Ney Campello ressalta que só a Fifa pode decidir se primeira partida será em São Paulo
MARJORIE MOURA E AGÊNCIA REUTERS
O secretário extraordinário para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa 2014, Ney Campello, reagiu com tranquilidade ao anúncio feito ontem pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador, Ricardo Teixeira, de que o futuro Estádio do Corinthians, o Fielzão, foi o escolhido para a abertura da Copa do Mundo de 2014.
"Não é uma declaração oficial da Fifa. Tenho em mãos ofício assinado pelo senhor Ricardo Teixeira sobre a intenção do governo da Bahia de ceder a Arena daNova Fonte Nova para este evento.
Nele, o presidente da CBF afirma que a decisão final cabe à Fifa e não a ele. E que as 12 cidades sede brasileiras disputam em iguais condições", frisou.
Ney Campelo, que também preside o comitê gestor de organização da Copa do Mundo na Bahia, disse que seria um contras senso que a Fifa, que vem fazendo severas exigências de cumprimento do cronograma de organização do evento nas várias cidades do Brasil, escolhesse a proposta paulista. "Itaquera não tem projeto de readequação pronto (atualmente tem 48 mil lugares e a Fifa exige 65 mil), é uma propriedade particular do Corinthians. Não pode receber verbas públicas e não conta com patrocinadores anunciados, e, portanto, não tem previsão financeira para uma obra que custa entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões", finalizou.
Campello disse que vai aguardar pronunciamento da Fifa, mas garantiu que o Governo da Bahia vai cumprir o prazo e entregar o estádio baiano no final de 2012.
O estádio paulista para o Mundial era uma das maiores preocupações dos organizadores.
O Morumbi, primeira escolha paulista, foi descartado pela Fifa depois que o São Paulo Futebol Clube, proprietário do estádio, não apresentou as garantias financeiras para as reformas necessárias para a Copa.
No final de agosto, após reunião entre autoridades paulistas e Teixeira, foi definido que o futuro estádio do Corinthians seria a sede dos jogos na maior cidade do país, porém somente ontem o governo de São Paulo oficializou a escolha. O projeto inicial do Corinthians era para um estádio de 48 mil lugares ao custo de 335 milhões de reais a serem bancados pela Odebrecht, que realizaria a obra em troca do direito de explorar o nome da arena. O valor necessário para a ampliação do projeto ainda não foi definido, e os dirigentes do clube têm afirmado que não vão bancar o montante que será acrescido ao projeto.
MARJORIE
O secretário extraordinário para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa 2014, Ney Campello, reagiu com tranquilidade ao anúncio feito ontem pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do comitê organizador, Ricardo Teixeira, de que o futuro Estádio do Corinthians, o Fielzão, foi o escolhido para a abertura da Copa do Mundo de 2014.
"Não é uma declaração oficial da Fifa. Tenho em mãos ofício assinado pelo senhor Ricardo Teixeira sobre a intenção do governo da Bahia de ceder a Arena daNova Fonte Nova para este evento.
Nele, o presidente da CBF afirma que a decisão final cabe à Fifa e não a ele. E que as 12 cidades sede brasileiras disputam em iguais condições", frisou.
Ney Campelo, que também preside o comitê gestor de organização da Copa do Mundo na Bahia, disse que seria um contras senso que a Fifa, que vem fazendo severas exigências de cumprimento do cronograma de organização do evento nas várias cidades do Brasil, escolhesse a proposta paulista. "Itaquera não tem projeto de readequação pronto (atualmente tem 48 mil lugares e a Fifa exige 65 mil), é uma propriedade particular do Corinthians. Não pode receber verbas públicas e não conta com patrocinadores anunciados, e, portanto, não tem previsão financeira para uma obra que custa entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões", finalizou.
Campello disse que vai aguardar pronunciamento da Fifa, mas garantiu que o Governo da Bahia vai cumprir o prazo e entregar o estádio baiano no final de 2012.
O estádio paulista para o Mundial era uma das maiores preocupações dos organizadores.
O Morumbi, primeira escolha paulista, foi descartado pela Fifa depois que o São Paulo Futebol Clube, proprietário do estádio, não apresentou as garantias financeiras para as reformas necessárias para a Copa.
No final de agosto, após reunião entre autoridades paulistas e Teixeira, foi definido que o futuro estádio do Corinthians seria a sede dos jogos na maior cidade do país, porém somente ontem o governo de São Paulo oficializou a escolha. O projeto inicial do Corinthians era para um estádio de 48 mil lugares ao custo de 335 milhões de reais a serem bancados pela Odebrecht, que realizaria a obra em troca do direito de explorar o nome da arena. O valor necessário para a ampliação do projeto ainda não foi definido, e os dirigentes do clube têm afirmado que não vão bancar o montante que será acrescido ao projeto.
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