O secretário da Cultura do Estado da Bahia, Albino Rubim (foto), concedeu entrevista à TVE-Bahia, na noite de ontem(25), onde ressaltou o trabalho desenvolvido pela gestão Márcio Meirelles, especialmente, no processo de territorialização da Cultura.
Questionado sobre orçamento para o setor, Rubim revelou que a Secretaria da Cultura deverá enfatizar ainda mais a questão orçamentária para o interior baiano, que, segundo opinião própria, sempre foi muito pouco. "Os estados estão sempre aquém do que necessitam com relação à Cultura. Não existe cidade desenvolvida se não houver estímulo à Cultura", lembrou.
Quanto aos editais, que são considerados importantes mecanismos de fomento à Cultura, Rubim esclareceu que não publicará novos editais antes de equacionar os que ainda estão sem quitação, que são em torno de 40% do total. Segundo o secretário, a Secretaria da Cultura do Estado está trabalhando na simplificação dos processos que envolvem os editais, e as mudanças já devem ser sentidas na ocasião da publicação dos novos. Rubim, esclareceu que a SecultBa não irá exigir dos proponentes nada além do necessário com relação aos editais, ou seja, serão solicitados somente aqueles documentos que a legislação exige. "Estamos estudando ainda, novas formas de financiamento da Cultura" adiantou o secretário.
Rubim enfatizou o papel da Cultura no processo de transversalidade com outros setores, e para fortalecer o diálogo com outros campos, a SecultBA criou em sua estrutura administrativa uma Assessoria da Transversalidade, que possibilitará dialogar com outras áreas, a exemplo de Ciência e Tecnologia, a partir do avanço da Cultura Digital.
Com relação ao Teatro Profissional, a Secretaria da Cultura do Estado da Bahia está trabalhando no desenvolvimento de uma política para o setor, como por exemplo, uma ação que possibilite a circulação do teatro profissional produzido na capital pelos centros culturais do interior baiano e vice versa. "Pensamos numa política que também possa investir na área "técnica do espetáculo", ou seja, cenógrafos, iluminadores, sonoplastas, dentre outros".
Falando um pouco do Pelourinho, o secretário disse que pretende estimular a instalação do maior número possível de instituições culturais, fortalecendo além da economia, o processo criativo no local.
Quanto a mudança do Irdeb (Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia) Albino Rubim manifestou opinião pessoal sobre o assunto, dizendo que gostaria muito que o Irdeb continuasse na estrutura da Secretaria de Cultura. "Isso era muito importante pra gente", disse.
"Não podemos entender o fortalecimento da cultura sem um vínculo muito grande com a mídia, ou seja, com os veículos de comunicação. As boas rádios e tvs que existem no mundo, são tvs e rádios públicas. O governador decidiu que ocorresse dessa forma, mas, continuo defendendo a minha opinião. Eu não concordo com a ída do Irdeb para a Secretaria de Comunicação", finalizou Rubim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário