Tribuna da Bahia | |
Gabriele Galvão - Nesta sexta-feira, às 21h, a cantora e compositora porto-alegrense Adriana Calcanhotto solta a voz no palco do Teatro Castro Alves, Campo Grande no show Trobar Nova, no qual mostra suas canções e faz releituras de compositores brasileiros, como Caetano Veloso, Arnaldo Antunes e Vinicius de Moraes, e internacionais, a exemplo de Bob Dylan.
A artista será acompanhada por Davi Moraes, Alberto Continentino e Domenico Lancelote. Os ingressos custam entre R$50 e R$100. Mais informações: (71) 3532-2323.
O espetáculo também traz canções de seu mais novo álbum ‘Micróbio do Samba’, editado em março em Portugal, que reúne sambas que ela compôs ao violão, alguns enquanto andava em digressão pela Europa, e gravou em casa. Este novo disco é considerado pela própria Adriana um tributo ao samba, um estilo que, embora por vezes menos evidente do que outro, influencia o seu trabalho desde as origens.
“O meu ouvido entende qualquer som como samba, isso para o bem e para o mal”, disse a artista acrescentado que, o samba está em todo o lado, mesmo no barulho de uma máquina de café.
Vinte anos depois de ter lançado o primeiro álbum, Calcanhotto assumiu que o samba está na origem da música que faz, umas vezes mais evidente do que outras, e que se sentiu desde sempre contaminada por esse “micróbio”, fazendo uso a uma expressão antiga dos sambistas brasileiros.
Sem pandeiro ou tamborim, mas com piano, cavaquinho, palmas e caixas de fósforo a marcar o ritmo, o álbum é todo feito de sambas que se inspiraram em vários locais por onde Adriana Calcanhotto passou, como Reino Unido, Portugal, Noruega e o próprio Brasil.
Na música “Pode se remoer”, uma batida que remete ao axé baiano e a guitarra distorcida provam que, para o bem e às vezes para o mal, ortodoxia não é a regra. Mas os temas são reconhecíveis, embora tratados à moda da compositora.
“Vem ver” é parente do “Não sou mais disso” de Zeca Pagodinho e Jorge Aragão: um homem prometendo entrar no prumo em nome de seu grande amor, mas sem carolice, pois se anuncia “escravo” diurno e “predador” noturno.
“Micróbio do samba” foi editado três anos depois de “Maré”, mas pelo meio Adriana Calcanhotto ainda voltou a dar vida ao alterego Adriana Partimpim com um novo disco para os mais novos.
A artista tem alcançado grande reconhecimento internacional desde o seu primeiro álbum Enguiço, há duas décadas, e conta com uma legião de fãs em Portugal. Samba, bossa nova e música pop encontram-se nas reinterpretações desta personalidade fundamental da MPB.
A artista será acompanhada por Davi Moraes, Alberto Continentino e Domenico Lancelote. Os ingressos custam entre R$50 e R$100. Mais informações: (71) 3532-2323.
O espetáculo também traz canções de seu mais novo álbum ‘Micróbio do Samba’, editado em março em Portugal, que reúne sambas que ela compôs ao violão, alguns enquanto andava em digressão pela Europa, e gravou em casa. Este novo disco é considerado pela própria Adriana um tributo ao samba, um estilo que, embora por vezes menos evidente do que outro, influencia o seu trabalho desde as origens.
“O meu ouvido entende qualquer som como samba, isso para o bem e para o mal”, disse a artista acrescentado que, o samba está em todo o lado, mesmo no barulho de uma máquina de café.
Vinte anos depois de ter lançado o primeiro álbum, Calcanhotto assumiu que o samba está na origem da música que faz, umas vezes mais evidente do que outras, e que se sentiu desde sempre contaminada por esse “micróbio”, fazendo uso a uma expressão antiga dos sambistas brasileiros.
Sem pandeiro ou tamborim, mas com piano, cavaquinho, palmas e caixas de fósforo a marcar o ritmo, o álbum é todo feito de sambas que se inspiraram em vários locais por onde Adriana Calcanhotto passou, como Reino Unido, Portugal, Noruega e o próprio Brasil.
Na música “Pode se remoer”, uma batida que remete ao axé baiano e a guitarra distorcida provam que, para o bem e às vezes para o mal, ortodoxia não é a regra. Mas os temas são reconhecíveis, embora tratados à moda da compositora.
“Vem ver” é parente do “Não sou mais disso” de Zeca Pagodinho e Jorge Aragão: um homem prometendo entrar no prumo em nome de seu grande amor, mas sem carolice, pois se anuncia “escravo” diurno e “predador” noturno.
“Micróbio do samba” foi editado três anos depois de “Maré”, mas pelo meio Adriana Calcanhotto ainda voltou a dar vida ao alterego Adriana Partimpim com um novo disco para os mais novos.
A artista tem alcançado grande reconhecimento internacional desde o seu primeiro álbum Enguiço, há duas décadas, e conta com uma legião de fãs em Portugal. Samba, bossa nova e música pop encontram-se nas reinterpretações desta personalidade fundamental da MPB.
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