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terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Incentivo à Cultura: Rouanet agora ficou mais fácil


Norma foi revista para atender produtores inexperientes dos trâmites legais, mas eles ainda sofrem com a concentração de recursos.
Desde o fim do ano passado, ficou mais fácil para um artista mais avesso a burocracias enquadrar seu projeto na Lei Rouanet, de concede incentivos às atividades culturais. O Ministério da Cultura (MinC) editou em outubro uma instrução normativa que torna mais simples o processo.
Waleska Sieczkowska, violinista catarinense de 22 anos, gastou um dia na leitura e no levantamento de informações sobre a lei, para, ao lado do violoncelista e parceiro em um duo de cordas, Anderson Fiorelli, conseguir no início deste mês atender às demandas da área técnica do MinC. Ela listou o projeto de concertos didáticos que querem fazer em dez cidades de Santa Catarina na lei Rouanet. “Eu nunca tinha feito nada assim antes (colocar o projeto na Rouanet) e consegui.”

Fundação Cultural inscreve para Calendário de Apoio a Projetos Culturais


A Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura da Bahia (SecultBA), abre as inscrições para a primeira etapa do Calendário de Apoio a Projetos Culturais até o dia 28/02. Chegando à quarta edição, o calendário tem o objetivo de organizar as solicitações de apoio e a distribuição de recursos ao longo do ano, como um mecanismo de incentivo a projetos e atividades artístico-culturais de interesse público.

Para se inscrever, os interessados devem acessar a página do Calendário de Apoio e fazer o download do formulário de apresentação de projetos. Lá, também está o regulamento com as normas de participação e a lista de documentos exigidos. O formulário preenchido e os documentos solicitados devem ser entregues na sede da Funceb (Rua Gregório de Mattos, 29, Pelourinho – Salvador-BA), de segunda a sexta-feira, das 14h às 18h, ou enviados pelos correios (Caixa Postal 2485, CEP 40.020-970, Salvador-BA). Outras informações podem ser solicitadas pelos telefones (71) 3116-6631/6849 ou pelo e-mail calendario.apoio@funceb.ba.gov.br.

São priorizadas propostas realizadas no interior do Estado, desenvolvidas em áreas de maior risco social, relacionadas à capacitação e formação na área cultural ou direcionadas ao público infanto-juvenil. Desde 2008, quando foi lançado, o Calendário de Apoio já realizou 12 etapas, com um total de 709 propostas inscritas, sendo 486 da capital e Região Metropolitana de Salvador e 216 do interior do Estado. Nos últimos três anos foram efetivamente apoiados um total de 149 projetos, sendo 113 da capital e Região Metropolitana
de Salvador e 36 do interior do Estado.
Fonte: Agecom


Diretores teatrais baianos participam de série de TV


Humberto Saldanha 

Marcio Meirelles e Chica Carelli, diretores do Bando de Teatro Olodum, serão destaque da série de TV “Palco e Plateia”, do Canal Brasil. O programa apresentará um panorama das artes cênicas brasileiras, mostrando as várias vertentes do teatro no Brasil, além de abordar o universo de grandes diretores. A série, que foi dividida em 13 programas, será exibida a partir de 04 de abril, com apresentação do ator José Wilker.

Além de Meirelles e Chica, outros diretores foram selecionados para o projeto: 
- Amir Haddad – Rio de Janeiro
- Charles Möeller – Rio de Janeiro
- Hamilton Vaz Pereira – Rio de Janeiro
- Aderbal Freire – Rio de Janeiro
- Bia Lessa – Rio de Janeiro
- Guti Fraga – Rio de Janeiro
- Antunes Filho – São Paulo
- Gabriel Villela – São Paulo
- Rodolfo García Vazquez – São Paulo
- Zé Celso Martinez – São Paulo
- Filipe Hirsh – Paraná
- Eduardo Moreira – Belo Horizonte

  Bahia Noticias

Carnaval e cultura por Albino Rubim




O Carnaval é uma das manifestações mais vitais da cultura baiana. Ele expressa o jeito de ser dos baianos, a alegria e a criatividade de nosso povo. O Carnaval, com todos os seus sabores e também dissabores, conforma parte da imagem pública deste Estado chamado Bahia.
Ele mobiliza multidões de foliões, baianos e turistas, que pulam o Carnaval, e de trabalhadores que fazem a festa, gerando emprego e renda para muitos, ainda que sua distribuição nem sempre seja a mais justa.

Assim, ele tem enorme significado não apenas para aqueles que brincam o Carnaval, mas para toda a Bahia.

Nesta perspectiva, a festa merece um tratamento muito especial como expressão cultural viva e lúdica de nossa população.

O Conselho Estadual de Cultura sugeriu recentemente a criação de um Museu do Carnaval.

Em uma interpretação livre desta interessante proposta, pode-se imaginar uma casa, espaço, usina. Um ambiente pulsante que acolha de modo permanente, mas em constante movimento como um trio elétrico, toda sua constelação de estrelas, sonoridades, imagens e personalidades.

Um lugar vital da memória e de justa homenagem a toda criatividade, criaturas e criações que animam o Carnaval. Um território presencial para que baianos, turistas, pesquisadores conheçam mais a festa.

Um espaço virtual, conectado em rede e tecnologicamente avançado, como nosso Carnaval, para levar, outra vez mais, ao mundo esta mensagem de festa, paz e alegria.

Mas este sonho só pode se tornar realidade como construção coletiva, que reúna muitos corações e mentes, como no Carnaval, e mobilize Estado, sociedade civil e todo o povo da festa.

Outro componente pede passagem neste bloco de Carnaval. Paulo Miguez, pesquisador da festa, vem propondo a realização de seminários internacionais dos carnavais da América ou do mundo, que possibilitem um diálogo intercultural com a diversidade de modos de organizar e brincar a festa. Os carnavais são muitos. Assumem diferentes modos de se realizar e estão em variados lugares das Américas e do mundo. A Bahia pode ser um polo para acolher, aglutinar e discutir esta diversidade da festa. A dimensão de nosso Carnaval permite propor Salvador como ponto de encontro dos carnavais das Américas e do mundo. A cultura se desenvolve sempre e necessariamente através do intercâmbio de estoques e fluxos culturais. Os seminários podem projetar ainda mais nossa festa e reforçar a promoção da diversidade cultural, parâmetro contemporâneo para pensar a riqueza das nações.

O bloco pode ter sua apoteose com a imaginação de uma nova governança para a intervenção do governo do Estado no apoio ao Carnaval. Hoje o governo baiano é o principal responsável pelo financiamento de nosso Carnaval. Segurança, saúde, cobertura midiática e inúmeras manifestações culturais, dentre outras iniciativas, são assumidas pelo governo estadual. Entretanto esta vigorosa atuação acontece de modo fragmentado e disperso.

Inspirado no programa Carnaval Ouro Negro, existente desde 2008 e imaginado pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, poderia ser criado um fundo específico para financiar a festa com aporte de todos os órgãos estaduais que já apóiam o Carnaval e de outras instâncias estimuladas a fazer o mesmo. Um fundo de funcionamento republicano, transparente, gerido de modo democrático e participativo pelo conjunto de entes institucionais, públicos e da sociedade civil, envolvidos com o Carnaval. Um fundo envolto por uma política de estimulo à diversidade e à criatividade, como uma governança que estimulasse o planejamento e a melhor organização de uma das maiores festas do mundo contemporâneo.

Este conjunto de intervenções - usina, seminários, fundo de apoio e governança - por certo irá dar potência à nossa grande festa. Os serviços necessários serão aprimorados, as entidades carnavalescas terão mais tempo para se preparar e o apoio do poder público estadual será mais adequado e justo. Tudo para ampliar a criatividade, a espontaneidade e a animação da nossa maravilhosa festa.

A dimensão de nosso Carnaval permite propor Salvador como ponto de encontro dos carnavais das Américas e do mundo.

A cultura se desenvolve através do intercâmbio

Antonio Albino Canelas Rubim Secretário de Cultura do Estado da Bahia rubim@ufba.brEste endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o Javascript terá de estar activado para poder visualizar o endereço de email