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terça-feira, 28 de junho de 2011

Depois de 30 anos no exterior, artista prepara mostra na Bahia


A Tarde

ATELIÊ Para Miriam Rylands, os novos trabalhos devem representar seu retorno
Daniela Castro - A artista plástica Miriam Rylands está tendo que reaprender seu português. E que, embora seja baiana e se considere "bairrista" - ela nasceu em pleno Santo Antônio Além do Carmo, no Centro Histórico de Salvador-fazia mais de 30 anos que não pisava em sua terra natal.
O hiato vem se desfazendo desde fevereiro deste ano, quando ela decidiu se reinstalar definitivamente por aqui, depois de consolidar sua carreira como escultora, pintora e designer de jóias entre a Inglaterra e os Estados Unidos.
Do contato com críticos de arte e outros profissionais da área, já surgiu um convite. O Museu da Cidade, no Pelourinho, deve ser o primeiro a receber uma exposição com trabalhos de uma nova safra. Até lá, o clima é de mãos à obra.
Retorno
"Estou trabalhando numa nova série de pinturas e esculturas que vão retratar a minha vivência fora. Mas as obras serão feitas aqui. Esse trabalho será diferenciado e irá representar o meu retomo", afirma Miriam.
Agora, ela está morando no bairro de Itapuã e espera ser agraciada pela aura inspiradora que paira sobre a região, com paisagens como a Lagoa do Abaeté e personagens como as ganhadeiras. "Também vou querer trabalhar com pessoas daqui", ressalta.
Com forte apreço pelo figurativo, a artista se utiliza especialmente do bronze para dar forma às suas figuras. Ela não nega, porém, que seu estilo também inclui uma boa dose de abstracionismo, estilo com o qual passou a dialogar quando se mudou para os Estados Unidos, 13 anos atrás.
Multimídia
Além de pinturase esculturas, as figuras de Miriam Rylands podem se apresentar, também, em forma de pequenas instalações, monotipia e fotografia.
"Sou uma artista multimídia", define-se.
A poesia também serve de matéria-prima para Miriam, no sentido literal da coisa. "Escrevo e transcrevo para o ferro", explica a artista, que se utiliza da técnica conhecida como plasma cutter, que possibilita o corte de metais a partir da pressão de ar comprimido.
Uma dessas obras foi apresentada aos baianos em 2009, quando ela participou da exposição coletiva Universo Mulher, no Núcleo de Cultura e Natureza Okada, no Pelourinho.
O público norte-americano teve a oportunidade de conferir seu trabalho de perto em mostras coletivas e individuais, realizadas em Maryland, Washington, Virgínia e Nova Iorque, onde também ministrou aulas de arte para criancas e idosos.
Na Inglaterra, seu trabalho esteve concentrado em Cambridge, onde também se dedicou à fotografia. Entre uma temporada e outra, ela incluiu passagens pelo Brasil, tendo participado de mostras nas cidades de Manaus e Belo Horizonte.

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