiado, limitado a 30% do financiamento.
Nível de Participação

- Até 90% dos itens financiáveis, para micros e pequenas empresas;
- Até 80% dos itens financiáveis, para médias e grandes empresas.

Prazo
Em função da capacidade do pagamento do empreendimento, máximo de 96 meses, incluindo carência de até 24 meses.
Limite do Financiamento
Até R$ 1.000.000,00.
Encargos Financeiros
Taxa de juros definida em fuñção do porte e da atividade do tomador, variável entre 6,0% e 8,0% ao ano.
Porte do Tomador
Atividades culturais % ao ano
Serviços criativos % ao ano
Micros e pequenas empresas
6,0
7,0
Médias e grandes empresas
7,0
8,0

As empresas serão classificadas, quanto ao porte, nas seguintes categorias:
Porte do Tomador
Receita Operacional Bruta (ROB) Anual ou Anualizada do Grupo Econômico
Microempresas
Até R$ 240.000,00
Pequenas empresas
Acima de R$ 240.000,00 até R$ 2.400.000,00
Médias empresas
Acima de R$ 2.400.000,00 até R$ 35.000.000,00
Grandes empresas
Acima de R$ 35.000.000,00

Garantias
Obrigatória: fiança dos sócios e vênia dos cônjuges, se pertinente; os empresários individuais deverão apresentar obrigatoriamente fiança de terceiros.
Complementares exigidas para financiamentos de mais de R$ 100 mil: propriedade fiduciária, hipoteca, outras.
Como obter o financiamento

Dar entrada no pedido de financiamento em nosso site www.desenbahia.ba.gov.br, clicando em Financiamento on line, ou procurando a Central de Relacionamento da Desenbahia. Os formulários relativos às informações cadastrais e do financiamento estão disponíveis no site (Menu “Crédito”, submenu “Formulários”). Após o preenchimento, encaminhe para a Desenbahia toda a documentação. É importante atentar para anexar os documentos solicitados e assinar os campos da mesma forma que no documento de Identidade.
Mais informações sobre este e outros produtos da Desenbahia:
Central de Relacionamento com Clientes: 0800 285 1626


Dúvidas, críticas ou sugestões: Fale Conosco


CREDIFÁCIL CULTURA GIRO

Objetivos
Financiamento de capital de giro.
Beneficiários
Empresas privadas ou empresários individuais atuantes no setor cultural há pelo menos dois anos, ou que mantenham atividades relacionadas à cadeia produtiva da economia da cultura em suas várias modalidades, no estado da Bahia.

· Setor cultural: atividades econômicas de criação, produção, difusão, formação ou fornecimento de bens e serviços especializados, abrangendo as atividades culturais (patrimônio cultural, museus, artes cênicas, música, artes visuais, artesanato, editorial, audiovisual e mídias interativas), mas também aquelas relacionadas aos serviços criativos com base cultural, como a publicidade, a arquitetura e o design.
Itens Financiáveis
Recursos destinados à realização dos negócios da empresa (capital de giro), tais como compra de mercadorias, matérias-primas, formação e reposição de estoques e despesas operacionais e administrativas
Nível de Participação

Até 100% das necessidades de giro.
Prazo
Em fução da capacidade de pagamento do empreeendimento, máximo de 18 meses, incluindo carência de até 3 meses.
Limite do Financiamento
Até R$ 500.000,00 ou até 20% da Receita Bruta Operacional declarada no ano fiscal anterior, o que for menor.
Encargos Financeiros
· Micros e pequenas empresas: 1,25% ao mês;
· Médias e grandes empresas: 1,4% ao mês.
Vantagens: para cada parcela paga em dia, o empresário passa a ter a seguintes taxas bonificadas:

· Micros e pequenas empresas:
– Dentro do semiárido, a taxa é de 0,94% ao mês;
– Fora do semiárido, a taxa é de 1 % ao mês.
· Médias e grandes empresas:
– Dentro do semiárido, a taxa é de 1,12% ao mês;
– Fora do semiárido, a taxa é de 1,19% ao mês.
As empresas serão classificadas, quanto ao porte, nas seguintes categorias:
Porte do Tomador
Receita Operacional Bruta (ROB) Anual ou Anualizada do Grupo Econômico
Microempresas
Até R$ 240.000,00
Pequenas empresas
Acima de R$ 240.000,00 até R$ 2.400.000,00
Médias empresas
Acima de R$ 2.400.000,00 até R$ 35.000.000,00
Grandes empresas
Acima de R$ 35.000.000,00

Garantias
Obrigatória: fiança dos sócios e vênia dos cônjuges, se pertinente; os empresários individuais deverão apresentar obrigatoriamente fiança de terceiros.
Complementares exigidas para financiamentos de mais de R$ 200 mil: propriedade fiduciária, hipoteca, outras.
Como obter o financiamento

Dar entrada no pedido de financiamento em nosso site www.desenbahia.ba.gov.br, clicando em Financiamento on line, ou procurando a Central de Relacionamento da Desenbahia. Os formulários relativos às informações cadastrais e do financiamento estão disponíveis no site (Menu “Crédito”, submenu “Formulários”). Após o preenchimento, encaminhe para a Desenbahia toda a documentação. É importante atentar para anexar os documentos solicitados e assinar os campos da mesma forma que no documento de Identidade.
Mais informações sobre este e outros produtos da Desenbahia:
Central de Relacionamento com Clientes: 0800 285 1626
Dúvidas, críticas ou sugestões: Fale Conosco

 http://www.cultura.ba.gov.br/credifacil-bahia/credifacil-cultura-fixo/