Paginas

Olá, seja bem vindo(a)!
Este blog quer dar visibilidade e proporcionar a reflexão sobre cultura do Território Piemonte Norte do Itapicuru.
Para garantir que sua visita seja proveitosa e agradável, disponibilizamos abaixo algumas orientações, para evitar que você tenha dificuldade de acesso às informações.
>Para encontrar alguma matéria especificamente, vá ao campo pesquisa e digite uma palavra que sirva de referência;
>Para fazer algum comentário ou tirar alguma dúvida, vá ao campo comentário logo abaixo da matéria, e não se esqueça de se identificar (deixe seu email se quer receber mais informaçoes sobre o tópico em questão);
>Para acompanhar a agenda cultural do território, vá ao campo Agenda Cultural na parte inferior do blog;
Para encaminhar informações ou sugestões envie email para carlalidiane@yahoo.com.br
Aproveite o espaço!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

A Feira Cultural de Senhor do Bonfim




As feiras são espaços fascinantes, tanto pelo dinamismo quanto
pelas configurações e expressões nela presente. São espaços atemporais e cuja existência sempre esteve ligada a religiosidade, a comercialização, a recreação, a comunicação e expressão do povo. As feiras possibilitam o conhecimento, a contemplação, a reflexão, a oferta e a aquisição de conhecimento, relações, bens de consumo alimentício, utilitário, ornamental e cultural. Tudo isso a torna um espaço social dinâmico que se cria e se recria a cada nova montagem, resultado da participação de cada agente nela envolvido, independente da função que ali exerce. Por isso mesmo alguns já a consideram um movimento e não mais um espaço, atribuindo a ela o poder de, por sua ação, gerar reações sociais diversas nas comunidades por ela envolvidas, que podem levar desde o sentimento de conforto e bem estar até a formação de novos núcleos populares, como nos conta a história. Toda esta circulação de agentes sociais e de seus produtos favorece o desenvolvimento do diálogo, base da essência comercial da feira, diálogo que gera troca de saberes, sabores, princípios de vida e de vivência...
... Assim foi a Feira Cultural de Senhor do Bonfim realizada no domingo, 30 de janeiro, no Centro Cultural Ceciliano de Carvalho. Um espaço onde agentes culturais do Território Piemonte Norte do Itapicuru foram referências recíprocas entre si e com o público. Um espaço onde o diálogo se impôs com o poder que tem, com dinâmicas distintas. Ora formais, ora informais, mas sempre fundamentadas na vivência dos grupos ao longo de todas e de cada uma de suas histórias. Diálogo cultural, oral, corporal, visual, permanente, multifacetado.
Houve momento para a linguagem musical, culinária, artesanal (do pano, do cipó e das contas), afrobrasileira, cênica (do circo e do teatro), cinematográfica, agrícola, artístico-visual (da fotografia e da pintura), dos gêneros, e literária. Um dia para apreciar, discutir e curtir a cultura regional.
Além do Grupo Legbá, organizador do evento, estiveram presentes os grupos Aroeira Cênica, EBA (Em Busca da Arte), Licuri Limão Produções, ONG Cactus, ONG Educoop, jornalista e fotógrafo Álvaro Luiz, a representante territorial de Cultura Carla Lidiane, jornalista Antonio Britto, atriz Conceição Lins, o voz e violão Jardel Moreira, o prefeito Paulo Machado, Casa do Aprendiz Urupês (Caumis), de Missão do Sahy e tantos e tantos outros.
O público ainda foi pequeno, aspecto em que deixou a desejar, como em geral tem acontecido com muitos eventos e promoções culturais na região. As pessoas cobram que não há oportunidade de lazer cultural, que não há desenvolvimento e promoção nesta área. Mas ainda são poucos os que comparecem aos acontecimentos culturais. Esse é um evento importante no cenário da reflexão e da visibilidade da cultura bonfinense e da região, mas não obteve a resposta que desejada. O seleto público pôde ao longo do dia deliciar-se com a riqueza proporcionada pela Feira, que não foi a primeira, mas deixou um gostinho de quero... a segunda, a terça, a quarta, a quinta, a sexta e também o sábado dedicados a Cultura, além do santo domingo, claro. Até a próxima e que seja breve! 






CARTA ABERTA DOS MUSEÓLOGOS AO SECRETÁRIO DE CULTURA DO ESTADO DA BAHIA


CARTA ABERTA AO SECRETÁRIO DE ESTADO DA CULTURA DA BAHIA
Salvador, 20 de Janeiro de 2011
Excelentíssimo Senhor Secretário Prof. Dr. Albino Canelas Rubim
C/C: Casa Civil, Governadoria e Ascom do Governo Estadual
No ensejo das boas vindas à Vossa gestão e de novas perspectivas para a cultura estadual, nós, profissionais, professores, pesquisadores e estudantes do campo da museologia e dos museus, explicitamos nesta carta, considerações e expectativas quanto à formulação e/ou reformulação das políticas públicas relativas ao campo dos museus, do patrimônio cultural e da memória social.
Em maio de 2003, o Governo Federal convocou os profissionais do campo museal para discutir a criação de uma política de estado voltada para as necessidades, desafios e prioridades dos museus e da Museologia em todo o território nacional, articulada com o Plano Nacional de Cultura (PNC).
O debate amplo e participativo realizado no Museu Histórico Nacional foi um marco para a construção da Política Nacional de Museus (PNM), que completou oito anos em 2010 e tem como um dos seus principais resultados a criação do Estatuto de Museus e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).
São princípios norteadores da PNM:
 Estabelecimento e consolidação de políticas públicas para os campos do patrimônio cultural, da memória social e dos museus, visando à democratização das instituições e do acesso aos bens culturais;
 Valorização do patrimônio cultural sob a guarda dos museus, compreendendo-os como unidades de valor estratégico nos diferentes processos identitários, sejam eles de caráter nacional, regional ou local;
 Desenvolvimento de práticas e políticas educacionais orientadas para o respeito à diferença e à diversidade cultural do povo brasileiro;
 Reconhecimento e garantia dos direitos das comunidades organizadas de participar, com técnicos e gestores culturais, dos processos de registro e proteção legal e dos procedimentos técnicos e políticos de definição do patrimônio a ser musealizado;
 Estímulo e apoio à participação de museus comunitários, ecomuseus, museus locais, museus escolares e outros na Política Nacional de Museus e nas ações de preservação e gerenciamento do patrimônio cultural;
 Incentivo a programas e ações que viabilizem a conservação, a preservação e a sustentabilidade do patrimônio cultural submetido a processo de musealização;
 Respeito ao patrimônio cultural das comunidades indígenas e afrodescendentes, de acordo com as suas especificidades e diversidades.
Ao estado da Bahia coube o desafio de desenvolver e implementar o Eixo 3 da PNM: Programa de Formação e Capacitação em Museologia - Projeto Bahia. Assim, de 2003 a 2005, foi reunido um grupo formado por museólogos, estagiários do curso de museologia, representante da Prefeitura Municipal de Salvador e da Universidade Federal da Bahia, sob a coordenação da Profª Drª Maria Célia Teixeira Moura Santos, indicada pelo extinto Departamento de Museus e Centros Culturais (DEMU), hoje Ibram.
A partir dessas ações, novos paradigmas foram estabelecidos para a gestão dos museus baianos. Hoje, podemos dizer que trabalhamos com um conceito ampliado de cultura, definida como fenômeno social e humano de múltiplos sentidos, como manifestações que têm força simbólica e reconhecimento nas sociedades.
Em oito anos, o campo museal brasileiro fortaleceu-se de forma histórica e ganhou renovada importância cultural e social, consolidando uma legislação própria, inédita na história do país e uma das pioneiras na América Latina. Os museus brasileiros estão em movimento. Por isso, interessa-nos compreendê-los em suas potencialidades, seus enfrentamentos e dinâmica social, no âmbito de uma política pública de Estado. Os museus, como equipamentos da cultura, também são espelhos da nossa sociedade e devem ser explorados nessa dimensão.
Entretanto, nos últimos anos, a Diretoria de Museus (DIMUS) do IPAC optou por um modelo centralizador de gestão que enfraqueceu os museus a partir da desarticulação das equipes técnicas e eliminação dos diretores de unidades, habilitados a atuar nas especificidades de cada instituição. Os museus baianos deixaram de ser território de experimentações e práticas de fazeres e saberes - envolvendo os diversos públicos - para atender a interesses individualistas e de autopromoção, sobretudo, através das megalomaníacas curadorias que privilegiaram exposições temporárias de alto custo, em detrimento à salvaguarda dos nossos acervos.
Os acervos, por sua vez, se encontram em estado precário de armazenamento, dispostos em locais inapropriados, o que compromete a preservação, a conservação e a segurança do nosso patrimônio, descumprindo o artigo 23 do Estatuto de Museus. Ademais, não houve o cumprimento da Lei 11.904/2009, art. 44, que trata da construção de planos museológicos para as unidades museais, condição sine qua non para o desenvolvimento dos programas, quais sejam, de acervos (aquisição, documentação e conservação); arquitetônicos; expográficos; socioeducativos; de segurança; de comunicação e pesquisa; de recursos humanos e econômicos.
Outra questão grave, com conseqüências imensuráveis para a museologia e consequentemente os museus, tem sido o distanciamento estabelecido entre as instituições museais e os centros acadêmicos o que alijou os nossos museus do processo de ensino-aprendizagem e comprometeu a produção de conhecimento. Essa conjuntura adversa, acentuada nos últimos quatro anos, compromete os avanços das políticas públicas conquistadas através da PNM que, antes de tudo, é uma recomendação nacional. Vale ressaltar, que a PNM não foi compreendida nas suas especificidades, pela gestão responsável em questão. Em conseqüência, os museus não conseguem atuar com eficácia no que se propõem, enquanto espaços catalisadores da cidadania e da identidade cultural.
Com o objetivo de avançarmos nas políticas culturais de Estado, nós, profissionais, professores, pesquisadores e estudantes do campo da museologia e dos museus, objetivamos:
1º - Postular o compromisso da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia com uma política pública voltada à preservação e democratização de acesso à memória cultural.
2º - Que o gestor responsável pelos museus da Secult, escolhido por V.Sa., tenha uma postura coerente com os interesses do campo museal.
3º - Que haja incentivo às pesquisas no campo do patrimônio cultural, da memória e dos museus, através de seus pesquisadores, das universidades e dos grupos de pesquisas.
4º - Que a Política Nacional de Museus seja compreendida e implementada no Estado da Bahia.
5º - Investimentos nos programas de museologia social.
6º - Que os museus possam contar com diretores e equipes técnicas próprios, com autonomia de gestão e que haja subsídios para implementação do Plano Museológico.
Colocamo-nos à disposição para contribuir, de forma participativa, na construção de uma política cultural articulada com as demais políticas de Estado, com vistas à consolidação de uma cidadania cultural com valorização ao direito à memória, direito aos museus.
Cientes da Vossa compreensão desde já agradecemos e abaixo assinamos:
Ademir Ribeiro Junior - Arqueólogo do Iphan/MinC
Alessandra do Carmo Garcia – Coordenação Geral de Sistema de Informação Museais/Ibram/MinC
Amanda de Almeida Oliveira – COREM 1R 0291-I -Coordenação Geral de Sistema de Informação Museais/Ibram/MinC
Ana Paula Soares Pacheco – Coordenadora do Curso de Graduação em Museologia/UFRB
Carla Maria Costa da Silva – COREM 1R 0187-I – Memorial Irmã Dulce
Carlos Alberto Santos Costa – COREM 1R 0211-I – CAHL/UFRB
Diego Rabelo – RG.8760-8438 – Estudante de museologia e Diretor JPT- Bahia
Dilserôse Côrtes Costa - COREM 0301-I
Isabela Marques Leite de Souza COREM 3R 126-I - Museu das Missões/IBRAM/MinC
Luciana Palmeira da Silva – COREM 1R 0241- I - Departamento de Processos Museais/Ibram/MinC
Luiz Alberto Ribeiro Freire – COREM 1R 090 – EBA/Universidade Federal da Bahia
Luzia Gomes Ferreira – COREM 6R 040 – FAM/Universidade Federal do Pará.
Marijara Souza Queiroz - COREM 1R 0228- I – Departamento de Processos Museais/Ibram/MinC
Michel Correia - COREM 4R 166-I – Coordenação Geral de Sistema de Informação Museais/Ibram/MinC
Paulo José Nascimento Lima – Corem 4R – 157.I – Museu Lasar Segall/IBRAM/MinC
Rita de Cássia Vale – COREM 0202-I – Diretora ONG Moinhos Giros de Arte Cultura e Comunicação
Rosangela Karine Pinto Esteves COREM 1R 0277-I - Coordenação Geral de Sistema de Informação Museais/Ibram/MinC
Tais Valente dos Santos - COREM 1R 0294- I - Departamento de Processos Museais/Ibram/MinC
Valdemar de Assis Lima - COREM 1R 0242-I – Departamento de Processos Museais/Ibram/MinC
Paloma Bensabat Calvano – COREM 2R 0864-I - Coordenação Geral de Sistema de Informação Museais/Ibram/MinC
DJ VJ Koyrana Duo Jazz Fusion Bob Caê Ben


Artesanato é opção de renda para comunidade de Salitre


A Tarde
Artesanato é opção de renda para comunidade de Salitre
Juazeiro Dezessete famílias de pequenas produtoras do Vale do Salitre, região de Juazeiro (a 500 Km de Salvador), encontraram no artesanato uma alternativa de renda, principalmente durante o período de seca. É quando a chuva diminui e as plantações não rendem emprego que as mulheres dos agricultores das localidades de Manga II e Goiabeira II precisam ter uma fonte a mais de arrecadação financeira para ajudar os maridos.

Tendo como matéria prima o tronco da bananeira e a taboa - um tipo de capim encontrado nas águas dos rios - as agricultoras confeccionam peças de artesanato como porta-joias, porta guardanapos, cestos, caixas para garrafas de vinho, bolsas, suporte para copos e pratos, porta-retratos, vasos e tudo mais o que a criatividade faz surgir.

O material é doado por agricultores e as mulheres compram apenas a cola e o verniz usado para dar brilho a algumas peças. O tronco da bananeira, sem uso após a retirada do cacho da fruta, é arrancado e levado na cabeça ou em carroças até as localidades pelas mulheres. A retirada da taboa, mais difícil por estar dentro da água dos riachos e rios, é feita comajuda dos maridos e irmãos das artesãs. A diversidade da flora na caatinga oferece pequenas flores, caroços e sementes que elas utilizam como enfeites para os objetos.

Ensinamentos A atividade surgiu na comunidade em 2007, a partir da necessidade de ganhar dinheiro além do trabalho nas plantações de cebola, tomate e pimentão. Amélia Gonçalves Melo Cunha, de 47 anos, junto com outra moradora do povoado de Goiabeira II, trouxe um curso de cinco dias, inicialmente para dez mulheres.

Depois, os ensinamentos foram passados às mulheres da comunidade vizinha e hoje elas têm trabalho reconhecido na região.

"Em 2008, duas técnicas da EBDA que faziam trabalho junto às agricultoras familiares viram nosso trabalho e sugeriram que nós usássemos o tronco de bananeira e a taboa. Deu tão certo que nós passamos ao artesanato e não paramos mais", conta Amélia.

Segundo ela, o trabalho ganhou força com o estímulo dado pelas técnicas. "Nos fez enxergar que poderíamos conseguir novas oportunidades, perdidas no passado por não saber bem o que fazer".

As técnicas da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) responsáveis por esse impulso são Zélia Correia e Raildes Valença. Segundo elas, as mulheres precisavam encontrar algo que melhorasse a autoestima e contribuísse com uma renda extra para suas famílias. "O artesanato caiu como uma luva e elas já formam uma associação com acompanhamento da EBDA na comercialização dos produtos", ressalta Raildes Valença.

Para dar mais consistência ao trabalho, foram intensificadas as atividades de assistência técnica e extensão rural com capacitações, treinamentos e reuniões para agregação de valores aos produtos.

As peças custam entre R$ 1 e R$ 50 e são vendidas na Casa do Artesão de Juazeiro e em feiras livres.

"Ano passado, tivemos uma encomenda de 200 caixas pequenas para um casamento e conseguimos lucrar R$ 600.

Em 2009, colocamos nossas peças em exposição durante a Feira Nacional da Agricultura Irrigada em Juazeiro e mostramos aos visitantes o trabalho que é feito aqui", ressalta Amélia Cunha.

Para a artesã Carla Vanusa Tarcila Vieira, de 22 anos, que mora na comunidade de Manga II, essa foi uma excelente oportunidade de incrementar a renda familiar. "Ano passado, eu vendi todas as peças que fiz e consegui R$ 120. Este ano, estamos começando a preparar as peças para colocar à venda", afirma. Tanto Carla quanto Amélia Gonçalves acreditam que outras mulheres da região devem se juntar ao grupo à medida que o trabalho for se consolidando.

Agricultoras de Gangorra II, também no Salitre, utilizam o excedente da produção de banana da família para fabricação de doce, atividade que tem se mostrado rentável.

Uma barra de doce de um quilo, onde são utilizadas 12 bananas, é vendida a R$ 6,00, valor equivalente ao cento da banana tipo 1.

Além do Salitre, os doces de banana estão sendo comercializados em mercadinhos de Juazeiro e Petrolina e a previsão é fornecer aos municípios de Sobradinho e Campo Formoso, além de utilizar outras frutas nativas como umbu, goiaba e manga para fabricação de doces, geleias e compotas.

Agenda Cultural de março recebe material até 7 de fevereiro


A Agenda Cultural Bahia, publicação da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), recebe material de divulgação para a edição de março de 2011 até o dia 7 de fevereiro (segunda-feira). Os produtores culturais que têm eventos programados para o período podem enviar sua programação por meio do e-mail agendaculturalbahia@gmail.com ou pelo site da Agenda Cultural.

As informações solicitadas para a divulgação devem ser resumidas em um breve descritivo do evento, de até 20 linhas, com dados sobre a data e hora do evento, quem está realizando, onde será, valor do ingresso, telefones para contato, etc. Além disso, devem encaminhar imagens e fotos em arquivo jpg ou tiff, em alta resolução (acima de 300 dpi, o que significa um arquivo de imagem superior a 500 kb).

A Agenda Cultural Bahia visa divulgar a programação artística e cultural da capital e do interior do estado, servindo também como roteiro da programação. Com mais de trinta anos de existência – o primeiro exemplar foi lançado no ano de 1976 -, a Agenda já passou por diversos formatos.

Hoje se moderniza para alcançar os leitores, dando continuidade à divulgação dos eventos culturais que acontecem na Bahia. Com uma tiragem de 20.000 exemplares/mês, é o mais importante veículo de divulgação da arte e cultura baiana, sendo considerada referência no universo da produção cultural da Bahia.