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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Jovem baiana assume a representação da Bahia e Sergipe na Fundação Cultural Palmares



No último dia 17, a baiana de 27 anos, Verônica Nairobi Sales de Aguiar foi nomeada como a nova representante da Fundação Cultural Palmares (FCP), nos estados Bahia / Sergipe. A jovem militante que traz no nome o resgate da identidade africana – Nairobi (rio cujas margens foram povoadas até a constituição da cidade que hoje é a capital do Quênia) -, já foi estudante do pré-vestibular Intstituto Cultural Steve Biko e hoje está concluindo o curso de História na Unijorge.

Em 2006, Nairobi foi coordenadora financeira do Centro Acadêmico de História Carlos Marighela, da Universidade Católica do Salvador (Ucsal) e integrou o Núcleo de estudantes negras e negros da Ucsal “Makota Valdina”. Antes de assumir a representação regional da FCP, foi assessora parlamentar do vereador (PT) Moisés Rocha, na Câmara Municipal de Salvador e integrou a equipe do Instituto de Responsabilidade e Investimento Social (IRIS).

A luta pelos direitos e garantias de sobrevivência da juventude negra brasileira sempre foi um dos pilares desta jovem, tendo participado de importantes ações e campanhas em prol desta causa, como o Encontro Nacional de Juventude Negra, em 2007, e a Campanha Reaja ou Será Mort@, que luta contra o genocídio da comunidade negra.

“Acredito que precisamos trabalhar para construção de políticas publicas que estejam em consonância com as demandas postas pela sociedade civil. Pretendemos, em particular, pautar também as demandas geradas por um segmento sistematicamente desprivilegiado: a juventude negra. É importante considerarmos as construções já existentes de enfrentamento a violência racial entre a juventude negra quilombola, assim como também estar atentos aos quilombos urbanos para dialogar com segmentos da juventude negra favelada”, pontuou Nairobi Aguiar.


Luta

Em abril deste ano, Nairobi foi vítima de violência nas dependências da UNIJORGE, onde cursa História. A estudante foi agredida moralmente e fisicamente por um colega de turma. No momento, o caso está em processo de sindicância e o processo judicial está em andamento, já tendo ocorrido a primeira audiência. Nairobi aguarda os desdobramentos do caso que foi levado à administração acadêmica da faculdade e às instâncias judiciais

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