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quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Tarde Música une-se à literatura e estimula a aprendizagem

LEITURA Sons e palavras caminham juntos para incentivar o conhecimento entre os estudantes, numa inovadora abordagem metodológica que eleva a criatividade

Karina Costa - Música e literatura podem caminhar de mãos dadas se o objetivo for ampliar as possibilidades de aprendizagem do estudante, trata-se de uma parceria de sucesso. Esta semana, duas especialistas no assunto vieram a Salvador para fazer palestra e ministrar oficinas com o tema Música como estímulo à leitura. O evento aconteceu no Goethe Instituí (Icba), no Corredor da Vitória, das 9h às 17h do dia 9 deste mês.

A professora de música Alessandra Alexandroff foi uma das palestrantes. Ela fez os professores dançarem, balançarem os braços no ritmo das águas tranqüilas de um rio e rodopiar como um pião para mostrar como é possível "....brincar com as palavras"da poesia de João Paulo Sales.

Ninguém precisou aprender a ler partitura ou ser ex-pertise em um instrumento. As oficinas reforçaram a idéia de que é possível extrair sons do corpo, seja batendo as mãos, seja estalando os dedos, e obter como resultado atenção e produtividade das crianças em sala de aula. "Não pode se limitar â falta de recursos financeiros, tem que ousar com a criatividade", afirma,

Antje Bolme-Müller é pedagoga e formadora de professores de música na Alemanha. Ela esteve em Salvador no Goethe para apresentar aos professores da capital baiana a metodologia utilizada na Europa "há muito tempo e que agora vem sendo sistematizada" "Não é usar a música como meio, nem a literatura como objeto. Os dois caminham juntos", avisa.

E ela alerta os professores para não limitar o repertório musical. "Seria terrível se existisse um ritmo certo para levar música para a sala", afirma a professora alemã, especialista em música e dança Antje Bolme-Müller, ao ser questionada se há um estilo musical mais indicado.

Dar à poesia, ao conto ou à prosa aspectos musicais ajuda, segundo Antje, assegura o interesse dos estudantes.Para a catarinense Alessandra, faz com que as crianças solicitadas a participar dos processos se reconheçam como construtoras do resultado, "seja ele uma coreografia que se projeta numa poesia, seja um cantiga de roda que é reconhecida como poesia".

No Estado

Os professores da rede estadual de ensino que trabalham no programa Festival da Canção Estudantil (Face), garante Nildon Pitombo, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), têm assessoria para trabalhar com literatura e música. Ele afirma que os professores são orientados para compreender estética literária e musical.

Este ano, o primeiro em que passa a ver a obrigatoriedade da inserção do conteúdo musical nas escolas, Pitombo afirma que nos colégios estaduais são feitas atividades conjuntas, incluindo fanfarras, bandas e corais, por exemplo.

A Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), segundo a coordenadora de ensino e apoio pedagógico Gilmária Cunha, oferece aprendizagem artística, que servirá de base para as aulas de música. "Este documento será uma espécie de manual para os educadores", avisa Gilmária.

COLABOROU LUAN SANTOS

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