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sábado, 11 de junho de 2011

Exposição no Palácio da Aclamação mostra as raízes das festas juninas


Bahia em foco


 ‘Tradições Juninas - Um Misto de Fé’, de concepção do museólogo Guilherme Figueiredo, levará para o Palácio da Aclamação grande parte das tradições envolvidas nas comemorações a São Pedro, São João e Santo Antônio. Essa tríade santos guiou todo o processo de construção da exposição, que será aberta, nesta sexta-feira (10), às 17h30, e fica em cartaz até o dia 10 de julho.

Realizada pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), por meio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural, a mostra revisita a linguagem que dá um gosto característico às histórias dessa época, vivenciadas no Norte/Nordeste do País.

“As pessoas que vão para o interior do estado, saem em busca dessa tradição junina. Portanto, é justo que aquelas que ficam em Salvador também possam entrar em contato com esta tradição”, afirma Figueiredo.

A diretora de Museus do Ipac, Maria Célia Moura Santos, destaca que a mostra apresenta aspectos dos saberes e fazeres relacionados às facetas de um dos nossos mais importantes patrimônios, que é o São João.

Na abertura da exposição, o público poderá contar com atrações relacionadas às festas dos santos populares. Na entrada, um trio de forró recepcionará os visitantes. Depois de passarem por todo o espaço museal poderão conferir, às 18h, os forrós de Gerri Cunha e Eugênio Cerqueira. As apresentações acontecerão num coreto, montado especialmente para a exposição, dentro do jardim do Palácio.

A exposição tem um plano de visita. Logo no hall de entrada do Palácio da Aclamação foi montado um altar de dois metros em homenagem a Santo Antônio, um dos padroeiros dos festejos. Ao lado dele, um artesão ficará modelando imagens dos famosos santos da tradição junina.

A mostra também abre espaço para o relacionamento entre os devotos e os santos juninos, numa espécie de convivência que é quase familiar, principalmente com Santo Antônio e São João, que é o universo das simpatias. Serão expostas, em textos ampliados, cerca de 80 delas. As pessoas também poderão deixar sua contribuição, escrevendo suas simpatias que deram certo.

Parceria dos museus

Segundo Guilherme Figueiredo, diversos museus colaboraram para a formação dessa estrutura junina. O Museu de Arte da Bahia (MAB) cedeu telas relacionadas com a temática da festa e os Museus Wanderley Pinho e Abelardo Rodrigues imagens. Os postais referentes ao universo do romance junino, que tiveram seus textos ampliados para fazerem parte da exposição, são oriundas do Museu Tempostal.

O Museu Carlos Costa Pinto autorizou a reprodução, em forma de imagem, de uma escultura de São José, que terá aproximadamente 1,90 metros de altura. O Museu do Instituto Feminino ofereceu um vestido de noiva, referência clássica das mulheres que recorrem a Santo Antônio, considerado o santo casamenteiro.

Atrações nos finais de semana

Às sextas-feiras, sábados e domingos, o Jardim do Palácio da Aclamação se transformará num grande arraial e o público poderá prolongar um pouco mais a sua visita. O universo lúdico junino, apresentado pela composição dos artefatos presentes na exposição, ganha reforço com as comidas, músicas e artesanatos típicos do período, trazidos por uma da Feira do Instituto do Mauá, que será montada dentro do jardim.

Serão erguidas 30 barracas de culinária e artesanato, que transportam a movimentação típica dos interiores para o centro da cidade. As barracas terão objetos de argila, tecido, crochê, colcha de retalhos, fuxico, entre outros. Um cenário inspirado nas cidades do interior, decorado com bandeirolas coloridas e balões, criarão a composição visual.

Junto com a feira, o público poderá conferir shows num coreto montado especialmente para a apresentação das mais diversas atrações, respeitando sempre o repertório junino, e com o foco no forró pé-de-serra. Trios nordestinos e muitas bandas de forró farão a festa dos visitantes.

“A importância dessa feira é que atribuímos a qualidade de patrimônio aos festejos dos santos e mostramos que os bens tangíveis e intangíveis não estão dissociados, e sim dialogando o tempo todo”, explica Maria Célia. Nas sextas e sábados, todas as atividades serão realizadas das 14h às 20h, e aos domingos, das 14h às 18h, com entrada franca.

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