DÁ UM TOQUE QUE EU RETORNO - COMENTÁRIO
Num momento em que conflitos morais estão ressaltados por causa da liberação do casamento gay, nada mais recomendado do que ir assistir ao espetáculo “DÁ UM TOQUE QUE EU RETORNO” no Teatro Raul Seixas, na Av. Sete, sede do sindicato dos Bancários, aos sábados, a partir das 20:00.
A comédia não é homo erótica, mas aborda com bastante escracho os conflitos entre gêneros e diversidade sexuais. No fundo, os antigos conflitos entre aqueles que decidem conviver sobre a mesma cama e sob o mesmo teto, independente da orientação sexual.
Encenado pelo grupo “PORRA MEU BEM’, composto por Rony Ery, Chandra, Taíza, Esdras e Magrão; acompanhado musicalmente por Cláudia, Carlos Alberto e Ian; escrito e dirigido por Reginaldo de Carvalho assistido por Diego, a peça diverte ao mostrar uma falta de pudor e respeito ao que nos acostumamos a chamar de amor. Num diálogo aberto e direto com o público, os personagens se apresentam de forma visceral revelando intimidades inconfessáveis em público, mas que no fundo todos já vivenciaram ou sabem de alguém que as vivenciou. E aí a empatia toma conta do espetáculo.
A começar pelo título, Dá um toque que eu retorno, jargão utilizado pelos usuários de aparelhos celulares que geralmente não têm crédito e abusam desse recurso para se comunicarem com amigos e amantes, a peça se mostra antenada com a contemporaneidade, relatando inclusiva um sonho em que há uma relação amorosa entre uma mulher e uma máquina. Nesta cena, uma hilária metalinguagem ironiza o gosto dos críticos que odeiam fumaça em cenas de flash-back.
Cena a cena os temas são abordados quase que didaticamente acompanhadas de uma excelente trilha sonora executada ao vivo com base na obra de Tom Zé, propagando que o amor é egoísta. As maiorias das cenas cantadas pelo elenco ou o grupo e que terminavam com uma música eram aplaudidas com ênfase, exceto a cena em que todos mostram a bunda para a platéia, teve música, mas faltou um ‘tchan’, de ambos os lados, não das bundas, mas do elenco e da platéia.
Destaque para as cenas “Perebas do amor”, em que é resgatada o clima da Era do Rádio, com o locutor animado e acompanhado por um coro bem afinado, merecia ser mais explorado utilizando outros participantes, pois, apesar da boa dublagem de Vicente Celestino, a cena demorou muito e confesso que cochilei, destoou do furor furuncular do locutor; e a cena da conjugação verbal e hipocondríaca, no tempo certo, levando todos ao clímax da gargalhada.
O autor do texto se utiliza de citações de autores consagrados, como Manuel Bandeira, Gabriel Garcia Marques e autores bíblicos, para reforçar seu discurso em favor do sexo despudorado e sincero repleto de experiências e possibilidades, inclusive prestigiando a terceira idade numa das cenas mais poéticas da peça.
Pois é, o espetáculo não tem só sexo, o amor é apresentado poeticamente numa cena em que o amante escreve no corpo da amada; e em uma cena em que as amantes, literalmente, passam o rodo no ‘macho’ limpando-o das impurezas da mentira.
Ouvi queixas de algumas pessoas na platéia sobre a apelação da nudez dos atores e não concordo. Houve adequação e necessidade da exposição para melhor ilustrar a mensagem e a linguagem do grupo. Os figurinos são práticos e objetivos, servindo de suporte aos adereços e mudanças de personagens. A maquiagem tem um clima exótico e ressalta os olhos num clima oriental. O cenário é simples, um alambrado com alguns recortes em branco, chapado, alguns acessórios e manequins compondo o espaço com uma escada no centro ao fundo, todos elementos são bem utilizados.
O elenco é afinado e demonstra intimidade e segurança no palco, apesar de ser a estréia em Salvador - o grupo já apresentou o espetáculo nas cidades de Paulo Afonso e Senhor do Bonfim – foram poucos os momentos de nervosismo e ‘falhas’, como o ‘emolduramento’ de um dos personagens na cena inicial e dois tropeços verbais no decorrer de uma hora de apresentação. São todos acadêmicos mas fizeram questão de utilizar a linguagem popular sem amarras teóricas, influenciados por trabalhos circenses, de rua e uma herança genética no drama de circo por parte do autor e diretor.
O ponto negativo ficou por conta do espaço. O palco muito baixo, a sala com piso plano e cadeiras comuns, impedia os espectadores que estavam a partir da terceira fila de visualizarem completamente as cenas. Outro detalhe negativo foi a tentativa de exibição de vídeos como plano de fundo que não funcionaram por causa da falta de escuridão total no espaço e poucos recortes em branco no fundo do cenário. Pretendo assistir novamente quando o espetáculo mudar de casa.
Jotacê Freitas – poeta e professor.
Salvador, 9 de maio de 2011.
Olá, seja bem vindo(a)!
Este blog quer dar visibilidade e proporcionar a reflexão sobre cultura do Território Piemonte Norte do Itapicuru.
Para garantir que sua visita seja proveitosa e agradável, disponibilizamos abaixo algumas orientações, para evitar que você tenha dificuldade de acesso às informações.
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>Para acompanhar a agenda cultural do território, vá ao campo Agenda Cultural na parte inferior do blog;
Para encaminhar informações ou sugestões envie email para carlalidiane@yahoo.com.br
Aproveite o espaço!
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quarta-feira, 18 de maio de 2011
Da razao da honra
Da razao da honra
um sopro de desespero
entre brumas vejo sumir no horizonte
as serras de minha terra
as frustraçoes de um idiota
ousou humilar minha amada
minha cabeça coloco a premio
se decido
do energumino os dias findar
na ponta de meu punhal
Zagaia
--
Postado por Blogger no ZAIAPOETABAHIA em 5/15/2011 09:29:00 AM
um sopro de desespero
entre brumas vejo sumir no horizonte
as serras de minha terra
as frustraçoes de um idiota
ousou humilar minha amada
minha cabeça coloco a premio
se decido
do energumino os dias findar
na ponta de meu punhal
Zagaia
--
Postado por Blogger no ZAIAPOETABAHIA em 5/15/2011 09:29:00 AM
Fórum de Políticas Culturais
Ministério da Cultura
Representação Regional - Bahia
Prezado (a),
Dando continuidade ao Fórum de Políticas Culturais, evento promovido pela Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e Secretaria de Cultura do Estado, no dia 24 de maio, terça-feira, às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves*, Pç. Dois de Julho, S/N, Campo Grande, acontece o quarto encontro, ministrado por José do Nascimento Júnior, Presidente do Instituto Brasileiro de Museus.
O objetivo do Fórum é trazer a visão do Ministério da Cultura para gestores, produtores, estudantes, acadêmicos e agentes culturais residentes na Bahia. No encontro José do Nascimento falará acerca do novo Plano Nacional Setorial de Museus.
O IBRAM é o órgão responsável pela Política Nacional de Museus e pela melhoria dos serviços do setor – aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. “Se todo objeto carrega uma memória social, então o museu passa a ser uma trincheira de memórias. Por isso, também se torna um lugar fundamental na construção de identidades, de reconhecimento da diversidade. E ao transformar-se em uma arena de encontro, o museu expande o próprio espaço público e convida-nos à troca democrática, à grande experiência da convivência, da compreensão, da visão do outro.” É o olhar propositivo do Presidente.
José do Nascimento Júnior, é formado em Ciências Sociais, pós-graduado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e cursou, na Espanha, especialização em Economia, Cultura e Cooperação Ibero-americana. Preside o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desde a criação da autarquia, em janeiro de 2009. Também é presidente do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus e membro do Conselho Administrativo da Bienal do MERCOSUL. Assumiu ainda a Coordenação de Museus e Artes Plásticas do Ministério da Cultura.
Contamos com a sua presença.
Atenciosamente,
Monica Trigo
Ministério da Cultura
Representante Regional - BA
* Entrada sujeita a lotação da sala.
Representação Regional - Bahia
Prezado (a),
Dando continuidade ao Fórum de Políticas Culturais, evento promovido pela Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e Secretaria de Cultura do Estado, no dia 24 de maio, terça-feira, às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves*, Pç. Dois de Julho, S/N, Campo Grande, acontece o quarto encontro, ministrado por José do Nascimento Júnior, Presidente do Instituto Brasileiro de Museus.
O objetivo do Fórum é trazer a visão do Ministério da Cultura para gestores, produtores, estudantes, acadêmicos e agentes culturais residentes na Bahia. No encontro José do Nascimento falará acerca do novo Plano Nacional Setorial de Museus.
O IBRAM é o órgão responsável pela Política Nacional de Museus e pela melhoria dos serviços do setor – aumento de visitação e arrecadação dos museus, fomento de políticas de aquisição e preservação de acervos e criação de ações integradas entre os museus brasileiros. “Se todo objeto carrega uma memória social, então o museu passa a ser uma trincheira de memórias. Por isso, também se torna um lugar fundamental na construção de identidades, de reconhecimento da diversidade. E ao transformar-se em uma arena de encontro, o museu expande o próprio espaço público e convida-nos à troca democrática, à grande experiência da convivência, da compreensão, da visão do outro.” É o olhar propositivo do Presidente.
José do Nascimento Júnior, é formado em Ciências Sociais, pós-graduado em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e cursou, na Espanha, especialização em Economia, Cultura e Cooperação Ibero-americana. Preside o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) desde a criação da autarquia, em janeiro de 2009. Também é presidente do Conselho Intergovernamental do Programa Ibermuseus e membro do Conselho Administrativo da Bienal do MERCOSUL. Assumiu ainda a Coordenação de Museus e Artes Plásticas do Ministério da Cultura.
Contamos com a sua presença.
Atenciosamente,
Monica Trigo
Ministério da Cultura
Representante Regional - BA
* Entrada sujeita a lotação da sala.
Prezados e prezadas,
Segue informações sobre as proposições da Secretaria de Economia Criativa do Minc para conhecimento de todos.
Atenciosamente,
Alexandre Molina
Pessoal,
nossa representante no CNPC, Rosa Coimbra(DF), esteve participando da reunião desse órgão nos dias 5 e 6 de maio e recebeu a solicitação da Secretária de Economia Criativa, Claúdia Leitão, para que divulgássemos o questionário em questão e que as respostas sejam enviadas o mais breve possível.
Como é conhecimento de todos o Colegiado Setorial de Dança, colocou como ação prioritária a realização de um mapeamento da cadeia produtiva da dança, para que possamos ter um diagnóstico da área e levantamento de indicadores sociais, artísticos e econômicos da dança. Assim, caso estejam de acordo com essa proposta do Colegiado, a qual reflete as indicações de diversos fóruns no momentos iniciais da elaboração dos diagnósticos e ações para o Plano Nacional da Dança, solicito que incluam esse mapeamento como prioridade. Também enfatizamos a necessidade da constituição do Fundo Setorial de Circo, Dança e teatro e não de Artes Cênicas.
Precisamos fazer esse questionário chegar aos fazedores da dança do interior do estado. Assim, solicito à Alexandre Molina, com a a potencialidade de capilaridade da Diretoria de Dança no interior do Estado, que ajudem na divugação desse questionário. Solicito o mesmo para Jackson, Jean e todos os colegas que possam difindir esse questionário no interior e na capital.
Coloco em anexo novamente, última carta do Colegiado encaminhada à Ministra Ana de Hollanda, na qual enfatizamos à importância dessas ações.
Abraços a todos,
Lúcia
----- Mensagem encaminhada -
De: CNPC
Para: CNPC
Enviadas: Quinta-feira, 5 de Maio de 2011 11:47:50
Assunto: [Spam] CNPC Encaminha: Questionário Levantamento de Demanda dos Setores Criativos
Prezados(as) Conselheiros(as),
Por determinação do Plenário do CNPC, reunido na sua 4ª Reunião Extraordinária, nos dias 4, 5 e 6 de maio de 2011, encaminhamos , em anexo, o questionário "Levantamento de Demanda dos Setores Criativos", apresentado pela Sra. Claudia Leitão, Secretária de Economia Criativa.
Os questionários deverão ser preenchidos e encaminhados para o endereço eletrônico claudia.leitao@cultura.gov.br, com cópia para micaela.neiva@cultura.gov.br.
Atenciosamente,
Fabiano Lima
Coordenador-Geral do CNPC
Ministério da Cultura
(61) 2024-2361
A Excelentíssima Senhora
Ana de Hollanda
Ministra de Estado da Cultura
Data: 09/03/2011
De: Colegiado Setorial de Dança do Conselho Nacional de Política Cultural e membros
da Dança no Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro
Prezada Senhora:
O Colegiado Setorial de Dança cumprimenta V.S.a e a nova gestão do
Ministério da Cultura, desejando-lhe sucesso nos grandes desafios que se apresentam e
uma gestão profícua e de muitas realizações.
Desde 2003, a proposta de implementação do Sistema Nacional de Cultura e
do Plano Nacional de Cultura, entre vários outros projetos de Lei e Emendas que se
articulam para a legitimação da Cultura e das Artes nos sistemas político e econômico
do País, permitiram a participação ativa da sociedade civil em constante debate e
diálogo com o poder público nos órgãos colegiados e espaços de participação, a
exemplo das conferências.
Por meio dessa iniciativa do Governo Lula, foram criados os Colegiados
Setoriais (antigas Câmaras Setoriais - 2004-2007) - que retomaram seus trabalhos no
final de 2008, após um ano de trabalhos suspensos, finalizando a primeira versão dos
Planos Setoriais. Entre 2009 e 2010 foram estabelecidas prioridades para a destinação
dos recursos do Fundo Nacional de Cultura, todos esses, importantes instrumentos para
o planejamento e efetivação de políticas públicas para a Cultura e as Artes.
O atual Colegiado Setorial de Dança acompanhou, ao longo do último ano, essa
construção junto ao Ministério da Cultura, Conselho Nacional de Política Cultural e
Funarte preocupado com o fomento à cadeia produtiva da cultura e seu
desenvolvimento. Por todo esse percurso e trabalho esperamos que esse Sistema e essas
ações sejam continuadas, aprovadas nas distintas instâncias e aperfeiçoadas pela nova
gestão. Entretanto, algumas posições afirmadas pelo Colegiado de Dança ficaram
pendentes de continuidade face a mudança de gestão.
Assim, aproveitamos a oportunidade para obtermos esclarecimentos sobre algumas
questões aprovadas em 2010 e ainda pendentes, tais como: liberação dos recursos
referentes aos editais do ano passado que ainda não tenham sido pagos; dotação e
destinação dos recursos aprovados para os Fundos Setoriais pelos Comitês Técnicos;
lançamento dos editais previstos no Fundo Setorial de Circo, Dança e Teatro; e de ações
específicas em andamento, como a efetivação do convênio para iniciar o Mapeamento
da Dança no Brasil e da publicação do Plano Nacional da Dança, cuja versão final foi
entregue em novembro de 2010.
Gostaríamos de esclarecer alguns posicionamentos do Colegiado Setorial de
Dança, quanto à/aos:
Editais – A ampliação de verbas da Cultura e a criação de novos editais para o setor foi
uma grande conquista para os artistas do Brasil. Essa iniciativa tem possibilitado o
desenvolvimento do trabalho artístico de muitos profissionais e impulsionado a cadeia
produtiva da cultura. A garantia da liberação dos recursos dentro dos prazos previstos
pelos editais é imprescindível para o planejamento e execução das atividades artísticas
do país. Assim, gostaríamos de sermos informados urgentemente sobre a liberação dos
recursos referentes aos projetos contemplados pelos editais do ano passado que ainda
não tenham sido pagos e a divulgação da previsão dos prazos para liberação desses
recursos, bem como, solicitar informações do andamento da seleção dos projetos dos
editais referentes ao ProCultura, publicados no final do ano passado e sobre o
cronograma para lançamento dos editais e programas e convênios faltantes, a exemplo
do Edital de Manutenção de Grupos e Companhias com trabalho continuado (fomento
mais solicitado pelas classes artísticas do Teatro e da Dança). A continuidade destes
editais reforça o bom andamento das políticas públicas construídas ao longo dos últimos
anos.
Fundos Setoriais – A criação do Fundo Nacional de Cultura e seus respectivos Fundos
Setoriais é uma das propostas mais importantes dos últimos dez anos, pois garante um
orçamento específico para os setores, com o estabelecimento de normas e critérios para
a destinação desses recursos. O Colegiado Setorial de Dança apóia essa iniciativa e tem
contribuído para o aperfeiçoamento da proposta a partir da criação de Fundos
específicos para o Circo, para o Teatro e para Dança, garantindo o entendimento das
especificidades de cada uma dessas linguagens. Gostaríamos nesta carta de reforçar
nosso posicionamento pela permanência das reuniões e dos trabalhos dos membros dos
Comitês Técnicos para 2011.
Mapeamento da Dança no Brasil – A partir das discussões do Plano Nacional da
Dança, iniciadas em 2006, e da oportunidade surgida em 2010, com a criação do Fundo
Setorial de Circo, Dança e Teatro, o Colegiado defendeu, em sua IV Reunião (Brasília,
27/maio/10), cuja recomendação foi aprovada pelo Comitê de Circo, Dança e Teatro do
Fundo Nacional de Cultura, uma ação de base e específica para a área: a realização de
mapeamento da área da Dança, sendo definido neste momento o “Mapeamento da
cadeia produtiva da dança, nas capitais e no Distrito Federal”, de forma a criar
indicadores sociais e econômicos da área, constituir um banco de dados e publicar os
resultados dessa pesquisa de levantamento. Solicitamos que o andamento das
articulações feitas pelo MinC, Colegiado de Dança, FUNARTE e Escola de Dança da
UFBA sejam continuadas com urgência, afim de viabilizar a realização do
Mapeamento, que representa uma antiga reivindicação da dança.
Autonomia da Dança – Queremos reiterar, nessa oportunidade, que a Dança tem
conquistado no País o reconhecimento como Área de Conhecimento autônoma e
ocupado espaços específicos, a exemplo do Fundo Setorial de Dança na nova Lei do
Procultura, e espaços de representatividade, como o cargo de Coordenação de Dança da
Funarte devendo-se ressalvar que a proposta do novo organograma da Funarte contempla uma Diretoria de Dança à qual apoiamos e reivindicamos que seja legitimada
pela atual gestão do Ministério da Cultura e Funarte. Ainda, que consultas públicas de
âmbito nacional possam ser propostas pelos órgãos e instituições competentes para a
ocupação de cargos de representatividade específica.
Gostaríamos ainda de ressaltar que a constituição dos Colegiados Setoriais
representou um grande avanço na garantia do diálogo entre a sociedade civil e o
Governo Federal e tem contribuído para a reflexão sobre a elaboração de políticas
públicas para as Artes. Solicitamos que a continuidade desse trabalho seja garantida na
atual gestão e solicitamos o agendamento e cronograma das reuniões previstas para esse
ano do Colegiado Setorial de Dança, do Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro e dos
demais, para que seus membros possam organizar suas agendas e deliberar com suas
representações estaduais sobre as pautas a serem discutidas nos encontros.
Votos de estima e consideração,
Colegiado Setorial de Dança/CNPC
Membros da Dança no Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro do Fundo nacional de
Cultura:
Ana Cláudia Costa - Representante da Formação;
Claudir C. Cruz - Representante da Produção;
Cássia Navas – Representante da Formação;
Denise Parra - Representante da Criação;
Dulce Aquino – Representante da Formação;
Liana Gesteira - Representante da Região Nordeste;
Lúcia Matos – Representante da Formação;
Marcos Moraes - Representante da Criação;
Marila Vellozo - Representante da Região Sul;
Marise Siqueira - Representante da Produção;
Meire Maria – Representante da Região Norte
Rosa Coimbra – Representante da Região Centro-Oeste;
Sacha Witkowski – Representante da Produção;
Silvia Moura - Representante da Criação.
Solange Borelli – Representante da Região Sudeste.
Colegiado Setorial da Dança - SUPLENTES
Kelson Joemir Panosso dos Passos – Representante da Região Centro-Oeste
Maria Sofia Vilas Boas Guimarães – Representante da Região Nordeste
Silvestre Antônio Gomes Santos – Representante da Região Norte
Lourdes Braga de Souza Carijó – Representante da Região Sudeste
Marta César – Representante da Região Sul
João Fernandes Neto – Representante da Criação
Berenice Fhuro Souto – Representante da Criação
Luciana dos Santos Caetano – Representante da Criação
Valéria Maria Chaves de Figueiredo – Representante da Formação
Mônica Fagundes Dantas – Representante da Formação
Denise Acquarone de Sá – Representante da Formação
Hipólito de Sousa Lucena – Representante da Produção
Leonardo da Conceição Serra – Representante da Produção
LEVANTAMENTO DE DEMANDA DOS SETORES CRIATIVOS
Nome:
Setor:
Atuação profissional:
( ) Autônoma ( ) Em Coletivo
Como é de conhecimento público, o Ministério da Cultura inaugurou neste ano uma nova etapa, a partir da decisão de criar a primeira Secretaria da Economia Criativa do país. Em fase de estruturação, esse novo órgão deu início ao processo de planejamento estratégico para o período de 2011 a 2014. A compreensão das demandas dos setores criativos torna-se fundamental para a construção de programas e projetos condizentes à realidade.
Desta forma, solicitamos a sua contribuição no sentido de fornecer um maior detalhamento das peculiaridades do seu setor de acordo com os principais desafios relacionados a seguir.
1º DESAFIO: Levantamento de informações e dados da Economia Criativa - ausência de pesquisas que contemplem de modo amplo os diversos setores desta economia, permitindo conhecer e reconhecer dados relativos às vocações e oportunidades de empreendimentos criativos para a definição de políticas públicas.
1) Você conhece alguma pesquisa que estabeleça diagnósticos ou que indique oportunidades para empreendimentos no seu campo de atuação? Se sim, relacione quais.
2) Que pesquisas você consideraria importantes para:
a. o desenvolvimento das cadeias produtivas do seu setor.
b. o seu desenvolvimento profissional individual.
c. o desenvolvimento de práticas associativas (coletivos, cooperativas, associações etc.)
3) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este primeiro desafio?
2º DESAFIO: Articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos - baixa disponibilidade de recursos financeiros para o financiamento de empreendimentos desta natureza.
4) Você conhece linhas de crédito e/ou de fomento (editais, empréstimos etc) próprias para o financiamento de empreendimentos no seu setor? Se sim, quais?
5) Que tipos de financiamento você considera adequados para o desenvolvimento de empreendimentos do seu setor? Relacione e descreva.
6) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este segundo desafio?
3º DESAFIO: Educação para competências criativas - baixo investimento em capacitação dos agentes atuantes nas cadeias produtivas destes setores, agentes cuja atuação exige visão de mercado, capacidade de gestão e conhecimentos técnicos e artísticos.
7) Qual é a sua formação profissional? Você considera que a mesma é suficiente para o sucesso da sua carreira? Justifique a sua resposta.
8) Identifique as principais demandas de capacitação na cadeia produtiva do seu setor.
9) Considerando-se a relevância dos níveis de formação/capacitação relacionados a seguir, identifique, em ordem decrescente, da mais relevante (4) a menos relevante (1), aquela que tem mais importância para o seu setor.
( ) cursos-livres / extensão
( ) técnico-profissionalizante
( ) Outro_____________________. ( ) graduação
( ) pós-graduação
10) Justifique a sua escolha do nível de formação mais relevante na questão anterior.
11) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este terceiro desafio?
4º DESAFIO: Produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços criativos - pouca infra-estrutura no que se refere à produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços; necessidade de organização em redes e coletivos.
12) Identifique os principais problemas relativos à infra-estrutura relacionados a cada uma das etapas a seguir:
a. Produção
b. Circulação/distribuição
c. Consumo/fruição
13) Das etapas elencadas na questão anterior, identifique a mais problemática para o seu setor. Justifique a sua resposta.
14) Caso você se relacione com outros profissionais em redes ou coletivos, identifique os principais benefícios e dificuldades dessa forma de organização associativa.
15) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este quarto desafio?
16) Além destes desafios elencados, sugira um outro que você considere que a Secretaria da Economia Criativa deveria enfrentar. Justifique a sua resposta.
Os questionário respondidos poderão ser ecaminhados ao email: carlalidiane@yahoo.com.br
Segue informações sobre as proposições da Secretaria de Economia Criativa do Minc para conhecimento de todos.
Atenciosamente,
Alexandre Molina
Pessoal,
nossa representante no CNPC, Rosa Coimbra(DF), esteve participando da reunião desse órgão nos dias 5 e 6 de maio e recebeu a solicitação da Secretária de Economia Criativa, Claúdia Leitão, para que divulgássemos o questionário em questão e que as respostas sejam enviadas o mais breve possível.
Como é conhecimento de todos o Colegiado Setorial de Dança, colocou como ação prioritária a realização de um mapeamento da cadeia produtiva da dança, para que possamos ter um diagnóstico da área e levantamento de indicadores sociais, artísticos e econômicos da dança. Assim, caso estejam de acordo com essa proposta do Colegiado, a qual reflete as indicações de diversos fóruns no momentos iniciais da elaboração dos diagnósticos e ações para o Plano Nacional da Dança, solicito que incluam esse mapeamento como prioridade. Também enfatizamos a necessidade da constituição do Fundo Setorial de Circo, Dança e teatro e não de Artes Cênicas.
Precisamos fazer esse questionário chegar aos fazedores da dança do interior do estado. Assim, solicito à Alexandre Molina, com a a potencialidade de capilaridade da Diretoria de Dança no interior do Estado, que ajudem na divugação desse questionário. Solicito o mesmo para Jackson, Jean e todos os colegas que possam difindir esse questionário no interior e na capital.
Coloco em anexo novamente, última carta do Colegiado encaminhada à Ministra Ana de Hollanda, na qual enfatizamos à importância dessas ações.
Abraços a todos,
Lúcia
----- Mensagem encaminhada -
De: CNPC
Para: CNPC
Enviadas: Quinta-feira, 5 de Maio de 2011 11:47:50
Assunto: [Spam] CNPC Encaminha: Questionário Levantamento de Demanda dos Setores Criativos
Prezados(as) Conselheiros(as),
Por determinação do Plenário do CNPC, reunido na sua 4ª Reunião Extraordinária, nos dias 4, 5 e 6 de maio de 2011, encaminhamos , em anexo, o questionário "Levantamento de Demanda dos Setores Criativos", apresentado pela Sra. Claudia Leitão, Secretária de Economia Criativa.
Os questionários deverão ser preenchidos e encaminhados para o endereço eletrônico claudia.leitao@cultura.gov.br, com cópia para micaela.neiva@cultura.gov.br.
Atenciosamente,
Fabiano Lima
Coordenador-Geral do CNPC
Ministério da Cultura
(61) 2024-2361
A Excelentíssima Senhora
Ana de Hollanda
Ministra de Estado da Cultura
Data: 09/03/2011
De: Colegiado Setorial de Dança do Conselho Nacional de Política Cultural e membros
da Dança no Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro
Prezada Senhora:
O Colegiado Setorial de Dança cumprimenta V.S.a e a nova gestão do
Ministério da Cultura, desejando-lhe sucesso nos grandes desafios que se apresentam e
uma gestão profícua e de muitas realizações.
Desde 2003, a proposta de implementação do Sistema Nacional de Cultura e
do Plano Nacional de Cultura, entre vários outros projetos de Lei e Emendas que se
articulam para a legitimação da Cultura e das Artes nos sistemas político e econômico
do País, permitiram a participação ativa da sociedade civil em constante debate e
diálogo com o poder público nos órgãos colegiados e espaços de participação, a
exemplo das conferências.
Por meio dessa iniciativa do Governo Lula, foram criados os Colegiados
Setoriais (antigas Câmaras Setoriais - 2004-2007) - que retomaram seus trabalhos no
final de 2008, após um ano de trabalhos suspensos, finalizando a primeira versão dos
Planos Setoriais. Entre 2009 e 2010 foram estabelecidas prioridades para a destinação
dos recursos do Fundo Nacional de Cultura, todos esses, importantes instrumentos para
o planejamento e efetivação de políticas públicas para a Cultura e as Artes.
O atual Colegiado Setorial de Dança acompanhou, ao longo do último ano, essa
construção junto ao Ministério da Cultura, Conselho Nacional de Política Cultural e
Funarte preocupado com o fomento à cadeia produtiva da cultura e seu
desenvolvimento. Por todo esse percurso e trabalho esperamos que esse Sistema e essas
ações sejam continuadas, aprovadas nas distintas instâncias e aperfeiçoadas pela nova
gestão. Entretanto, algumas posições afirmadas pelo Colegiado de Dança ficaram
pendentes de continuidade face a mudança de gestão.
Assim, aproveitamos a oportunidade para obtermos esclarecimentos sobre algumas
questões aprovadas em 2010 e ainda pendentes, tais como: liberação dos recursos
referentes aos editais do ano passado que ainda não tenham sido pagos; dotação e
destinação dos recursos aprovados para os Fundos Setoriais pelos Comitês Técnicos;
lançamento dos editais previstos no Fundo Setorial de Circo, Dança e Teatro; e de ações
específicas em andamento, como a efetivação do convênio para iniciar o Mapeamento
da Dança no Brasil e da publicação do Plano Nacional da Dança, cuja versão final foi
entregue em novembro de 2010.
Gostaríamos de esclarecer alguns posicionamentos do Colegiado Setorial de
Dança, quanto à/aos:
Editais – A ampliação de verbas da Cultura e a criação de novos editais para o setor foi
uma grande conquista para os artistas do Brasil. Essa iniciativa tem possibilitado o
desenvolvimento do trabalho artístico de muitos profissionais e impulsionado a cadeia
produtiva da cultura. A garantia da liberação dos recursos dentro dos prazos previstos
pelos editais é imprescindível para o planejamento e execução das atividades artísticas
do país. Assim, gostaríamos de sermos informados urgentemente sobre a liberação dos
recursos referentes aos projetos contemplados pelos editais do ano passado que ainda
não tenham sido pagos e a divulgação da previsão dos prazos para liberação desses
recursos, bem como, solicitar informações do andamento da seleção dos projetos dos
editais referentes ao ProCultura, publicados no final do ano passado e sobre o
cronograma para lançamento dos editais e programas e convênios faltantes, a exemplo
do Edital de Manutenção de Grupos e Companhias com trabalho continuado (fomento
mais solicitado pelas classes artísticas do Teatro e da Dança). A continuidade destes
editais reforça o bom andamento das políticas públicas construídas ao longo dos últimos
anos.
Fundos Setoriais – A criação do Fundo Nacional de Cultura e seus respectivos Fundos
Setoriais é uma das propostas mais importantes dos últimos dez anos, pois garante um
orçamento específico para os setores, com o estabelecimento de normas e critérios para
a destinação desses recursos. O Colegiado Setorial de Dança apóia essa iniciativa e tem
contribuído para o aperfeiçoamento da proposta a partir da criação de Fundos
específicos para o Circo, para o Teatro e para Dança, garantindo o entendimento das
especificidades de cada uma dessas linguagens. Gostaríamos nesta carta de reforçar
nosso posicionamento pela permanência das reuniões e dos trabalhos dos membros dos
Comitês Técnicos para 2011.
Mapeamento da Dança no Brasil – A partir das discussões do Plano Nacional da
Dança, iniciadas em 2006, e da oportunidade surgida em 2010, com a criação do Fundo
Setorial de Circo, Dança e Teatro, o Colegiado defendeu, em sua IV Reunião (Brasília,
27/maio/10), cuja recomendação foi aprovada pelo Comitê de Circo, Dança e Teatro do
Fundo Nacional de Cultura, uma ação de base e específica para a área: a realização de
mapeamento da área da Dança, sendo definido neste momento o “Mapeamento da
cadeia produtiva da dança, nas capitais e no Distrito Federal”, de forma a criar
indicadores sociais e econômicos da área, constituir um banco de dados e publicar os
resultados dessa pesquisa de levantamento. Solicitamos que o andamento das
articulações feitas pelo MinC, Colegiado de Dança, FUNARTE e Escola de Dança da
UFBA sejam continuadas com urgência, afim de viabilizar a realização do
Mapeamento, que representa uma antiga reivindicação da dança.
Autonomia da Dança – Queremos reiterar, nessa oportunidade, que a Dança tem
conquistado no País o reconhecimento como Área de Conhecimento autônoma e
ocupado espaços específicos, a exemplo do Fundo Setorial de Dança na nova Lei do
Procultura, e espaços de representatividade, como o cargo de Coordenação de Dança da
Funarte devendo-se ressalvar que a proposta do novo organograma da Funarte contempla uma Diretoria de Dança à qual apoiamos e reivindicamos que seja legitimada
pela atual gestão do Ministério da Cultura e Funarte. Ainda, que consultas públicas de
âmbito nacional possam ser propostas pelos órgãos e instituições competentes para a
ocupação de cargos de representatividade específica.
Gostaríamos ainda de ressaltar que a constituição dos Colegiados Setoriais
representou um grande avanço na garantia do diálogo entre a sociedade civil e o
Governo Federal e tem contribuído para a reflexão sobre a elaboração de políticas
públicas para as Artes. Solicitamos que a continuidade desse trabalho seja garantida na
atual gestão e solicitamos o agendamento e cronograma das reuniões previstas para esse
ano do Colegiado Setorial de Dança, do Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro e dos
demais, para que seus membros possam organizar suas agendas e deliberar com suas
representações estaduais sobre as pautas a serem discutidas nos encontros.
Votos de estima e consideração,
Colegiado Setorial de Dança/CNPC
Membros da Dança no Comitê Técnico de Circo, Dança e Teatro do Fundo nacional de
Cultura:
Ana Cláudia Costa - Representante da Formação;
Claudir C. Cruz - Representante da Produção;
Cássia Navas – Representante da Formação;
Denise Parra - Representante da Criação;
Dulce Aquino – Representante da Formação;
Liana Gesteira - Representante da Região Nordeste;
Lúcia Matos – Representante da Formação;
Marcos Moraes - Representante da Criação;
Marila Vellozo - Representante da Região Sul;
Marise Siqueira - Representante da Produção;
Meire Maria – Representante da Região Norte
Rosa Coimbra – Representante da Região Centro-Oeste;
Sacha Witkowski – Representante da Produção;
Silvia Moura - Representante da Criação.
Solange Borelli – Representante da Região Sudeste.
Colegiado Setorial da Dança - SUPLENTES
Kelson Joemir Panosso dos Passos – Representante da Região Centro-Oeste
Maria Sofia Vilas Boas Guimarães – Representante da Região Nordeste
Silvestre Antônio Gomes Santos – Representante da Região Norte
Lourdes Braga de Souza Carijó – Representante da Região Sudeste
Marta César – Representante da Região Sul
João Fernandes Neto – Representante da Criação
Berenice Fhuro Souto – Representante da Criação
Luciana dos Santos Caetano – Representante da Criação
Valéria Maria Chaves de Figueiredo – Representante da Formação
Mônica Fagundes Dantas – Representante da Formação
Denise Acquarone de Sá – Representante da Formação
Hipólito de Sousa Lucena – Representante da Produção
Leonardo da Conceição Serra – Representante da Produção
LEVANTAMENTO DE DEMANDA DOS SETORES CRIATIVOS
Nome:
Setor:
Atuação profissional:
( ) Autônoma ( ) Em Coletivo
Como é de conhecimento público, o Ministério da Cultura inaugurou neste ano uma nova etapa, a partir da decisão de criar a primeira Secretaria da Economia Criativa do país. Em fase de estruturação, esse novo órgão deu início ao processo de planejamento estratégico para o período de 2011 a 2014. A compreensão das demandas dos setores criativos torna-se fundamental para a construção de programas e projetos condizentes à realidade.
Desta forma, solicitamos a sua contribuição no sentido de fornecer um maior detalhamento das peculiaridades do seu setor de acordo com os principais desafios relacionados a seguir.
1º DESAFIO: Levantamento de informações e dados da Economia Criativa - ausência de pesquisas que contemplem de modo amplo os diversos setores desta economia, permitindo conhecer e reconhecer dados relativos às vocações e oportunidades de empreendimentos criativos para a definição de políticas públicas.
1) Você conhece alguma pesquisa que estabeleça diagnósticos ou que indique oportunidades para empreendimentos no seu campo de atuação? Se sim, relacione quais.
2) Que pesquisas você consideraria importantes para:
a. o desenvolvimento das cadeias produtivas do seu setor.
b. o seu desenvolvimento profissional individual.
c. o desenvolvimento de práticas associativas (coletivos, cooperativas, associações etc.)
3) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este primeiro desafio?
2º DESAFIO: Articulação e estímulo ao fomento de empreendimentos criativos - baixa disponibilidade de recursos financeiros para o financiamento de empreendimentos desta natureza.
4) Você conhece linhas de crédito e/ou de fomento (editais, empréstimos etc) próprias para o financiamento de empreendimentos no seu setor? Se sim, quais?
5) Que tipos de financiamento você considera adequados para o desenvolvimento de empreendimentos do seu setor? Relacione e descreva.
6) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este segundo desafio?
3º DESAFIO: Educação para competências criativas - baixo investimento em capacitação dos agentes atuantes nas cadeias produtivas destes setores, agentes cuja atuação exige visão de mercado, capacidade de gestão e conhecimentos técnicos e artísticos.
7) Qual é a sua formação profissional? Você considera que a mesma é suficiente para o sucesso da sua carreira? Justifique a sua resposta.
8) Identifique as principais demandas de capacitação na cadeia produtiva do seu setor.
9) Considerando-se a relevância dos níveis de formação/capacitação relacionados a seguir, identifique, em ordem decrescente, da mais relevante (4) a menos relevante (1), aquela que tem mais importância para o seu setor.
( ) cursos-livres / extensão
( ) técnico-profissionalizante
( ) Outro_____________________. ( ) graduação
( ) pós-graduação
10) Justifique a sua escolha do nível de formação mais relevante na questão anterior.
11) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este terceiro desafio?
4º DESAFIO: Produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços criativos - pouca infra-estrutura no que se refere à produção, circulação/distribuição e consumo/fruição de bens e serviços; necessidade de organização em redes e coletivos.
12) Identifique os principais problemas relativos à infra-estrutura relacionados a cada uma das etapas a seguir:
a. Produção
b. Circulação/distribuição
c. Consumo/fruição
13) Das etapas elencadas na questão anterior, identifique a mais problemática para o seu setor. Justifique a sua resposta.
14) Caso você se relacione com outros profissionais em redes ou coletivos, identifique os principais benefícios e dificuldades dessa forma de organização associativa.
15) Na sua opinião, de que forma(s) a Secretaria da Economia Criativa deve enfrentar este quarto desafio?
16) Além destes desafios elencados, sugira um outro que você considere que a Secretaria da Economia Criativa deveria enfrentar. Justifique a sua resposta.
Os questionário respondidos poderão ser ecaminhados ao email: carlalidiane@yahoo.com.br
Fundação Telefônica abre edital para projetos culturais
Por: Maria Karina
A Fundação Telefônica lançou nesta quarta-feira (27/4) seu primeiro edital para seleção de projetos na área cultural. O objetivo é apoiar iniciativas que beneficiem crianças e adolescentes de modo a democratizar o acesso à cultura digital, bem como promover o protagonismo juvenil, incentivando tanto o consumo quanto a produção de obras e conteúdos em meios digitais. As inscrições estarão abertas até 30 de junho.
O lançamento marca um alinhamento da área de Arte e Tecnologia à estratégia central da Fundação. “O foco da instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e nós sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, afirma Sergio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica. O executivo destaca que há carência de projetos culturais ligados à tecnologia que promovam a inserção do público infantojuvenil.
O edital vai selecionar projetos e artistas vinculados à tecnologia, que sejam inovadores em termos de linguagem, interatividade, criatividade ou forma de distribuição de seus conteúdos. A apresentação de propostas ou contrapartidas educativas, que promovam o acesso à cultura digital e o protagonismo sociocultural do público infantil, adolescente e jovem, será especialmente valorizada durante a seleção.
Os projetos devem estar inscritos na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, nas áreas de Artes Visuais, Integradas, Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural, em diferentes modalidades, que vão desde mostras e concursos até e-books, vídeos, curtas-metragens, documentários, espetáculos com projeções e experiências multimídias, entre outros.
As inscrições deverão ser feitas pelo site www.fundacaotelefonica.org.br e são gratuitas.
Poderão ser inscritos projetos de pequeno, médio e grande porte, que solicitem um valor de até R$ 500 mil, cuja data de realização seja entre julho de 2011 e junho de 2012.
Fonte: Cultura e Mercado. www.culturaemercado.com.br
A Fundação Telefônica lançou nesta quarta-feira (27/4) seu primeiro edital para seleção de projetos na área cultural. O objetivo é apoiar iniciativas que beneficiem crianças e adolescentes de modo a democratizar o acesso à cultura digital, bem como promover o protagonismo juvenil, incentivando tanto o consumo quanto a produção de obras e conteúdos em meios digitais. As inscrições estarão abertas até 30 de junho.
O lançamento marca um alinhamento da área de Arte e Tecnologia à estratégia central da Fundação. “O foco da instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e nós sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, afirma Sergio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica. O executivo destaca que há carência de projetos culturais ligados à tecnologia que promovam a inserção do público infantojuvenil.
O edital vai selecionar projetos e artistas vinculados à tecnologia, que sejam inovadores em termos de linguagem, interatividade, criatividade ou forma de distribuição de seus conteúdos. A apresentação de propostas ou contrapartidas educativas, que promovam o acesso à cultura digital e o protagonismo sociocultural do público infantil, adolescente e jovem, será especialmente valorizada durante a seleção.
Os projetos devem estar inscritos na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, nas áreas de Artes Visuais, Integradas, Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural, em diferentes modalidades, que vão desde mostras e concursos até e-books, vídeos, curtas-metragens, documentários, espetáculos com projeções e experiências multimídias, entre outros.
As inscrições deverão ser feitas pelo site www.fundacaotelefonica.org.br e são gratuitas.
Poderão ser inscritos projetos de pequeno, médio e grande porte, que solicitem um valor de até R$ 500 mil, cuja data de realização seja entre julho de 2011 e junho de 2012.
Fonte: Cultura e Mercado. www.culturaemercado.com.br
Festival de Música da Educadora FM - até 25 de maio
Olá a todos(as)!
A Educadora FM esta trazendo mais uma edição do Festival de Música Educadora Fm e, para garantir a participação de um número cada vez maior de artistas do interior do estado encaminha o release abaixo e um flyer eletrônico com todas as informações necessárias.
Boa sorte a todos!
IX Festival de Música Educadora Fm - A mais completa tradução da música baiana!
As inscrições para o IX Festival de Música Educadora FM estão abertas até 25/05. A premiação, de R$ 56 mil reais, as categorias e as regras permanecem as mesmas da edição de 2010.
Ou seja, para concorrer, o candidato precisa ser baiano ou residir na Bahia há pelo menos dois anos e apresentar até duas gravações inéditas.
Primeiramente as 50 músicas selecionadas entrarão na programação da 107.5 entre julho e setembro. Depois, os 14 finalistas (autores e intérpretes) que irão integrar o CD do Festival 2011 serão conhecidos em data anterior ao anúncio dos vencedores nas cinco categorias e suas músicas passarão por um período de veiculação no mês de outubro na Educadora FM 107.5 até o dia da premiação final, programada para o dia 8 de novembro.
As duas músicas vencedoras nas categorias Melhor Música com Letra e Melhor Música Instrumental estarão automaticamente classificadas para participarem da terceira edição do Festival de Música das Rádios Públicas do Brasil concorrendo com mais de 15 emissoras espalhas nas cinco regiões do país tendo sua veiculação garantida nacionalmente.
As inscrições podem ser realizadas, das 14 horas às 17 horas, diretamente na Rádio Educadora – Rua Pedro Gama, 413e, Federação, Salvador, Bahia, CEP 40 231 000 – ou por meio de postagem via Correios para o mesmo endereço.
Confira as categorias e os respectivos prêmios:
Melhor Música Vocal: R$ 12.000,00
Melhor Música Instrumental: R$ 12.000,00
Melhor Intérprete Vocal: R$ 6.000,00
Melhor Intérprete Instrumental: R$ 6.000,00
Melhor Arranjo: R$ 6.000,00
14 Finalistas do CD: R$ 1.000,00 cada um
Mais Informações: http://www.irdeb.ba.gov.br/irdeb/acontece/2645-o-festival-que-vai-sacudir-a-musica-baiana
Carla Lidiane
Representante Territorial de Cultura
Piemonte Norte do Itapicuru
Superintedência Estadual de Cultura - Sudecult
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
carla.lidiane@cultura.ba.gov.br
http://culturapiemonte.blogspot.com/
(074) 9117-3556
"Não há, na arte, nem passado nem futuro. A arte que não estiver no presente, jamais será arte." Pablo picasso
A Educadora FM esta trazendo mais uma edição do Festival de Música Educadora Fm e, para garantir a participação de um número cada vez maior de artistas do interior do estado encaminha o release abaixo e um flyer eletrônico com todas as informações necessárias.
Boa sorte a todos!
IX Festival de Música Educadora Fm - A mais completa tradução da música baiana!
As inscrições para o IX Festival de Música Educadora FM estão abertas até 25/05. A premiação, de R$ 56 mil reais, as categorias e as regras permanecem as mesmas da edição de 2010.
Ou seja, para concorrer, o candidato precisa ser baiano ou residir na Bahia há pelo menos dois anos e apresentar até duas gravações inéditas.
Primeiramente as 50 músicas selecionadas entrarão na programação da 107.5 entre julho e setembro. Depois, os 14 finalistas (autores e intérpretes) que irão integrar o CD do Festival 2011 serão conhecidos em data anterior ao anúncio dos vencedores nas cinco categorias e suas músicas passarão por um período de veiculação no mês de outubro na Educadora FM 107.5 até o dia da premiação final, programada para o dia 8 de novembro.
As duas músicas vencedoras nas categorias Melhor Música com Letra e Melhor Música Instrumental estarão automaticamente classificadas para participarem da terceira edição do Festival de Música das Rádios Públicas do Brasil concorrendo com mais de 15 emissoras espalhas nas cinco regiões do país tendo sua veiculação garantida nacionalmente.
As inscrições podem ser realizadas, das 14 horas às 17 horas, diretamente na Rádio Educadora – Rua Pedro Gama, 413e, Federação, Salvador, Bahia, CEP 40 231 000 – ou por meio de postagem via Correios para o mesmo endereço.
Confira as categorias e os respectivos prêmios:
Melhor Música Vocal: R$ 12.000,00
Melhor Música Instrumental: R$ 12.000,00
Melhor Intérprete Vocal: R$ 6.000,00
Melhor Intérprete Instrumental: R$ 6.000,00
Melhor Arranjo: R$ 6.000,00
14 Finalistas do CD: R$ 1.000,00 cada um
Mais Informações: http://www.irdeb.ba.gov.br/irdeb/acontece/2645-o-festival-que-vai-sacudir-a-musica-baiana
Carla Lidiane
Representante Territorial de Cultura
Piemonte Norte do Itapicuru
Superintedência Estadual de Cultura - Sudecult
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
carla.lidiane@cultura.ba.gov.br
http://culturapiemonte.blogspot.com/
(074) 9117-3556
"Não há, na arte, nem passado nem futuro. A arte que não estiver no presente, jamais será arte." Pablo picasso
Reforma administrativa do Estado amplia estratégia de atuação territorial na área cultural
Conforme é do conhecimento de todos, a Lei de Reforma Administrativa do Governo, já foi sancionada e publicada no Diário Oficial.
Nesta lei, a denominação da SUDECULT foi alterada de Superintendência de Cultura para Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura, mantendo-se a antiga sigla - SUDECULT.
A nova estrutura da SUDECULT, já em vigência, está composta de 3 Diretorias: Diretoria de Gestão da Cultura, Diretoria de Territorialização da Cultura e Diretoria de Espaços Culturais.
Também foram aprovados os cargos de Coordenadores II (Macro-Territórios), o que nos dará condições de ampliar a nossa atuação nos Territórios de Identidade.
Uma outra informação, refere-se às alterações aprovadas pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial - CEDETER, que comporão a nova configuração territorial para o Plano Plurianual 2012-2015:
1. Alterações de toponímias dos Territórios de Identidade:
- Nomenclatura atual: Agreste de Alagoinhas / Litoral Norte
Nova nomenclatura: Litoral Norte e Agreste Baiano
- Nomenclatura atual: Oeste Baiano
Nova nomenclatura: Bacia do Rio Grande
- Nomenclatura atual: Itapetinga
Nova nomenclatura: Médio Sudoeste da Bahia
2. Migração de municípios dos Territórios de Identidade:
- Miguel Calmon
Território atual: Piemonte do Paraguaçu
Novo Território: Piemonte da Diamantina
- Iramaia
Território atual: Vale do Jiquiriçá
Novo Território: Chapada da Diamantina
- Ibirapitanga
Território atual: Litoral Sul
Novo Território: Baixo Sul
3. Criação de Território de Identidade:
- Território Costa do Descobrimento - composto pelos municípios: Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.
Lembrando que qualquer alteração com relação aos territórios (ítens 1, 2 e 3)será validada, conforme aprovação do PPA na Assembléia Legislativa, e entrará em vigência a partir de janeiro de 2012.
Nesta lei, a denominação da SUDECULT foi alterada de Superintendência de Cultura para Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura, mantendo-se a antiga sigla - SUDECULT.
A nova estrutura da SUDECULT, já em vigência, está composta de 3 Diretorias: Diretoria de Gestão da Cultura, Diretoria de Territorialização da Cultura e Diretoria de Espaços Culturais.
Também foram aprovados os cargos de Coordenadores II (Macro-Territórios), o que nos dará condições de ampliar a nossa atuação nos Territórios de Identidade.
Uma outra informação, refere-se às alterações aprovadas pelo Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial - CEDETER, que comporão a nova configuração territorial para o Plano Plurianual 2012-2015:
1. Alterações de toponímias dos Territórios de Identidade:
- Nomenclatura atual: Agreste de Alagoinhas / Litoral Norte
Nova nomenclatura: Litoral Norte e Agreste Baiano
- Nomenclatura atual: Oeste Baiano
Nova nomenclatura: Bacia do Rio Grande
- Nomenclatura atual: Itapetinga
Nova nomenclatura: Médio Sudoeste da Bahia
2. Migração de municípios dos Territórios de Identidade:
- Miguel Calmon
Território atual: Piemonte do Paraguaçu
Novo Território: Piemonte da Diamantina
- Iramaia
Território atual: Vale do Jiquiriçá
Novo Território: Chapada da Diamantina
- Ibirapitanga
Território atual: Litoral Sul
Novo Território: Baixo Sul
3. Criação de Território de Identidade:
- Território Costa do Descobrimento - composto pelos municípios: Belmonte, Eunápolis, Guaratinga, Itabela, Itagimirim, Itapebi, Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro.
Lembrando que qualquer alteração com relação aos territórios (ítens 1, 2 e 3)será validada, conforme aprovação do PPA na Assembléia Legislativa, e entrará em vigência a partir de janeiro de 2012.
Audiência Pública do PPA é realizada no último sábado em Sr. do Bonfim
Em Bonfim, elite do PPA estadual ouve a base do Piemonte para orçar 2012 / 2015
A plenária do PPA (Plano Plurianual Participativo) 2012 / 2015 ocorrida neste sábado (14) no Colégio Modelo, em Senhor do Bonfim reuniu representações do poder público e da sociedade civil organizada dos nove municípios do Território de Identidade. Diante de mais de 350 participantes, o prefeito anfitrião Paulo Batista Machado saudou Zezéu Ribeiro, Secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Carlos Brasileiro, Secretário do Desenvolvimento Social (Sedes), prefeitos, vereadores e personalidades civis, religiosas e militares da região do Piemonte Norte do Itapicuru.
A escolha das obras e ações prioritárias para a microrregião foi o pivô da assembléia democrática e as propostas apontadas deverão ganhar preferência no Orçamento do Estado para os quatro anos de 2012 a 2015.
Temas – “Os recursos vinham sendo degradados, dispersos em prioridades duvidosas e ninguém identificar melhor os seus problemas do que as comunidades territoriais. Seu povo deve ter o direito democrático de participar das soluções”. Orientados por essa e outras interpretação semelhantes, os temas do PPA foram discutidos em Grupos de Trabalho territoriais de: Educação (sala 1); Saúde (sala 2); Agricultura (sala 3); Inclusão Social, Infraestrutura, Igualdade, Direitos Humanos (com foco em etnia e gêneros), Segurança e Integridade Social (sala 4); Cadeias e Redes Produtivas, Infraestrutura Econômica e Logística, e Meio ambiente (sala 5); Cultura, Ciência e Tecnologia, Inovação, Copa 2014, Gestão Democrática do Estado (sala 6); G; Grupo Institucional (sala 7).
Propostas e prazos – Entre as proposições feitas pela assembléia estão a reforma e ampliação do Hospital Dom Antonio Monteiro de Senhor do Bonfim, a construção de um hospital de base, construção de barragens, a construção de abatedouros territoriais, infraestrutura para o turismo ecológico no território, implantação de aeroporto regional, recuperação de estradas estaduais, apoio ao beneficiamento de frutas orgânicas da região, implantação de estações de tratamento de resíduos sólidos, regularização fundiária e outras.
Cabe à Seplan, organizadora do evento, a ordenação e integração das propostas ao Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, a ser fechado no fim do mês, mas ainda aberto a receber acesso, opiniões e sugestões, pelo site: www.ppaparticipativo.gov.ba.br, pelo telefone da Ouvidoria (0800-284-0011), SAC’s e Centros Digitais de Cidadania (CDC’s). O final de junho é o prazo legal de entrega do PPA do estado à Assembléia Legislativa, para sua discussão e aprovação.
Nova concepção de gestão – Afora a questão principal, que tratou de “em que priorizar os recursos do estado”, o método da consulta popular que vigorou ontem em Bonfim ganha também em importância e atualidade. Os discursos destacaram a construção democrática do Orçamento Estadual: “O PPA dá lugar à formação de novas cadeias sociais” (Zezéu Ribeiro). “Novo modelo de governança, de democracia e de demografia ” (Neide Cláudia). “O estado já implantou o Cedeter – Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial, é o único a ter formado esse conselho, na federação (Tiago Xavier). “A Bahia é referência nacional de PPA, exemplo positivo a ser seguido” (Yon Fontes). “É um momento forte, de articulação do estado com a sociedade civil. Não é uma nova estratégia apenas, é uma nova concepção de gestão” (Paulo Machado).
“Quem melhor conhece
seus problemas são as comunidades territoriais”.
O sinal da importância dada à territorialidade veio na abertura do evento: a Seplan privilegiou o TPNI, cuja coordenadora, Bernadete Rocha fez o discurso inicial. “Estamos com 60 instituições populares vinculadas ao Piemonte”, informou ela. Essa “mudança de cultura” feita pelo governador Wagner é uma inovação que se repete desde o seu primeiro mandato, em 2007. Nesse momento, o PPA Participativo acaba de atingir todos os 26 Territórios de Identidade já implantados na Bahia, estado que passa a gastar mais orientadamente os recursos públicos nos próximos quatro anos.
Lei obriga nova linguagem – O território é a unidade de planejamento. O Cedeter (Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial) reúne os colegiados territoriais de cada estado. O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Estado é fruto do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável dos vários territórios de identidade. E toda essa nova política obedece ao ZEE - Zoneamento Ecológico Econômico – “que é lei federal, desde 1989”, conforme foi lembrado por Tiago Xavier, Diretor de Planejamento Territorial da Seplan. A necessidade de zoneamento levou oito estados da federação a adotarem a territorialidade como diretriz de desenvolvimento para as macrorregiões. Outros cinco estados estão implantando seus territórios de identidade. “Mais cedo ou mais tarde, as demais unidades da federação realizarão essa forma democrática de política pública”, concluiu Tiago.
Presentes – Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, Senhor do Bonfim. Cecília Petrina (Itiúba), Antonio Nascimento (Jaguarari), Aurélio Araujo (vice-prefeito de Senhor do Bonfim) vice de Antonio Gonçalves representando o prefeito; Carlos Pinheiro, vice-prefeito de Filadélfia representando o prefeito Maia; Maria Aparecida Martins, prefeita de Caldeirão Grande foi representada; Cel. Mendes, do Comando Norte da PM, Cel. Salgado, 6º Batalhão da PM, além de dezenas de vereadores do TPNI.
Governo Cuidando da Nossa Gente
Assessoria de Comunicação
A plenária do PPA (Plano Plurianual Participativo) 2012 / 2015 ocorrida neste sábado (14) no Colégio Modelo, em Senhor do Bonfim reuniu representações do poder público e da sociedade civil organizada dos nove municípios do Território de Identidade. Diante de mais de 350 participantes, o prefeito anfitrião Paulo Batista Machado saudou Zezéu Ribeiro, Secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Carlos Brasileiro, Secretário do Desenvolvimento Social (Sedes), prefeitos, vereadores e personalidades civis, religiosas e militares da região do Piemonte Norte do Itapicuru.
A escolha das obras e ações prioritárias para a microrregião foi o pivô da assembléia democrática e as propostas apontadas deverão ganhar preferência no Orçamento do Estado para os quatro anos de 2012 a 2015.
Temas – “Os recursos vinham sendo degradados, dispersos em prioridades duvidosas e ninguém identificar melhor os seus problemas do que as comunidades territoriais. Seu povo deve ter o direito democrático de participar das soluções”. Orientados por essa e outras interpretação semelhantes, os temas do PPA foram discutidos em Grupos de Trabalho territoriais de: Educação (sala 1); Saúde (sala 2); Agricultura (sala 3); Inclusão Social, Infraestrutura, Igualdade, Direitos Humanos (com foco em etnia e gêneros), Segurança e Integridade Social (sala 4); Cadeias e Redes Produtivas, Infraestrutura Econômica e Logística, e Meio ambiente (sala 5); Cultura, Ciência e Tecnologia, Inovação, Copa 2014, Gestão Democrática do Estado (sala 6); G; Grupo Institucional (sala 7).
Propostas e prazos – Entre as proposições feitas pela assembléia estão a reforma e ampliação do Hospital Dom Antonio Monteiro de Senhor do Bonfim, a construção de um hospital de base, construção de barragens, a construção de abatedouros territoriais, infraestrutura para o turismo ecológico no território, implantação de aeroporto regional, recuperação de estradas estaduais, apoio ao beneficiamento de frutas orgânicas da região, implantação de estações de tratamento de resíduos sólidos, regularização fundiária e outras.
Cabe à Seplan, organizadora do evento, a ordenação e integração das propostas ao Plano Plurianual (PPA) 2012-2015, a ser fechado no fim do mês, mas ainda aberto a receber acesso, opiniões e sugestões, pelo site: www.ppaparticipativo.gov.ba.br, pelo telefone da Ouvidoria (0800-284-0011), SAC’s e Centros Digitais de Cidadania (CDC’s). O final de junho é o prazo legal de entrega do PPA do estado à Assembléia Legislativa, para sua discussão e aprovação.
Nova concepção de gestão – Afora a questão principal, que tratou de “em que priorizar os recursos do estado”, o método da consulta popular que vigorou ontem em Bonfim ganha também em importância e atualidade. Os discursos destacaram a construção democrática do Orçamento Estadual: “O PPA dá lugar à formação de novas cadeias sociais” (Zezéu Ribeiro). “Novo modelo de governança, de democracia e de demografia ” (Neide Cláudia). “O estado já implantou o Cedeter – Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial, é o único a ter formado esse conselho, na federação (Tiago Xavier). “A Bahia é referência nacional de PPA, exemplo positivo a ser seguido” (Yon Fontes). “É um momento forte, de articulação do estado com a sociedade civil. Não é uma nova estratégia apenas, é uma nova concepção de gestão” (Paulo Machado).
“Quem melhor conhece
seus problemas são as comunidades territoriais”.
O sinal da importância dada à territorialidade veio na abertura do evento: a Seplan privilegiou o TPNI, cuja coordenadora, Bernadete Rocha fez o discurso inicial. “Estamos com 60 instituições populares vinculadas ao Piemonte”, informou ela. Essa “mudança de cultura” feita pelo governador Wagner é uma inovação que se repete desde o seu primeiro mandato, em 2007. Nesse momento, o PPA Participativo acaba de atingir todos os 26 Territórios de Identidade já implantados na Bahia, estado que passa a gastar mais orientadamente os recursos públicos nos próximos quatro anos.
Lei obriga nova linguagem – O território é a unidade de planejamento. O Cedeter (Conselho Estadual de Desenvolvimento Territorial) reúne os colegiados territoriais de cada estado. O Plano de Desenvolvimento Sustentável do Estado é fruto do Plano Territorial de Desenvolvimento Sustentável dos vários territórios de identidade. E toda essa nova política obedece ao ZEE - Zoneamento Ecológico Econômico – “que é lei federal, desde 1989”, conforme foi lembrado por Tiago Xavier, Diretor de Planejamento Territorial da Seplan. A necessidade de zoneamento levou oito estados da federação a adotarem a territorialidade como diretriz de desenvolvimento para as macrorregiões. Outros cinco estados estão implantando seus territórios de identidade. “Mais cedo ou mais tarde, as demais unidades da federação realizarão essa forma democrática de política pública”, concluiu Tiago.
Presentes – Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, Senhor do Bonfim. Cecília Petrina (Itiúba), Antonio Nascimento (Jaguarari), Aurélio Araujo (vice-prefeito de Senhor do Bonfim) vice de Antonio Gonçalves representando o prefeito; Carlos Pinheiro, vice-prefeito de Filadélfia representando o prefeito Maia; Maria Aparecida Martins, prefeita de Caldeirão Grande foi representada; Cel. Mendes, do Comando Norte da PM, Cel. Salgado, 6º Batalhão da PM, além de dezenas de vereadores do TPNI.
Governo Cuidando da Nossa Gente
Assessoria de Comunicação
MÚSICAS SELECIONADAS NO 1º FESTIVAL DE MÚSICA DE CAMPO FORMOSO
Pessoal, saiu a divulgação das 20 músicas selecionadas no I Festival de Música de Campo Formoso.
Agora vale a torcida para a seleção das três melhores. Conheça as músicas e seus intérpretes e acompanhe o evento segundo a programação logo abaixo:
22 de maio de 2011 - CLUBE DE CAMPO JUÁ-CAMPO FORMOSO-BA
Shows com Dalmo Funchal, Banda de Pífanos e Banda John Perls
1-BICHO VALENTE DO RASTRO LIGEIRO
José Fernando Miranda de Farias Jr.
Intérprete: Marcelo Ribeiro (Campina Grande-PB)
2-QUÍMICA PERFEITA
Gencleyderson Santos Mendes
Intérprete: Banda Opus Incertum (Juazeiro-BA)
3-LEVEZA
Daniel Gomes
Intérprete: Daniel Gomes (Sr. Do Bonfim-BA)
4-INDECISÃO
Jicleison Nascimento da Silva
Intérprete: Jicleison Nascimento da Silva (Campo Formoso-BA)
5-RICOS OLHOS
Denir Morais Ferraz
Intérprete: Denir Morais (Paulo Afonso-BA)
6-VESTÍGIOS DE AMOR
Ana Caterine Guimarães Castro
Intérprete: Caterine de Castro (Campo Formoso-BA)
7- MSN
Antônio Alves Gomes
Intérprete: Unidos do Forró (Baldoíno-Campo Formoso-BA)
8-MINHA PARTE
Wanderson Kassius Andrade G. de Freitas
Intérprete: Wanderson Kassius (Recife-PE)
9-INSÔNIA
Música:Osmarino Carvalho de Oliveira
Letra: Gueu Shader
Intérprete: Banda Coletivo Imaginário (Senhor do Bonfim –BA)
10- SETE TONS
Rudy Marlos
Intérprete: Rudy Marlos (Campo Formoso-BA)
11- SABE
Denir Moraes
Intérprete: Denir Morais (Paulo Afonso-BA)
12-SAMBA DO AMIGO
Samir Lira
Intérprete: Samir Lira (Campo Formoso-BA)
13- MÃO NA MÃO
Renata Rafael
Intérprete: Banda Gata Morena e Renata Rafael (Senhor do Bonfim-BA)
14-NÓS DOIS
Mateus Bione
Intérprete: Banda 1º Andar (Campo Formoso-BA)
15- RESPOSTAS
Érica Heloíse Freitas Santos
Música: Fabrício da Silva Galvão do Nascimento
Intérprete: Érica Heloíse (Campo Formoso-BA)
16-O MEU SINAL
Samir Lira
Intérprete: Samir Lira (Campo Formoso-BA)
17-ACORDES E VERSOS
Daniel Gomes
Intérprete: Daniel Gomes (Senhor do Bonfim-BA)
18- DOWNLOAD
Cláudio de Souza Morais
Letra: Pintho
Música: Cássio
Intérprete: Banda Prole 64 (Andorinha-BA)
19- HÁ UMA SAÍDA
Osmarino Carvalho de Oliveira
Intérprete: Banda Coletivo Imaginário (Senhor do Bonfim-BA)
20-CRIANÇAS CANSADAS
Cláudio de Souza Morais
Autoria: Magno e Alex
Intérprete: Banda Prole 64 (Andorinha-BA)
PROGRAMAÇÃO DO 1º FESTCAMPO
Dia 20/05 (sexta-feira)- 19hs -Exibição do documentário “Poetas do Repente” e trechos do documentário sobre a Banda de Pífanos de Brejo Grande, performances poéticas com o Núcleo de Arte Aroeira de Senhor do Bonfim e debate sobre cultura popular.
Dia 21/05 (sábado)- 14 hs - Oficina de Confecção de Pífanos e palestra com a educadora Eliana Moura sobre Arte Educação- Creche Otacílio Vieira – em Brejo Grande-Campo Formoso-BA
Dia 22/05 (domingo) – 18hs- Show com a Banda de Pífanos de Brejo Grande, apresentação das 20 músicas selecionadas, show com Dalmo Funchal e com a Banda Jonh Perls de Petrolina.
Entrada grátis em toda a programação
Dúvidas e ionformações:
(74) 9119-0381
Dalmo Funchal
Agora vale a torcida para a seleção das três melhores. Conheça as músicas e seus intérpretes e acompanhe o evento segundo a programação logo abaixo:
22 de maio de 2011 - CLUBE DE CAMPO JUÁ-CAMPO FORMOSO-BA
Shows com Dalmo Funchal, Banda de Pífanos e Banda John Perls
1-BICHO VALENTE DO RASTRO LIGEIRO
José Fernando Miranda de Farias Jr.
Intérprete: Marcelo Ribeiro (Campina Grande-PB)
2-QUÍMICA PERFEITA
Gencleyderson Santos Mendes
Intérprete: Banda Opus Incertum (Juazeiro-BA)
3-LEVEZA
Daniel Gomes
Intérprete: Daniel Gomes (Sr. Do Bonfim-BA)
4-INDECISÃO
Jicleison Nascimento da Silva
Intérprete: Jicleison Nascimento da Silva (Campo Formoso-BA)
5-RICOS OLHOS
Denir Morais Ferraz
Intérprete: Denir Morais (Paulo Afonso-BA)
6-VESTÍGIOS DE AMOR
Ana Caterine Guimarães Castro
Intérprete: Caterine de Castro (Campo Formoso-BA)
7- MSN
Antônio Alves Gomes
Intérprete: Unidos do Forró (Baldoíno-Campo Formoso-BA)
8-MINHA PARTE
Wanderson Kassius Andrade G. de Freitas
Intérprete: Wanderson Kassius (Recife-PE)
9-INSÔNIA
Música:Osmarino Carvalho de Oliveira
Letra: Gueu Shader
Intérprete: Banda Coletivo Imaginário (Senhor do Bonfim –BA)
10- SETE TONS
Rudy Marlos
Intérprete: Rudy Marlos (Campo Formoso-BA)
11- SABE
Denir Moraes
Intérprete: Denir Morais (Paulo Afonso-BA)
12-SAMBA DO AMIGO
Samir Lira
Intérprete: Samir Lira (Campo Formoso-BA)
13- MÃO NA MÃO
Renata Rafael
Intérprete: Banda Gata Morena e Renata Rafael (Senhor do Bonfim-BA)
14-NÓS DOIS
Mateus Bione
Intérprete: Banda 1º Andar (Campo Formoso-BA)
15- RESPOSTAS
Érica Heloíse Freitas Santos
Música: Fabrício da Silva Galvão do Nascimento
Intérprete: Érica Heloíse (Campo Formoso-BA)
16-O MEU SINAL
Samir Lira
Intérprete: Samir Lira (Campo Formoso-BA)
17-ACORDES E VERSOS
Daniel Gomes
Intérprete: Daniel Gomes (Senhor do Bonfim-BA)
18- DOWNLOAD
Cláudio de Souza Morais
Letra: Pintho
Música: Cássio
Intérprete: Banda Prole 64 (Andorinha-BA)
19- HÁ UMA SAÍDA
Osmarino Carvalho de Oliveira
Intérprete: Banda Coletivo Imaginário (Senhor do Bonfim-BA)
20-CRIANÇAS CANSADAS
Cláudio de Souza Morais
Autoria: Magno e Alex
Intérprete: Banda Prole 64 (Andorinha-BA)
PROGRAMAÇÃO DO 1º FESTCAMPO
Dia 20/05 (sexta-feira)- 19hs -Exibição do documentário “Poetas do Repente” e trechos do documentário sobre a Banda de Pífanos de Brejo Grande, performances poéticas com o Núcleo de Arte Aroeira de Senhor do Bonfim e debate sobre cultura popular.
Dia 21/05 (sábado)- 14 hs - Oficina de Confecção de Pífanos e palestra com a educadora Eliana Moura sobre Arte Educação- Creche Otacílio Vieira – em Brejo Grande-Campo Formoso-BA
Dia 22/05 (domingo) – 18hs- Show com a Banda de Pífanos de Brejo Grande, apresentação das 20 músicas selecionadas, show com Dalmo Funchal e com a Banda Jonh Perls de Petrolina.
Entrada grátis em toda a programação
Dúvidas e ionformações:
(74) 9119-0381
Dalmo Funchal
Ministra cumpre agenda em Salvador e municípios do Recôncavo Baiano, neste fim de semana
A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, está em viagem pelo estado da Bahia, entre os dias 13 e 15 maio, onde foi conhecer o projeto cultural da Associação Pracatum, criada por Carlinhos Brown, em Salvador, participar da festa do Bembé do Mercado, na cidade de Santo Amaro, e conhecer as obras de restauração em prédios históricos que contam com apoio do ministério.
Na visita à capital baiana, nesta sexta-feira (13), almoçou com artistas e lideranças culturais do estado, na sede da Associação Pracatum, onde teve a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pela associação, com jovens carentes da comunidade.
“Importantes manifestações culturais da Bahia surgiram neste local, como o ritmo e a dança da Timbalada. O ambiente cultural desta comunidade é muito intenso. Vim aqui para ver de perto a forma como eles trabalham com a Cultura”, comentou a ministra. Entre os convidados para recepcioná-la estavam o secretário estadual de Cultura, Albino Rubim, a senadora Lídice da Mata (PSB/BA), o diretor do Sebrae, Edval Passos, e o músico baiano Mateus Aleluia.
Durante o encontro, Carlinhos Brown reiterou seu apoio à ministra da Cultura, afirmando que os artistas da Bahia estão atentos às discussões encabeçadas pelo Ministério a Cultura (MinC) sobre Direitos Autorais e Lei Rouanet. “ Nós artistas estamos voltados e atentos à liderança de Ana de Hollanda. Vemos em sua figura um projeto artístico para o Brasil”, comentou.
Em entrevista ao site do MinC, ele falou sobre a necessidade da classe artística brasileira buscar soluções de sustentabilidade para o setor e não ficar dependendo exclusivamente do apoio do governo. Ele disse que a Cultura é o segmento da sociedade brasileira que dispõe de mão-de-obra mais qualificada do país e que, no entanto, não dispõe de entidades representativas que defendam seus direitos com competência.
Associação Comercial da Bahia
Ainda em Salvador, a ministra Ana de Hollanda visitou a Associação Comercial da Bahia, onde manteve contato com dirigentes da entidade e teve a oportunidade de conhecer o rico acervo cultural da casa, como o famoso quadro de Cândido Portinari, que retrata o desembarque da família real no Brasil, em 1808. A ministra foi recebida pelo atual presidente do Conselho da Associação Comercial Baiana, João José de Sá, e por seu antecessor, Rubens Araújo.
O prédio da associação comercial é um dos mais importantes no cenário histórico e cultural do país. É uma obra com cerca de a 200 anos e foi a primeira a ser construída no estilo Neoclássico no Brasil, além de possuir um rico mobiliário, que retrata dois séculos de nossa história. A sede da entidade será restaurada com apoio do Ministério da Cultura (MinC), que autorizou a captação de R$ 3,5 milhões via renúncia fiscal.
O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), Luiz Fernando de Almeida, a chefe de Gabinete, Maristela Rangel, o assessor especial, Adolpho Netto, e a dirigente da Representação Regional do MinC na Bahia, Mônica Trigo, acompanharam a agenda da ministra em Salvador.
Cachoeira e Santo Amaro
Neste sábado, dia 14, a comitiva da ministra Ana de Hollanda desloca-se para a cidade de Cachoeira, onde visitam, no período da manhã, as obras de restauração de prédio históricos que estão sendo feitas com apoio do Iphan e mantém reuniões com o reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFR) e com o prefeito do município, Fernando Pereira. À tarde seguem para Santo Amaro para participar da Festa do Bembé do Mercado, expressão cultural tradicional do município, que comemora a abolição da escravatura.
Em Santo Amaro, Ana de Hollanda visitará as obras de restauração na igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. Antes de retornar a Brasília, no domingo (15), a ministra da Cultura tem um último compromisso oficial, às 15h, quando verificará as obras de restauração do Altar-Mor da Catedral Basílica de Salvador.
(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/MinC)
(Fotos: Roberto Abreu, Ascom/MinC)
Na visita à capital baiana, nesta sexta-feira (13), almoçou com artistas e lideranças culturais do estado, na sede da Associação Pracatum, onde teve a oportunidade de conhecer um pouco do trabalho desenvolvido pela associação, com jovens carentes da comunidade.
“Importantes manifestações culturais da Bahia surgiram neste local, como o ritmo e a dança da Timbalada. O ambiente cultural desta comunidade é muito intenso. Vim aqui para ver de perto a forma como eles trabalham com a Cultura”, comentou a ministra. Entre os convidados para recepcioná-la estavam o secretário estadual de Cultura, Albino Rubim, a senadora Lídice da Mata (PSB/BA), o diretor do Sebrae, Edval Passos, e o músico baiano Mateus Aleluia.
Durante o encontro, Carlinhos Brown reiterou seu apoio à ministra da Cultura, afirmando que os artistas da Bahia estão atentos às discussões encabeçadas pelo Ministério a Cultura (MinC) sobre Direitos Autorais e Lei Rouanet. “ Nós artistas estamos voltados e atentos à liderança de Ana de Hollanda. Vemos em sua figura um projeto artístico para o Brasil”, comentou.
Em entrevista ao site do MinC, ele falou sobre a necessidade da classe artística brasileira buscar soluções de sustentabilidade para o setor e não ficar dependendo exclusivamente do apoio do governo. Ele disse que a Cultura é o segmento da sociedade brasileira que dispõe de mão-de-obra mais qualificada do país e que, no entanto, não dispõe de entidades representativas que defendam seus direitos com competência.
Associação Comercial da Bahia
Ainda em Salvador, a ministra Ana de Hollanda visitou a Associação Comercial da Bahia, onde manteve contato com dirigentes da entidade e teve a oportunidade de conhecer o rico acervo cultural da casa, como o famoso quadro de Cândido Portinari, que retrata o desembarque da família real no Brasil, em 1808. A ministra foi recebida pelo atual presidente do Conselho da Associação Comercial Baiana, João José de Sá, e por seu antecessor, Rubens Araújo.
O prédio da associação comercial é um dos mais importantes no cenário histórico e cultural do país. É uma obra com cerca de a 200 anos e foi a primeira a ser construída no estilo Neoclássico no Brasil, além de possuir um rico mobiliário, que retrata dois séculos de nossa história. A sede da entidade será restaurada com apoio do Ministério da Cultura (MinC), que autorizou a captação de R$ 3,5 milhões via renúncia fiscal.
O presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan/MinC), Luiz Fernando de Almeida, a chefe de Gabinete, Maristela Rangel, o assessor especial, Adolpho Netto, e a dirigente da Representação Regional do MinC na Bahia, Mônica Trigo, acompanharam a agenda da ministra em Salvador.
Cachoeira e Santo Amaro
Neste sábado, dia 14, a comitiva da ministra Ana de Hollanda desloca-se para a cidade de Cachoeira, onde visitam, no período da manhã, as obras de restauração de prédio históricos que estão sendo feitas com apoio do Iphan e mantém reuniões com o reitor da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFR) e com o prefeito do município, Fernando Pereira. À tarde seguem para Santo Amaro para participar da Festa do Bembé do Mercado, expressão cultural tradicional do município, que comemora a abolição da escravatura.
Em Santo Amaro, Ana de Hollanda visitará as obras de restauração na igreja Matriz de Nossa Senhora da Purificação. Antes de retornar a Brasília, no domingo (15), a ministra da Cultura tem um último compromisso oficial, às 15h, quando verificará as obras de restauração do Altar-Mor da Catedral Basílica de Salvador.
(Texto: Patrícia Saldanha, Ascom/MinC)
(Fotos: Roberto Abreu, Ascom/MinC)
Tribuna da Bahia Obras da bienal de São Paulo em Salvador
O Museu de Arte Moderna da Bahia abre hoje suas portas para uma programação especial integrada à 9ª Semana Nacional de Museus, que segue até o dia 22 de maio, próximo domingo. O visitante poderá conferir as obras da exposição da 29ª Bienal de São Paulo – Obras Selecionadas (Salvador), que desde o dia 25 de março ocupa os espaços do museu, além de uma série de atividades que envolve arte e educação.
As visitas serão mediadas por educadores com o objetivo de teorizar para o público sobre as produções contemporâneas em artes visuais, reforçando a noção do espaço museológico e patrimonial como locais de construções e de interações.
Hoje acontece uma edição do projeto “Zoom.In Zoom.Out | Linha do Abraço: Fitas de Memórias”. A atividade propõe experiências sobre as relações entre comunidade, museu e escola como espaços de aprendizagem. Na ocasião, será realizado um encontro com professores e moradores da região do entorno do MAM. Vale lembrar que, na próxima quarta-feira, 18 de Maio, comemora-se o Dia Internacional dos Museus.
O teatro vai às ruas – O grupo teatral Nariz de Cogumelo executará durante os meses de maio e junho o projeto “É das Palhaças que Eles Gostam Mais - Invadindo a cidade!”. Quatro atrizes, vestidas apenas com toalhas, comandarão o projeto e convidarão os espectadores a descobrir o universo das “mulheres-palhaças”.
O projeto consiste na realização de 4 oficinas e 8 apresentações em quatro bairros soteropolitanos: Itapuã, Candeal, Itapagipe e Fazenda Coutos, e tem como objetivo promover a arte de rua em espaço públicos culturalmente pouco explorados da cidade.
As oficinas serão ministradas durante dois dias em cada bairro, das 9 às 12h, e oferecem vagas para jovens com idade igual ou superior a 18 anos que tenham interesse em arte de rua. O resultado do trabalho com os jovens será apresentado em praças públicas, aos finais de semana, sempre a partir das 16h.
Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2010 e todo o público está
convidado a participar e a assistir a programação, que será realizada “a chapéu”, ou seja, o grupo teatral será remunerado com as doações dos espectadores.
As visitas serão mediadas por educadores com o objetivo de teorizar para o público sobre as produções contemporâneas em artes visuais, reforçando a noção do espaço museológico e patrimonial como locais de construções e de interações.
Hoje acontece uma edição do projeto “Zoom.In Zoom.Out | Linha do Abraço: Fitas de Memórias”. A atividade propõe experiências sobre as relações entre comunidade, museu e escola como espaços de aprendizagem. Na ocasião, será realizado um encontro com professores e moradores da região do entorno do MAM. Vale lembrar que, na próxima quarta-feira, 18 de Maio, comemora-se o Dia Internacional dos Museus.
O teatro vai às ruas – O grupo teatral Nariz de Cogumelo executará durante os meses de maio e junho o projeto “É das Palhaças que Eles Gostam Mais - Invadindo a cidade!”. Quatro atrizes, vestidas apenas com toalhas, comandarão o projeto e convidarão os espectadores a descobrir o universo das “mulheres-palhaças”.
O projeto consiste na realização de 4 oficinas e 8 apresentações em quatro bairros soteropolitanos: Itapuã, Candeal, Itapagipe e Fazenda Coutos, e tem como objetivo promover a arte de rua em espaço públicos culturalmente pouco explorados da cidade.
As oficinas serão ministradas durante dois dias em cada bairro, das 9 às 12h, e oferecem vagas para jovens com idade igual ou superior a 18 anos que tenham interesse em arte de rua. O resultado do trabalho com os jovens será apresentado em praças públicas, aos finais de semana, sempre a partir das 16h.
Este projeto foi contemplado com o Prêmio Funarte Artes Cênicas na Rua 2010 e todo o público está
convidado a participar e a assistir a programação, que será realizada “a chapéu”, ou seja, o grupo teatral será remunerado com as doações dos espectadores.
Correio Pesquisa nega ligação entre escolaridade e visitações
Pessoas mais escolarizadas e cultas vão mais aos mu seus de Salvador, correto? Errado. Pelo menos essa é uma das constatações feitas pelo museólogo Archime-des Amazonas, 50 anos. Durante mestrado na Universidade Federal da Bahia, ele analisou a freqüência de universitários em museus de Salvador. "Os museus têm de se mostrar mais ao seu público", diz o pesquisador. O Museu de Arte Moderna da Bahia, também conhecido como Solar do Unhão, é, segundo o pesquisador, a instituição que mais se destaca na cidade. A museóloga Ana Maria Gantois, que por 17 anos foi professora de um curso de graduação em turismo na capital baiana, afirma que a freqüência nos museus é maior entre os turistas estrangeiros do que entre os visitantes brasileiros: "Minha hipótese é que, lá fora, há uma formação de público, uma maior valorização dos museus".
A Tarde Música une-se à literatura e estimula a aprendizagem
LEITURA Sons e palavras caminham juntos para incentivar o conhecimento entre os estudantes, numa inovadora abordagem metodológica que eleva a criatividade
Karina Costa - Música e literatura podem caminhar de mãos dadas se o objetivo for ampliar as possibilidades de aprendizagem do estudante, trata-se de uma parceria de sucesso. Esta semana, duas especialistas no assunto vieram a Salvador para fazer palestra e ministrar oficinas com o tema Música como estímulo à leitura. O evento aconteceu no Goethe Instituí (Icba), no Corredor da Vitória, das 9h às 17h do dia 9 deste mês.
A professora de música Alessandra Alexandroff foi uma das palestrantes. Ela fez os professores dançarem, balançarem os braços no ritmo das águas tranqüilas de um rio e rodopiar como um pião para mostrar como é possível "....brincar com as palavras"da poesia de João Paulo Sales.
Ninguém precisou aprender a ler partitura ou ser ex-pertise em um instrumento. As oficinas reforçaram a idéia de que é possível extrair sons do corpo, seja batendo as mãos, seja estalando os dedos, e obter como resultado atenção e produtividade das crianças em sala de aula. "Não pode se limitar â falta de recursos financeiros, tem que ousar com a criatividade", afirma,
Antje Bolme-Müller é pedagoga e formadora de professores de música na Alemanha. Ela esteve em Salvador no Goethe para apresentar aos professores da capital baiana a metodologia utilizada na Europa "há muito tempo e que agora vem sendo sistematizada" "Não é usar a música como meio, nem a literatura como objeto. Os dois caminham juntos", avisa.
E ela alerta os professores para não limitar o repertório musical. "Seria terrível se existisse um ritmo certo para levar música para a sala", afirma a professora alemã, especialista em música e dança Antje Bolme-Müller, ao ser questionada se há um estilo musical mais indicado.
Dar à poesia, ao conto ou à prosa aspectos musicais ajuda, segundo Antje, assegura o interesse dos estudantes.Para a catarinense Alessandra, faz com que as crianças solicitadas a participar dos processos se reconheçam como construtoras do resultado, "seja ele uma coreografia que se projeta numa poesia, seja um cantiga de roda que é reconhecida como poesia".
No Estado
Os professores da rede estadual de ensino que trabalham no programa Festival da Canção Estudantil (Face), garante Nildon Pitombo, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), têm assessoria para trabalhar com literatura e música. Ele afirma que os professores são orientados para compreender estética literária e musical.
Este ano, o primeiro em que passa a ver a obrigatoriedade da inserção do conteúdo musical nas escolas, Pitombo afirma que nos colégios estaduais são feitas atividades conjuntas, incluindo fanfarras, bandas e corais, por exemplo.
A Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), segundo a coordenadora de ensino e apoio pedagógico Gilmária Cunha, oferece aprendizagem artística, que servirá de base para as aulas de música. "Este documento será uma espécie de manual para os educadores", avisa Gilmária.
COLABOROU LUAN SANTOS
Karina Costa - Música e literatura podem caminhar de mãos dadas se o objetivo for ampliar as possibilidades de aprendizagem do estudante, trata-se de uma parceria de sucesso. Esta semana, duas especialistas no assunto vieram a Salvador para fazer palestra e ministrar oficinas com o tema Música como estímulo à leitura. O evento aconteceu no Goethe Instituí (Icba), no Corredor da Vitória, das 9h às 17h do dia 9 deste mês.
A professora de música Alessandra Alexandroff foi uma das palestrantes. Ela fez os professores dançarem, balançarem os braços no ritmo das águas tranqüilas de um rio e rodopiar como um pião para mostrar como é possível "....brincar com as palavras"da poesia de João Paulo Sales.
Ninguém precisou aprender a ler partitura ou ser ex-pertise em um instrumento. As oficinas reforçaram a idéia de que é possível extrair sons do corpo, seja batendo as mãos, seja estalando os dedos, e obter como resultado atenção e produtividade das crianças em sala de aula. "Não pode se limitar â falta de recursos financeiros, tem que ousar com a criatividade", afirma,
Antje Bolme-Müller é pedagoga e formadora de professores de música na Alemanha. Ela esteve em Salvador no Goethe para apresentar aos professores da capital baiana a metodologia utilizada na Europa "há muito tempo e que agora vem sendo sistematizada" "Não é usar a música como meio, nem a literatura como objeto. Os dois caminham juntos", avisa.
E ela alerta os professores para não limitar o repertório musical. "Seria terrível se existisse um ritmo certo para levar música para a sala", afirma a professora alemã, especialista em música e dança Antje Bolme-Müller, ao ser questionada se há um estilo musical mais indicado.
Dar à poesia, ao conto ou à prosa aspectos musicais ajuda, segundo Antje, assegura o interesse dos estudantes.Para a catarinense Alessandra, faz com que as crianças solicitadas a participar dos processos se reconheçam como construtoras do resultado, "seja ele uma coreografia que se projeta numa poesia, seja um cantiga de roda que é reconhecida como poesia".
No Estado
Os professores da rede estadual de ensino que trabalham no programa Festival da Canção Estudantil (Face), garante Nildon Pitombo, da Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC), têm assessoria para trabalhar com literatura e música. Ele afirma que os professores são orientados para compreender estética literária e musical.
Este ano, o primeiro em que passa a ver a obrigatoriedade da inserção do conteúdo musical nas escolas, Pitombo afirma que nos colégios estaduais são feitas atividades conjuntas, incluindo fanfarras, bandas e corais, por exemplo.
A Secretaria da Educação, Cultura, Esporte e Lazer (Secult), segundo a coordenadora de ensino e apoio pedagógico Gilmária Cunha, oferece aprendizagem artística, que servirá de base para as aulas de música. "Este documento será uma espécie de manual para os educadores", avisa Gilmária.
COLABOROU LUAN SANTOS
A Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb - Novo endereço
A Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia - Sudesb - terá novo endereço, a partir da próxima segunda-feira (16/5). O endereço completo é Rua dos Colibris, nº 18 - Imbuí (vizinho à Escola Pirilampo). O telefone da central é 3103-0900.
O atendimento ao público na sede do Costa Azul foi encerrado nesta sexta-feira (13/5), ao meio-dia e voltará ao normal na próxima quarta-feira (18/5), no Imbuí.
Endereço completo:
Rua dos Colibris, nº 18 - Imbuí, Salvador, Bahia.
Ao lado da escola Pirilampo. Na rua ao lado do Shopping Caboatã.
Telefone da central é 3103-0900.
O atendimento ao público na sede do Costa Azul foi encerrado nesta sexta-feira (13/5), ao meio-dia e voltará ao normal na próxima quarta-feira (18/5), no Imbuí.
Endereço completo:
Rua dos Colibris, nº 18 - Imbuí, Salvador, Bahia.
Ao lado da escola Pirilampo. Na rua ao lado do Shopping Caboatã.
Telefone da central é 3103-0900.
A Tarde On Line Semana de Museus vai realizar 3 mil eventos no País
Agência Estado - Na quarta-feira, quando se comemora o Dia Internacional de Museus (18 de maio), a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, estará às 11 horas no Museu Histórico Nacional, no Rio, para lançar um guia sobre as instituições museológicas do País e um catálogo do acervo de numismática da instituição abrigada na capital carioca. O evento com a ministra marca a comemoração, mas já é iniciada hoje a 9.ª Semana de Museus, em que mil instituições do País promovem uma programação especial, até domingo, com 3 mil eventos como palestras e lançamentos de edições.
A iniciativa da realização da Semana de Museus é do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão do Ministério da Cultura (MinC) responsável diretamente por 28 instituições e editais, mas também criado para se dedicar às questões museológicas no País. Mas, como conta o presidente do Ibram, José do Nascimento Junior, o órgão sofreu este ano o impacto do corte do orçamento do MinC para 2011. "O corte para o Ibram foi de 30% sobre um finalístico de R$ 52 milhões, o que dá cerca de R$ 30 milhões para o ano", diz Nascimento. Como ele afirmou ao Estado em março, o orçamento do Ibram para 2011 seria de R$ 80 milhões.
Entre as ações prioritárias do órgão, diz Nascimento, estão reformas de instituições como o Museu Nacional de Belas Artes e desenvolvimento de uma programação especial dos museus para a época da Copa do Mundo, que será realizada no Brasil, em 2014. "Também apresentamos na terça-feira na Câmara o Plano Nacional de Museus", afirma. Já o Fórum Nacional de Museus ocorrerá em 2012.
Destaques - As instituições que integram a 9.ª Semana de Museus foram convidadas pelo Ibram a participar da comemoração e desenvolveram suas atividades livremente, a partir do tema Museus e Memória. Por exemplo, o Museu Lasar Segall, em São Paulo, promove na terça, quinta e sexta, das 19 às 21h30, a oficina Livro de Artista, com Teresa Berlinck, além de mesas-redondas. Já o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo coloca sua entrada gratuita para toda a semana. E na quarta-feira, na Praça Municipal de Salvador, ocorrerá a 1.ª Feira de Museus da Bahia, com venda (com preços especiais) e distribuição de livros e catálogos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A iniciativa da realização da Semana de Museus é do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), órgão do Ministério da Cultura (MinC) responsável diretamente por 28 instituições e editais, mas também criado para se dedicar às questões museológicas no País. Mas, como conta o presidente do Ibram, José do Nascimento Junior, o órgão sofreu este ano o impacto do corte do orçamento do MinC para 2011. "O corte para o Ibram foi de 30% sobre um finalístico de R$ 52 milhões, o que dá cerca de R$ 30 milhões para o ano", diz Nascimento. Como ele afirmou ao Estado em março, o orçamento do Ibram para 2011 seria de R$ 80 milhões.
Entre as ações prioritárias do órgão, diz Nascimento, estão reformas de instituições como o Museu Nacional de Belas Artes e desenvolvimento de uma programação especial dos museus para a época da Copa do Mundo, que será realizada no Brasil, em 2014. "Também apresentamos na terça-feira na Câmara o Plano Nacional de Museus", afirma. Já o Fórum Nacional de Museus ocorrerá em 2012.
Destaques - As instituições que integram a 9.ª Semana de Museus foram convidadas pelo Ibram a participar da comemoração e desenvolveram suas atividades livremente, a partir do tema Museus e Memória. Por exemplo, o Museu Lasar Segall, em São Paulo, promove na terça, quinta e sexta, das 19 às 21h30, a oficina Livro de Artista, com Teresa Berlinck, além de mesas-redondas. Já o Museu de Arte Moderna (MAM) de São Paulo coloca sua entrada gratuita para toda a semana. E na quarta-feira, na Praça Municipal de Salvador, ocorrerá a 1.ª Feira de Museus da Bahia, com venda (com preços especiais) e distribuição de livros e catálogos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Secretaria do Audiovisual promove diálogo em diversas regiões do Brasil
Secretaria do Audiovisual promove diálogo em diversas regiões do Brasil
Diálogos Brasil Audiovisual é uma ação da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura que tem como objetivo ampliar o diálogo com realizadores de todas as regiões do país, discutindo as políticas públicas para fomento da produção audiovisual e colhendo contribuições para o aprimoramento destas políticas, bem como para a formulação conjunta de outros mecanismos.
Para este ano estão previstos debates nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O primeiro encontro acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, na cidade de Cachoeira, que faz parte da região do Recôncavo Baiano.
“A agenda é uma iniciativa que busca fortalecer ainda mais o diálogo com os diversos setores do audiovisual. Diálogos Brasil Audiovisual representa a continuidade em busca do novo”, afirma a secretária Ana Paula Santana.
Programação:
Sábado (21/05/2011)
· 10h - Mesa de Debate:
"Do Fomento à produção: o audiovisual nordeste do Brasil"
Local: Auditório da UFRB.
Participantes da mesa:
Ana Paula - SAV/MinC
Sofia Frederico - DIMAS/SECULT-BA
Danilo Barata - UFRB
Solange Lima - ABDN
Mateus Damasceno - ABCV (mediador)
· 12h - Encerramento/almoço
· 14h - Diálogos Brasil Audiovisual
Local : Auditório da UFRB
Obs: Programação em destaque amarelo, sendo apreciada para possível inclusão.
No Salão do Terreiro Itaylê Ogum, das 19:00 às 19:40
Exibição do Filme “Mãe Filhinha 105 Anos Oferenda a Iemanjá”
Com presenças da Secretaria de Audiovisual do MINC – Ana Paula; a Yalorixá Mãe Filhinha; Edite Conceição - viuvá do cineasta Arnol Conceição, demais representantes do audiovisual Nordeste, e Povo de Santo do Terreiro Itaylê Ogum. Com breve roda de conversa com a Griô e centenária Mãe Filhinha de Yemanjá.
Na Praça da Aclamação, 20h
“O Corneteiro Lopes”, de Lázaro Faria
Memórias da Capoeira do Recôncavo, de Pedro Habib
Debate: com presença dos diretores Lázaro Faria e Pedro Habib.
Domingo (22/05/2011)
· 09h - Visita ao primeiro cinema da Região (fundado em 1922 e atualmente sendo restaurado pelo IPHAN)
· 09:30h - Visita a patrimônios étnicos religiosos (cenários de diversos filmes)
· 11h - Visita a Cineclubes de Cachoeira, São Felix e Iguape.
Para mais informações: audiovisual@cultura.gov.br
Ministério da Cultura
Secretaria do Audiovisual
Assessoria de Comunicação
(61) 2024-2940
www.cultura.gov.br/audiovisual
@SAvMinC
--
Pontos de cultura da Bahia
Para sair mande email para
pontosdecultura-ba+unsubscribe@googlegroups.com
--
Atenciosamente,
Saliha Rachid
Representante Territorial de Cultura - Recôncavo
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Superintendência de Cultura
Tel: (71) 8803-2877 / 9247-1877
E-mail: saliha.rachid@cultura.ba.gov.br
"Descobrir e reinventar gente é a grande obra da cultura" Herbert de Souza
--
Diálogos Brasil Audiovisual é uma ação da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura que tem como objetivo ampliar o diálogo com realizadores de todas as regiões do país, discutindo as políticas públicas para fomento da produção audiovisual e colhendo contribuições para o aprimoramento destas políticas, bem como para a formulação conjunta de outros mecanismos.
Para este ano estão previstos debates nas regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste. O primeiro encontro acontecerá nos dias 21 e 22 de maio, na cidade de Cachoeira, que faz parte da região do Recôncavo Baiano.
“A agenda é uma iniciativa que busca fortalecer ainda mais o diálogo com os diversos setores do audiovisual. Diálogos Brasil Audiovisual representa a continuidade em busca do novo”, afirma a secretária Ana Paula Santana.
Programação:
Sábado (21/05/2011)
· 10h - Mesa de Debate:
"Do Fomento à produção: o audiovisual nordeste do Brasil"
Local: Auditório da UFRB.
Participantes da mesa:
Ana Paula - SAV/MinC
Sofia Frederico - DIMAS/SECULT-BA
Danilo Barata - UFRB
Solange Lima - ABDN
Mateus Damasceno - ABCV (mediador)
· 12h - Encerramento/almoço
· 14h - Diálogos Brasil Audiovisual
Local : Auditório da UFRB
Obs: Programação em destaque amarelo, sendo apreciada para possível inclusão.
No Salão do Terreiro Itaylê Ogum, das 19:00 às 19:40
Exibição do Filme “Mãe Filhinha 105 Anos Oferenda a Iemanjá”
Com presenças da Secretaria de Audiovisual do MINC – Ana Paula; a Yalorixá Mãe Filhinha; Edite Conceição - viuvá do cineasta Arnol Conceição, demais representantes do audiovisual Nordeste, e Povo de Santo do Terreiro Itaylê Ogum. Com breve roda de conversa com a Griô e centenária Mãe Filhinha de Yemanjá.
Na Praça da Aclamação, 20h
“O Corneteiro Lopes”, de Lázaro Faria
Memórias da Capoeira do Recôncavo, de Pedro Habib
Debate: com presença dos diretores Lázaro Faria e Pedro Habib.
Domingo (22/05/2011)
· 09h - Visita ao primeiro cinema da Região (fundado em 1922 e atualmente sendo restaurado pelo IPHAN)
· 09:30h - Visita a patrimônios étnicos religiosos (cenários de diversos filmes)
· 11h - Visita a Cineclubes de Cachoeira, São Felix e Iguape.
Para mais informações: audiovisual@cultura.gov.br
Ministério da Cultura
Secretaria do Audiovisual
Assessoria de Comunicação
(61) 2024-2940
www.cultura.gov.br/audiovisual
@SAvMinC
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Pontos de cultura da Bahia
Para sair mande email para
pontosdecultura-ba+unsubscribe@googlegroups.com
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Atenciosamente,
Saliha Rachid
Representante Territorial de Cultura - Recôncavo
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia
Superintendência de Cultura
Tel: (71) 8803-2877 / 9247-1877
E-mail: saliha.rachid@cultura.ba.gov.br
"Descobrir e reinventar gente é a grande obra da cultura" Herbert de Souza
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Pesquisas e artigos no campo cultural
Quem se interessar em ler artigos e pesquisas sobre o campo da cultura acesse o link abaixo e baixo os arquivos em PDF:
http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2783
http://www.itaucultural.org.br/index.cfm?cd_pagina=2783
Entrevista sobre o carnaval
segue, em anexo, arquivo com a entrevista sobre o carnaval q concedi ao blog Bahia na Rede. o link para a entrevista é http://blogbahianarede.wordpress.com/2011/05/17/modelo-do-carnaval-soteropolitano-esta-esgotado/
grande abraço
Paulo Miguez
Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA (IHAC/UFBA)
Coordenador do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA (POSCULT/UFBA)
--
grande abraço
Paulo Miguez
Professor do Instituto de Humanidades, Artes e Ciências da UFBA (IHAC/UFBA)
Coordenador do Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade da UFBA (POSCULT/UFBA)
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brasilwiki.com.br Bibliotecas Comunitárias receberão prêmio de 50 mil reais
VEÍCULO TÍTULO
16/05/2011 pelo(a) Wiki Repórter Carlos Souza, Salvador - BA
23 instituições receberão o prêmio para ampliar os serviços oferecidos à comunidade em sua volta
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, realizará no dia 23 de maio (segunda-feira), às 17h, no Palácio Rio Branco (Praça Municipal), a premiação do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura / MinC - Bibliotecas Comunitárias, resultado do edital que selecionou 23 instituições que atuam como Bibliotecas Comunitárias, cujas ações de fortalecimento estimulam o fomento da leitura. Cada instituição contemplada receberá um prêmio no valor de R$ 50 mil (cinquenta mil reais).
Durante a programação, que contará com as presenças dos representantes das instituições envolvidas, ocorrerá a assinatura do Termo de Acordo e Compromisso (TAC). Também será lançado um livreto de cordel produzido especialmente para a ocasião pelo cordelista Antonio Barreto, e apresentação do grupo infantil Isto e Aquilo. As crianças apresentarão um recital poético, com poemas de vários autores brasileiros contemporâneos, além de autores consagrados como Cecília Meireles e a baiana Gláucia Lemos.
O objetivo do edital é auxiliar as bibliotecas comunitárias na democratização do acesso ao livro, na formação de mediadores, na valorização da leitura e da informação, no envolvimento e participação da comunidade e no fomento à produção, ao intercâmbio e à divulgação de informações, além do estímulo à acessibilidade.
Os recursos deverão ser utilizados com a aquisição de acervos (livros e demais publicações e materiais de leitura: revistas, gibis, CDs, DVDs, etc.); apoio às atividades socioculturais e educativas agregadas à leitura (rodas de leituras, oficinas de mediação de leitura e produção de textos, debates, exibição de filmes, etc.); compra de equipamentos e mobiliário de apoio e suporte às atividades voltadas ao atendimento do usuário (computador, impressora, TV, DVD, aparelho de som, estantes para livros, mesas e cadeiras, pufes, projetor, etc.); investimento em reforma e instalações, entre outras ações para melhor atender a comunidade em sua volta.
Contemplados - O edital Mais Cultura contemplou instituições dos territórios do Portal do Sertão, Recôncavo, Sisal, Vitória da Conquista, RMS, Litoral Sul, Velho Chico, Irecê, Chapada Diamantina, Bacia do Paramirim, Baixo Sul e Bacia do Jacuípe. A literatura dessas regiões também ganhará com a premiação, visto que o edital estabelece que o acervo adquirido deverá contemplar a produção literária estadual e/ou regional.
Serviço:
O quê: Premiação do Programa Mais Cultura - Bibliotecas Comunitárias
Quando: Dia 23 de maio (segunda-feira), às 17h.
Onde: No Palácio Rio Branco, Praça Municipal / Centro - Salvador
Informações: 71 3116-6930
Assessoria de Comunicação
Fundação Pedro Calmon – SecultBA
(71) 3116-6918/ 6919/ 6676
ascom.fpc@fpc.ba.gov.br / http://www.fpc.ba.gov.br
http://twitter.com/fpedrocalmon
www.cultura.ba.gov.br / http://plugcultura.wordpress.com
16/05/2011 pelo(a) Wiki Repórter Carlos Souza, Salvador - BA
23 instituições receberão o prêmio para ampliar os serviços oferecidos à comunidade em sua volta
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, através da Fundação Pedro Calmon/SecultBA, realizará no dia 23 de maio (segunda-feira), às 17h, no Palácio Rio Branco (Praça Municipal), a premiação do Programa Mais Cultura do Ministério da Cultura / MinC - Bibliotecas Comunitárias, resultado do edital que selecionou 23 instituições que atuam como Bibliotecas Comunitárias, cujas ações de fortalecimento estimulam o fomento da leitura. Cada instituição contemplada receberá um prêmio no valor de R$ 50 mil (cinquenta mil reais).
Durante a programação, que contará com as presenças dos representantes das instituições envolvidas, ocorrerá a assinatura do Termo de Acordo e Compromisso (TAC). Também será lançado um livreto de cordel produzido especialmente para a ocasião pelo cordelista Antonio Barreto, e apresentação do grupo infantil Isto e Aquilo. As crianças apresentarão um recital poético, com poemas de vários autores brasileiros contemporâneos, além de autores consagrados como Cecília Meireles e a baiana Gláucia Lemos.
O objetivo do edital é auxiliar as bibliotecas comunitárias na democratização do acesso ao livro, na formação de mediadores, na valorização da leitura e da informação, no envolvimento e participação da comunidade e no fomento à produção, ao intercâmbio e à divulgação de informações, além do estímulo à acessibilidade.
Os recursos deverão ser utilizados com a aquisição de acervos (livros e demais publicações e materiais de leitura: revistas, gibis, CDs, DVDs, etc.); apoio às atividades socioculturais e educativas agregadas à leitura (rodas de leituras, oficinas de mediação de leitura e produção de textos, debates, exibição de filmes, etc.); compra de equipamentos e mobiliário de apoio e suporte às atividades voltadas ao atendimento do usuário (computador, impressora, TV, DVD, aparelho de som, estantes para livros, mesas e cadeiras, pufes, projetor, etc.); investimento em reforma e instalações, entre outras ações para melhor atender a comunidade em sua volta.
Contemplados - O edital Mais Cultura contemplou instituições dos territórios do Portal do Sertão, Recôncavo, Sisal, Vitória da Conquista, RMS, Litoral Sul, Velho Chico, Irecê, Chapada Diamantina, Bacia do Paramirim, Baixo Sul e Bacia do Jacuípe. A literatura dessas regiões também ganhará com a premiação, visto que o edital estabelece que o acervo adquirido deverá contemplar a produção literária estadual e/ou regional.
Serviço:
O quê: Premiação do Programa Mais Cultura - Bibliotecas Comunitárias
Quando: Dia 23 de maio (segunda-feira), às 17h.
Onde: No Palácio Rio Branco, Praça Municipal / Centro - Salvador
Informações: 71 3116-6930
Assessoria de Comunicação
Fundação Pedro Calmon – SecultBA
(71) 3116-6918/ 6919/ 6676
ascom.fpc@fpc.ba.gov.br / http://www.fpc.ba.gov.br
http://twitter.com/fpedrocalmon
www.cultura.ba.gov.br / http://plugcultura.wordpress.com
jornalgrandebahia.com.br Museu de Arte da Bahia lança livro sobre a Pintura Baiana
VEÍCULO TÍTULO
O Museu de Arte da Bahia comemora o Dia Internacional dos Museus (18 de maio) com o lançamento do livro, nesta quarta-feira (18), às 18h, em sua sede, "A Pintura na Bahia", de Acácio Manoel de Campos França (1884-1948), editado pelo MAB e enriquecido com ilustrações das obras dos pintores baianos que integram o acervo do museu.
Atuando como centro de estudos e pesquisas, o Museu de Arte da Bahia cumpre o seu papel de difusor da cultura reeditando antigas publicações do MAB, como esta “A Pintura na Bahia”. “Essas publicações representam importantes contribuições de renomados autores, nas áreas de Museologia, História da Arte e Etnologia”, destaca a diretora Sylvia Athayde
Noemi Pinheiro, dez anos, aluna e moradora do terreiro, achou o encontro muito interessante. “A escritora é legal. Ela falou sobre as histórias dos livros. Achei os livros bonitos. Queria que tivesse mais encontros como esse”.
Fonte: Agecom
O Museu de Arte da Bahia comemora o Dia Internacional dos Museus (18 de maio) com o lançamento do livro, nesta quarta-feira (18), às 18h, em sua sede, "A Pintura na Bahia", de Acácio Manoel de Campos França (1884-1948), editado pelo MAB e enriquecido com ilustrações das obras dos pintores baianos que integram o acervo do museu.
Atuando como centro de estudos e pesquisas, o Museu de Arte da Bahia cumpre o seu papel de difusor da cultura reeditando antigas publicações do MAB, como esta “A Pintura na Bahia”. “Essas publicações representam importantes contribuições de renomados autores, nas áreas de Museologia, História da Arte e Etnologia”, destaca a diretora Sylvia Athayde
Noemi Pinheiro, dez anos, aluna e moradora do terreiro, achou o encontro muito interessante. “A escritora é legal. Ela falou sobre as histórias dos livros. Achei os livros bonitos. Queria que tivesse mais encontros como esse”.
Fonte: Agecom
Entrevista com Albino Rubim
VEÍCULO TÍTULO
caramure.blog Entrevista - Albino Rubim – Parte Ii
Perguntas Enviadas: ALEILTON FONSECA, MATILDE MATOS, PAULO DOURADO, RODRIGO MORAES
Fotografia: MÁRZIA LIMA
DANIEL REBOUÇAS: Segundo foi comentado, em entrevista dada pelo senhor a Samuel Celestino, alguns órgãos ligados a SECULT, como a Fundação Pedro Calmon, não poderão mais receber apoio para seus projetos. Como a Secretaria pensa na sobrevivência e maior efetividade desses órgãos ligados a ela?
ALBINO RUBIM: Estamos falando de verbas orçamentárias! É claro que o montante para cultura é pequeno, mas existem verbas orçamentárias tanto para SECULT como para suas vinculadas. O que acontece é que esse recurso do orçamento não é suficiente pra tudo que a comunidade cultural demanda. Assim nós temos que buscar alternativas via leis de incentivo, via Fundo de Cultura... Hoje mesmo eu cheguei aqui da assinatura de um convênio com a “OI”. A “OI” está colocando dezoito milhões no Fundo de Cultura. Isso é importante para nós, eles não estão colocando na lei de incentivo. Estão colocando no Fundo, que é um mecanismo de financiamento muito interessante para nós, pois neste quem define os projetos que vão ser apoiados, são comissões em pares...
"A “OI” está colocando dezoito milhões no Fundo de Cultura”
FERNANDO: Neste caso como é que ela tem o retorno dela?
ALBINO RUBIM: Ela aparece como uma das patrocinadoras e investidoras do Fundo de Cultura. Mas ela não está decidindo (...)
FERNANDO OBERLAENDER: Pode ser um caminho.
ALBINO RUBIN: Certo! Pode ser um caminho...
EDUARDO MATTEDI: Neste caso ela está confiando nos setoriais que vão decidir...
ALBINO RUBIN: ...Aliás, a Petrobrás, hoje em dia, naquele programa Petrobrás Cultural, convoca uma quantidade de técnicos da área da cultura e essas pessoas analisam os projetos que acreditam que têm mais mérito, e a Petrobrás patrocina. Não digo em todos os projetos porque alguns são de interesse da empresa, mas ela está bancando porque aquela comissão de especialistas decidiu que aqueles são bons. Esses pares são os que têm maior condição de julgar... O pessoal que trabalha com cultura popular certamente é o pessoal que tem mais qualificação pra escolher, por que eles conhecem o assunto, o pessoal de cinema, o pessoal de teatro, pessoal de música... E não são as pessoas do departamento de marketing de uma empresa ou, muitas vezes, da Secretaria de Cultura.
FERNANDO: A gestão de Márcio gerou uma polêmica em relação ao sustento, de algumas entidades privadas de cunho cultural, por exemplo, a “Fundação Casa de Jorge Amado”, a “Academia de Letras”, o Instituto Histórico... Acontece que o estado continua bancando a parte administrativa de algumas dessas instituições (...)
ALBINO RUBIM: O que aconteceu, na verdade, é que se tem uma relação entre o estado e algumas entidades privadas ligadas a cultura e de extrema importância. Ninguém está desconhecendo isso. Mas não haviam regras para incentivo desse tipo de entidade. Por exemplo, uma determinada fundação, recebia uma quantia imensa de dinheiro, já outra recebia outra grande quantia. Então se tinha uma norma para os investimentos. Era tudo na lógica do favor, aqueles que são mais amigos do “rei”, têm mais, os que não são, tem menos. Então é nessa lógica que funcionava. Todo mundo aqui sabe disso, eu não estou falando nenhuma novidade, não estou inventado nada, estou dizendo uma coisa que todo mundo sabe. Veja, e algumas dessas instituições recebiam muito dinheiro, muito dinheiro em relação ao orçamento da Secretaria de Cultura, um volume substancial de dinheiro. Então o que se fez? Foi feito uma disciplina disto. Hoje você tem um programa na Secretaria onde qualquer instituição que queira, pode concorrer. Está aberto, é republicano e público, é um sistema de apoio permanente a instituições culturais, coisa que acho justíssimo. O estado deve ajudar e não bancar, são coisas completamente diferentes.
"Hoje você tem um programa na Secretaria onde qualquer instituição que queira, pode concorrer. Está aberto, é republicano e público, é um sistema de apoio permanente a instituições culturais(...). O estado deve ajudar e não bancar, são coisas completamente diferentes. "
FERNANDO: E isso tudo funciona assim?
ALBINO RUBIM: É, isso tudo funciona assim, o que nós queremos com isso é estimular que outras entidades entrem nesse processo, entidades não só da capital, porque isto está só em Salvador.
FERNANDO: Você não acha que dentro destas instituições, umas têm por se só uma característica de sustentabilidade e outras não? Por exemplo, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, não tem como se sustentar. Mas existem outras que têm a capacidade de se manter (...)
ALBINO RUBIM: Um dos critérios que podem ser analisados por estas suposições, é levar em conta isso. Aquelas instituições que têm a possibilidade de sustentabilidade devem receber menos ou até receber nada (...)
FERNANDO: Ou receber por projetos
ALBINO RUBIM: Sim por projetos também. Mas eu acho importante receber um apoio mais permanente, porque uma instituição que não consegue isso e conta só com o apoio de projetos, fica numa situação muito complicada...
FERNANDO: Vou dar um exemplo: A “Fundação Portinari”, esta fundação é exemplar. Funciona, se autossustenta e vive das obras de Portinari. É claro que ela pode ter um apoio para um projeto ou outro...
ALBINO RUBIM: Eu penso no seguinte, se é uma fundação que tem possibilidade de sustentabilidade, eu concordo com você. Ela deve se sustentar e deve trabalhar em cima de projetos. Agora outras fundações não têm essas características, se não tiverem este apoio correm o risco de fecharem, o que é um prejuízo cultural grande.
FERNANDO: A exemplo do Instituto Histórico que não pode viver sem apoio.
RODRIGO MORAES: O senhor declarou em um recente artigo que o museu do carnaval para ser concretizado precisaria de uma construção coletiva, como se daria isto?
ALBINO RUBIM: Veja. Eu não acho que deva ser um museu do carnaval e sim, uma casa, uma instituição, ligada a esta festa. É um absurdo a Bahia não ter uma memória do seu carnaval, que é uma manifestação popular com tanta mutação, com tanta criação nova e historicamente mutável. Então, este espaço, teria a história de tudo isso; da música, das vestimentas, dos vestuários, da forma de organização, das decorações...
Para mim, essa instituição, não deve ser bancada apenas pelo estado porque existe na Bahia uma cultura do carnaval, um conjunto de entidades ligadas a essa festa que tem uma grande sustentabilidade e portando elas poderiam colaborar com o estado e criar uma parceria entre poder público e privado.
Em Lisboa existe o Museu do Fado. É um museu pequeno até. Você vai lá e quer ouvir um fado de 1930. Você ouve o fado de 1930! Você quer saber de um cantor, de um compositor? Clica lá e tem informação sobre ele. É genial isso. A gente não podia ter uma coisa dessas em Salvador?
EDUARDO MATTEDI: Um conceito moderno de museu!
ALBINO RUBIM: Um conceito super moderno, super contemporâneo, super high tech, super dinâmico, que uma criança possa ir lá mexer. Seria uma maravilha se isso fosse localizado na região do Pelourinho. Agregaria uma visitação imensa e para o pessoal do carnaval seria bom. Nesse museu, nessa casa, nessa instituição pode ter até uma sala Daniela Mercury, sala Ivete Sangallo, sala Carlinhos Brown..., agora, que tivesse um aporte deles, participando de tudo. A Bahia já tem uma visão grande pelo carnaval, agora teria uma visão internacional, também pelas atividades paralelas a ele.
FERNANDO: Na década de 70, o carnaval de Salvador era conhecido como “carnaval participação”. Hoje isso não acontece porque o carnaval foi loteado e o folião que vai pra pipoca, não tem espaço. O senhor como secretário pretende trabalhar para mudar essa relação?
ALBINO RUBIM: A primeira questão é que o carnaval não é gerido pela Secretaria de Cultura, nem sequer pelo estado. Apesar do mesmo ter investido 55 milhões nesse ano. Claro, uma parte desses recursos vai para segurança pública, que são 24 milhões. Nós da Secretaria pusemos 10 milhões. Apesar disso, o carnaval é uma festa municipal e, portanto disciplinado pela prefeitura e pelo Conselho Municipal do Carnaval. Uma coisa fundamental é a ordem do desfile e quem define é o município. Lembrem que no Rio de Janeiro, esta ordem é sorteada todo ano, na Bahia não. Na Bahia a ordem do desfile é um grande negócio. Por que é um grande negócio? Porque todos querem sair no horário nobre, para aparecer na televisão, nos jornais, ter visibilidade nacional. Isso joga para determinados horários alguns blocos. Eu fico pensando assim: seria maravilhoso, se nosso carnaval tivesse um bloco afro, um bloco de afoxé, intercalados... Qual é o horário dos blocos afros no carnaval?
Existe uma estrutura que precisa ser mudada, democratizada. Nós fizemos uma pesquisa sobre o carnaval e 60% dos foliões que brincam são pipoca. O que é que tem esse carnaval que nós oferecemos hoje pro folião pipoca? Tem alguns poucos trios independentes, e tudo tem corda... Três quintos dos nossos foliões são pipoca, brincam dessa maneira, então é preciso se ter uma festa que atenda esse público.
"Na Bahia a ordem do desfile é um grande negócio. Por que é um grande negócio? Porque todos querem sair no horário nobre, para aparecer(...)”
FERNANDO: A Secretaria como participante desse processo de financiamento não poderia interferir um pouco nisso?
ALBINO RUBIM: Talvez a pergunta comece: O governo do estado botando tantos recursos, não pode interferir nisso, apesar, da festa ser municipal? Talvez sim. A Secretaria tem seu âmbito específico de intervir nisso. Qual seria esse âmbito? Temos o carnaval do Pelourinho, que é todo bancado por nós! Esta parte da festa nós queremos transformar cada vez mais no carnaval da diversidade. Existem vários largos ali. Então que tenha, um espaço pra criança, porque é legal que tenha baile infantil, isso acabou praticamente em Salvador. Outro lugar que tenha um carnaval mais antigo, pro pessoal mais idoso poder aproveitar. Outro com música eletrônica pro jovem. Isso é uma boa contribuição. Existe também o carnaval do negro que é fundamental pra manter a diversidade da festa. Os blocos afros e afoxés têm uma dificuldade imensa de ter patrocínio porque saem à noite, ninguém quer botar dinheiro...
"Existe uma estrutura que precisa ser mudada, democratizada. Nós fizemos uma pesquisa sobre o carnaval e 60% dos foliões que brincam são pipoca.”
FERNANDO: Quanto custa o carnaval no Pelourinho?
ALBINO RUBIM: O carnaval do Pelourinho custou R$ 1,5 milhões.
FERNANDO: Mais barato que barba de Bel do Chiclete!
ALBINO RUBIM: Todo aquele carnaval que agente vê no Pelourinho, que aliás, esse ano foi animadíssimo e que os turistas estrangeiros, pelos dados da Bahiatursa, preferiram!
FERNANDO: Muito mais plural!
ALBINO RUBIM: Esse ano aquele show da percussão, no primeiro dia, foi maravilhoso. A nação zumbi foi ótima. Depois o show das mulheres que também foi legal. Quer dizer, existe uma diversidade ali e nós queremos aprofundar. Outra coisa que pode colaborar também, é com relação ao carnaval pipoca. A Secretaria está discutindo agora para ter uma definição mais clara sobre o assunto pensando numa intervenção voltada exclusivamente para o folião pipoca, com trios independentes, colocando determinados blocos que não tem corda, na rua. A condição é não ter corda.
"A Secretaria está (...) pensando numa intervenção voltada exclusivamente para o folião pipoca, com trios independentes, colocando determinados blocos que não tem corda, na rua. A condição é não ter corda.”
caramure.blog Entrevista - Albino Rubim – Parte Ii
Perguntas Enviadas: ALEILTON FONSECA, MATILDE MATOS, PAULO DOURADO, RODRIGO MORAES
Fotografia: MÁRZIA LIMA
DANIEL REBOUÇAS: Segundo foi comentado, em entrevista dada pelo senhor a Samuel Celestino, alguns órgãos ligados a SECULT, como a Fundação Pedro Calmon, não poderão mais receber apoio para seus projetos. Como a Secretaria pensa na sobrevivência e maior efetividade desses órgãos ligados a ela?
ALBINO RUBIM: Estamos falando de verbas orçamentárias! É claro que o montante para cultura é pequeno, mas existem verbas orçamentárias tanto para SECULT como para suas vinculadas. O que acontece é que esse recurso do orçamento não é suficiente pra tudo que a comunidade cultural demanda. Assim nós temos que buscar alternativas via leis de incentivo, via Fundo de Cultura... Hoje mesmo eu cheguei aqui da assinatura de um convênio com a “OI”. A “OI” está colocando dezoito milhões no Fundo de Cultura. Isso é importante para nós, eles não estão colocando na lei de incentivo. Estão colocando no Fundo, que é um mecanismo de financiamento muito interessante para nós, pois neste quem define os projetos que vão ser apoiados, são comissões em pares...
"A “OI” está colocando dezoito milhões no Fundo de Cultura”
FERNANDO: Neste caso como é que ela tem o retorno dela?
ALBINO RUBIM: Ela aparece como uma das patrocinadoras e investidoras do Fundo de Cultura. Mas ela não está decidindo (...)
FERNANDO OBERLAENDER: Pode ser um caminho.
ALBINO RUBIN: Certo! Pode ser um caminho...
EDUARDO MATTEDI: Neste caso ela está confiando nos setoriais que vão decidir...
ALBINO RUBIN: ...Aliás, a Petrobrás, hoje em dia, naquele programa Petrobrás Cultural, convoca uma quantidade de técnicos da área da cultura e essas pessoas analisam os projetos que acreditam que têm mais mérito, e a Petrobrás patrocina. Não digo em todos os projetos porque alguns são de interesse da empresa, mas ela está bancando porque aquela comissão de especialistas decidiu que aqueles são bons. Esses pares são os que têm maior condição de julgar... O pessoal que trabalha com cultura popular certamente é o pessoal que tem mais qualificação pra escolher, por que eles conhecem o assunto, o pessoal de cinema, o pessoal de teatro, pessoal de música... E não são as pessoas do departamento de marketing de uma empresa ou, muitas vezes, da Secretaria de Cultura.
FERNANDO: A gestão de Márcio gerou uma polêmica em relação ao sustento, de algumas entidades privadas de cunho cultural, por exemplo, a “Fundação Casa de Jorge Amado”, a “Academia de Letras”, o Instituto Histórico... Acontece que o estado continua bancando a parte administrativa de algumas dessas instituições (...)
ALBINO RUBIM: O que aconteceu, na verdade, é que se tem uma relação entre o estado e algumas entidades privadas ligadas a cultura e de extrema importância. Ninguém está desconhecendo isso. Mas não haviam regras para incentivo desse tipo de entidade. Por exemplo, uma determinada fundação, recebia uma quantia imensa de dinheiro, já outra recebia outra grande quantia. Então se tinha uma norma para os investimentos. Era tudo na lógica do favor, aqueles que são mais amigos do “rei”, têm mais, os que não são, tem menos. Então é nessa lógica que funcionava. Todo mundo aqui sabe disso, eu não estou falando nenhuma novidade, não estou inventado nada, estou dizendo uma coisa que todo mundo sabe. Veja, e algumas dessas instituições recebiam muito dinheiro, muito dinheiro em relação ao orçamento da Secretaria de Cultura, um volume substancial de dinheiro. Então o que se fez? Foi feito uma disciplina disto. Hoje você tem um programa na Secretaria onde qualquer instituição que queira, pode concorrer. Está aberto, é republicano e público, é um sistema de apoio permanente a instituições culturais, coisa que acho justíssimo. O estado deve ajudar e não bancar, são coisas completamente diferentes.
"Hoje você tem um programa na Secretaria onde qualquer instituição que queira, pode concorrer. Está aberto, é republicano e público, é um sistema de apoio permanente a instituições culturais(...). O estado deve ajudar e não bancar, são coisas completamente diferentes. "
FERNANDO: E isso tudo funciona assim?
ALBINO RUBIM: É, isso tudo funciona assim, o que nós queremos com isso é estimular que outras entidades entrem nesse processo, entidades não só da capital, porque isto está só em Salvador.
FERNANDO: Você não acha que dentro destas instituições, umas têm por se só uma característica de sustentabilidade e outras não? Por exemplo, o Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, não tem como se sustentar. Mas existem outras que têm a capacidade de se manter (...)
ALBINO RUBIM: Um dos critérios que podem ser analisados por estas suposições, é levar em conta isso. Aquelas instituições que têm a possibilidade de sustentabilidade devem receber menos ou até receber nada (...)
FERNANDO: Ou receber por projetos
ALBINO RUBIM: Sim por projetos também. Mas eu acho importante receber um apoio mais permanente, porque uma instituição que não consegue isso e conta só com o apoio de projetos, fica numa situação muito complicada...
FERNANDO: Vou dar um exemplo: A “Fundação Portinari”, esta fundação é exemplar. Funciona, se autossustenta e vive das obras de Portinari. É claro que ela pode ter um apoio para um projeto ou outro...
ALBINO RUBIM: Eu penso no seguinte, se é uma fundação que tem possibilidade de sustentabilidade, eu concordo com você. Ela deve se sustentar e deve trabalhar em cima de projetos. Agora outras fundações não têm essas características, se não tiverem este apoio correm o risco de fecharem, o que é um prejuízo cultural grande.
FERNANDO: A exemplo do Instituto Histórico que não pode viver sem apoio.
RODRIGO MORAES: O senhor declarou em um recente artigo que o museu do carnaval para ser concretizado precisaria de uma construção coletiva, como se daria isto?
ALBINO RUBIM: Veja. Eu não acho que deva ser um museu do carnaval e sim, uma casa, uma instituição, ligada a esta festa. É um absurdo a Bahia não ter uma memória do seu carnaval, que é uma manifestação popular com tanta mutação, com tanta criação nova e historicamente mutável. Então, este espaço, teria a história de tudo isso; da música, das vestimentas, dos vestuários, da forma de organização, das decorações...
Para mim, essa instituição, não deve ser bancada apenas pelo estado porque existe na Bahia uma cultura do carnaval, um conjunto de entidades ligadas a essa festa que tem uma grande sustentabilidade e portando elas poderiam colaborar com o estado e criar uma parceria entre poder público e privado.
Em Lisboa existe o Museu do Fado. É um museu pequeno até. Você vai lá e quer ouvir um fado de 1930. Você ouve o fado de 1930! Você quer saber de um cantor, de um compositor? Clica lá e tem informação sobre ele. É genial isso. A gente não podia ter uma coisa dessas em Salvador?
EDUARDO MATTEDI: Um conceito moderno de museu!
ALBINO RUBIM: Um conceito super moderno, super contemporâneo, super high tech, super dinâmico, que uma criança possa ir lá mexer. Seria uma maravilha se isso fosse localizado na região do Pelourinho. Agregaria uma visitação imensa e para o pessoal do carnaval seria bom. Nesse museu, nessa casa, nessa instituição pode ter até uma sala Daniela Mercury, sala Ivete Sangallo, sala Carlinhos Brown..., agora, que tivesse um aporte deles, participando de tudo. A Bahia já tem uma visão grande pelo carnaval, agora teria uma visão internacional, também pelas atividades paralelas a ele.
FERNANDO: Na década de 70, o carnaval de Salvador era conhecido como “carnaval participação”. Hoje isso não acontece porque o carnaval foi loteado e o folião que vai pra pipoca, não tem espaço. O senhor como secretário pretende trabalhar para mudar essa relação?
ALBINO RUBIM: A primeira questão é que o carnaval não é gerido pela Secretaria de Cultura, nem sequer pelo estado. Apesar do mesmo ter investido 55 milhões nesse ano. Claro, uma parte desses recursos vai para segurança pública, que são 24 milhões. Nós da Secretaria pusemos 10 milhões. Apesar disso, o carnaval é uma festa municipal e, portanto disciplinado pela prefeitura e pelo Conselho Municipal do Carnaval. Uma coisa fundamental é a ordem do desfile e quem define é o município. Lembrem que no Rio de Janeiro, esta ordem é sorteada todo ano, na Bahia não. Na Bahia a ordem do desfile é um grande negócio. Por que é um grande negócio? Porque todos querem sair no horário nobre, para aparecer na televisão, nos jornais, ter visibilidade nacional. Isso joga para determinados horários alguns blocos. Eu fico pensando assim: seria maravilhoso, se nosso carnaval tivesse um bloco afro, um bloco de afoxé, intercalados... Qual é o horário dos blocos afros no carnaval?
Existe uma estrutura que precisa ser mudada, democratizada. Nós fizemos uma pesquisa sobre o carnaval e 60% dos foliões que brincam são pipoca. O que é que tem esse carnaval que nós oferecemos hoje pro folião pipoca? Tem alguns poucos trios independentes, e tudo tem corda... Três quintos dos nossos foliões são pipoca, brincam dessa maneira, então é preciso se ter uma festa que atenda esse público.
"Na Bahia a ordem do desfile é um grande negócio. Por que é um grande negócio? Porque todos querem sair no horário nobre, para aparecer(...)”
FERNANDO: A Secretaria como participante desse processo de financiamento não poderia interferir um pouco nisso?
ALBINO RUBIM: Talvez a pergunta comece: O governo do estado botando tantos recursos, não pode interferir nisso, apesar, da festa ser municipal? Talvez sim. A Secretaria tem seu âmbito específico de intervir nisso. Qual seria esse âmbito? Temos o carnaval do Pelourinho, que é todo bancado por nós! Esta parte da festa nós queremos transformar cada vez mais no carnaval da diversidade. Existem vários largos ali. Então que tenha, um espaço pra criança, porque é legal que tenha baile infantil, isso acabou praticamente em Salvador. Outro lugar que tenha um carnaval mais antigo, pro pessoal mais idoso poder aproveitar. Outro com música eletrônica pro jovem. Isso é uma boa contribuição. Existe também o carnaval do negro que é fundamental pra manter a diversidade da festa. Os blocos afros e afoxés têm uma dificuldade imensa de ter patrocínio porque saem à noite, ninguém quer botar dinheiro...
"Existe uma estrutura que precisa ser mudada, democratizada. Nós fizemos uma pesquisa sobre o carnaval e 60% dos foliões que brincam são pipoca.”
FERNANDO: Quanto custa o carnaval no Pelourinho?
ALBINO RUBIM: O carnaval do Pelourinho custou R$ 1,5 milhões.
FERNANDO: Mais barato que barba de Bel do Chiclete!
ALBINO RUBIM: Todo aquele carnaval que agente vê no Pelourinho, que aliás, esse ano foi animadíssimo e que os turistas estrangeiros, pelos dados da Bahiatursa, preferiram!
FERNANDO: Muito mais plural!
ALBINO RUBIM: Esse ano aquele show da percussão, no primeiro dia, foi maravilhoso. A nação zumbi foi ótima. Depois o show das mulheres que também foi legal. Quer dizer, existe uma diversidade ali e nós queremos aprofundar. Outra coisa que pode colaborar também, é com relação ao carnaval pipoca. A Secretaria está discutindo agora para ter uma definição mais clara sobre o assunto pensando numa intervenção voltada exclusivamente para o folião pipoca, com trios independentes, colocando determinados blocos que não tem corda, na rua. A condição é não ter corda.
"A Secretaria está (...) pensando numa intervenção voltada exclusivamente para o folião pipoca, com trios independentes, colocando determinados blocos que não tem corda, na rua. A condição é não ter corda.”
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