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quinta-feira, 26 de maio de 2011

A Tarde Opinião - A agenda da Copa do Mundo

Ney Campello
Secretário extraordinário para os Assuntos da Copa Fifa Brasil 2014

A aproximação do Mundial de 2014 amplia o crescimento e a representatividade da temática "Copa do Mundo" na agenda do Estado brasileiro. Uma correta compreensão do que significa para o País a condição de anfitrião do maior evento midiático do planeta, e em que contexto este evento se realizará, certamente contribui para dele extrairmos o máximo de benefícios esportivos, econômicos e sociais para a sociedade brasileira. Há que se observar, com igual importância, os requisitos atinentes à aplicação dos recursos públicos nas competições, com o fito de assegurarmos transparência, eficiência e controle social dos investimentos que serão realizados.

O país que sedia as competições atua como provedor dos requisitos estipulados, mediante os contratos celebrados entre a entidade, o governo federal e as sedes. É importante destacar também que o esforço público para o atendimento de tais exigências é compensado com a visibilidade internacional, somada à incorporação de expertise e os ganhos tecnológicos. Vale ressaltar que o Mundial de 2014 integra uma extensa agenda do esporte nacional: Jogos Militares (2011), a Copa das Confederações (2013), a Copa do Mundo (2014), a Copa América (2015) e as Olimpíadas e Paraolimpíadas (2016). Esse ciclo virtuoso eleva o esporte à condição de estratégia nacional de desenvolvimento e promoção humana, e a Bahia estará representada em sua quase totalidade.

Segundo estudos do Ministério do Esporte, os impactos da Copa 2014 na economia brasileira podem alcançar cifras próximas a R$ 183 bilhões, sendo a maior parte (73%) referente aos reflexos indiretos na economia. A Copa do Mundo de 2014, além de catalisadora e indutora de aceleração de obras e projetos estruturantes, oferece ao País oportunidades variadas, sejam elas econômicas, esportivas ou socioculturais. Ê a oportunidade de planejarmos cidades requalificadas e sustentáveis, gerar soluções para os problemas metropolitanos da mobilidade, elevar a qualidade na prestação de serviços, modernizar a rede hoteleira, reestruturar aeroportos e portos, requalificar a infraestrutura turística, revitalizar o Centro Histórico e fomentar a expressão da diversidade cultural brasileira, objetivos que precedem o evento e representarão expressivo legado, se alcançados. No plano da infraestrutura, o maior dos nossos desafios se refere à mobilidade urbana e à acessibilidade. A Copa pode e deve contribuir para uma solução de mobilidade sustentável, metropolitana, multimodal e integrada, oportunizando transporte público de qualidade e de longo prazo para a população.

A Arena Fonte Nova é outra obra estruturante e de centralidade para o governo da Bahia. Além de um estádio moderno, seguro e confortável, será um equipamento multifuncional, inserindo Salvador no circuito internacional do entretenimento. Na dimensão do capital humano, principal dos legados da Copa, a Secopa pretende mobilizar todas as instituições qualificadoras, públicas e privadas, para o desafio de treinar e qualificar baianos, formando habilidades e competências essenciais para receber bem os turistas, mas, sobretudo, constituir opção de empregabilidade e sobrevivência no pós-Copa. Com relação ao legado institucional, destaco a recente celebração entre o governo do Estado e a Prefeitura de Salvador de um termo de cooperação que institui o Comitê Organizador Unificado, instância de monitoramento conjunto que se articulará com a Fifa/COL e todos os entes responsáveis pelas dimensões de preparação do evento.

A clareza de objetivos do projeto baiano constitui legitimidade para reivindicar a abertura e/ou o encerramento da Copa das Confederações e a abertura do Mundial de 2014. Sustenta esse pleito por sua representatividade cultural, civilizatória e pelo bom estágio de desenvolvimento do Programa Copa 2014 na Bahia. Dois são os grandes objetivos que almejamos alcançar com o Mundial de 2014. Ganhar a Copa, expressão de nossa paixão pelo futebol, e ganhar com a Copa, motivação maior em busca de oportunidades e benefícios que sejam internalizados à sociedade baiana.

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