Governo debate com a população
prioridades para os municípios da região
As demandas dos municípios da região do Piemonte do Itapicuru serão levantadas e discutidas no próximo dia 14 de maio, em Senhor do Bonfim, no norte do estado, durante a consulta pública do Plano Plurianual Participativo (PPA-P) 2012-2015. Trata-se do instrumento utilizado pelo governo estadual para apresentar suas diretrizes estratégicas e ouvir a sociedade quanto às suas necessidades, problemas e sugestões. A plenária, que acontecerá no Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, a partir das 9h, reunirá representantes dos municípios de Andorinha, Antônio Gonçalves, Caldeirão Grande, Campo Formoso, Filadélfia, Jaguarari, Pindobaçu, Ponto Novo, além de Bonfim.
O PPA-P vem acontecendo desde abril em vários territórios de identidade da Bahia. Destas consultas sairão os elementos básicos para a elaboração do planejamento para quatro anos – o Plano Plurianual (PPA) -, onde estão definidas as diretrizes, objetivos e metas a serem detalhadas posteriormente nas Leis Orçamentárias Anuais. Com este documento, o governo estabelece suas prioridades e sabe como gastar melhor os recursos públicos.
A plenária em Senhor do Bonfim será organizada pela Secretaria estadual do Planejamento (Seplan), que coordena o PPA no estado, em parceria com a Secretaria do Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza (Sedes). “O governo estadual, de forma democrática, abre canais para que a sociedade se envolva e participe da construção do seu plano de atuação para os próximos anos”, afirmou o secretário Carlos Brasileiro, da Sedes.
O PPA Participativo possibilitará a execução de um planejamento de médio prazo. O Plano Plurianual vai traçar os caminhos para que sejam alcançadas as metas do Plano de Desenvolvimento Bahia 2023, quando o estado comemora 200 anos de independência. “O Plano de Desenvolvimento Bahia 2023 surge do entendimento que é importante que o governo saiba onde pretende chegar nos próximos anos, para que o caminho a ser empreendido durante sua administração tenha um sentido, um eixo pré-estabelecido”, destaca o secretário Zezeu Ribeiro, da Seplan.
Participação - Além das plenárias, a participação popular vem sendo viabilizada pelo uso de diversos canais de atendimento. O cidadão pode participar ainda por meio da Internet – no site www.ppaparticipativo.ba.gov.br -, pelo telefone da Ouvidoria (0800-284-0011), nos SAC’s e Centros Digitais de Cidadania (CDC’s) em todo o Estado.
O quê: Plenária do PPA Participativo/ Piemonte de Itapicuru
Local: Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães – Senhor do Bonfim
Data: 14/05/2011 - Sábado
Horário: 9h
Assessoria de Comunicação da Sedes
Tel.: (71) 3115-9882/6147
Assessoria de Comunicação da Seplan
Tel.: (71) 3115-3559/3617
Site: www.ppaparticipativo.ba.gov.br
Olá, seja bem vindo(a)!
Este blog quer dar visibilidade e proporcionar a reflexão sobre cultura do Território Piemonte Norte do Itapicuru.
Para garantir que sua visita seja proveitosa e agradável, disponibilizamos abaixo algumas orientações, para evitar que você tenha dificuldade de acesso às informações.
>Para encontrar alguma matéria especificamente, vá ao campo pesquisa e digite uma palavra que sirva de referência;
>Para fazer algum comentário ou tirar alguma dúvida, vá ao campo comentário logo abaixo da matéria, e não se esqueça de se identificar (deixe seu email se quer receber mais informaçoes sobre o tópico em questão);
>Para acompanhar a agenda cultural do território, vá ao campo Agenda Cultural na parte inferior do blog;
Para encaminhar informações ou sugestões envie email para carlalidiane@yahoo.com.br
Aproveite o espaço!
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quarta-feira, 4 de maio de 2011
Programas contemplados pelo Prêmio Roquette-Pinto já estão disponíveis no site da ARPUB
Os programas contemplados com o Prêmio Roquette-Pinto no I Concurso de Fomento à Produção de Programas Radiofônicos, já estão disponíveis na internet, na página da ARPUB – Associação de Rádios Públicas do Brasil (www.arpub.org.br).
O concurso tem por objetivo estimular a diversidade regional e a produção de novos conteúdos para as emissoras públicas, nos gêneros rádio documentário; rádio infanto-juvenil; radio dramaturgia e radio arte.
A veiculação dos programas premiados, acrescida de entrevistas e debates sobre os temas abordados, será, sem dúvida, importante contribuição para a repercussão do Prêmio Roquette- Pinto, bem como para o fortalecimento da ARPUB na luta pela democratização dos meios de comunicação.
Desde já contamos com o apoio e a parceria de sua emissora e/ou entidade na tarefa de proporcionar que um número maior de pessoas tenham a oportunidade de conhecer os programas premiados sobre diversidade cultural, resgate da história e da identidade das mulheres negras (rádio documentário); adaptação de contos de Machado de Assis (rádio dramaturgia); mitos africanos (programa infanto juvenil) e experiências sonoras sobre a diversidade do cerrado (rádio arte).
Importante ressaltar que somente emissoras não comerciais, instituições de ensino, Organizações Não-Governamentais e culturais poderão baixar os conteúdos. Trinta e oito projetos concluíram todas as etapas e receberam, cada um, o prêmio no valor de R$20 mil para a realização de seis horas de produção.
O Prêmio Roquette-Pinto é uma iniciativa da ARPUB, tem o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da PETROBRÁS.
Atenciosamente,
Diretoria da ARPUB
O concurso tem por objetivo estimular a diversidade regional e a produção de novos conteúdos para as emissoras públicas, nos gêneros rádio documentário; rádio infanto-juvenil; radio dramaturgia e radio arte.
A veiculação dos programas premiados, acrescida de entrevistas e debates sobre os temas abordados, será, sem dúvida, importante contribuição para a repercussão do Prêmio Roquette- Pinto, bem como para o fortalecimento da ARPUB na luta pela democratização dos meios de comunicação.
Desde já contamos com o apoio e a parceria de sua emissora e/ou entidade na tarefa de proporcionar que um número maior de pessoas tenham a oportunidade de conhecer os programas premiados sobre diversidade cultural, resgate da história e da identidade das mulheres negras (rádio documentário); adaptação de contos de Machado de Assis (rádio dramaturgia); mitos africanos (programa infanto juvenil) e experiências sonoras sobre a diversidade do cerrado (rádio arte).
Importante ressaltar que somente emissoras não comerciais, instituições de ensino, Organizações Não-Governamentais e culturais poderão baixar os conteúdos. Trinta e oito projetos concluíram todas as etapas e receberam, cada um, o prêmio no valor de R$20 mil para a realização de seis horas de produção.
O Prêmio Roquette-Pinto é uma iniciativa da ARPUB, tem o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da PETROBRÁS.
Atenciosamente,
Diretoria da ARPUB
Fórum de Políticas Culturais
Ministério da Cultura
Representação Regional da Bahia
Prezado (a),
O Fórum de Políticas Culturais, evento promovido pela Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e a Secretaria de Cultura do Estado, terá seu terceiro encontro no dia 10 de maio, terça-feira, às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, com o presidente da Funarte, Antônio Grassi.
Ampliar o debate com fóruns e dirigentes de cultura dos municípios, objetivando o fortalecimento das ações e programas já existentes, repactuar estratégias e iniciar futuras parcerias, preparando o caminho para a implementação do Sistema Nacional de Cultura é a proposta do evento. O direcionamento das políticas do Ministério da Cultura para gestores, produtores, estudantes, acadêmicos e agentes culturais residentes na Bahia que o Fórum busca promover diálogo.
Nesta edição o tema discutido será “A Funarte e as Políticas Públicas Federais de Fomento às Artes”. Apontando os principais objetivos da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura, bem como o incentivo à produção e à capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a preservação da memória e a formação de público para as artes no Brasil.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) é o órgão responsável, no âmbito do Governo Federal, pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Neste objetivo, a Funarte concede bolsas e prêmios, mantém programas de circulação de artistas e bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apoia eventos culturais em todos os estados brasileiros e no exterior.
Antonio Grassi é ator, diretor e produtor. Além de sua larga experiência, nacional e internacional, no teatro, cinema e televisão, Grassi é formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, dedicou-se nos últimos anos à formulação de políticas publicas para a área cultural.
Contamos com a sua presença.
Atenciosamente,
Monica Trigo
Ministério da Cultura
Representante Regional - BA
Representação Regional da Bahia
Prezado (a),
O Fórum de Políticas Culturais, evento promovido pela Representação Regional do Ministério da Cultura na Bahia e a Secretaria de Cultura do Estado, terá seu terceiro encontro no dia 10 de maio, terça-feira, às 19h, na Sala do Coro do Teatro Castro Alves, com o presidente da Funarte, Antônio Grassi.
Ampliar o debate com fóruns e dirigentes de cultura dos municípios, objetivando o fortalecimento das ações e programas já existentes, repactuar estratégias e iniciar futuras parcerias, preparando o caminho para a implementação do Sistema Nacional de Cultura é a proposta do evento. O direcionamento das políticas do Ministério da Cultura para gestores, produtores, estudantes, acadêmicos e agentes culturais residentes na Bahia que o Fórum busca promover diálogo.
Nesta edição o tema discutido será “A Funarte e as Políticas Públicas Federais de Fomento às Artes”. Apontando os principais objetivos da instituição, vinculada ao Ministério da Cultura, bem como o incentivo à produção e à capacitação de artistas, o desenvolvimento da pesquisa, a preservação da memória e a formação de público para as artes no Brasil.
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) é o órgão responsável, no âmbito do Governo Federal, pelo desenvolvimento de políticas públicas de fomento às artes visuais, à música, ao teatro, à dança e ao circo. Neste objetivo, a Funarte concede bolsas e prêmios, mantém programas de circulação de artistas e bens culturais, promove oficinas, publica livros, recupera e disponibiliza acervos, provê consultoria técnica e apoia eventos culturais em todos os estados brasileiros e no exterior.
Antonio Grassi é ator, diretor e produtor. Além de sua larga experiência, nacional e internacional, no teatro, cinema e televisão, Grassi é formado em Ciências Sociais pela Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG, dedicou-se nos últimos anos à formulação de políticas publicas para a área cultural.
Contamos com a sua presença.
Atenciosamente,
Monica Trigo
Ministério da Cultura
Representante Regional - BA
terça-feira, 3 de maio de 2011
I FestCampo
O 1º Festival de Música de Campo Formoso acontecerá no dia 22 de maio de 2011 mas já está tendo repercussão em toda a região. As inscrições vão até 13 de maio (www.taza.com.br/festival) e várias oficinas musicais acontecerão nas escolas da cidade, fiquem ligados na programação. A banda de Pífanos de Brejo Grande se apresentará no dia do festival (que terá também shows com Dalmo Funchal, Banda John Piels entre outros) e a intenção maior é mostrar à toda a comunidade outras formas de música e de produção cultural. Um projeto paralelo já está em andamento e visa a revitalização da Banda de Pífanos além de despertar o interesse da galera mais jovem para este tipo de música que é a nossa verdadeira identidade cultural! No dia 21 de maio (sábado à tarde) em Brejo Grande acontecerá a oficina de confecção de instrumentos de pífanos e palestra com a educadora Eliana Moura. Na sexta dia 20 de maio no Colégio Augusto Galvão haverá o lançamento do Festcampo e exibição filme “Os Poetas do Repente” e parte do documentário com Dalmo Funchal entrevistando os componentes da Banda de Pífanos onde eles contam, entre outras histórias, sobre as apresentações no Rio de Janeiro e Salvador além de vários outros “causos”. Vejam trechos deste documentário editado por Marcelo Nascimento. O 1º FESTCAMPO tem o patrocínio do Banco do Nordeste, Funarte, Ministério da Cultura, Funceb e Instituto Nordeste de Cidadania, além do apoio da Prefeitura Municipal de Campo Formoso, TV São Francisco, FERBASA, Colégio Presbiteriano Augusto Galvão, Frangão, 98 FM e Eletrônica Rio.
Pontos de Leitura
Relação dos projetos aprovados no Território Piemonte Norte do Itapicu no edital Mais Cultura - Ponto de Leitura:
PIEMONTE NORTE DO ITAPICURU
Senhor do Bonfim Casa do Aprendiz Urupes de Missao de Sahy PRAÇA DA MATRIZ, N° 11 – MISSÃO DO SAHY – SENHOR DO BONFIM
Senhor do Bonfim Jean Santos de Jesus , S/N – CENTRO – SENHOR DO BONFIM
PIEMONTE NORTE DO ITAPICURU
Senhor do Bonfim Casa do Aprendiz Urupes de Missao de Sahy PRAÇA DA MATRIZ, N° 11 – MISSÃO DO SAHY – SENHOR DO BONFIM
Senhor do Bonfim Jean Santos de Jesus , S/N – CENTRO – SENHOR DO BONFIM
CIAGS/UFBA abre inscrições para quarta turma de Mestrado
Interessados devem efetuar inscrição via Portal Gestão Social até o dia 16 de maio. Confira no site o edital com as informações sobre o processo seletivo.
O CIAGS abre inscrições para o processo seletivo visando ingresso na quarta turma do Mestrado Multidisciplinar e Profissionalizante em Desenvolvimento e Gestão Social. Os interessados devem preencher o formulário online disponível no Portal Gestão Social (www.gestaosocial.org.br) no período de 27 de abril à 16 de maio. Serão oferecidas 20 (vinte) vagas e o curso terá início em agosto de 2011. Estrutura-se em seqüências de ensino que compreendem disciplinas, oficinas, seminários, atividades de pesquisa, Residência Social e dissertação-projeto. As aulas do mestrado serão concentradas durante uma semana a cada mês.
As seqüências de ensino que compõe o curso são 1) Indivíduo, Sociedade e Desenvolvimento Sócio-Territorial; 2) Desenvolvimento Sustentável, Cultura e Identidades; 3) Estratégias e Instrumentos de Desenvolvimento e Requalificação Territorial; 4) Trilhas Curriculares e Escalas de Intervenção em Desenvolvimento e Requalificação Sócio-Territorial; 5) Tecnologias Sociais em Desenvolvimento Sócio-Territorial: Pesquisa, Intervenção e Experiências. O corpo docente é composto por professores de diferentes unidades da UFBA e de outras instituições baianas, universidades brasileiras e estrangeiras.
Informações adicionais: www.gestaosocial.org.br | (71) 3331..2949 | ciags@ciags.org.br
--
Álvaro Luiz
Jornalista
(74) 9962 - 3242
O CIAGS abre inscrições para o processo seletivo visando ingresso na quarta turma do Mestrado Multidisciplinar e Profissionalizante em Desenvolvimento e Gestão Social. Os interessados devem preencher o formulário online disponível no Portal Gestão Social (www.gestaosocial.org.br) no período de 27 de abril à 16 de maio. Serão oferecidas 20 (vinte) vagas e o curso terá início em agosto de 2011. Estrutura-se em seqüências de ensino que compreendem disciplinas, oficinas, seminários, atividades de pesquisa, Residência Social e dissertação-projeto. As aulas do mestrado serão concentradas durante uma semana a cada mês.
As seqüências de ensino que compõe o curso são 1) Indivíduo, Sociedade e Desenvolvimento Sócio-Territorial; 2) Desenvolvimento Sustentável, Cultura e Identidades; 3) Estratégias e Instrumentos de Desenvolvimento e Requalificação Territorial; 4) Trilhas Curriculares e Escalas de Intervenção em Desenvolvimento e Requalificação Sócio-Territorial; 5) Tecnologias Sociais em Desenvolvimento Sócio-Territorial: Pesquisa, Intervenção e Experiências. O corpo docente é composto por professores de diferentes unidades da UFBA e de outras instituições baianas, universidades brasileiras e estrangeiras.
Informações adicionais: www.gestaosocial.org.br | (71) 3331..2949 | ciags@ciags.org.br
--
Álvaro Luiz
Jornalista
(74) 9962 - 3242
segunda-feira, 2 de maio de 2011
UAB tem cinco cursos, 420 alunos e diversifica a formação acadêmica em Bonfim
2/5/2011
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Senhor do Bonfim já chega a 420 alunos matriculados e marcha para formar a primeira turma de Engenheiros Ambientais. A instituição é pública, gratuita e está inteiramente organizada em regime de parceria entre a União, os estados e a municipalidade. O pólo de Bonfim vem executando programas educacionais em cinco cursos de Graduação e Especialização.
As aulas acontecem no Colégio Tancredo Neves (Codetan), desde fevereiro de 2008. Ativa nos três turnos, a UAB oferece aulas não presenciais pelo sistema EAD (ensino à distância) a nove turmas. Cinco delas matriculadas em três cursos de graduação: Engenharia Ambiental, Ciência da Computação e Administração Pública; e quatro outras turmas freqüentam os dois cursos de especialização, um em Gestão em Administração Pública Municipal, outro de Gestão em Saúde.
Vitória do município – “Bonfim foi a primeira cidade do norte da Bahia e do estado também, a acreditar na proposta do governo Lula de implantar a Universidade Aberta do Brasil. Faltavam universidades para o interior, eu era secretário de educação e vice-prefeito de Carlos Brasileiro, em 2007, 2008. Fizemos os contatos com Brasília, elaboramos o projeto deste pólo da UAB em Bonfim, nos articulamos com a Universidade São Carlos, uma das maiores do país, e trouxemos o curso de Engenharia Ambiental, de alta importância para a região. Hoje o município dá a Coordenação local, dá os monitores (quatro), as passagens aéreas e diárias para que a nossa Coordenação se desloque até a Universidade São Carlos, em São Paulo. Damos suporte para criação de laboratórios, que são muito caros e, com a Secretaria de Educação Municipal estamos levando a UAB em Bonfim de forma vitoriosa", termina o retrospecto o prefeito Paulo Machado..
Formação de RH – A importância da UAB “é grande e estratégica para o futuro da região”, argumenta Lúcia Margarida Braz Conceição (Sussu), diretora do pólo UAB desde dezembro de 2006. Ela diz que a UAB tem pilares decisivos para a expansão pública da educação superior, e cita alguns: “O processo de democratização do acesso à universidade; o aperfeiçoamento da gestão das instituições de ensino superior favorece o avanço da ciência no Brasil. A avaliação constante da educação superior à distância, o estímulo à investigação em educação superior à distância no país e o financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos também são eixos fundamentais”.
Pontos fortes do Sistema UAB é que “os alunos não são obrigados a estar todos os dias no campus”. Se o aluno cumpre 25% da carga horária e curricular pode ser aprovado. Mas, para isso, tem uma cota de seminários, palestras e provas para cumprir.
Sexto e sétimo – A UAB tem presença forte no ensino superior em Bonfim “e pode fortalecer e diversificar ainda mais”. A possibilidade de o município implantar os cursos de Letras e de Química é grande neste momento. “Já reivindicamos e estamos formando parceria com outras instituições públicas para propiciar mais cursos aos alunos”, sublinha a diretora.
O que é UAB – A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior pela metodologia da educação à distância. É um meio que facilita à população ter acesso à formação universitária. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados e municípios brasileiros.
Formação continuada – A exemplo de Senhor do Bonfim, a adesão dos governos locais e das instituições públicas de ensino superior ao Sistema UAB dá-se no âmbito dos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente, criado por lei em janeiro de 2009. “A finalidade do sistema é organizar a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da Educação Básica” – explica Lúcia Margarida Braz Conceição.
Como funciona – No pólo de Senhor do Bonfim os alunos são acompanhados por coordenadores e cinco tutores (orientadores), cada tutor é responsável por 50 alunos. A estrutura física é composta por salas de aula, laboratório de informática, sala de vídeo-conferência, sala de vídeo, sala de estudos, coordenação, tutoria e já dispõe de espaço para a biblioteca, “em fase de montagem”.
Estudantes – Para conseguirem o tão almejado nível superior, estudantes de várias partes fazem verdadeiras maratonas. Vêm dos nove municípios que compõem o Território Piemonte Norte do Itapicuru (TPNI) e de muito mais longe: Itiúba, Cansanção, Juazeiro, Petrolina, Capim Grosso, Feira de Santana, Euclides da Cunha, Itabuna etc.
Governo Cuidando de Nossa Gente Assessoria de Comunicação Social
A Universidade Aberta do Brasil (UAB) em Senhor do Bonfim já chega a 420 alunos matriculados e marcha para formar a primeira turma de Engenheiros Ambientais. A instituição é pública, gratuita e está inteiramente organizada em regime de parceria entre a União, os estados e a municipalidade. O pólo de Bonfim vem executando programas educacionais em cinco cursos de Graduação e Especialização.
As aulas acontecem no Colégio Tancredo Neves (Codetan), desde fevereiro de 2008. Ativa nos três turnos, a UAB oferece aulas não presenciais pelo sistema EAD (ensino à distância) a nove turmas. Cinco delas matriculadas em três cursos de graduação: Engenharia Ambiental, Ciência da Computação e Administração Pública; e quatro outras turmas freqüentam os dois cursos de especialização, um em Gestão em Administração Pública Municipal, outro de Gestão em Saúde.
Vitória do município – “Bonfim foi a primeira cidade do norte da Bahia e do estado também, a acreditar na proposta do governo Lula de implantar a Universidade Aberta do Brasil. Faltavam universidades para o interior, eu era secretário de educação e vice-prefeito de Carlos Brasileiro, em 2007, 2008. Fizemos os contatos com Brasília, elaboramos o projeto deste pólo da UAB em Bonfim, nos articulamos com a Universidade São Carlos, uma das maiores do país, e trouxemos o curso de Engenharia Ambiental, de alta importância para a região. Hoje o município dá a Coordenação local, dá os monitores (quatro), as passagens aéreas e diárias para que a nossa Coordenação se desloque até a Universidade São Carlos, em São Paulo. Damos suporte para criação de laboratórios, que são muito caros e, com a Secretaria de Educação Municipal estamos levando a UAB em Bonfim de forma vitoriosa", termina o retrospecto o prefeito Paulo Machado..
Formação de RH – A importância da UAB “é grande e estratégica para o futuro da região”, argumenta Lúcia Margarida Braz Conceição (Sussu), diretora do pólo UAB desde dezembro de 2006. Ela diz que a UAB tem pilares decisivos para a expansão pública da educação superior, e cita alguns: “O processo de democratização do acesso à universidade; o aperfeiçoamento da gestão das instituições de ensino superior favorece o avanço da ciência no Brasil. A avaliação constante da educação superior à distância, o estímulo à investigação em educação superior à distância no país e o financiamento dos processos de implantação, execução e formação de recursos humanos também são eixos fundamentais”.
Pontos fortes do Sistema UAB é que “os alunos não são obrigados a estar todos os dias no campus”. Se o aluno cumpre 25% da carga horária e curricular pode ser aprovado. Mas, para isso, tem uma cota de seminários, palestras e provas para cumprir.
Sexto e sétimo – A UAB tem presença forte no ensino superior em Bonfim “e pode fortalecer e diversificar ainda mais”. A possibilidade de o município implantar os cursos de Letras e de Química é grande neste momento. “Já reivindicamos e estamos formando parceria com outras instituições públicas para propiciar mais cursos aos alunos”, sublinha a diretora.
O que é UAB – A Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por universidades públicas que oferece cursos de nível superior pela metodologia da educação à distância. É um meio que facilita à população ter acesso à formação universitária. O público em geral é atendido, mas os professores que atuam na educação básica têm prioridade de formação, seguidos dos dirigentes, gestores e trabalhadores em educação básica dos estados e municípios brasileiros.
Formação continuada – A exemplo de Senhor do Bonfim, a adesão dos governos locais e das instituições públicas de ensino superior ao Sistema UAB dá-se no âmbito dos Fóruns Estaduais Permanentes de Apoio à Formação Docente, criado por lei em janeiro de 2009. “A finalidade do sistema é organizar a formação inicial e continuada dos profissionais do magistério para as redes públicas da Educação Básica” – explica Lúcia Margarida Braz Conceição.
Como funciona – No pólo de Senhor do Bonfim os alunos são acompanhados por coordenadores e cinco tutores (orientadores), cada tutor é responsável por 50 alunos. A estrutura física é composta por salas de aula, laboratório de informática, sala de vídeo-conferência, sala de vídeo, sala de estudos, coordenação, tutoria e já dispõe de espaço para a biblioteca, “em fase de montagem”.
Estudantes – Para conseguirem o tão almejado nível superior, estudantes de várias partes fazem verdadeiras maratonas. Vêm dos nove municípios que compõem o Território Piemonte Norte do Itapicuru (TPNI) e de muito mais longe: Itiúba, Cansanção, Juazeiro, Petrolina, Capim Grosso, Feira de Santana, Euclides da Cunha, Itabuna etc.
Governo Cuidando de Nossa Gente Assessoria de Comunicação Social
A Tarde Pirataria, prática cada vez mais usada no Brasil
Alana Fraga - Os mais de 54% dos brasileiros que baixam músicas gratuitamente da internet podem não saber, mas, pela legislação brasileira, estão cometendo crime de pirataria. Segundo levantamento da IP Watchlist 2011, sobre direito autoral e propriedade intelectual feita pela Consumers Internacional (federação mundial de entidades de defesa do consumidor), a prática é cada vez mais comum no Brasil, que tem o quarto pior regime de direitos autorais do mundo no que se refere às leis que mais restringem direitos do consumidor no acesso a serviços e produtos culturais.
Segundo o advogado Guilherme Varella, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a LDA é defasada e em muitos pontos conflitua com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Hoje, a pessoa que passa músicas para o computador, sem nenhuma finalidade comercial, está praticando um crime. Se do computador passar para um MP3, estará cometendo pela segunda vez. Isso infringe o direito do consumidor de usufruir integralmente o produto que adquiriu e fere seu direito de escolha", destaca. A pesquisa mostrou que, principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as punições previstas na LDA são excessivas demais aos consumidores considerados infratores da lei. Enquanto isso, para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor
(Pro Teste), Maria Inês Dolcí, as medidas corretivas a empresas que desrespeitam os direitos dos consumidores não são aplicadas coma mesma severidade. Mas o advogado especialista em direito autoral e professor do curso de direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Rodrigo Moraes discorda absolutamente do ponto de vista da pesquisa. "Acho que a Lei de Direitos Autorais no Brasil é uma das melhores do mundo. "Tudo o que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) cobra está expresso no seu regulamento: o percentual de rádio, TV, show, espetáculos. Há hoje no Brasil uma falsa noção de gratuidade da cultura, e isso é um absurdo. Há muitos profí ssio-nais e uma cadeia produtiva que dependem dissoJ', afirma Moraes. Para ele, um exemplo são os municípios do interior, que fazem festas de São João e não pagam nada ao Ecad pelo uso das músicas. "Todo mundo ganha com essas festas, menos os autores".
Segundo o advogado Guilherme Varella, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a LDA é defasada e em muitos pontos conflitua com o Código de Defesa do Consumidor (CDC). "Hoje, a pessoa que passa músicas para o computador, sem nenhuma finalidade comercial, está praticando um crime. Se do computador passar para um MP3, estará cometendo pela segunda vez. Isso infringe o direito do consumidor de usufruir integralmente o produto que adquiriu e fere seu direito de escolha", destaca. A pesquisa mostrou que, principalmente nos países em desenvolvimento, como o Brasil, as punições previstas na LDA são excessivas demais aos consumidores considerados infratores da lei. Enquanto isso, para a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do
Consumidor
(Pro Teste), Maria Inês Dolcí, as medidas corretivas a empresas que desrespeitam os direitos dos consumidores não são aplicadas coma mesma severidade. Mas o advogado especialista em direito autoral e professor do curso de direito da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Rodrigo Moraes discorda absolutamente do ponto de vista da pesquisa. "Acho que a Lei de Direitos Autorais no Brasil é uma das melhores do mundo. "Tudo o que o Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) cobra está expresso no seu regulamento: o percentual de rádio, TV, show, espetáculos. Há hoje no Brasil uma falsa noção de gratuidade da cultura, e isso é um absurdo. Há muitos profí ssio-nais e uma cadeia produtiva que dependem dissoJ', afirma Moraes. Para ele, um exemplo são os municípios do interior, que fazem festas de São João e não pagam nada ao Ecad pelo uso das músicas. "Todo mundo ganha com essas festas, menos os autores".
planetaosasco.com Bahia aprova Conselho de Comunicação
Reproduzo artigo de Pedro Caribé, publicado no Observatório do Direito à Comunicação:
A Assembléia Legislativa da Bahia aprovou reforma administrativa do poder executivo nesta quarta-feira, dia 27, na qual o Conselho de Comunicação Social foi um dos pontos referendados. A proposta do Conselho foi enviada pelo executivo após ser gestada por consenso num Grupo de Trabalho, em 2010, com a presença de membros do governo, empresários e organizações da sociedade civil.
Também foi aprovada pelos deputados a criação da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), bem como a transferência do Instituto de Radiodifusão Pública da Bahia (Irdeb) da alçada da Secretaria de Cultura para a nova Secom. Diferente do conselho, ambas as medidas foram alvos de críticas mais contundentes da sociedade civil por não ter participado do processo decisório. No caso do Irdeb a emenda parlamentar que efetuou a mudança abre brechas para pedido de inconstitucionalidade, podendo ser revertida e reverberar por toda reforma.
As mudanças na política de comunicação do estado se iniciaram durante os debates da Conferência Estadual em 2008, onde o conselho e a secretaria foram demandas apontadas pelas resoluções.
No caso do Conselho, o projeto de lei delineou finalidades consultivas e deliberativas. Sua composição será de 20 membros da sociedade civil e sete do poder executivo, incluindo a presidência vitalícia da Secom. O órgão terá entre as suas competências: a elaboração da políticas da Secom; orientar e acompanhar o Irdeb; reencaminhar denúncias sobre abusos e violações de direitos humanos nos veículos de comunicação; fortalecimento dos veículos de comunicação comunitária; articular a distribuição das verbas publicitárias do Estado seja baseada em critérios técnicos de audiência e que garantam a diversidade e pluralidade.
Durante café da manhã com os movimentos sociais no dia da votação, o Secretário de Comunicação, Robinson Almeida, alegou que o governo teve maior trabalho em costurar o apoio ao conselho com setores empresariais “isolados” que tentaram influenciar até deputados da base govenistas a serem contrários a proposta. Durante a sessão na Assembleia nenhum deputado de oposição subiu a tribuna para criticar o conselho e foram aprovadas duas emendas na composição, uma que criou vaga para jornalismo digital e outra para os movimentos sociais.
Secretaria
A estrutura da Secom foi discutida pela primeira vez com as organizações no dia da votação, enquanto os empresários haviam discutido duas semanas antes com o governo. Já os termos da transferência do Irdeb para a Secom só foram apresentados a noite, já no plenário pelo relator da reforma administrativa.
Além da falta de diálogo, os movimentos concentraram as críticas na fragilidade administrativa da pasta, em especial para executar políticas públicas demandadas pela Conferência Estadual e dar autonomia ao Irdeb. Durante o encontro o governo tentou contornar as críticas ao apresentar um organograma com uma assessoria para as políticas públicas que não consta no projeto de lei.
O projeto determinou a criação de duas coordenações ligadas a secretaria, de comunicação integrada e jornalismo, além de uma diretoria geral. As três são responsáveis por atribuições da antiga Assessoria Geral de Comunicação. Julieta Palmeira, do Instituto Barão de Itararé, qualificou o órgão como “desnutrido”. Já Niltom Lopes da Cipó Comunicação Interativa reforçou que o movimento social reivindicou e formulou a Conferência e o Conselho, mas não foi contemplado na Secom com estrutura para tocar questões como inclusão digital.
Everaldo Monteiro do Sindicato dos Trabalhadores de Rádio, TV e Publicidade do Estado da Bahia (Sinterp) defendeu que as verbas publicitárias não devem ser direcionadas para veículos que desrespeitam a legislação trabalhista ou estão atuando com outorgas irregulares. Martiniano Costa, presidente da CUT-BA, solicitou ao secretário estrutura autônoma para atender as demandas da radiodifusão comunitária.
Robinson Almeida respondeu às críticas dizendo que a nova estrutura é a mais avançada neste quesito do país, a exceção da Secom da Presidência República. O secretário também passou a responsabilidade às rádios comunitárias pela ausência de políticas voltadas para o segmento, pois segundo Almeida, elas precisam se “organizar” para pleitear as verbas que são destinadas a publicidade nos veículos comerciais
A Assembléia Legislativa da Bahia aprovou reforma administrativa do poder executivo nesta quarta-feira, dia 27, na qual o Conselho de Comunicação Social foi um dos pontos referendados. A proposta do Conselho foi enviada pelo executivo após ser gestada por consenso num Grupo de Trabalho, em 2010, com a presença de membros do governo, empresários e organizações da sociedade civil.
Também foi aprovada pelos deputados a criação da Secretaria Estadual de Comunicação (Secom), bem como a transferência do Instituto de Radiodifusão Pública da Bahia (Irdeb) da alçada da Secretaria de Cultura para a nova Secom. Diferente do conselho, ambas as medidas foram alvos de críticas mais contundentes da sociedade civil por não ter participado do processo decisório. No caso do Irdeb a emenda parlamentar que efetuou a mudança abre brechas para pedido de inconstitucionalidade, podendo ser revertida e reverberar por toda reforma.
As mudanças na política de comunicação do estado se iniciaram durante os debates da Conferência Estadual em 2008, onde o conselho e a secretaria foram demandas apontadas pelas resoluções.
No caso do Conselho, o projeto de lei delineou finalidades consultivas e deliberativas. Sua composição será de 20 membros da sociedade civil e sete do poder executivo, incluindo a presidência vitalícia da Secom. O órgão terá entre as suas competências: a elaboração da políticas da Secom; orientar e acompanhar o Irdeb; reencaminhar denúncias sobre abusos e violações de direitos humanos nos veículos de comunicação; fortalecimento dos veículos de comunicação comunitária; articular a distribuição das verbas publicitárias do Estado seja baseada em critérios técnicos de audiência e que garantam a diversidade e pluralidade.
Durante café da manhã com os movimentos sociais no dia da votação, o Secretário de Comunicação, Robinson Almeida, alegou que o governo teve maior trabalho em costurar o apoio ao conselho com setores empresariais “isolados” que tentaram influenciar até deputados da base govenistas a serem contrários a proposta. Durante a sessão na Assembleia nenhum deputado de oposição subiu a tribuna para criticar o conselho e foram aprovadas duas emendas na composição, uma que criou vaga para jornalismo digital e outra para os movimentos sociais.
Secretaria
A estrutura da Secom foi discutida pela primeira vez com as organizações no dia da votação, enquanto os empresários haviam discutido duas semanas antes com o governo. Já os termos da transferência do Irdeb para a Secom só foram apresentados a noite, já no plenário pelo relator da reforma administrativa.
Além da falta de diálogo, os movimentos concentraram as críticas na fragilidade administrativa da pasta, em especial para executar políticas públicas demandadas pela Conferência Estadual e dar autonomia ao Irdeb. Durante o encontro o governo tentou contornar as críticas ao apresentar um organograma com uma assessoria para as políticas públicas que não consta no projeto de lei.
O projeto determinou a criação de duas coordenações ligadas a secretaria, de comunicação integrada e jornalismo, além de uma diretoria geral. As três são responsáveis por atribuições da antiga Assessoria Geral de Comunicação. Julieta Palmeira, do Instituto Barão de Itararé, qualificou o órgão como “desnutrido”. Já Niltom Lopes da Cipó Comunicação Interativa reforçou que o movimento social reivindicou e formulou a Conferência e o Conselho, mas não foi contemplado na Secom com estrutura para tocar questões como inclusão digital.
Everaldo Monteiro do Sindicato dos Trabalhadores de Rádio, TV e Publicidade do Estado da Bahia (Sinterp) defendeu que as verbas publicitárias não devem ser direcionadas para veículos que desrespeitam a legislação trabalhista ou estão atuando com outorgas irregulares. Martiniano Costa, presidente da CUT-BA, solicitou ao secretário estrutura autônoma para atender as demandas da radiodifusão comunitária.
Robinson Almeida respondeu às críticas dizendo que a nova estrutura é a mais avançada neste quesito do país, a exceção da Secom da Presidência República. O secretário também passou a responsabilidade às rádios comunitárias pela ausência de políticas voltadas para o segmento, pois segundo Almeida, elas precisam se “organizar” para pleitear as verbas que são destinadas a publicidade nos veículos comerciais
Arquiteta de renome veio, viu e tem proposta para urbanismo histórico de Bonfim
2/5/2011
A convite do Prefeito Paulo Machado, a arquiteta Lu Carozo – conhecida por trabalhos urbanísticos em pelo menos três continentes – esteve em Senhor do Bonfim na última quinta-feira (28/4). Acompanhada do prefeito ela percorreu dois pontos especiais: a Praça Austricliano de Carvalho e a Praça do Acarajé, ambos na mira do governo para provável intervenção e reforma.
Para Lu, é possível recuperar e realinhar tipologias desde que se possa melhor requalificar os espaços de intervenção e atender à mobilidade urbana imposta pela realidade contemporânea. Porém, ela reivindica também algum envolvimento da comunidade, de moradores e usuários em qualquer espaço urbano. Quanto à Praça do Acarajé, o abrigo tradicional seria recuperado. E a supressão da via de trânsito, da Igreja Universal até adiante do Lava-a-jato, deve ser tratada com um calçadão e leves relevos de arquitetura paisagística. No mais, o sentido de trânsito nessa área em nada se alteraria.
Num intervalo do inesgotável diálogo entre os dois, acompanhado de perto por Mariana (espécie de lugar-tenente da artista, que anota tudo), a Ascom – Assessoria de Comunicação Social – fez breve aproximação com a arquiteta, que sabe-se ser premiada, vencedora de projeto de praça na Pituba, em Salvador, e ser autora de projetos em urbanismo e arquitetura em outros países: “França, Nepal, Espanha, China, Colômbia... e no Brasil também”, acrescentou Lu, que passou a responder às perguntas de ocasião:
Ascom – Lú, sua interação pessoal com o ambiente pode ser ainda insuficiente. Mas, já é possível colocar sua visão sobre a intervenção?
Lu Carozo – “Já posso sentir que o projeto deve ter elementos fortes da cidade de Senhor do Bonfim. É cidade bastante constituída, com boa estrutura urbana, onde há uma lógica fática no sistema de funcionamento e, também, uma situação em que o desenvolvimento acabou acumulando algumas mazelas, o que é natural. A nossa idéia é trabalhar especificamente dentro da requalificação urbana e paisagística da cidade e nessa requalificação buscar obter uma intervenção direta na qualidade de vida da população. Existem alguns elementos que são importantes, para o prefeito... Dentro da lógica da ancestralidade, do que representava a tipologia dos poderes, o poder político e o poder religioso... Estabelecer de fato um resgate entre o que simboliza o prédio da prefeitura, a catedral... Resgatar da época em que Bonfim foi criada e, dentro desses pesos, estruturarmos hoje algo que adicione uma qualidade de vida na reforma dessas praças e espaços para a população. Dentro dessa visão geral, a gente vai limpar, melhorar, aprofundar; estimular toda uma área no seu urbanismo e paisagismo valorizando algumas especificidades do morador local, para o uso de espaço público dignificado.
“A gente tem que imaginar que esse espaço vai ficar um show” (Lu Carozo, na Praça do Acarajé)
Ascom – Essa visão de área teria alguma compatibilidade com a história do local e da cidade?
Lu Carozo – Sem dúvida. O prefeito tem abordado, enfaticamente, elementos. O uso da pedra portuguesa é um exemplo, e uma série de símbolos trazidos e associados. Então, temos que ver como recolocar esses elementos dentro do concerto que a mobilidade social atual requer.
Ascom – E este abrigo: sua reconstituição em alguma conformidade com construção original é possível?
Lu Carozo – Sem dúvida. Podemos resgatá-lo. Já sei que ele faz parte da história de gerações e pessoas que moram em Bonfim e que tiveram esse abrigo como sua periferia, como uso natural de quem sai do cinema e nele vai conversar com os amigos. Hoje esse abrigo está completamente descaracterizado. O que podemos é buscar nos acervos fotográficos da cidade o que era sua morfologia física e tentar restaurar o prédio.
Ascom – Combinando com a requalificação?
Lu Carozo – Sim. Existe uma demanda, esse espaço é muito querido ao prefeito, sofre um grande apelo de público. A questão é como fazer para torná-lo correto, digno, onde a população possa se encontrar, estar e viver. Viver com dignidade.
Ascom – E questão de fazer não fazer, quando fazer?
Lu Carozo – Tudo que é feito, ou não, depende também de uma vontade política. Ela está manifesta no prefeito. Para não estagnar no sonho, qualquer realização depende também de um envelope financeiro, para que não fique no ideal.
Ascom – No projeto da totalidade desse espaço, que estamos chamando Praça do Acarajé, caberá o que?
Lu Carozo – Há hoje um respeito muito maior ao cidadão. Qualquer intervenção que façamos contemplará a mobilidade urbana: a dos pedestres, a dos portadores de deficiência física, o respeito à propriedade e os acessos de garagem estão entre os fundamentais. Água, pias, sanitários públicos, inclusive para deficientes!... Na área de bloqueio de parte da via (da Igreja Universal até adiante do Lava-a-jato) deve ter um parque infantil. Hoje muitos pais conduzem os filhos, mantendo a integração à vida de família. Cada um sai pra brincar, se divertir e os espaços adotam hoje alternativas para os filhos...
Ascom – Não! O tempo não acabou, não! (risos) E o palco?
Lu Carozo – (risos) Ah, sim (risos)... Falta discutir mais (risos)... A gente tem que imaginar que esse espaço vai ficar um show, que Bonfim vai ficar um show!
Concepções do prefeito:
“Nós convidamos Lu Carozo para que ela fizesse uma avaliação de Bonfim, da qualidade de vida dos seus espaços urbanos e, ao mesmo tempo, que fizesse dois projetos:
“Um para a Praça Austricliano de Carvalho (ao lado da Matriz), incorporando um pouco da Praça Juraci Magalhães (em frente à Prefeitura) e do largo da Matriz. Isto porque a Catedral e a Prefeitura fazem parte de um pacto colonial. No contexto da colonialidade a Igreja, detendo o poder religioso a Prefeitura (integrada de Câmara e Cadeia) detendo o poder político, não poderiam estar distantes. Essas coordenadas firmam a arquitetura dominante e qualquer concepção de reforma deve tornar esse espaço histórico mais colonial e mais habitável.
“Devolver a Bonfim um espaço mais humanitário” (Paulo Batista Machado, na Praça J. Magalhães)
“Outro para a Praça do Acarajé. Que se faça ali um calçadão. Que se dê mais higiene ao que ali é consumido. Mais plasticidade e leveza, um espaço para o convívio da família.
“Os dois são espaços sem urbanidade, muito depredados. A arquitetura em volta está coberta de reclames comerciais inadequados, agressivos. A antiga Sorveteria do Almofadinha virou apenas um bar. Queremos recuperar um pouco, em outra direção de convivência, à altura da história. Transformar o abrigo num espaço cultural, numa arena social mais aconchegante. No geral, devolver a Bonfim um espaço mais humanitário.
“A realização vai depender muito da proposta dela, uma artista cara, e das condições financeiras do município. Temos a Praça Augusto Sena Gomes na pauta, mas pretendemos realizar também essas duas intervenções até 2012”.
Governo Cuidando de Nossa Gente
Assessoria de Comunicação Social
A convite do Prefeito Paulo Machado, a arquiteta Lu Carozo – conhecida por trabalhos urbanísticos em pelo menos três continentes – esteve em Senhor do Bonfim na última quinta-feira (28/4). Acompanhada do prefeito ela percorreu dois pontos especiais: a Praça Austricliano de Carvalho e a Praça do Acarajé, ambos na mira do governo para provável intervenção e reforma.
Para Lu, é possível recuperar e realinhar tipologias desde que se possa melhor requalificar os espaços de intervenção e atender à mobilidade urbana imposta pela realidade contemporânea. Porém, ela reivindica também algum envolvimento da comunidade, de moradores e usuários em qualquer espaço urbano. Quanto à Praça do Acarajé, o abrigo tradicional seria recuperado. E a supressão da via de trânsito, da Igreja Universal até adiante do Lava-a-jato, deve ser tratada com um calçadão e leves relevos de arquitetura paisagística. No mais, o sentido de trânsito nessa área em nada se alteraria.
Num intervalo do inesgotável diálogo entre os dois, acompanhado de perto por Mariana (espécie de lugar-tenente da artista, que anota tudo), a Ascom – Assessoria de Comunicação Social – fez breve aproximação com a arquiteta, que sabe-se ser premiada, vencedora de projeto de praça na Pituba, em Salvador, e ser autora de projetos em urbanismo e arquitetura em outros países: “França, Nepal, Espanha, China, Colômbia... e no Brasil também”, acrescentou Lu, que passou a responder às perguntas de ocasião:
Ascom – Lú, sua interação pessoal com o ambiente pode ser ainda insuficiente. Mas, já é possível colocar sua visão sobre a intervenção?
Lu Carozo – “Já posso sentir que o projeto deve ter elementos fortes da cidade de Senhor do Bonfim. É cidade bastante constituída, com boa estrutura urbana, onde há uma lógica fática no sistema de funcionamento e, também, uma situação em que o desenvolvimento acabou acumulando algumas mazelas, o que é natural. A nossa idéia é trabalhar especificamente dentro da requalificação urbana e paisagística da cidade e nessa requalificação buscar obter uma intervenção direta na qualidade de vida da população. Existem alguns elementos que são importantes, para o prefeito... Dentro da lógica da ancestralidade, do que representava a tipologia dos poderes, o poder político e o poder religioso... Estabelecer de fato um resgate entre o que simboliza o prédio da prefeitura, a catedral... Resgatar da época em que Bonfim foi criada e, dentro desses pesos, estruturarmos hoje algo que adicione uma qualidade de vida na reforma dessas praças e espaços para a população. Dentro dessa visão geral, a gente vai limpar, melhorar, aprofundar; estimular toda uma área no seu urbanismo e paisagismo valorizando algumas especificidades do morador local, para o uso de espaço público dignificado.
“A gente tem que imaginar que esse espaço vai ficar um show” (Lu Carozo, na Praça do Acarajé)
Ascom – Essa visão de área teria alguma compatibilidade com a história do local e da cidade?
Lu Carozo – Sem dúvida. O prefeito tem abordado, enfaticamente, elementos. O uso da pedra portuguesa é um exemplo, e uma série de símbolos trazidos e associados. Então, temos que ver como recolocar esses elementos dentro do concerto que a mobilidade social atual requer.
Ascom – E este abrigo: sua reconstituição em alguma conformidade com construção original é possível?
Lu Carozo – Sem dúvida. Podemos resgatá-lo. Já sei que ele faz parte da história de gerações e pessoas que moram em Bonfim e que tiveram esse abrigo como sua periferia, como uso natural de quem sai do cinema e nele vai conversar com os amigos. Hoje esse abrigo está completamente descaracterizado. O que podemos é buscar nos acervos fotográficos da cidade o que era sua morfologia física e tentar restaurar o prédio.
Ascom – Combinando com a requalificação?
Lu Carozo – Sim. Existe uma demanda, esse espaço é muito querido ao prefeito, sofre um grande apelo de público. A questão é como fazer para torná-lo correto, digno, onde a população possa se encontrar, estar e viver. Viver com dignidade.
Ascom – E questão de fazer não fazer, quando fazer?
Lu Carozo – Tudo que é feito, ou não, depende também de uma vontade política. Ela está manifesta no prefeito. Para não estagnar no sonho, qualquer realização depende também de um envelope financeiro, para que não fique no ideal.
Ascom – No projeto da totalidade desse espaço, que estamos chamando Praça do Acarajé, caberá o que?
Lu Carozo – Há hoje um respeito muito maior ao cidadão. Qualquer intervenção que façamos contemplará a mobilidade urbana: a dos pedestres, a dos portadores de deficiência física, o respeito à propriedade e os acessos de garagem estão entre os fundamentais. Água, pias, sanitários públicos, inclusive para deficientes!... Na área de bloqueio de parte da via (da Igreja Universal até adiante do Lava-a-jato) deve ter um parque infantil. Hoje muitos pais conduzem os filhos, mantendo a integração à vida de família. Cada um sai pra brincar, se divertir e os espaços adotam hoje alternativas para os filhos...
Ascom – Não! O tempo não acabou, não! (risos) E o palco?
Lu Carozo – (risos) Ah, sim (risos)... Falta discutir mais (risos)... A gente tem que imaginar que esse espaço vai ficar um show, que Bonfim vai ficar um show!
Concepções do prefeito:
“Nós convidamos Lu Carozo para que ela fizesse uma avaliação de Bonfim, da qualidade de vida dos seus espaços urbanos e, ao mesmo tempo, que fizesse dois projetos:
“Um para a Praça Austricliano de Carvalho (ao lado da Matriz), incorporando um pouco da Praça Juraci Magalhães (em frente à Prefeitura) e do largo da Matriz. Isto porque a Catedral e a Prefeitura fazem parte de um pacto colonial. No contexto da colonialidade a Igreja, detendo o poder religioso a Prefeitura (integrada de Câmara e Cadeia) detendo o poder político, não poderiam estar distantes. Essas coordenadas firmam a arquitetura dominante e qualquer concepção de reforma deve tornar esse espaço histórico mais colonial e mais habitável.
“Devolver a Bonfim um espaço mais humanitário” (Paulo Batista Machado, na Praça J. Magalhães)
“Outro para a Praça do Acarajé. Que se faça ali um calçadão. Que se dê mais higiene ao que ali é consumido. Mais plasticidade e leveza, um espaço para o convívio da família.
“Os dois são espaços sem urbanidade, muito depredados. A arquitetura em volta está coberta de reclames comerciais inadequados, agressivos. A antiga Sorveteria do Almofadinha virou apenas um bar. Queremos recuperar um pouco, em outra direção de convivência, à altura da história. Transformar o abrigo num espaço cultural, numa arena social mais aconchegante. No geral, devolver a Bonfim um espaço mais humanitário.
“A realização vai depender muito da proposta dela, uma artista cara, e das condições financeiras do município. Temos a Praça Augusto Sena Gomes na pauta, mas pretendemos realizar também essas duas intervenções até 2012”.
Governo Cuidando de Nossa Gente
Assessoria de Comunicação Social
fabriciokc.wordpress comentário sobre o debate com Cláudia Leitão, secretária de economia criativa do MinC
Posted on 27/04/2011 by Fabricio Kc
Participei ontem, 26 de abril, do segundo encontro do Forum de Políticas Culturais 2011, uma série de debates com gestores da atual gestão do Ministério da Cultura, realizada aqui em Salvador e promovida pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e pela Representação Regional do MinC na Bahia. A participação é aberta à comunidade. O Fórum acontece até novembro de 2011 e vai trazer a Salvador nomes como Antônio Grassi (presidente da Funarte), Sérgio Mamberti, Marcelo Dantas, além da própria ministra de Estado da Cultura, Ana Buarque de Hollanda.
Secretária Cláudia Leitão
O primeiro encontro trouxe a Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Marta Porto. Ontem foi a vez de Cláudia Leitão, Secretária de Economia Criativa do MinC.
Cláudia Leitão fez uma explanação sobre conceitos, modelos e metas acerca da economia criativa, termo que designa e abrange todas as atividades de diversos setores e segmentos que movimentam as economias que se interrelacionam com o setor cultural. A secretária mostrou grande conhecimento conceitual e técnico, e mencionou tendências e experiências internacionais de políticas públicas culturais voltadas para a dinamização de economias sustentáveis.
Entretanto, a secretária Cláudia Leitão abordou as questões partindo de alguns pressupostos que, penso, exigem maior reflexão quando pensados além da dimensão estritamente mercadológica e de capitalização da cultura. A ideia é fazer a Cultura figurar nos índices do PIB e estimular trocas entre os mercados e entre segmentos diversos. A princípio, nada contra, desde que o lugar da Cultura não se reduza a índices econômicos. Há uma discussão ampla e diversificado na seção Pontos de Vista do site Cultura e Mercado. Aconselho aos interessados na questão que dêem uma olhada nos tópicos (clique aqui).
O Debate
Depois da apresentação da secretária Cláudia Leitão, o público presente pôde fazer perguntas. Destaco, dentre várias, as seguintes participações:
Pasqualino Magnavita, com vasta experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e professor da UFBA:
O professor quis saber da secretária se o que se estava chamando de economia criativa não seria uma captura por parte do sistema econômico hegemônico da nossa dimensão simbólica e criativa. Acrescentou, em meio a sua fala, a linda asserção de que a sustentabilidade não deve ser apenas econômica e social, mas também mental.
Albino Rubim, atual Secretário de Cultura do Estado da Bahia:
O secretário perguntou, mencionando o contraste entre velha economia e nova economia – citado reiteradamente pela secretária Cláudia Leitão: – como falar de e sobretudo implementar uma nova economia abrangendo elementos e instâncias que operam segundo os modelos da velha economia?
Eu, Fabricio kc, como agente cultural independente, perguntei à secretária – contextualizando as atuais polêmicas que envolvem o MinC e suas ações em relação à reformulação da Lei de Direitos Autorais e à Propriedade Intelectual: – Por que as indústrias que lucram (muito) com direito autoral e propriedade intelectual necessitam de lobbys e intervenções legais se há milhões de pessoas interessadas em seus produtos, tão desejosas, inclusive, que são capazes de obtê-los transpondo todas as barreiras? Isso, antes de ser um problema público real (institucional), não seria um problema corporativo/industrial? Não seriam as indústrias que teriam que adequar-se aos novos modelos de negócios, em vez de buscar restringir os novos modelos aos propósitos de tais indústrias?
A isso a secretária Cláudia Leitão respondeu categoricamente que eu tinha razão e, se assim não fosse, se o MinC fosse o Ministério das Indústrias Culturais, ela “jamais aceitaria o cargo”. A nova Secretaria de Economia Criativa do MinC, segundo ela, não representaria em hipótese alguma os interesses de determinado setor da indústria corporativa, e trabalharia – a partir do diálogo e mesmo dos conflitos de interesses – para a democratização cultural, como é, disse, o papel do Estado. De forma geral (e resumida) esse foi o teor da resposta dada também às questões acima mencionadas.
Conclusão
A secretária Cláudia Leitão, que demonstrou valioso e profundo conhecimento de gestão de políticas públicas culturais, deu algumas respostas que vão de encontro às ações e tendências que o MinC – e a própria Ministra Ana de Hollanda – tem sinalizado.
As suas falas, centradas no aspecto econômico do segmento cultural e da inserção desse segmento nos gráficos do PIB (claro, afinal essa é a meta de uma secretaria de economia), não excluíram as dimensões simbólicas da Cultura que não podem ser capitalizadas, e valorizaram a instrumentalização da Cultura para a inclusão social no Brasil, onde 20% da população ainda vive abaixo da linha de pobreza. Contudo, as referências à construção de diálogos e participação aberta da população na construção das políticas públicas culturais para a economia criativa – embora pronunciadas num Forum aberto – não se harmonizam com o encaminhamento dado pelo MinC ao processo de reformulação da Lei de Direitos Autorais, por exemplo, que reduziu drasticamente, em relação à gestão anterior do Ministério, as possibilidades de participação pública nas discussões.
Um momento muito interessante, trazido à tona por Cláudia Leitão, foi a sua defesa de uma nova mentalidade política que preze modelos sustentáveis de desenvolvimento. Disse que um dos objetivos de sua gestão seria convencer governadores dos potenciais econômicos de modelos sustentáveis baseados em Cultura e Turismo, que pode gerar uma vasta economia horizontal, em lugar de portos e estaleiros, que geram poucos empregos e podem acabar com o potencial turístico de localidades paradisíacas (salientando que não se posicionava contra obras de infraestrutura, muitas vezes indispensáveis, mas cujos projetos deviam ser melhor examinados e levar em conta outros aspectos e alternativas econômicas).
Neste momento, já perto do final do debate, saí lembrando-me dos projetos do Governo da Bahia: o complexo portuário chamado Porto Sul, que será construído numa Área de Proteção Ambiental da Mata Atlântica entre Ilhéus e Itacaré, para escoamento de minério de ferro explorado por empresa estrangeira. E da proposta de instalação na Bahia, às margens do sagrado Rio São Francisco, de um complexo nuclear de até seis usinas! Há ainda a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, exigida pelo Governo Dilma, até agora com irregularidades e condenações da OEA, através da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Trata-se de um velho discurso (ou vício) que prega a realização de obras como salvação da pátria – contudo, nestes casos, os custos são muito maiores do que os benefícios para a população – e para a vida!
Espero que a secretária de Economia Criativa, Cláudia Leitão, se apresse e tenha sucesso em implementar os conceitos de economia criativa a partir de modelos sustentáveis, como ela defendeu, e lembrando o professor Pasqualino Magnavita, que essa sustentabilidade seja ambiental, social e mental – porque nós somos criaturas pensantes, autoconscientes, realizadores da cultura através das trocas e da criação. E que o Ministério da Cultura, a partir de suas secretarias e políticas afirmativas, se alinhe com os seu próprios quadros que contam com pessoas altamente qualificadas, com visões de mundo diversificadas e comprometidas com as demandas justas e características de um país em desenvolvimento e de infinita riqueza cultural e espiritual.
Em suma, sinto que a Ministra Ana de Hollanda ainda não conseguiu integrar de forma eficaz as forças e potenciais de sua própria equipe – ou algo de muito perigoso está se passando no Ministério da Cultura.
Participei ontem, 26 de abril, do segundo encontro do Forum de Políticas Culturais 2011, uma série de debates com gestores da atual gestão do Ministério da Cultura, realizada aqui em Salvador e promovida pela Secretaria de Cultura do Estado da Bahia e pela Representação Regional do MinC na Bahia. A participação é aberta à comunidade. O Fórum acontece até novembro de 2011 e vai trazer a Salvador nomes como Antônio Grassi (presidente da Funarte), Sérgio Mamberti, Marcelo Dantas, além da própria ministra de Estado da Cultura, Ana Buarque de Hollanda.
Secretária Cláudia Leitão
O primeiro encontro trouxe a Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Marta Porto. Ontem foi a vez de Cláudia Leitão, Secretária de Economia Criativa do MinC.
Cláudia Leitão fez uma explanação sobre conceitos, modelos e metas acerca da economia criativa, termo que designa e abrange todas as atividades de diversos setores e segmentos que movimentam as economias que se interrelacionam com o setor cultural. A secretária mostrou grande conhecimento conceitual e técnico, e mencionou tendências e experiências internacionais de políticas públicas culturais voltadas para a dinamização de economias sustentáveis.
Entretanto, a secretária Cláudia Leitão abordou as questões partindo de alguns pressupostos que, penso, exigem maior reflexão quando pensados além da dimensão estritamente mercadológica e de capitalização da cultura. A ideia é fazer a Cultura figurar nos índices do PIB e estimular trocas entre os mercados e entre segmentos diversos. A princípio, nada contra, desde que o lugar da Cultura não se reduza a índices econômicos. Há uma discussão ampla e diversificado na seção Pontos de Vista do site Cultura e Mercado. Aconselho aos interessados na questão que dêem uma olhada nos tópicos (clique aqui).
O Debate
Depois da apresentação da secretária Cláudia Leitão, o público presente pôde fazer perguntas. Destaco, dentre várias, as seguintes participações:
Pasqualino Magnavita, com vasta experiência na área de Arquitetura e Urbanismo e professor da UFBA:
O professor quis saber da secretária se o que se estava chamando de economia criativa não seria uma captura por parte do sistema econômico hegemônico da nossa dimensão simbólica e criativa. Acrescentou, em meio a sua fala, a linda asserção de que a sustentabilidade não deve ser apenas econômica e social, mas também mental.
Albino Rubim, atual Secretário de Cultura do Estado da Bahia:
O secretário perguntou, mencionando o contraste entre velha economia e nova economia – citado reiteradamente pela secretária Cláudia Leitão: – como falar de e sobretudo implementar uma nova economia abrangendo elementos e instâncias que operam segundo os modelos da velha economia?
Eu, Fabricio kc, como agente cultural independente, perguntei à secretária – contextualizando as atuais polêmicas que envolvem o MinC e suas ações em relação à reformulação da Lei de Direitos Autorais e à Propriedade Intelectual: – Por que as indústrias que lucram (muito) com direito autoral e propriedade intelectual necessitam de lobbys e intervenções legais se há milhões de pessoas interessadas em seus produtos, tão desejosas, inclusive, que são capazes de obtê-los transpondo todas as barreiras? Isso, antes de ser um problema público real (institucional), não seria um problema corporativo/industrial? Não seriam as indústrias que teriam que adequar-se aos novos modelos de negócios, em vez de buscar restringir os novos modelos aos propósitos de tais indústrias?
A isso a secretária Cláudia Leitão respondeu categoricamente que eu tinha razão e, se assim não fosse, se o MinC fosse o Ministério das Indústrias Culturais, ela “jamais aceitaria o cargo”. A nova Secretaria de Economia Criativa do MinC, segundo ela, não representaria em hipótese alguma os interesses de determinado setor da indústria corporativa, e trabalharia – a partir do diálogo e mesmo dos conflitos de interesses – para a democratização cultural, como é, disse, o papel do Estado. De forma geral (e resumida) esse foi o teor da resposta dada também às questões acima mencionadas.
Conclusão
A secretária Cláudia Leitão, que demonstrou valioso e profundo conhecimento de gestão de políticas públicas culturais, deu algumas respostas que vão de encontro às ações e tendências que o MinC – e a própria Ministra Ana de Hollanda – tem sinalizado.
As suas falas, centradas no aspecto econômico do segmento cultural e da inserção desse segmento nos gráficos do PIB (claro, afinal essa é a meta de uma secretaria de economia), não excluíram as dimensões simbólicas da Cultura que não podem ser capitalizadas, e valorizaram a instrumentalização da Cultura para a inclusão social no Brasil, onde 20% da população ainda vive abaixo da linha de pobreza. Contudo, as referências à construção de diálogos e participação aberta da população na construção das políticas públicas culturais para a economia criativa – embora pronunciadas num Forum aberto – não se harmonizam com o encaminhamento dado pelo MinC ao processo de reformulação da Lei de Direitos Autorais, por exemplo, que reduziu drasticamente, em relação à gestão anterior do Ministério, as possibilidades de participação pública nas discussões.
Um momento muito interessante, trazido à tona por Cláudia Leitão, foi a sua defesa de uma nova mentalidade política que preze modelos sustentáveis de desenvolvimento. Disse que um dos objetivos de sua gestão seria convencer governadores dos potenciais econômicos de modelos sustentáveis baseados em Cultura e Turismo, que pode gerar uma vasta economia horizontal, em lugar de portos e estaleiros, que geram poucos empregos e podem acabar com o potencial turístico de localidades paradisíacas (salientando que não se posicionava contra obras de infraestrutura, muitas vezes indispensáveis, mas cujos projetos deviam ser melhor examinados e levar em conta outros aspectos e alternativas econômicas).
Neste momento, já perto do final do debate, saí lembrando-me dos projetos do Governo da Bahia: o complexo portuário chamado Porto Sul, que será construído numa Área de Proteção Ambiental da Mata Atlântica entre Ilhéus e Itacaré, para escoamento de minério de ferro explorado por empresa estrangeira. E da proposta de instalação na Bahia, às margens do sagrado Rio São Francisco, de um complexo nuclear de até seis usinas! Há ainda a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, exigida pelo Governo Dilma, até agora com irregularidades e condenações da OEA, através da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH). Trata-se de um velho discurso (ou vício) que prega a realização de obras como salvação da pátria – contudo, nestes casos, os custos são muito maiores do que os benefícios para a população – e para a vida!
Espero que a secretária de Economia Criativa, Cláudia Leitão, se apresse e tenha sucesso em implementar os conceitos de economia criativa a partir de modelos sustentáveis, como ela defendeu, e lembrando o professor Pasqualino Magnavita, que essa sustentabilidade seja ambiental, social e mental – porque nós somos criaturas pensantes, autoconscientes, realizadores da cultura através das trocas e da criação. E que o Ministério da Cultura, a partir de suas secretarias e políticas afirmativas, se alinhe com os seu próprios quadros que contam com pessoas altamente qualificadas, com visões de mundo diversificadas e comprometidas com as demandas justas e características de um país em desenvolvimento e de infinita riqueza cultural e espiritual.
Em suma, sinto que a Ministra Ana de Hollanda ainda não conseguiu integrar de forma eficaz as forças e potenciais de sua própria equipe – ou algo de muito perigoso está se passando no Ministério da Cultura.
Cine Pelé
Cine-PE
A exibição do filme Cine Pelé, dirigido por Evaldo Mocarzel, marcou a cerimônia de comemoração dos 15 anos do Cine-PE Festival do Audiovisual, no último sábado (30), no Teatro Guararapes, em Olinda. A abertura do evento contou com a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, da secretária do Audiovisual, Ana Paula Santana, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O festival, que acontece no Centro de Convenções (Cecon), em Olinda (PE), homenageia, este ano, Edson Arantes do Nascimento – o Pelé -, que também estava presente, pelos 70 anos de carreira e pelo seu reconhecimento como Atleta do Século. Na maratona cinematográfica estão inclusas Mostras Competitivas, Mostra Especial e Mostra Infantil, no Cecon, e Mostra Pernambuco, no cinema da Fundaj. Serão exibidos, ao todo, 51 filmes, sendo 38 curtas e 13 longas-metragens. Apenas na grade nobre do Cecon, o público poderá conferir, por noite, de seis a oito filmes, entre curtas e longas.
O Cine-PE Festival do Audiovisual acontece até o dia 06 de maio e além de Pelé, homenageará os atores Wagner Moura, Chico Diaz e Camila Pitanga, o cineasta Zelito Viana, o filme Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, a Revista de Cinema e o programa Revista do Cinema.
Ao longo dos seus 14 anos, o Cine-PE tem registradas 505 horas de exibição para um público de 305.000 pessoas. 3.093 filmes foram inscritos para as 14 edições do evento, sendo que 527 curtas e 229 longas foram exibidos. Até agora, o Festival de Audiovisual realizou 52 oficinas para um público de 2.040 pessoas.
Importância do Festival
Prestigiando o evento pela primeira vez, Ana de Hollanda falou na cerimônia de abertura, que reuniu um público de cerca de 2,5 mil pessoas, sobre a importância do audiovisual para o Brasil e da realização do festival. “A gente pode ver, hoje, que o Cine PE já criou o seu público, que fica na expectativa de vir aqui, conhecer o que a cena pernambucana e nacional tem de novo para o cinema”, declarou.
Além do média metragem Cine Pelé, que recupera histórias e imagens sobre a contribuição que o rei do futebol deixou para o cinema brasileiro e sobre a sua paixão pela música, o público também pôde assistir o curta Uma história de futebol, de Paulo Machline, sobre a infância de Pelé. Edson Arantes do Nascimento agradeceu ao público e se referiu ao Cine-PE como o “maracanã dos cinemas”.
Arte nas escolas
Durante sua visita ao Recife, Ana de Hollanda se reuniu com o músico Naná Vasconcelos, que apresentou à ministra o projeto ABC Musical, voltado ao ensino das tradições brasileiras para crianças de escolas públicas de 7 a 10 anos, por meio da música. A partir do ABC Musical, Naná concebeu o projeto Língua Mãe, registrado em DVD, onde reuniu crianças do Brasil, Angola e Portugal em oficinas sobre músicas folclóricas dos três países.
A ministra falou da importância da aproximação da pauta da Cultura e da Educação e do incentivo ao ensino das artes nas escolas. “Estamos negociando com o Ministério da Educação como entrar na grade escolar. Nossa meta é daqui a quatro anos implementar o ensino das linguagens artísticas em pelo menos metade das escolas públicas brasileiras”, explicou.
Confira aqui a programação do Festival.
(Texto: Maíra Brandão, Ascom/ Regional Nordeste/MinC)
(Fotos: Alexandre Severo, Ascom/MinC)
A exibição do filme Cine Pelé, dirigido por Evaldo Mocarzel, marcou a cerimônia de comemoração dos 15 anos do Cine-PE Festival do Audiovisual, no último sábado (30), no Teatro Guararapes, em Olinda. A abertura do evento contou com a presença da ministra da Cultura, Ana de Hollanda, da secretária do Audiovisual, Ana Paula Santana, e do governador de Pernambuco, Eduardo Campos.
O festival, que acontece no Centro de Convenções (Cecon), em Olinda (PE), homenageia, este ano, Edson Arantes do Nascimento – o Pelé -, que também estava presente, pelos 70 anos de carreira e pelo seu reconhecimento como Atleta do Século. Na maratona cinematográfica estão inclusas Mostras Competitivas, Mostra Especial e Mostra Infantil, no Cecon, e Mostra Pernambuco, no cinema da Fundaj. Serão exibidos, ao todo, 51 filmes, sendo 38 curtas e 13 longas-metragens. Apenas na grade nobre do Cecon, o público poderá conferir, por noite, de seis a oito filmes, entre curtas e longas.
O Cine-PE Festival do Audiovisual acontece até o dia 06 de maio e além de Pelé, homenageará os atores Wagner Moura, Chico Diaz e Camila Pitanga, o cineasta Zelito Viana, o filme Baile Perfumado, de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, a Revista de Cinema e o programa Revista do Cinema.
Ao longo dos seus 14 anos, o Cine-PE tem registradas 505 horas de exibição para um público de 305.000 pessoas. 3.093 filmes foram inscritos para as 14 edições do evento, sendo que 527 curtas e 229 longas foram exibidos. Até agora, o Festival de Audiovisual realizou 52 oficinas para um público de 2.040 pessoas.
Importância do Festival
Prestigiando o evento pela primeira vez, Ana de Hollanda falou na cerimônia de abertura, que reuniu um público de cerca de 2,5 mil pessoas, sobre a importância do audiovisual para o Brasil e da realização do festival. “A gente pode ver, hoje, que o Cine PE já criou o seu público, que fica na expectativa de vir aqui, conhecer o que a cena pernambucana e nacional tem de novo para o cinema”, declarou.
Além do média metragem Cine Pelé, que recupera histórias e imagens sobre a contribuição que o rei do futebol deixou para o cinema brasileiro e sobre a sua paixão pela música, o público também pôde assistir o curta Uma história de futebol, de Paulo Machline, sobre a infância de Pelé. Edson Arantes do Nascimento agradeceu ao público e se referiu ao Cine-PE como o “maracanã dos cinemas”.
Arte nas escolas
Durante sua visita ao Recife, Ana de Hollanda se reuniu com o músico Naná Vasconcelos, que apresentou à ministra o projeto ABC Musical, voltado ao ensino das tradições brasileiras para crianças de escolas públicas de 7 a 10 anos, por meio da música. A partir do ABC Musical, Naná concebeu o projeto Língua Mãe, registrado em DVD, onde reuniu crianças do Brasil, Angola e Portugal em oficinas sobre músicas folclóricas dos três países.
A ministra falou da importância da aproximação da pauta da Cultura e da Educação e do incentivo ao ensino das artes nas escolas. “Estamos negociando com o Ministério da Educação como entrar na grade escolar. Nossa meta é daqui a quatro anos implementar o ensino das linguagens artísticas em pelo menos metade das escolas públicas brasileiras”, explicou.
Confira aqui a programação do Festival.
(Texto: Maíra Brandão, Ascom/ Regional Nordeste/MinC)
(Fotos: Alexandre Severo, Ascom/MinC)
A Tarde On Line André Setaro transforma seu blog em território indispensável à cinéfilos
Cássia Candra, - Aviso aos navegantes da web, loucos por cinema, que acessam o site de André Setaro : “Um ser e um nada”, a autodefinição com aura non sense do blogueiro, em seu perfil, não é da boca para fora. “Sou um anarquista”, diz como quem dita RG e CPF, o crítico, pesquisador e professor de cinema da Faculdade de Comunicação da Ufba, André Setaro, 60.
Como duvidar do internauta que em seu Facebook chacoalha a opinião pública virtual com provocações do tipo: “Hoje, Sexta-Feira Santa, vou ao Rincão Gaúcho tomar vinho e comer carne?”. Antes de mais nada é preciso abrir mão dos questionamentos. Mas não é fácil. De cara, ele intriga: homem ou o personagem?
Por trás dos óculos escuros e da cortina de fumaça há um pensador para quem a vida, além das telas de cinema, é um mix de tragédia, absurdo e nonsense. “Concordo com Ingmar Bergman quando disse que o homem está atolado numa grande miséria existencial e que há somente, para mitigar a sua dor de existir, duas formas de escapar: pela arte e pelo amor”. Em seu caso, ambas parecem terem sido propostas pelo cinema.
Experiência sensorial - O encantamento de Setaro pela linguagem impressiona até os que lidam mais intimamente com ela, como a cineasta Sofia Federico, diretora do Departamento de Imagem e Som da Bahia (Dimas). “Depois de tão longa estrada ele ainda consegue expressar sua paixão pelo cinema, o que é um estímulo para quem está começando a incursionar nessa área”.
Para André, todo big bang começa com um “assombro”. Assim, o cinema entrou em sua vida como uma experiência sensorial ainda muito viva. “Não me lembro do filme que vi a semana passada, mas guardo na memória os que vi quando era menino, nas salas do centro da cidade”. Influência de família? Talvez só o caderno de anotações, mania de uma tia, “uma cinéfila empedernida que anotava os filmes que via, com nomes de atores e diretores, preço do ingresso e sala exibidora”.
Formado em Direito e Jornalismo, Setaro é autodidata em cinema. É fruto de seu espírito investigativo o conteúdo acachapante que vem impressionando alunos da disciplina Cinema há três décadas, e leitores das críticas publicadas há 20 anos em jornais baianos e, mais recentemente, no Terra Magazine e no Setaro’s Blog.
Para ele não há como acumular conhecimento sem dedicação. A disciplina auto-imposta fez com que assistisse 50 vezes Cidadão Kane, o longa de Orson Welles ainda no topo da lista do American Film Institute.
Foi também por apreço à pesquisa que passou uma semana em São Paulo assistindo a uma série de filmes mudos expressionistas. “Confesso que já não aguentava mais”, desabafa. Se fosse resumir, diria que cinema é “prazer e sofrimento”.
Textos densos - Caso cinema fosse um verbo, Setaro o conjugaria escrevendo. São duas paixões que ele vem harmonizando com drinques, tabaco, generosas doses de filosofia e o entusiasmo do mundo cibernético. O jovem boêmio que escrevia suas críticas em uma Olympia 1932 hoje tecla em um espaço virtual concorrido por cinéfilos (visitantes de 76 países já cravaram suas bandeirinhas no Setaro’s Blog).
A densidade dos textos é sua marca registrada também em publicações como a Enciclopédia do Cinema Brasileira, que assina como colaborador, e, como autor Escritos Sobre Cinema - Trilogia de Um Tempo Crítico (Edufba/Azougue, 2010). Para este semestre a Dimus anuncia Panorama do Cinema Baiano, “um material valioso para pesquisa”, que, segundo Sofia Federico, terá versões impressa e virtual.
Como duvidar do internauta que em seu Facebook chacoalha a opinião pública virtual com provocações do tipo: “Hoje, Sexta-Feira Santa, vou ao Rincão Gaúcho tomar vinho e comer carne?”. Antes de mais nada é preciso abrir mão dos questionamentos. Mas não é fácil. De cara, ele intriga: homem ou o personagem?
Por trás dos óculos escuros e da cortina de fumaça há um pensador para quem a vida, além das telas de cinema, é um mix de tragédia, absurdo e nonsense. “Concordo com Ingmar Bergman quando disse que o homem está atolado numa grande miséria existencial e que há somente, para mitigar a sua dor de existir, duas formas de escapar: pela arte e pelo amor”. Em seu caso, ambas parecem terem sido propostas pelo cinema.
Experiência sensorial - O encantamento de Setaro pela linguagem impressiona até os que lidam mais intimamente com ela, como a cineasta Sofia Federico, diretora do Departamento de Imagem e Som da Bahia (Dimas). “Depois de tão longa estrada ele ainda consegue expressar sua paixão pelo cinema, o que é um estímulo para quem está começando a incursionar nessa área”.
Para André, todo big bang começa com um “assombro”. Assim, o cinema entrou em sua vida como uma experiência sensorial ainda muito viva. “Não me lembro do filme que vi a semana passada, mas guardo na memória os que vi quando era menino, nas salas do centro da cidade”. Influência de família? Talvez só o caderno de anotações, mania de uma tia, “uma cinéfila empedernida que anotava os filmes que via, com nomes de atores e diretores, preço do ingresso e sala exibidora”.
Formado em Direito e Jornalismo, Setaro é autodidata em cinema. É fruto de seu espírito investigativo o conteúdo acachapante que vem impressionando alunos da disciplina Cinema há três décadas, e leitores das críticas publicadas há 20 anos em jornais baianos e, mais recentemente, no Terra Magazine e no Setaro’s Blog.
Para ele não há como acumular conhecimento sem dedicação. A disciplina auto-imposta fez com que assistisse 50 vezes Cidadão Kane, o longa de Orson Welles ainda no topo da lista do American Film Institute.
Foi também por apreço à pesquisa que passou uma semana em São Paulo assistindo a uma série de filmes mudos expressionistas. “Confesso que já não aguentava mais”, desabafa. Se fosse resumir, diria que cinema é “prazer e sofrimento”.
Textos densos - Caso cinema fosse um verbo, Setaro o conjugaria escrevendo. São duas paixões que ele vem harmonizando com drinques, tabaco, generosas doses de filosofia e o entusiasmo do mundo cibernético. O jovem boêmio que escrevia suas críticas em uma Olympia 1932 hoje tecla em um espaço virtual concorrido por cinéfilos (visitantes de 76 países já cravaram suas bandeirinhas no Setaro’s Blog).
A densidade dos textos é sua marca registrada também em publicações como a Enciclopédia do Cinema Brasileira, que assina como colaborador, e, como autor Escritos Sobre Cinema - Trilogia de Um Tempo Crítico (Edufba/Azougue, 2010). Para este semestre a Dimus anuncia Panorama do Cinema Baiano, “um material valioso para pesquisa”, que, segundo Sofia Federico, terá versões impressa e virtual.
Festival de Sanfoneiros
O Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), órgão vinculado à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), prorrogou as inscri-ções para o Festival de Sanfoneiros. Os interessados podem fazer as inscrições até 7 de maio. Os nomes dos 12 sanfoneiros selecionados para a final serão conhecidos até 10 de maio. As apresentações, divulgação dos ganhadores e premiação estão agendadas para o dia 26 de maio, no Centro de Cultura Amélio Amorim.
Encontro Motociclístico de Paulo Afonso
ncaminhando...
Nos dias 06 e 07 deste mês a cidade de Paulo Afonso será sede do maior encontro motociclístico do nordeste, é o Moto Energia. E desta vez em sua programação musical o evento contará com o show da cantora inglesa Jesse Monroe, que mistura pop, soul e jazz em suas apresentações. No link abaixo veja um aperitivo do repertório de Jesse e em seguida toda a programação do encontro que acontece na área externa do Centro de Cultura Lindinalva Cabral.
http://circuitopa.blogspot.com/2011/05/programacao-musical-do-moto-energia.html
Dia 06 (sexta-feira)
19h00 - Bia Leite & Banda
21h00 - Banda Ética
23h00 - Joãzinho & Banda 7
01h30 - Banda Cover
.:
Dia 07 (sábado)
18h00 - Classic Rock
20h00 - Banda Raddar
22h00 - Jesse Monroe & Banda
24h00 - Cartel de Bali
Participe desta rede cultural de divulgação encaminhando esta mensagem para os seus contatos. Prestigie!
Marcos Pinheiro - Blog Circuito PA
--
Andréia Carmo
Representante Territorial de Cultura - Território Itaparica
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia - SECULT
Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura - SUDECULT
DIREC 10 - Avenida José Hemetério de Carvalho, nº 133 - Perpétuo Socorro
Telefones: (75) 3281 - 3015 / 3281 - 3211 Fax: (75) 3282 - 5653 / 3281 - 0974
Celular: (75) 9139 - 3275 / (75) 9934 - 6533
E-mail:andreia.carmo@cultura.ba.gov.br; deacarmo@yahoo.com.br; deacarmo@gmail.com
Nos dias 06 e 07 deste mês a cidade de Paulo Afonso será sede do maior encontro motociclístico do nordeste, é o Moto Energia. E desta vez em sua programação musical o evento contará com o show da cantora inglesa Jesse Monroe, que mistura pop, soul e jazz em suas apresentações. No link abaixo veja um aperitivo do repertório de Jesse e em seguida toda a programação do encontro que acontece na área externa do Centro de Cultura Lindinalva Cabral.
http://circuitopa.blogspot.com/2011/05/programacao-musical-do-moto-energia.html
Dia 06 (sexta-feira)
19h00 - Bia Leite & Banda
21h00 - Banda Ética
23h00 - Joãzinho & Banda 7
01h30 - Banda Cover
.:
Dia 07 (sábado)
18h00 - Classic Rock
20h00 - Banda Raddar
22h00 - Jesse Monroe & Banda
24h00 - Cartel de Bali
Participe desta rede cultural de divulgação encaminhando esta mensagem para os seus contatos. Prestigie!
Marcos Pinheiro - Blog Circuito PA
--
Andréia Carmo
Representante Territorial de Cultura - Território Itaparica
Secretaria de Cultura do Estado da Bahia - SECULT
Superintendência de Desenvolvimento Territorial da Cultura - SUDECULT
DIREC 10 - Avenida José Hemetério de Carvalho, nº 133 - Perpétuo Socorro
Telefones: (75) 3281 - 3015 / 3281 - 3211 Fax: (75) 3282 - 5653 / 3281 - 0974
Celular: (75) 9139 - 3275 / (75) 9934 - 6533
E-mail:andreia.carmo@cultura.ba.gov.br; deacarmo@yahoo.com.br; deacarmo@gmail.com
Fundação Telefônica abre edital para projetos culturais
A Fundação Telefônica lançou nesta quarta-feira (27/4) seu primeiro edital para seleção de projetos na área cultural. O objetivo é apoiar iniciativas que beneficiem crianças e adolescentes de modo a democratizar o acesso à cultura digital, bem como promover o protagonismo juvenil, incentivando tanto o consumo quanto a produção de obras e conteúdos em meios digitais. As inscrições estarão abertas até 30 de junho.
O lançamento marca um alinhamento da área de Arte e Tecnologia à estratégia central da Fundação. “O foco da instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e nós sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, afirma Sergio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica. O executivo destaca que há carência de projetos culturais ligados à tecnologia que promovam a inserção do público infantojuvenil.
O edital vai selecionar projetos e artistas vinculados à tecnologia, que sejam inovadores em termos de linguagem, interatividade, criatividade ou forma de distribuição de seus conteúdos. A apresentação de propostas ou contrapartidas educativas, que promovam o acesso à cultura digital e o protagonismo sociocultural do público infantil, adolescente e jovem, será especialmente valorizada durante a seleção.
Os projetos devem estar inscritos na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, nas áreas de Artes Visuais, Integradas, Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural, em diferentes modalidades, que vão desde mostras e concursos até e-books, vídeos, curtas-metragens, documentários, espetáculos com projeções e experiências multimídias, entre outros.
As inscrições deverão ser feitas pelo site www.fundacaotelefonica.org.br e são gratuitas.
Poderão ser inscritos projetos de pequeno, médio e grande porte, que solicitem um valor de até R$ 500 mil, cuja data de realização seja entre julho de 2011 e junho de 2012.
Fonte: Cultura e Mercado. www.culturaemercado.com.br
O lançamento marca um alinhamento da área de Arte e Tecnologia à estratégia central da Fundação. “O foco da instituição é contribuir para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes e nós sentíamos falta de uma ação que, por meio do acesso ao conhecimento, pudesse facilitar o consumo de bens culturais, um elemento essencial para a formação desse público”, afirma Sergio Mindlin, diretor-presidente da Fundação Telefônica. O executivo destaca que há carência de projetos culturais ligados à tecnologia que promovam a inserção do público infantojuvenil.
O edital vai selecionar projetos e artistas vinculados à tecnologia, que sejam inovadores em termos de linguagem, interatividade, criatividade ou forma de distribuição de seus conteúdos. A apresentação de propostas ou contrapartidas educativas, que promovam o acesso à cultura digital e o protagonismo sociocultural do público infantil, adolescente e jovem, será especialmente valorizada durante a seleção.
Os projetos devem estar inscritos na Lei Rouanet, de incentivo à cultura, nas áreas de Artes Visuais, Integradas, Cênicas, Audiovisual, Humanidades, Música ou Patrimônio Cultural, em diferentes modalidades, que vão desde mostras e concursos até e-books, vídeos, curtas-metragens, documentários, espetáculos com projeções e experiências multimídias, entre outros.
As inscrições deverão ser feitas pelo site www.fundacaotelefonica.org.br e são gratuitas.
Poderão ser inscritos projetos de pequeno, médio e grande porte, que solicitem um valor de até R$ 500 mil, cuja data de realização seja entre julho de 2011 e junho de 2012.
Fonte: Cultura e Mercado. www.culturaemercado.com.br
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