MUNDO VIRTUAL Com a popularização de câmeras digitais, da internet e de sites especializados, fica mais fácil e barato realizar webséries, curtas e videoclipes na rede
Os tempos são outros, mas a máxima glauberiana “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” tem se renovado e conquistado cada vez mais espaço, ou melhor, ciberespaço.
Com a popularização da internet, de câmeras fotográficas e de vídeo ficou mais fácil realizar produções audiovisuais independentes e publicá-las em sites como YouTube e vimeo.
Idealizada pelo jornalista baiano Daniel Sena, 23, a websérie Apenas Heróis, que aborda temáticas do universo LGBT, foi pensada para ser exibida no YouTube e, desde setembro, seus sete episódios alcançaram um milhão de acessos.
A linguagem de vídeos feitos especificamente para a internet deve ser dinâmica e rápida, pois o espectador tem à sua frente uma infinidade de possibilidades e pode “mudar de canal” a qualquer momento. “Nos esforçamos para tornar o episódio inteiro atrativo e assim tentar impedir que o público veja só uma parte ou mude de vídeo”, analisa Daniel, que produz a série sem patrocínio, com o trabalho de atores voluntários e uma câmera cedida pela Faculdade da Cidade.
Para ele, uma das vantagens de publicar um produto na web é poder contar com uma resposta muito mais rápida do público.
”Ouvimos as críticas e tentamos corrigi-las nas gravações seguintes. Do primeiro ao sétimo episódio existe um grande crescimento”, diz.
Visibilidade A ideia inicial do produtor audiovisual Fabiano Passos, 29, era fazer o vídeo Oxe, e se fosse na Bahia?, com um apresentador satirizando os filmes baianos.
Depois de publicado no YouTube e de mais de nove mil visualizações, os pedidos dos internautas por mais episódios fizeram com que se concretizasse a idéia de uma websérie. “Faremos mais seis episódios, satirizando cada gênero cinematográfico”, afirma o produtor, que, para realizar o vídeo, gastou somente cerca de R$ 40,com lanche e gasolina. “É um custo irreal. As pessoas fizeram por experiência, na expectativa de colocar o vídeo na internet e ver se dava certo”.
Para o estudante de produção audiovisual da Unijorge, David Campbell, 22, o grande trunfo de publicar vídeos em sites como YouTube é criar uma rede de contatos. “Dá para ter uma visibilidade boa e fazer com que o vídeo chegue às pessoas certas”, conta o estudante, cujos curtas e videoclipes abriram as portas para contratações.
Nos últimos tempos, brasileiros como Felipe Neto e Joe Penna, conhecido como “Mystery Guitar Man”, ganharam fama no YouTube e nas redes sociais com vídeos simples, mas criativos.
Dainternet,Felipe Neto foi pararem um programa do canal Multishowe o “Guitar Man” em Hollywood.
Música e imagem na rede O uso de câmeras fotográficas para produzir vídeos beneficia principalmente bandas do cenário independente, que também podem marcar seu espaço na web. “O objetivo do clipe é ser divulgado na rede, o que dá um crédito a mais às bandas”, defende Marcelo Castilho, vocalista e guitarrista da banda Suinga,que já produziu e lançou dois clipes no YouTube, Sorvete de Cajá e Miniminina.
As produções não tiveram custo: roteiro, figurino, filmagem e edição foram feitos pelos integrantes e amigos: “É mais simples e mais rápido, receitado velho Glauber. Chegamos a um ponto de popularização que permite fazer cinema de maneira artesanal e com qualidade”, afirma Marcelo.
Para Filipi Pauli, 24, responsável pela edição dos clipes da Suinga e de Demodé, vídeo em stop motion da Maglore, acredita que ter clipes dá uma cara de profissional a banda independentes.
“Nas redes sociais conseguimos divulgar a Suinga e ter um respaldo com o público”.
Segundo ele, existe ainda o projeto de fazer uma web série com os personagens da banda. “A Suinga tem um modo particular de produção: depois de elaborar os personagens, na hora da gravação as coisas acontecem naturalmente, como se fosse um documentário
Com a popularização da internet, de câmeras fotográficas e de vídeo ficou mais fácil realizar produções audiovisuais independentes e publicá-las em sites como YouTube e vimeo.
Idealizada pelo jornalista baiano Daniel Sena, 23, a websérie Apenas Heróis, que aborda temáticas do universo LGBT, foi pensada para ser exibida no YouTube e, desde setembro, seus sete episódios alcançaram um milhão de acessos.
A linguagem de vídeos feitos especificamente para a internet deve ser dinâmica e rápida, pois o espectador tem à sua frente uma infinidade de possibilidades e pode “mudar de canal” a qualquer momento. “Nos esforçamos para tornar o episódio inteiro atrativo e assim tentar impedir que o público veja só uma parte ou mude de vídeo”, analisa Daniel, que produz a série sem patrocínio, com o trabalho de atores voluntários e uma câmera cedida pela Faculdade da Cidade.
Para ele, uma das vantagens de publicar um produto na web é poder contar com uma resposta muito mais rápida do público.
”Ouvimos as críticas e tentamos corrigi-las nas gravações seguintes. Do primeiro ao sétimo episódio existe um grande crescimento”, diz.
Visibilidade A ideia inicial do produtor audiovisual Fabiano Passos, 29, era fazer o vídeo Oxe, e se fosse na Bahia?, com um apresentador satirizando os filmes baianos.
Depois de publicado no YouTube e de mais de nove mil visualizações, os pedidos dos internautas por mais episódios fizeram com que se concretizasse a idéia de uma websérie. “Faremos mais seis episódios, satirizando cada gênero cinematográfico”, afirma o produtor, que, para realizar o vídeo, gastou somente cerca de R$ 40,com lanche e gasolina. “É um custo irreal. As pessoas fizeram por experiência, na expectativa de colocar o vídeo na internet e ver se dava certo”.
Para o estudante de produção audiovisual da Unijorge, David Campbell, 22, o grande trunfo de publicar vídeos em sites como YouTube é criar uma rede de contatos. “Dá para ter uma visibilidade boa e fazer com que o vídeo chegue às pessoas certas”, conta o estudante, cujos curtas e videoclipes abriram as portas para contratações.
Nos últimos tempos, brasileiros como Felipe Neto e Joe Penna, conhecido como “Mystery Guitar Man”, ganharam fama no YouTube e nas redes sociais com vídeos simples, mas criativos.
Dainternet,Felipe Neto foi pararem um programa do canal Multishowe o “Guitar Man” em Hollywood.
Música e imagem na rede O uso de câmeras fotográficas para produzir vídeos beneficia principalmente bandas do cenário independente, que também podem marcar seu espaço na web. “O objetivo do clipe é ser divulgado na rede, o que dá um crédito a mais às bandas”, defende Marcelo Castilho, vocalista e guitarrista da banda Suinga,que já produziu e lançou dois clipes no YouTube, Sorvete de Cajá e Miniminina.
As produções não tiveram custo: roteiro, figurino, filmagem e edição foram feitos pelos integrantes e amigos: “É mais simples e mais rápido, receitado velho Glauber. Chegamos a um ponto de popularização que permite fazer cinema de maneira artesanal e com qualidade”, afirma Marcelo.
Para Filipi Pauli, 24, responsável pela edição dos clipes da Suinga e de Demodé, vídeo em stop motion da Maglore, acredita que ter clipes dá uma cara de profissional a banda independentes.
“Nas redes sociais conseguimos divulgar a Suinga e ter um respaldo com o público”.
Segundo ele, existe ainda o projeto de fazer uma web série com os personagens da banda. “A Suinga tem um modo particular de produção: depois de elaborar os personagens, na hora da gravação as coisas acontecem naturalmente, como se fosse um documentário
5
Câmeras diminuem o custo da produção audiovisual e garantem qualidade
Para quem busca qualidade digital e praticidade na produção audiovisual, as câmeras fotográficas DSLR surgem como uma alternativa de excelente custo benefício.No mercado, câmeras como Canon 5 D Mark II, Canon 7D e Canon T2i, feitas primeiramente para a fotografia, têm sido bastante procuradas por filmarem em HD e custarem entre R$ 2 mil R$ 6 mil.
Para o estudante de Produção Audiovisual da Unijorge, Weslley Sacramento, 19, que trabalha comesse tipo de câmera em curtas e videoclipes, a grande vantagem está no uso de lentes intercambiáveis(que podem ser trocadas) e por permitir uma profundidade de campo legal e, a partir da capacidade de desfocar ou não o fundo, criar efeitos estéticos diferentes.
“É muito prático porque se pode alcançar um nível de imagem parecido com o aspecto visual que se tem em películas de cinema”, acrescenta David Campbell, 22, que também utiliza este tipo de equipamento.
Para o estudante de Produção Audiovisual da Unijorge, Weslley Sacramento, 19, que trabalha comesse tipo de câmera em curtas e videoclipes, a grande vantagem está no uso de lentes intercambiáveis(que podem ser trocadas) e por permitir uma profundidade de campo legal e, a partir da capacidade de desfocar ou não o fundo, criar efeitos estéticos diferentes.
“É muito prático porque se pode alcançar um nível de imagem parecido com o aspecto visual que se tem em películas de cinema”, acrescenta David Campbell, 22, que também utiliza este tipo de equipamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário