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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Cinema feito na Bahia ganha força com variedade de estreias em 2011 – 2+


Novos realizadores baianos lançam filmes e comemoram multiplicidade de temas, mas criticam pontos fracos do setor, como dificuldades na distribuição das obras

SALVATORE CARROZZO

O cinema baiano em 2011 promete.

Diversas produções devem chegar às telas, entre elas Jardim das Folhas Sagradas, de Pola Ribeiro, e Estranhos, de Paulo Alcântara, que narra a vida de cinco personagens que têm seus destinos cruzados em meios às vielas e ruas populares de Salvador e que deve ser lançado em maio.

Já O Homem Que Não Dormia, de Edgar Navarro, está em processo de finalização. ”O Festival de Brasília dá sorte a Navarro [o diretor ganhou seis prêmios em 2005], mas está longe, talvez a gente lance antes”, diz Sylvia Abreu, produtora-executiva do filme.

Outro que ganhou notoriedade em Brasília (onde levou quatro prêmios) e que deve chegar às telas em abril é Filhos de João, Admirável Mundo Novo Baiano.

A direção é assinada por Henrique Dantas (que prepara um curta e dois documentários).

Sobre o futuro do cinema baiano, Dantas entusiasma-se.

“Existe uma galera que está com seus projetos sendo filmados e concluídos e que ampliarão essa tropa de malucos que fazem o cinema na Bahia”, brinca. Um convênio entre Irdeb e a Ancine prevê um aporte de R$ 9,5 milhões para produções baianas.

Enfant terrible do cinema baiano da década passada (ele filmou um curta que narra um suposto sequestro de ACM), o cineasta baiano Daniel Lisboa prepara as filmagens do longa Tropikaos, cujo roteiro foi desenvolvido em oficinas de aprimoramento de projetos na França e Espanha.

Bahia amada Já antecipando as comemorações pelo centenário de Jorge Amado (1912 – 2001), a neta do escritor, Cecília Amado, lança seu primeiro longa, Capitães da Areia, baseado na obra homônima do avô. O filme deve chegar às telas no segundo semestre do ano.

“Faremos um grande trabalho em escolas, ongs que participaram do projeto e nas comunidades”, diz Cecília.

João Mattos também estreia em 2011 comseu Trampolim do Forte, que deve percorrer festivais no primeiro semestre e depois chegar aos cinemas. “A tendência continuará sendo a grande diversidade e pluralidade de temas”, afirma João.

Para a diretora Sofia Federico, o audiovisual brasileiro vai dar uma guinada a partir de 2011.

“O cinema bateu recorde de arrecadação, faturou cerca de R$ 1,3 bilhão. A safra de filmes nacionais teve papel relevante no crescimento”, diz ela, que deve rodar neste ano o curta Navegantes, premiado pelo Programa Petrobras Cultural.

O baiano Sérgio Guerra (Cidade Baixa e Quincas Berro d’Água) desenvolverá três projetos:uma ficção sobre a Sinfônica de Heliópolis (SP), a transposição para o cinema da biografia de Padre Cícero e um desenho animado em parceria com Walter Salles. “A produção tem sido grande e isso reflete também na diversidade dos filmes”, aplaude Sérgio.

Presidente da Associação Baiana de Cinema e Vídeo (ABCV), Mateus Damasceno faz coro. “Hoje, não produzimos apenas filmes pensados para as tradicionais salas de cinema”, ressaltando a diversidade nos formatos.

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