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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Bahia ataca em bloco para fazer a abertura da Copa de 2014


A Bahia está jogando com o time completo e unido para vencer a disputa pela realização da festa de abertura da Copa do Mundo de 2014. Nenhum outro estado país dispõe de melhores condições para fazer o jogo inaugural da maior festa esportiva do mundo.
Com esta tática, a Secopa (Secretaria Extraordinária da Copa) vem atuando como um craque no campo político, chamando a responsabilidade do jogo e com chances de decidir a partida. No papel de treinador, o governador Jacques Wagner vem oferecendo todas as condições para a equipe liderar a disputa.
Este foi o sentimento geral dos dez oradores da Sessão Especial "Desafios para Abertura da Copa 2014 na Bahia", realizada na manhã desta sexta-feira 19, no plenário da Assembleia Legislativa. Proposta pelo deputado Álvaro Gomes (PCdoB), em parceria com a Secopa, o evento chamou a atenção pela representatividade da mesa e da plenária, com cerca de 250 pessoas presentes.
Aberta pelo presidente da Casa, deputado Marcelo Nilo, a sessão contou com a presença de representantes do Governo do Estado, da Prefeitura de Salvador, deputados federais, estaduais, vereadores, secretários estaduais e municipais de governo, Ministério Público Estadual, Federação Baiana de Futebol, Polícia Militar, Conselho Baiano de Turismo, centrais sindicais, partidos políticos, sindicatos e diversos outros setores da sociedade organizada.
Autor da iniciativa, o deputado Álvaro Gomes abriu o discurso ressaltando que o Legislativo estadual não poderia ficar de fora de uma proposta que conseguiu unir toda a Bahia. O comunista destacou a determinação do Palácio de Ondina, a unidade da Assembleia, dos partidos e até de outros governos do Nordeste em torno do projeto.
Ele lembrou que a Casa já havia aprovado a liberação de R$ 1 bilhão para viabilizar obras de infraestrutura no Estado com vista ao evento. "A Bahia é a melhor alternativa para a abertura da Copa, em todos os sentidos, histórico, cultural. A Copa começa aqui e agora. E deverá ser um veículo de inclusão social no Estado", disse.
COPA É DO BRASIL
O secretário estadual de Cultura, Márcio Meirelles, falou da importância da cultura baiana na guerra pela abertura, do esforço da Secult para a vitória baiana e das novas tecnologias que o evento trará para o Estado.
Representando o prefeito João Henrique, o coordenador especial da Copa, Leonel Leal, comentou acerca do trabalho da Prefeitura em colocar a capital baiana como cidade-sede e do legado social, ambiental e institucional que a Copa deixará para Salvador.
Titular do Desenvolvimento Urbano Estadual, o secretário Cícero Monteiro observou o envolvimento da Sedur nesse contexto e citou o trio de ataque de sua pasta para a Copa na Bahia: saneamento, mobilidade urbana e habitação.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) considerou o Legislativo baiano o lugar apropriado para fazer esta discussão, e do desconforto que provoca nos nordestinos a concepção de que apenas o eixo Sul/Sudeste dispõe de condição para a abertura da Copa. Daniel salientou que a pretensão baiana já chegou ao debate da Câmara dos Deputados e que "a Bahia está adiantada, pronta para garantir técnica e politicamente a abertura".
A também comunista e deputada federal, Alice Portugal, elogiou a iniciativa de Álvaro Gomes, chamou de magnífica e oportuna a sessão especial e destacou o trabalho da Secopa, classificando a secretaria de "cartão de visitas para o Brasil". Ela enfatizou o caráter de desenvolvimento econômico e de inclusão social da Copa do Mundo, e disse que Salvador necessita ainda de um ginásio esportivo, um centro olímpico e de um autódromo.
Representando o trade turístico no Estado, o presidente do Conselho Baiano de Turismo, Sílvio Pessoa, falou da importância da Copa para dar visibilidade ao setor, e da necessidade de se resolver com urgência questões como o transporte de massa na Paralela, a construção da segunda pista do Aeroporto 2 de Julho e a capacitação da mão-de-obra local para atender às demandas.
GOL DE PLACA
Falando pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda (Setre), Elias Dourado ressaltou o investimento do governo da Bahia no esporte, lembrando a reforma do Estádio de Pituaçu, considerado um dos melhores do país pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol), e da construção da Arena Fonte Nova, que poderá vir a abrigar a festa de abertura da Copa 2014.
O vice-presidente da Federação Baiana de Futebol, Manfredo Lessa, comentou que "a FBF também não poderia ficar de fora dessa luta, embora a preferência da CBF por São Paulo para sediar a festa de abertura. Ele elogiou a cultura de paz das torcidas de Vitória e Bahia, o trabalho da Polícia Militar na segurança dos eventos esportivos e a união dos poderes públicos na Bahia para trazer o jogo inaugural.
Com a faixa de capitão do time, o secretário Ney Campelo (Secopa) elogiou a iniciativa de Álvaro Gomes, disse que a Assembleia Legislativa tem sido "uma referência nessa luta" e chamou a atenção para o esforço do governo federal para elevar as verbas destinadas ao esporte.
Ao falar sobre o "Plano Diretor da Copa de 2014 na Bahia", conjunto de estratégias do governo para o evento, com mais de 700 páginas, apresentado juntamente com o maquete da Arena Fonte Nova, Campelo elencou ações da Secopa, a exemplo do Fórum das Cidades-sede da Copa.
Depois de preconizar que "a Bahia será uma potência esportiva e referência nacional, e que a Copa de 2014 não é a Copa do Sul e Sudeste, mas de todo o país", Campelo observou que o estado tem a expressão e a cara do Brasil e por isso reivindica a festa de abertura.
"Esperamos que a Fifa (Federação Internacional de Futebol) reflita sobre isso", finalizou.
Ao encerrar a sessão especial, o deputado Álvaro Gomes propôs a criação de uma comissão de parlamentares do Legislativo estadual para apresentar à CBF um documento com as vantagens de a Bahia sediar o jogo inaugural. O mesmo documento seria encaminhado à Fifa pela entidade maior do futebol brasileiro.

A decisão de qual estado vai sediar a festa de abertura caberá à Fifa. Mas, independente da decisão que tomará o órgão máximo do futebol mundial, o certo é que a Bahia vem jogando um futebol de primeira no campo político. E a sessão especial da AL, pela sua representatividade, foi um gol de placa nessa difícil competição.
Gilmar Medeiros - Reg. 1535-DRT-BA 19/11/2010

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