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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Uma Frente para valorizar a cultura

Correio Braziliense, por Nahima Maciel, em 07/04/2011
Uma frente para valorizar a cultura
Parlamentares e artistas se unem com o objetivo de buscar mais recursos para o setor, além de promover mudanças nas leis Rouanet e de Direito Autoral
Nahima Maciel - Formada para lutar por Políticas Culturais e lançada ontem no Congresso Nacional, a Frente Parlamentar Mista da Cultura reuniu artistas e parlamentares para brigar por um pacote que inclui Direitos Autorais, Vale-Cultura, alterações na Lei Rouanet e continuidade dos pontos de Cultura. A intenção é pressionar a Casa para dar mais atenção à área. A primeira ação estava prevista para a tarde de ontem. A deputada Jandira Feghali (PC do B-RJ), presidente da frente, pretendia se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), para presssionar a inclusão na pauta do Congresso dos projetos relativos à Cultura que ainda aguardam votação.
Atualmente, dois projetos circulam no Legislativo. O primeiro é o Procultura, que modifica a Lei Rouanet e traz alterações nos percentuais de isenção fiscal.
O texto tramita pela Casa e ainda não foi votado. O segundo, o Vale-Cultura, vai proporcionar crédito de R$ 50 para trabalhadores consumirem produtos culturais e aguarda votação. Mas as polêmicas maiores devem girar em torno da Lei de Direitos Autorais, cujo anteprojeto foi devolvido ao Ministério da Cultura (MinC pela Casa Civil e aguarda decisão da ministra Ana de Hollanda. “A questão é estratégica para quem cria. Existe uma grande insegurança quanto à possibilidade de ter esses direitos garantidos porque, senão, a produção e o patrimônio cultural brasileiro podem estar em risco. Mas temos que pensar muito numa forma de permitir o acesso do cidadão a esse patrimônio”, diz Ana de Hollanda.
(A íntegra da matéria está na edição do jornal Correio Braziliense do dia 07/04/2011

Bahia de fato Na Bahia, Paulo Henrique Amorim se encanta com a orquestra juvenil Neojibá

4 de abril de 2011
Leio no portal CONVERSA AFIADA que o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim se encantou com o NEOJIBÁ (Núcleos Estaduais de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia), herança bendita da gestão de Márcio Meirelles na Secretaria Estadual da Cultura da Bahia (SECULT), no primeiro governo Wagner (PT).

O jornalista apresentador do “Domingo Espetacular” da TV Record assistiu a apresentação do Neojibá na abertura da temporada de 2011, no Teatro Castro Alves, em Salvador. Viu e ouviu o pianista Ricardo Castro, regente, fundador e diretor do Neojibá. Hoje, somam 200 adolescentes e jovens de áreas pobres, músicos recrutados em escolas, igrejas, candomblés.

O fascínio de Paulo Henrique Amorim é compreensível. Ele viu e ouviu Thiago, de 9 anos, tocar clarineta. No naipe de violinos, viu Danilo que aprendeu a tocar com o tio na banda do Corpo de Bombeiros.

A animação foi tanta que PHA sugeriu à presidenta Dilma levar o NEOJIBÁ às visitas diplomáticas. Para a reunião dos BRICs na China e mesmo para a abertura da Olimpíada no Rio de Janeiro, e, por que não, para a Copa?

Como a gestão do atual Secretário Estadual de Cultura (SECULT), Albino Rubim, é de continuidade às idéias plantadas por Márcio Meirelles, há esperança do projeto continuar. Mesmo com o pianista Ricardo Castro passar 15 dias em Genebra, onde reside, e 15 dias em Salvador.

Inspirados no projeto Orquestra Juvenil da Venezuela, do maestro Gustavo Dudamel, Márcio Meirelles e Ricardo Castro fundaram o Neojibá, como uma Organização Social de Cultura, com recursos do Governo da Bahia.

Mesmo com a saída de Márcio Meirelles do governo Wagner, Ricardo Castro continua a sonhar. Agora, com uma orquestra em cada cidade da Bahia. E depois se espalhar por todo o Brasil.

Os garotos e garotas do Neojibá já foram regidos por maestro venezuelano e uma comitiva de 12 jovens já foi à Venezuela. Já existe um convênio com uma orquestra juvenil da Inglaterra para intercâmbio de músicos.

O jornalista PHA se encantou com uma singularidade. Ricardo Castro liberou os jovens para dançar enquanto tocam, sem prejuízo da musicalidade. É o culto à liberdade. Como a platéia delira e pede bis, eles criaram um jeitinho de sair de cena: saem do palco tocando.

Se o MINC não for AUTISTA compra logo a idéia de Paulo Henrique Amorim. Neojibá, da Bahia para o mundo.

Bahia Já Prêmio Kátia Mattoso valoriza trabalhos sobre História da Bahia

Foi lançado na sexta-feira, 08/04, na Assembléia Legislativa da Bahia (ALB), o Prêmio Kátia Mattoso de História da Bahia, promovido pela Fundação Pedro Calmon / SecultBA, com apoio da ALB, que tem como finalidade premiar, anualmente, livros e trabalhos acadêmicos que abordem a história do estado. O Prêmio foi anunciado durante Sessão Especial proposta pelo deputado Zé Raimundo (PT), em homenagem à memória da historiadora Kátia Maria de Queiróz Mattoso, falecida em janeiro deste ano.
A solenidade, realizada na data em que a professora faria 80 anos, reuniu familiares, amigos como o ex-governador, Waldir Pires, e a presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Consuelo Pondé de Sena.
Entre aqueles que também homenagearam Katia Mattoso, estavam ex-alunos como os professores João José Reis, Antonio Fernando Guerreiro, Everton Sales e Ubiratan Castro de Araújo, diretor-geral da Fundação Pedro Calmon/SecultBA e idealizador da premiação. "Essa premiação é a melhor forma de mantermos viva a memória da professora Katia Mattoso e dar continuidade ao que ela mais gostava de fazer: estimular jovens pesquisadores interessados na história da Bahia", afirmou o historiador.
Durante a cerimônia foi assinado o protocolo de intenções acerca da premiação, entre a Fundação Pedro Calmon/SecultBA e a Assembleia Legislativa, representada pelo presidente, o deputado Marcelo Nilo. Podem concorrer ao Prêmio Kátia Mattoso de História da Bahia livros, teses ou dissertações, escritos em Língua Portuguesa, publicados ou defendidos até a data final das inscrições, que estarão abertas no período de 14 de outubro a 16 de dezembro de 2011.
As obras inscritas serão avaliadas por uma Comissão de seleção, composta por doutores em história, que analisarão os seguintes critérios: originalidade, erudição bibliográfica, rigor metodológico, esforço de pesquisa e criatividade narrativa. A premiação será dividida nas categorias, sendo R$ 20 mil para obra publicada, R$ 10 mil para tese de doutorado e R$ 5 mil para a dissertação de mestrado. Além disso, a Assembleia Legislativa da Bahia se encarregará da publicação dos trabalhos acadêmicos premiados.
Formação de pesquisadores - Cientista política e historiadora nascida na Grécia, Kátia Mattoso recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade Federal da Bahia, em reconhecimento à sua contribuição aos estudos relacionados à história da Bahia. Sua atuação acadêmica foi responsável pela criação da cadeira de História do Brasil da Universidade de Paris-Sorbonne, da qual foi titular. Especializou-se em história econômica e social da Bahia, e história social da escravidão no Brasil, tendo produzido obras fundamentais como: ‘Ser Escravo no Brasil' (Brasiliense, 1982) e ‘Bahia Século XIX - Uma Província no Império' (Nova Fronteira, 1992), entre outras.
"Sua contribuição para os estudos históricos, especialmente na história social da escravidão no Brasil, foi inestimável", registrou o deputado Zé Raimundo, que também é Doutor em História e é professor licenciado da Universidade do Sudoeste Baiano, em Vitória da Conquista. Para Ubiratan Castro de Araújo Kátia Mattoso teve fundamental importância na formação de diversos professores e pesquisadores. "Ela formou toda uma geração de historiadores e professores estimulados a um olhar aprofundado para a Bahia. Essa premiação contribuirá para a continuidade dos esforços empreendidos pela professora para a história do nosso Estado".
Mais informações sobre o Prêmio Kátia Mattoso de História da Bahia poder ser obtidas no endereço: http://www.fpc.ba.gov.br/ ou pelo e-mail premiokatiamattoso@fpc.ba.gov.br.

O BNDES apóia o cinema nacional desde 1995 por meio do Edital de Cinema

Correio Cinema nacional recebeu R$ 165 milhões do BNDES nos últimos cinco anos


Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o setor cinematográfico brasileiro nos últimos cinco anos somam mais de R$ 165 milhões, segundo a gerente do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo do banco (Decult), Patrícia Vieira. O banco cobre todos os elos da cadeia cinematográfica, desde a produção até a exibição.
O BNDES apoia o cinema nacional desde 1995 por meio do Edital de Cinema. No ano seguinte, criou um departamento específico para setores da economia da cultura, mudando o enfoque. “Deixou-se um pouco de lado a lógica do patrocínio para um apoio focado no desenvolvimento das cadeias produtivas da economia da cultura", explicou a gerente.
Um dos objetivos do Decult é a criação de instrumentos financeiros para o setor audiovisual. Além da linha de empréstimos normal, existem instrumentos de renda variável por meio do aporte direto às empresas e de participações acionárias pela subsidiária BNDES Participações (BNDESPar) e, também, por meio dos fundos de investimentos (Funcines). Outro mecanismo são os recursos não reembolsáveis para o setor.
Em 2007, o banco criou o Programa para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult) que, até novembro de 2009, era dedicado exclusivamente à cadeia produtiva do audiovisual. A partir dessa data, o programa se expandiu para diferentes segmentos da economia da cultura. O Procult abrange todos os segmentos relacionados ao cinema, como salas exibidoras, distribuição, produção audiovisual e empresas prestadoras de serviços e de infraestrutura.
Patrícia Vieira afirmou que não há restrição orçamentária para apoio ao cinema nacional pelo BNDES. O orçamento do Procult até 2012 é de R$ 1 bilhão. Para o apoio à produção no Edital de Cinema os recursos são de R$ 12 milhões por ano. No caso dos Funcines, os recursos chegam a R$ 50 milhões por ano. No ano passado, a linha de financiamento do Procult teve desembolsos de R$ 20 milhões.
Em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), o banco estruturou em 2010 o programa Cinema Perto de Você. “É um programa que tem condições financeiras muito favoráveis e está voltado para estimular a criação de salas de cinemas em cidades carentes de salas de exibição."
O Procult já financiava a abertura de salas de cinema desde 2006, mas segundo Patricia Vieira o novo programa veio se somar a ele, com foco na descentralização e expansão do parque exibidor. O Cinema Perto de Você tem até o momento dois projetos aprovados no Rio de Janeiro.
Outros cinco projetos estão em diferentes estágios no banco, envolvendo a abertura de salas de cinema também em São Paulo e no Sul do país. A expectativa, entretanto, é que o programa se estenda para as regiões Norte e Nordeste para atender as comunidades carentes. As informações são da Agência Brasil.

Bahia Noticias ‘O País do Carnaval’ de Jorge Amado faz 80 anos

A primeira obra publicada pelo escritor baiano Jorge Amado (1912-2001) completa 80 anos neste sábado (9). "O País do Carnaval" foi relançado neste mês pela Companhia das Letras, em homenagem à obra do escritor, que publicou, ao longo de sua carreira, 45 livros, vendeu 20 milhões de exemplares no Brasil e foi traduzido em 55 países, onde, estima-se, tenha vendido 60 milhões de livros. Sua primeira obra foi produzida quando tinha apenas 18 anos de idade, quando estava engajado em sua militância comunista. Por isso, recebe críticas de que a obra seria excessivamente engajada, o que tornava os livros muito esquemáticos, fragilizando a composição.

Conforme constata matéria publicada no jornal Folha de S. Paulo, apesar do sucesso de público de suas obras, nunca foi reconhecido pelos críticos so meio acadêmico. "Em 35 anos de magistério, só conheci um professor que se ocupou dele. Também ignoro a existência de teses ou dissertações sobre sua obra. Caiu sobre ele aquele anátema do "não li e não gostei'", diz o crítico literário e membro da ABL (Academia Brasileira de Letras) Antônio Carlos Secchin.

Tribuna da Bahia Boa Terra - Ícone da cultura, Mestre Didi no museu

Os totens e as esculturas singulares do Mestre Didi foram definidos ontem como as peças da exposição inaugural do “Museu Nacional da Cultura Afro-brasileira”, no Palácio do Tesouro, do centro de Salvador. A decisão, que é noticia exclusiva da coluna, foi tomada numa reunião entre o artista plástico Emanoel Araújo, criador do Museu Afro Brasil, em São Paulo, e o presidente da Associação de Amigos da cultura Afro brasileira, José Carlos Capinam, que idealizou o Museu e é mais conhecido nacionalmente como um dos criadores do movimento “Tropicalista”.
Deoscoredes Maximiliano dos Santos, o Mestre Didi, é sacerdote e artista, e considerado uma lenda viva da cultura baiana e das religiões afro-brasileiras. Mais do que isto, aos 93 anos de idade, é identificado oficialmente como o mais antigo descendente do poderoso e guerreiro reino africano de Ketu. O seu status religioso é tão alto que o Mestre Didi não dá entrevistas. Só fala através de interlocutores.

Livro de Albino Ribin

VEÍCULO TÍTULO
A Tarde A mudança por meio de um conceito provoca um momento revolucionário
LEANDRO COLLING Professor adjunto da UFBA - É muito comum ouvirmos o argumento de que a “teoria” e os seus conceitos são uma coisa e a “prática” é outra. O novo livro do professor Albino Rubim e atual secretário da Cultura do Estado da Bahia prova o contrário.

Na obra As Políticas Culturais e o Governo Lula, Rubim mostra como a adoção de outro conceito de cultura provocou a possibilidade de um “momento revolucionário” no campo da cultura no Brasil. Para que a possibilidade se concretize plenamente, é necessário aprovar várias propostas pelo Congresso Nacional, a exemplo do aumento do orçamento do Ministério da Cultura para2%do orçamento do governo federal e a implantação integral do Sistema Nacional de Cultura.

Em um livro de fácil compreensão, visivelmente dirigido para um público amplo, Rubim traça um panorama das políticas culturais no Brasil desde os anos 30 do século 20 até os últimos anos do governo Lula. O secretário defende que da ausência, autoritarismo e instabilidades, passamos a ter uma efetiva política cultural. Depois de passar pelos primórdios, ele destaca como Sarney, com as leis de incentivo, fez com que a cultura tivesse que buscar os recursos no mercado e como Collor praticamente acabou coma área da cultura no seu governo.

Rubim vê vários problemas nessa concentração do financiamento da cultura nas leis de incentivo.

Um deles é que assim o Estado fica sem poder de intervenção na área. Essa característica se radicalizou nos governos tucanos. Com ironia, Rubim lembra que o intelectual FHC destinava de apenas 0,14% do orçamento nacional para a cultura, contra quase 1% de Lula.

Gilberto Gil e Juca Ferreira teriam agido no sentido de combater a visão neoliberal até então hegemônica. Mas algumas propostas do governo Lula ainda não foram aprovadas no Congresso, como a revisão das leis de incentivo, que faz com que, hoje, a renúncia fiscal gere 80% do dinheiro público destinado à cultura. É nesse momento que Rubim aponta os desafios que o governo Lula não conseguiu concluir. Ainda que o problema persista, Rubim destaca uma série de outros avanços, tais como a ampla discussão das políticas, o fato de o Estado ter passado a ser mais ativo na área e, em especial, a ampliação do conceito de cultura, que gerou investimentos para além das artes e patrimônio material.

Para Rubim, o tombamento de patrimônios imateriais, a valorização das culturas indígenas, afro-brasileiras e demais culturas populares, assim como os editais para a produção de jogos eletrônicos e uma nova política para o setor do audiovisual só foram realizadas em função dessa ampliação do conceito.

O autor destaca a importância dos pontos de cultura, “uma das atividades mais inovadoras empreendidas no governo Lula”.

Mas a ampliação do conceito também trouxe problemas.

Um deles é a dificuldade do governo em lidar com os “tradicionais” produtores da cultura.

Desafio que ele próprio deve enfrentar aqui na Bahia.

Livro de Albino Ribin

VEÍCULO TÍTULO
A Tarde A mudança por meio de um conceito provoca um momento revolucionário
LEANDRO COLLING Professor adjunto da UFBA - É muito comum ouvirmos o argumento de que a “teoria” e os seus conceitos são uma coisa e a “prática” é outra. O novo livro do professor Albino Rubim e atual secretário da Cultura do Estado da Bahia prova o contrário.

Na obra As Políticas Culturais e o Governo Lula, Rubim mostra como a adoção de outro conceito de cultura provocou a possibilidade de um “momento revolucionário” no campo da cultura no Brasil. Para que a possibilidade se concretize plenamente, é necessário aprovar várias propostas pelo Congresso Nacional, a exemplo do aumento do orçamento do Ministério da Cultura para2%do orçamento do governo federal e a implantação integral do Sistema Nacional de Cultura.

Em um livro de fácil compreensão, visivelmente dirigido para um público amplo, Rubim traça um panorama das políticas culturais no Brasil desde os anos 30 do século 20 até os últimos anos do governo Lula. O secretário defende que da ausência, autoritarismo e instabilidades, passamos a ter uma efetiva política cultural. Depois de passar pelos primórdios, ele destaca como Sarney, com as leis de incentivo, fez com que a cultura tivesse que buscar os recursos no mercado e como Collor praticamente acabou coma área da cultura no seu governo.

Rubim vê vários problemas nessa concentração do financiamento da cultura nas leis de incentivo.

Um deles é que assim o Estado fica sem poder de intervenção na área. Essa característica se radicalizou nos governos tucanos. Com ironia, Rubim lembra que o intelectual FHC destinava de apenas 0,14% do orçamento nacional para a cultura, contra quase 1% de Lula.

Gilberto Gil e Juca Ferreira teriam agido no sentido de combater a visão neoliberal até então hegemônica. Mas algumas propostas do governo Lula ainda não foram aprovadas no Congresso, como a revisão das leis de incentivo, que faz com que, hoje, a renúncia fiscal gere 80% do dinheiro público destinado à cultura. É nesse momento que Rubim aponta os desafios que o governo Lula não conseguiu concluir. Ainda que o problema persista, Rubim destaca uma série de outros avanços, tais como a ampla discussão das políticas, o fato de o Estado ter passado a ser mais ativo na área e, em especial, a ampliação do conceito de cultura, que gerou investimentos para além das artes e patrimônio material.

Para Rubim, o tombamento de patrimônios imateriais, a valorização das culturas indígenas, afro-brasileiras e demais culturas populares, assim como os editais para a produção de jogos eletrônicos e uma nova política para o setor do audiovisual só foram realizadas em função dessa ampliação do conceito.

O autor destaca a importância dos pontos de cultura, “uma das atividades mais inovadoras empreendidas no governo Lula”.

Mas a ampliação do conceito também trouxe problemas.

Um deles é a dificuldade do governo em lidar com os “tradicionais” produtores da cultura.

Desafio que ele próprio deve enfrentar aqui na Bahia.

Tribuna da Bahia Bahia: 100 Anos de Cinema

13/04/2011 11:17
Até o próximo dia 15 de maio, a Galeria Pierre Verger abriga a exposição Bahia: 100 Anos de Cinema, que reúne equipamentos cinematográficos utilizados durante a centenária história do cinema baiano, compilados pelo cineasta e produtor Roque Araújo. A mostra, que fica aberta das 9 às 19 horas, tem entrada gratuita.

Com 74 anos de idade – dos quais 53 dedicados ao cinema entre Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Itália e França –, Roque Araújo é também coordenador do Núcleo de Apoio à Produção da Diretoria de Audiovisual (DIMAS) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA). Diretor, roteirista, fotógrafo, ele trabalhou com grandes cineastas brasileiros, como Roberto Pires, Luis Carlos Barreto, Walter Lima Junior, Glauber Rocha e outros. Sua cumplicidade com Glauber era tamanha que o mesmo lhe confiou parte do último filme que produziu, A Idade da Terra (1980). Este material deu origem ao filme No Tempo de Glauber (1986), produzido e dirigido por Roque.

O acervo exposto em Bahia: 100 Anos de Cinema reúne equipamentos e maquinárias de cinema e vídeo, como câmeras filmadoras, projetores, gravadores de som, microfones, estojos de transporte de películas, entre outros itens atualmente obsoletos de laboratórios e estúdios de som da produção cinematográfica e televisiva brasileira. Integram também a exposição peças do acervo museográfico da DIMAS. Com esta iniciativa, Roque Araújo e DIMAS/FUNCEB investem em preservar e enaltecer este patrimônio cultural que contribuiu decisivamente para a cultura brasileira.

Comunicação.ba Exposição na Galeria Pierre Verger destaca centenário do cinema baiano

Até sexta-feira (15), a Galeria Pierre Verger abriga a exposição ‘Bahia: 100 Anos de Cinema’, que reúne equipamentos cinematográficos utilizados durante a centenária história do cinema baiano, compilados pelo cineasta e produtor Roque Araújo. A mostra fica aberta das 9 às 19h, com entrada gratuita.
Com 74 anos de idade, dos quais 53 dedicados ao cinema entre Salvador, Rio de Janeiro, São Paulo, Itália e França, Roque Araújo é também coordenador do Núcleo de Apoio à Produção da Diretoria de Audiovisual (Dimas) da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (Secult).
Diretor, roteirista, fotógrafo, ele trabalhou com grandes cineastas brasileiros como Roberto Pires, Luis Carlos Barreto, Walter Lima Junior, Glauber Rocha e outros. Sua cumplicidade com Glauber era tamanha que o mesmo lhe confiou parte do último filme que produziu, ‘A Idade da Terra’ (1980). O material deu origem ao filme ‘No Tempo de Glauber’ (1986), produzido e dirigido por Roque.
O acervo exposto em ‘Bahia: 100 Anos de Cinema’ reúne equipamentos e maquinários de cinema e vídeo como câmeras filmadoras, projetores, gravadores de som, microfones, estojos de transporte de películas, entre outros itens atualmente obsoletos de laboratórios e estúdios de som da produção cinematográfica e televisiva brasileira. Integram também a exposição peças do acervo museográfico da Dimas.

Edital de seleção para monitores

O Instituto Compasso estará desenvolvendo um Projeto de Formação em Segurança Alimentar e Nutricional para representantes da Sociedade Civil e Poder Público nos 26 Territórios de Identidade do Estado da Bahia. Para tanto estará contratando 13 monitores (as) para este processo, de acordo com o edital anexo, com o seguinte perfil:



§ Possuir, no mínimo, formação de Nível Médio;

§ Ter comprovada experiência em Projetos de Segurança Alimentar e Nutricional com Entidades Governamentais e/ou Não Governamentais;

§ Relação de trabalhos com grupos da Agricultura Familiar, Povos e Comunidades Tradicionais, Assentados(as) da Reforma Agrária e outros segmentos de Trabalhadores(as) da Economia Solidária;

§ *Ter Residência em um dos Territórios de atuação (imprescindível);

§ Habilidade de moderação na execução de cursos;



Os(as) selecionados(as) serão contactados(as) pelo Instituto no momento das seleção. O Instituto Compasso reserva-se no direito de que caso o(a) escolhido(a) não aceite a proposta no ato da comunicação, será imediatamente identificado(a) outro(a) candidato(a).

Os(as) candidatos(as) deverão no ato de enviar o currículo, identificar a área que pleiteia atuar no processo de formação, conforme descrito a seguir:

Áreas de Atuação dos(as) Monitores(as)

Áreas


Territórios de Identidade

01


Sertão de São Francisco/Piemonte Norte do Itapicuru

02


Itaparica/Semiárido Nordeste II

03


Sisal/Bacia do Jacuípe

04


Velho Chico e Irecê

05


Piemonte da Diamantina/Piemonte do Paraguaçú

06


Portal do Sertão/Litoral Norte e Agreste Baiano

07


Metropolitano de Salvador/Recôncavo

08


Bacia do Rio Corrente/Bacia do Rio Grande

09


Sertão Produtivo/Bacia do Paramirim

10


Chapada Diamantina/Vale do Jequiriçá

11


Vitoria da Conquista/Itapetinga

12


Baixo Sul/Médio Rio de Contas

13


Litoral Sul/Extremo Sul



Os Currículos deverão ser enviados para os seguintes endereços eletrônicos: rhcompasso@gmail.com e mleopoldinodeandrade@gmail.com. Colocar no campo “Assunto” do e-mail: Seleção de Monitores(as) – Área XX (conforme tabela) .



Estaremos recebendo os currículos no período de 11 a 15 de Abril de 2011.

FUNCEB inscreve para 2ª etapa do Calendário de Apoio a Projetos Culturais 2011

A Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), unidade da Secretaria de Cultura do Estado (SecultBA), mantém abertas até o próximo dia 28 de abril as inscrições para a 2ª etapa do Calendário de Apoio a Projetos Culturais 2011. Em sua 4ª edição, o Calendário é um mecanismo de incentivo que objetiva organizar as solicitações de apoio e a distribuição de recursos ao longo do ano, possibilitando a realização de projetos e atividades artístico-culturais de interesse público com a concessão de valores de até R$ 10 mil, através de recursos financeiros diretos, serviços de impressão, passagens aéreas ou hospedagem na cidade de Salvador.



Em consonância com as diretrizes da SecultBA, são priorizadas propostas realizadas no interior do estado, desenvolvidas em áreas de maior risco social, relacionadas à capacitação e forma­ção na área cultural ou direcionadas ao público infanto-juvenil. Os projetos apresentados nesta 2ª etapa de 2011 devem ter previsão de início e/ou execução nos meses de agosto e setembro deste ano.



Para se inscrever, os interessados devem acessar a página do Calendário de Apoio no site da FUNCEB e fazer o download do formulário de apresentação de projetos. Lá, também estão o regulamento com as normas de participação e a lista de documentos exigidos. O formulário preenchido e os documentos solicitados devem ser entregues na sede da FUNCEB (Rua Gregório de Mattos, 29, Pelourinho – Salvador-BA), de segunda a sexta-feira, das 14 às 18 horas, ou enviados pelos correios (Caixa Postal 2485, CEP 40.020-970, Salvador-BA). Mais informações podem ser solicitadas pelos telefones 71 3116-6631/ 6849 ou pelo e-mail calendario.apoio@funceb.ba.gov.br.



Desde 2008, quando foi lançado, o Calendário de Apoio contabilizou um total de 702 propostas inscritas, sendo 486 da capital e Região Metropolitana de Salvador e 216 do interior. Destas, 146 foram apoiadas (108 propostas da capital baiana e 38 do interior).



Já em 2011, em sua 1ª etapa, o Calendário selecionou 22 projetos de artes visuais, dança, música, teatro, circo, audiovisual e transversais, escolhidos dentre um total de 232 inscritos, um recorde em sua história. Eles vão executar, a partir dos próximos meses de maio, junho e julho, exposições, espetáculos, festivais, mostras e produções diversas, destacando atividades de formação, que vão promover e fomentar a profissionalização e a economia da cultura em toda a Bahia. As atividades alcançarão mais de 20 cidades baianas (Salvador, Bom Jesus dos Passos, Cachoeira, Conceição do Coité, Dário Meira, Euclides da Cunha, Feira de Santana, Itabuna, Itaparica, Itororó, Juazeiro, Monte Santo, Porto Seguro, Santo Amaro, São Félix, Saubara, Serrinha, Tanquinho, Teixeira de Freitas, Uauá, Vitória da Conquista e municípios da Bacia de Jacuípe).

Paula Berbert
Assessora de Comunicação
Fundação Cultural do Estado da Bahia – FUNCEB
71 3116-6782 | 71 9127-7803
www.funceb.ba.gov.br | www.twitter.com/funceb
www.agendacultural.ba.gov.br | www.twitter.com/agendacultbahia

A Folha de S.Paulo anunciou hoje que a CBF financiará projetos culturais

14 de Abril de 2011



A Folha de S.Paulo anunciou hoje que a Confederação Brasileira de Futebol financiará projetos culturais ligados ao futebol até o Mundial de 2014. O primeiro contemplado foi o filme sobre Heleno de Freitas (1920-1959), craque dos anos 40, que teve carreira brilhante e trágica.

A entidade comandada por Ricardo Teixeira vai investir R$ 200 mil no longa do diretor José Henrique Fonseca, que já foi rodado e deverá estrear até o final do ano.

Os financiamentos da confederação terão como base a lei de incentivos culturais. Além de filmes, a entidade pretende apoiar peças de teatro, livros e exposições que tenham futebol como tema.

Com a proximidade da Copa, o mercado cultural com produtos ligados ao esporte deverá crescer. Parte do filme foi vista por dirigentes da entidade antes que aprovassem o investimento na película.

A CBF é a instituição mais rica do futebol nacional. Neste mês, a confederação anunciou um lucro líquido em 2010 de R$ 83 milhões, 14,72% acima do resultado de 2009. O valor é recorde.

Em menos de dois anos, a CBF aumentou o seu lucro em 159,49%. Em 2008, a entidade teve um resultado positivo de R$ 31,989 milhões.

Só com patrocínios, a confederação arrecadou R$ 193,5 milhões em 2010. A instituição tem dez patrocinadores.

O filme contemplado pela CBF conta a história de um dos primeiros jogadores-problema do futebol nacional.

Interpretado na telona por Rodrigo Santoro, Heleno de Freitas foi ídolo do Botafogo nos anos 40. Também jogou no Vasco, no argentino Boca Juniors, no Santos, no colombiano Junior de Barranquilla e no América. Sua carreira terminou em 53, e só jogou uma partida no Maracanã.

Na seleção, Heleno de Freitas disputou 18 partidas e anotou 15 gols.

O ex-jogador frequentou a alta sociedade carioca, estudou no Colégio São Bento, um dos melhores da cidade, e se formou em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro (atual Faculdade Nacional de Direito da UFRJ).

Ele desfilava pela cidade em carros conversíveis, passava as tardes na piscina do Copacabana Palace e as noites em boates e cassinos.

Apesar da vida luxuosa, era explosivo e arrogante. Heleno se envolveu em brigas com adversários, juízes e até com companheiros.

Na época, ganhou o apelido de Gilda devido a seu temperamento exaltado, comparável ao da personagem homônima vivida por Rita Hayworth em “Nunca Houve uma Mulher como Gilda”.

Viciado em éter, Heleno teve a saúde complicada por causa da sífilis. Ele morreu em um sanatório de Barbacena (MG) aos 39 anos, com um único dente na boca, sem reconhecer parentes próximos.

* Com informações do jornal Folha de S.Paulo.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Intercambio Estadual reune juventude dos Territórios da Bahia







12/04/11

Jovem representante do Piemonte relata
sobre o Intercâmbio de Juventudes em Salvador


Após três dias em Salvador, onde participou do Intercâmbio Estadual de Juventudes, o jovem Jota Viana Pereira Lima relata sumariamente acerca da importância do evento para a construção de políticas públicas que contemplem a juventude do Estado da Bahia. No encontro, Jota Lima foi representante único do Território Piemonte Norte do Itapicuru (TPNI), porém, numericamente, em condição de igualdade com todos os 26 territórios de identidade presentes ao Intercâmbio.

Sintonia – Jota Lima narra o evento como sendo de abertura de contatos e troca de experiência entre as regiões, Segundo ele, o final foi de muita satisfação, não só pelo que cada representante aprendeu pessoalmente: “A discussão durante esses dias nos fez ver que as dificuldades enfrentadas pela juventude têm muita relação com a falta de estrutura na cultura, no lazer, na segurança pública, na educação e nos esportes. Essa lacuna é bastante semelhante nos territórios de identidade do sul do estado, na região do São Francisco e aqui também”.

“O território é a base do trabalho, da residência, das trocas materiais e espirituais e da vida, sobre os quais ele influi”. (Milton Santos)

Cultura – Prosseguindo, ele analisa: “O intercâmbio teve momentos bonitos, em que cada representante mostrou quais são os símbolos principais de suas regiões: como é que a cultura se manifesta, como os minérios são explorados, os festejos, a história das regiões, as plantações e as tradições. A Secretaria de Desenvolvimento Territorial da Bahia e o Ministério do Desenvolvimento Agrário coordenaram muito bem esse ponto. A Escola de Formação Quilombo dos Palmares (EQUIP) ficou com o papel de dirigir o tema Territórios, ruralidade e cidadania, um tema importante. E tudo isso foi muito positivo para todos nós. Contamos com a presença de representantes de comunidades quilombolas e indígenas, além dos jovens dos demais territórios de identidade”.

Propostas – “Foi um encontro bem proveitoso, porque no final tiramos a proposta de criação de Conselho da Juventude e Secretaria de Juventude nos municípios. Estes pontos foram os mais discutidos e acho que é uma boa resposta para tentar resolver os problemas sociais que estão aumentando e envolvendo a juventude. O derramamento de droga, por exemplo, é forte em todos os territórios, e isso ocorre mais por causa da falta de opção, da falta de atividades outras que as políticas públicas não estão oferecendo como deviam”.

Nove na luta – E m Salvador, Jota Lima teve a missão de apresentar as potencialidades dos nove municípios que compõem o Piemonte. Ele diz que voltou “com o sentimento de dever cumprido”. Mas diz também que as projeções de curto, médio e longo prazo para a juventude do território podem demorar, porque será preciso que a juventude entre mesmo na luta nos nove municípios do Piemonte.

Viagem – Agora ele deve repassar para todos os municípios do TPNI os resultados obtidos em Salvador e aguardar o próximo encontro: o Intercâmbio Regional do Nordeste que acontecerá entre os dias 19 e 22 de maio, em Cabeceiras, Paraíba.


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Assessoria de Comunicação

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07/04/2011

Juventude do Piemonte é
representada em encontro estadual


Escolhido para representar o Território Piemonte Norte do Itapicuru (TPNI) no Intercâmbio Estadual de Juventudes dos Territórios no Estado da Bahia, o jovem Jota Viana Lima, 24 anos, segue hoje para Salvador onde por quatro dias participará do evento.

Indicado pelo Colegiado Territorial em reunião ordinária de março/2011, Jota Lima tem entre suas missões a apresentação em slide de símbolos culturais, religiosos e econômicos do TPNI, além de informações que esbocem o movimento juvenil e possam traçar um perfil da juventude territorial. O evento coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Territorial/BA e Ministério do Desenvolvimento Agrário se estenderá de 8 a 10 de abril.


Governo Cuidando da Nossa Gente Assessoria de Comunicação Social

Festa da Ostra

SecultBa e Fundação lançam prêmio Kátia Mattoso na Assembleia

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enfoqueculturalblogs


Foi lançado na última sexta-feira(8), na Assembléia Legislativa da Bahia (ALB), o Prêmio Kátia Mattoso de História da Bahia, promovido pela Fundação Pedro Calmon/SecultBA, com o apoio da AL, que tem como finalidade premiar, anualmente, livros e trabalhos acadêmicos que abordem a história do estado. O prêmio foi anunciado durante sessão especial proposta pelo deputado Zé Raimundo (PT), em homenagem à memória da historiadora Kátia Maria de Queiróz Mattoso, falecida em janeiro deste ano. A solenidade, realizada na data em que a professora faria 80 anos, reuniu familiares, amigos como o ex-governador, Waldir Pires (PT), e a presidente do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB), Consuelo Pondé de Sena.