LETRAS Publicações de nomes como Lya Luft, Gabriel Garcia Marquez, Umberto Eco e Nelson Motta prometem aquecer o setor em 2011
Um novo ano começou. Escritores que ainda não assumiram o ofício tiram seus originais da gaveta para serem avaliados pelas editoras. Leitores que esperam pelo próximo livro do autor de best sellers. No mercado literário nacional, o clima é de expectativa e otimismo.
Para o primeiro semestre do ano, estão programados lançamentos de livros como A riqueza do mundo, de Lya Luft, Não vim fazer discurso, de Gabriel García Marquez, e O homem invisível, de H. G.Wells. Os dois primeiros saem pela editora Record, enquanto o último é lançado pelo selo Alfaguara da editora Objetiva.
Outras grandes editoras nacionais, como a Companhia das Letras e a Cosac Naïfy, ainda não divulgaram os lançamentos do ano.
Também saem neste ano O cemitério de Praga, de Umberto Eco, Um pai de cinema, de Antonio Skármeta (de O carteiro e o poeta) e Os olhos do dragão, de Stephen King.
Segundo Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o grande desafio do setor neste ano é lidar com as questões trazidas pela presença de um novo personagem na cena literária: o livro digital. “Não será uma ameaça ao livro de papel. Acho que os dois formatos de livro irão conviver e que o novo formato significa também uma nova oportunidade de negócio.
Com os dispositivos eletrônicos móveis e compactos, temos a oportunidade de atrair um novo tipo de leitor”, afirma.
Para ela, é importante que se comece a pensar de que forma o mercado editorial vai se manter com o advento do livro digital.
“A questão é compreender como criar um modelo de negócio que remunere o autor, editor e livreiro. De que forma se vai evitar a proliferação da pirataria?”, pergunta.
Um ponto positivo que Sônia destaca no ano de 2010 foi o maior ingresso das classes C e D no universo da leitura. “Vários segmentos apresentaram crescimento, e essas classes ingressaram no mercado consumidor de livros”. Para ela, o aumento do público leitor vai ocorrer na medida em que crescerem os investimentos na área de educação.
”Precisamos ter um projeto de transformar os professores em professores-leitores, pois de nenhuma outra forma serão motivadores da leitura em sala de aula”, diz.
Biografia de Glauber Compositor e autor de livros como Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia, Nelson Motta acredita que há que se comemorar o aumento do público leitor no País. “Não tenho do que reclamar, o livro do Tim passou de 160 mil livros vendidos, e olha que ele é caro e grosso. Noites tropicais vendeu 110 mil exemplares e não para de ser vendido até hoje”, conta.
Nelson revela que em abril vai lançar, pela editora Objetiva, A primavera do dragão. “O livro é uma biografia da juventude de Glauber Rocha, da vida dele até os 24 anos”, conta.
No fim do ano, Nelson lança um livro de crônicas pela editora Saraiva. “Acho que vai se chamar Frases obscenas. Estou reunindo as crônicas que escrevi durante os últimos sete anos nos jornais O Estado de São Paulo e O Globo”, diz. Segundo ele, o livro contará com 50 crônicas, embora Nelson tenha escrito mais de 500 no período
Para o primeiro semestre do ano, estão programados lançamentos de livros como A riqueza do mundo, de Lya Luft, Não vim fazer discurso, de Gabriel García Marquez, e O homem invisível, de H. G.Wells. Os dois primeiros saem pela editora Record, enquanto o último é lançado pelo selo Alfaguara da editora Objetiva.
Outras grandes editoras nacionais, como a Companhia das Letras e a Cosac Naïfy, ainda não divulgaram os lançamentos do ano.
Também saem neste ano O cemitério de Praga, de Umberto Eco, Um pai de cinema, de Antonio Skármeta (de O carteiro e o poeta) e Os olhos do dragão, de Stephen King.
Segundo Sônia Jardim, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o grande desafio do setor neste ano é lidar com as questões trazidas pela presença de um novo personagem na cena literária: o livro digital. “Não será uma ameaça ao livro de papel. Acho que os dois formatos de livro irão conviver e que o novo formato significa também uma nova oportunidade de negócio.
Com os dispositivos eletrônicos móveis e compactos, temos a oportunidade de atrair um novo tipo de leitor”, afirma.
Para ela, é importante que se comece a pensar de que forma o mercado editorial vai se manter com o advento do livro digital.
“A questão é compreender como criar um modelo de negócio que remunere o autor, editor e livreiro. De que forma se vai evitar a proliferação da pirataria?”, pergunta.
Um ponto positivo que Sônia destaca no ano de 2010 foi o maior ingresso das classes C e D no universo da leitura. “Vários segmentos apresentaram crescimento, e essas classes ingressaram no mercado consumidor de livros”. Para ela, o aumento do público leitor vai ocorrer na medida em que crescerem os investimentos na área de educação.
”Precisamos ter um projeto de transformar os professores em professores-leitores, pois de nenhuma outra forma serão motivadores da leitura em sala de aula”, diz.
Biografia de Glauber Compositor e autor de livros como Vale Tudo – O som e a fúria de Tim Maia, Nelson Motta acredita que há que se comemorar o aumento do público leitor no País. “Não tenho do que reclamar, o livro do Tim passou de 160 mil livros vendidos, e olha que ele é caro e grosso. Noites tropicais vendeu 110 mil exemplares e não para de ser vendido até hoje”, conta.
Nelson revela que em abril vai lançar, pela editora Objetiva, A primavera do dragão. “O livro é uma biografia da juventude de Glauber Rocha, da vida dele até os 24 anos”, conta.
No fim do ano, Nelson lança um livro de crônicas pela editora Saraiva. “Acho que vai se chamar Frases obscenas. Estou reunindo as crônicas que escrevi durante os últimos sete anos nos jornais O Estado de São Paulo e O Globo”, diz. Segundo ele, o livro contará com 50 crônicas, embora Nelson tenha escrito mais de 500 no período
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