Acabou o mandonismo na Bahia

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Em nota enviada ao "Bahia Notícias", o deputado ACM Neto, deturpa as declarações do secretário da Cultura Albino Rubim. “Quando o secretário diz que Salvador, a capital do estado, terceira maior cidade do país, não é prioridade para a política estadual de cultura, ele mostra que não tem competência nem preparo para exercer a função”, afirmou o deputado, que em outras palavras "pede a cabeça" do novo secretário.

O deputado, expressa resquícios da época do coronelismo, utilizando-se de uma estrutura política para tentar exercer o poder sobre a atual gestão pública na Bahia.  

O comportamento do parlamentar,  deixa explícita a sua tentativa de angariar fidelidade eleitoral de possíveis artistas e produtores que se sentem excluídos de alguma forma pela política cultural estadual, além de tentar estimular um sentimento de concorrência desleal pelo apoio público entre interior e capital, o que na verdade não existe.

Na verdade, Albino Rubim declarou em entrevista concedida à um veículo da mídia digital baiana, que a capital do estado não seria a única prioridade, teria como prioridade todo o estado da Bahia, caberia a prefeitura de Salvador, principalmente, investir também no setor cultural local, como fazem outras prefeituras do interior, da forma como podem. Em nenhum momento foi declarado pelo secretário que o estado não destinaria apoio à produção cultural de Salvador.

Apesar da diversidade, a Bahia é uma só nobre deputado, onde todos devem ser incluídos, não somente a capital. Afinal, quem não quer entender, deturpa a verdade pra ganhar a mídia. Acabou o mandonismo.

(Alysson Andrade)

Da redação: Enfoque Cultural