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Para discutir a realização de festas populares nesses espaços urbanos preservados pelos poderes públicos, o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), autarquia da Secretaria de Cultura do Estado (Secult), abre debate sobre o tema, nesta quarta-feira (29), a partir das 14h, no auditório do Conselho Estadual de Cultura da Bahia (CEC), no anexo do Palácio da Aclamação (Campo Grande).
O evento é aberto ao público interessado e discutirá ainda acerca das ações de salvaguarda dos poderes públicos para com as festas populares registradas como Patrimônios Imateriais. A iniciativa integra o Projeto ‘Conversando sobre Patrimônio’ do Ipac, que já discutiu sobre a área da Soledade, em Salvador, o Patrimônio Cultural Afrobrasileiro e o Guia de Arquitetura e Paisagem de Salvador e Recôncavo.
Esta é a quarta edição do projeto, neste ano, explica o coordenador do projeto, o historiador da Assessoria Técnica (Astec) do Ipac, Igor Souza. Segundo ele, a iniciativa foi para auxiliar ações do instituto, possibilitar que a sociedade tenha acesso ao conhecimento científico produzido por especialistas e às conceituações que a partir daí se desdobram. “É obrigação do Ipac difundir suas produções científicas, proporcionar debates e a escuta pública acerca das temáticas dos bens culturais”.
Os debatedores são o especialista Jânio Castro, doutor em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), o professor Paulo Miguez, doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela Ufba, professor do Ihac/Ufba e Conselheiro Estadual de Cultura, e o produtor cultural e fundador da Associação Viva Salvador, Dimitri Ganzelevitch. Como moderadora da mesa, a mestre em Arquitetura e Urbanismo e especialista em Restauração e Conservação de Monumentos e Centros Históricos (Ufba) e assessora da superintendência do Iphan/BA, Carmita Baltar.
Os próximos encontros do projeto devem discutir a Reformulação da Lei Estadual do Patrimônio, a Política Nacional de Patrimônio, a Experiência do ICMS-Cultural de Minas Gerais e os Circuitos Arqueológicos da parceria entre Ufba e Ipac na Chapada Diamantina. A entrada para o evento se dará até a lotação máxima do auditório do CEC. Mais informações pelos telefones (71) 3117-6491 / 3117-6492, pelo e-mail astec.ipac@gmail.com e pelo site do Ipac.
Patrimônios
O Forte de Santo Antônio reedificado em 1696 na ponta do padrão, na Barra, onde está instalado o Farol, é tombado como Patrimônio do Brasil por meio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) do Ministério da Cultura (MinC), a exemplo do Forte de Santa Maria, no Porto da Barra.
A Praça Castro Alves, Terreiro, Rua Chile, largos do Pelourinho, Carmo, Cruz do Pascoal e de Santo Antônio estão sob proteção do Iphan/MinC, na poligonal de tombamento federal do Centro Histórico de Salvador (CHS), onde igualmente se encontram dezenas de prédios tombados individualmente.
O Edifício Oceania - em frente ao Farol - tem projeto de 1932 em estilo arquitetônico influenciado pelo movimento Art Déco precursor do modernismo no País e está tombado provisoriamente pelo Estado da Bahia, da mesmo forma como o Forte de São Diogo (Porto da Barra) e o Largo do Rio Vermelho.
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