Vânia Galvão Vereadora do PT – Salvador vania.galvao@cms.ba.gov.br
Yumara nasceu Lígia, uma menina que gostava de fazer arte desde pequena encenando ummambembe teatro comcaixotes de sabão como palco no interior da Bahia.
Dessa forma simples de brincar de teatro, já predestinava o futuro de atriz, diretora e produtora de espetáculos. Tem pessoas que nascem para o teatro e traçam um caminho nesse sentido, assim fez Lígia, inconscientemente, naqueles anos de infância e adolescência diante do mar, no Conde, onde nasceu. Veio para Salvador, uma cidade grande para o que ela pensava para seu futuro, para estudar, primeiro o curso de pedagogia no Colégio Iceia e depois na Escola de Teatro da Ufba. Aqui escreveu no jornal Diário de Notícias sobre um mundo feminino de produtos de beleza, moda e valorização do trabalho das mulheres; e no Jornal da Bahia sobre cenas e bastidores, escrevendo sobre o que seria sua vida para sempre. Depois vivendo uma televisão ainda debutante, como garota propaganda e atriz nas novelas e seriados, dos quais se destacou em “A dama de vermelho”.
A mãe contrariada queria ainda sua Lígia, aquela menina nascida no Conde, como gerente de banco, que para ela significava um futuro garantido para uma moça de família. Imagine que personagem mais sem graça para uma atriz exuberante! Sua carreira começou no Teatro de Cultura da Bahia de Nair da Costa e Silva, onde encenou seu primeiro espetáculo A Moratória, que representou a Bahia no Festival do Autor Teatral Brasileiro. Já em 1969, no auge da ditadura militar, Yumara segue sua jornada e vai para o Rio de Janeiro voltando em 74 com a morte de sua mãe. Yumara conviveu com diversos personagens marcantes e seus dramaturgos. Quem não se lembra da autoritária Dona Margarida – a professora obcecada pelo poder – no texto metáfora da ditadura militar do dramaturgo Roberto Athayde? Como esquecer e não se emocionar com a Mãe Coragem de Brecht, “a mulher, os filhos e a carroça” que nos fizeram sentir os horrores da guerra? Hoje, Yumara Rodrigues é cidadã da Cidade de Salvador, um título merecido à Primeira Dama do Teatro Brasileiro.
Dessa forma simples de brincar de teatro, já predestinava o futuro de atriz, diretora e produtora de espetáculos. Tem pessoas que nascem para o teatro e traçam um caminho nesse sentido, assim fez Lígia, inconscientemente, naqueles anos de infância e adolescência diante do mar, no Conde, onde nasceu. Veio para Salvador, uma cidade grande para o que ela pensava para seu futuro, para estudar, primeiro o curso de pedagogia no Colégio Iceia e depois na Escola de Teatro da Ufba. Aqui escreveu no jornal Diário de Notícias sobre um mundo feminino de produtos de beleza, moda e valorização do trabalho das mulheres; e no Jornal da Bahia sobre cenas e bastidores, escrevendo sobre o que seria sua vida para sempre. Depois vivendo uma televisão ainda debutante, como garota propaganda e atriz nas novelas e seriados, dos quais se destacou em “A dama de vermelho”.
A mãe contrariada queria ainda sua Lígia, aquela menina nascida no Conde, como gerente de banco, que para ela significava um futuro garantido para uma moça de família. Imagine que personagem mais sem graça para uma atriz exuberante! Sua carreira começou no Teatro de Cultura da Bahia de Nair da Costa e Silva, onde encenou seu primeiro espetáculo A Moratória, que representou a Bahia no Festival do Autor Teatral Brasileiro. Já em 1969, no auge da ditadura militar, Yumara segue sua jornada e vai para o Rio de Janeiro voltando em 74 com a morte de sua mãe. Yumara conviveu com diversos personagens marcantes e seus dramaturgos. Quem não se lembra da autoritária Dona Margarida – a professora obcecada pelo poder – no texto metáfora da ditadura militar do dramaturgo Roberto Athayde? Como esquecer e não se emocionar com a Mãe Coragem de Brecht, “a mulher, os filhos e a carroça” que nos fizeram sentir os horrores da guerra? Hoje, Yumara Rodrigues é cidadã da Cidade de Salvador, um título merecido à Primeira Dama do Teatro Brasileiro.
A Tarde
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