PATRIMÔNIO A casa do artista plástico, em Nova Viçosa, onde está o acervo, foi roubada no último dia 31 de dezembro
MÁRIO BITTENCOURT Nova Viçosa
Uma semana depois do roubo à casa do artista plástico polonês Frans Krajcberg, 89 anos, no Sítio Natura, em Nova Viçosa, a polícia não sabe o que foi roubado e nenhum suspeito foi preso. O fato ocorreu em 31 de dezembro do ano passado e foi comunicado à polícia por funcionários de Krajcberg somente no dia 4 deste mês. O artista está em viagem na França.
Este é o terceiro roubo à casa do artista e, somente agora, as mais de 200 obras - entre esculturas, fotos e quadros - deverão ter a proteção de empresa de segurança privada a ser contratada pelo governo, que abre, na próxima segunda-feira, um processo de licitação para este fim, informou ontem a assessoria de comunicação da Secretaria de Cultura do Estado (Secult). A empresa contratada deve iniciar as atividades em março.
A ideia da licitação para empresa de segurança para o Sítio Natura surgiu meses após a assinatura de escritura pública de doação com encargos e cláusula de usufruto entre o Estado e Krajcberg, em 2 de junho de 2009. Pelo acordo, todas as obras vão ser doadas ao governo após a morte do artista.
Museu O diretor de museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão ligado à Secult, Daniel Rangel, fez um pedido de contratação da empresa de segurança seguido de justificativa para a assessoria jurídica do Ipac que, segundo a assessoria da Secult, deu autorização, ontem, para que seja aberto processo de licitação.
"O governo está preocupado em zelar pelas obras de Krajcberg, sobretudo porque no futuro elas serão do Estado", revelou Daniel Rangel, explicando que o plano é colocar segurança 24 horas no museu, com dois homens, um na portaria e o outro com uma moto, fazendo rondas no sítio, de 50 hectares.
"Estamos catalogando as obras e elaborando projeto para a conclusão do museu", declarou Rangel. No acordo (veja trechos em fac-símile ao lado), ficou definido que, no prazo de 150 dias, o Estado assumiria a execução das obras do museu.
Krajcberg confirmou ao A TARDE, em maio de 2010, que a doação acontecerá após sua morte. "Todos os meus bens entreguei para a Bahia. Depois de minha morte, o Estado será dono de tudo". A TARDE tentou contato com o artista ontem, por telefone, na França, mas não foi possível localizá-lo.
MÁRIO BITTENCOURT Nova Viçosa
Uma semana depois do roubo à casa do artista plástico polonês Frans Krajcberg, 89 anos, no Sítio Natura, em Nova Viçosa, a polícia não sabe o que foi roubado e nenhum suspeito foi preso. O fato ocorreu em 31 de dezembro do ano passado e foi comunicado à polícia por funcionários de Krajcberg somente no dia 4 deste mês. O artista está em viagem na França.
Este é o terceiro roubo à casa do artista e, somente agora, as mais de 200 obras - entre esculturas, fotos e quadros - deverão ter a proteção de empresa de segurança privada a ser contratada pelo governo, que abre, na próxima segunda-feira, um processo de licitação para este fim, informou ontem a assessoria de comunicação da Secretaria de Cultura do Estado (Secult). A empresa contratada deve iniciar as atividades em março.
A ideia da licitação para empresa de segurança para o Sítio Natura surgiu meses após a assinatura de escritura pública de doação com encargos e cláusula de usufruto entre o Estado e Krajcberg, em 2 de junho de 2009. Pelo acordo, todas as obras vão ser doadas ao governo após a morte do artista.
Museu O diretor de museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac), órgão ligado à Secult, Daniel Rangel, fez um pedido de contratação da empresa de segurança seguido de justificativa para a assessoria jurídica do Ipac que, segundo a assessoria da Secult, deu autorização, ontem, para que seja aberto processo de licitação.
"O governo está preocupado em zelar pelas obras de Krajcberg, sobretudo porque no futuro elas serão do Estado", revelou Daniel Rangel, explicando que o plano é colocar segurança 24 horas no museu, com dois homens, um na portaria e o outro com uma moto, fazendo rondas no sítio, de 50 hectares.
"Estamos catalogando as obras e elaborando projeto para a conclusão do museu", declarou Rangel. No acordo (veja trechos em fac-símile ao lado), ficou definido que, no prazo de 150 dias, o Estado assumiria a execução das obras do museu.
Krajcberg confirmou ao A TARDE, em maio de 2010, que a doação acontecerá após sua morte. "Todos os meus bens entreguei para a Bahia. Depois de minha morte, o Estado será dono de tudo". A TARDE tentou contato com o artista ontem, por telefone, na França, mas não foi possível localizá-lo.
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