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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Bahia avança no fomento ao segmento artesanal


Ao todo, já são 86 os municípios atendidos pelo Instituto na área de fomento
Ao longo de 2010, mais de 2 mil artesãos foram capacitados em todo estado, a partir das ações de fomento implementadas pelo Instituto Mauá, autarquia da Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte – Setre. As intervenções atingiram, diretamente, 38 cidades, enfocando na qualificação e capacitação profissional e em oficinas práticas e teóricas sobre noções de mercado, formação de preço, design de produtos, manejo da matéria-prima, preservação ambiental, associativismo e cooperativismo, beneficiando 2.010 mil artesãos. Ao todo, já são 86 os municípios atendidos pelo Instituto na área de fomento.
Outras 17 localidades foram contempladas com a entrega de equipamentos, maquinários e ferramentas de trabalho durante o ano. E, como forma de assegurar o escoamento da produção e, consequentemente, incentivar o desenvolvimento econômico e social a partir da atividade artesanal, o Mauá adquiriu mais de 25 mil peças, de 50 cidades, para comercialização em suas duas lojas, na Barra e Pelourinho, e nas diversas feiras realizadas ao longo do ano.
A atuação do órgão também abarcou mais 30 municípios, onde realizou o diagnóstico da produção como forma preliminar de planejamento das intervenções, direcionadas especificamente às demandas e potencialidades locais, para a posterior implantação e efetivação da cadeia produtiva do artesanato. O trabalho de pesquisa dos modos de produção baiana ainda atingiu 115 municípios nos 26 Territórios de Identidade do estado, a partir de um levantamento do perfil sócio-econômico e bens culturais de cada localidade, baseado na experiência pessoal e depoimentos de 1.632 mil artesãos e 102 associações e cooperativa ao longo de seis meses. O objetivo é subsidiar as ações e projetos das instituições que operam no segmento artesanal.
E, além de tornar a atividade rentável, o desempenho do Mauá resguarda o valor cultural e imaterial do artesanato, enquanto legítimo representante das tradições de seu povo. Nesta linha, o Instituto atendeu comunidades indígenas e remanescentes de quilombolas, numa ação direta de resgate e preservação das culturas tradicionais com o projeto de Incubadoras Temáticas, que beneficiou 160 índios e remanescentes de escravos africanos – 70 Kiriris no município de Banzaê, 40 Tuxás em Rodelas, e 50 quilombolas nas comunidades de Dandá e Palmares, em Simões Filho -, os quais já estão comercializando sua produção com competitividade dentro do mercado.
“As nossas ações de fomento, resgate, preservação, promoção e comercialização do artesanato, enquanto órgão oficial de gestão do segmento em todo estado, têm cumprido, fielmente, com o objetivo final de gerar autonomia e independência à produção artesanal”, afirmou a diretora geral do Instituto, Emília Almeida.
Hoje, o Mauá conta com mais de 8.98 mil artesãos cadastrados, alçando a Bahia à liderança no ranking nacional do SICAB (Sistema de Informações Cadastrais sobre o Artesanato Brasileiro), segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A carteira de artesão dá direito a participar das feiras e eventos promovidos pelo Instituto, além de assegurar desconto de 17% no ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) na comercialização das peças.

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