| A Tarde | |
Gisele Marchiori Nussbamer -Desde o início de 2007, quando a Bahia passou a contar com uma Secretaria da Cultura autônoma, mudanças significativas aconteceram no cenário cultural baiano, sendo as principais relacionadas à compreensão revigorada do conceito de cultura e do papel do Estado.
Nesse período, em alinhamento com o Ministério da Cultura, a Secretaria e suas unidades ampliaram seu raio de atuação, as instâncias de diálogo e adotaram uma política efetiva de fomento através de editais públicos. Os resultados mais visíveis desse processo, no caso da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), foram um maior investimento nas linguagens artísticas, a descentralização e interiorização dos recursos e a ampliação dos segmentos beneficiados.
Os 72 editais lançados através da Funceb e do Fundo de Cultura (FCBA), de 2007 a 2010, apoiaram projetos dos 26 Territórios de Identidade da Bahia com mais de R$ 20 milhões. Somente através dos editais de circulação, 265 municípios baianos receberam exposições de artes visuais, espetáculos de dança, música e teatro.
Investimos em ações e projetos que estimularam a criação, produção, difusão e memória das linguagens artísticas: Salões Regionais de Artes Visuais, Prêmio de Fotografia Pierre Verger, Giro das Artes Visuais, Animaí! Encontro Baiano de Animação, Festival 5 Minutos, Quarta que Dança, Série TCA, Domingo no TCA a R$ 1, Circuito Popular de Cinema e Vídeo, Festival Internacional de Artes Cênicas, Mestres da Cena, Circuito do Samba, Novembro – Música em Todos os Ouvidos, Programa de Fomento às Filarmônicas e Bahia Music Export.
Destacam-se ainda o mapeamento dos circos e filarmônicas da Bahia; o Mapeamento de Murais, Painéis e Monumentos de Salvador; o box Memória em 5 Minutos; a cartilha Bahia de Todos os Circos; a recuperação de importantes filmes baianos; e a digitalização do acervo do BTCA, Escola de Dança e Quarta que Dança. Ações de formação também foram promovidas através do Centro Técnico do TCA, de oficinas artísticas e Workshops de Elaboração de Projetos.
A Funceb administra 21 espaços culturais, entre centros de cultura, teatros, salas de exibição e galerias. No início desta gestão, esses espaços eram, em boa parte, ocupados com atividades sem caráter artístico-cultural.
Investimos na dinamização da programação, requalificação física, aquisição de equipamentos, capacitação do quadro funcional e modelo de gestão, estabelecendo maior articulação com as comunidades e grupos artísticos. Sete espaços foram reabertos após reformas e três foram reassumidos pela fundação.
A Escola de Dança da Funceb, primeira escola pública de educação profissional de nível técnico em dança do País, teve seu currículo reformulado, espaço físico ampliado e um aumento de 100% no número de alunos em relação a 2006, chegando a 1,5 mil em 2010.
O Complexo Teatro Castro Alves (TCA) acolheu quase 1.800 apresentações, com mais de um milhão de espectadores. O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) passou a atuar com uma nova concepção, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) incrementou sua temporada e o Núcleo de Teatro do TCA foi reformulado e ampliado para duas edições anuais.
Criado em 2007, o Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojibá) passou, em 2009, a ser gerido pela Associação Amigos das Orquestras Juvenis e Infantis do Neojibá (Aojin). Foi a primeira experiência no Estado de transferência da gestão de um projeto público na área cultural para uma entidade sem fins lucrativos.
Outro marco foi o Concurso Público Nacional de Anteprojetos Arquitetônicos para Requalificação e Ampliação do TCA.
Com essa requalificação, estimada em R$ 25 milhões, a Bahia passará a contar com um complexo de nível internacional.
Passados quatro anos, a reestruturação pela qual passou a Funceb e demais unidades da Secretaria da Cultura deve ser avaliada, revista e efetivada, de modo a assegurar o seu pleno funcionamento e a continuidade do projeto em curso. Que os resultados alcançados sirvam como estímulo para o desafio da consolidação de uma política cultural democrática na Bahia
Nesse período, em alinhamento com o Ministério da Cultura, a Secretaria e suas unidades ampliaram seu raio de atuação, as instâncias de diálogo e adotaram uma política efetiva de fomento através de editais públicos. Os resultados mais visíveis desse processo, no caso da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Funceb), foram um maior investimento nas linguagens artísticas, a descentralização e interiorização dos recursos e a ampliação dos segmentos beneficiados.
Os 72 editais lançados através da Funceb e do Fundo de Cultura (FCBA), de 2007 a 2010, apoiaram projetos dos 26 Territórios de Identidade da Bahia com mais de R$ 20 milhões. Somente através dos editais de circulação, 265 municípios baianos receberam exposições de artes visuais, espetáculos de dança, música e teatro.
Investimos em ações e projetos que estimularam a criação, produção, difusão e memória das linguagens artísticas: Salões Regionais de Artes Visuais, Prêmio de Fotografia Pierre Verger, Giro das Artes Visuais, Animaí! Encontro Baiano de Animação, Festival 5 Minutos, Quarta que Dança, Série TCA, Domingo no TCA a R$ 1, Circuito Popular de Cinema e Vídeo, Festival Internacional de Artes Cênicas, Mestres da Cena, Circuito do Samba, Novembro – Música em Todos os Ouvidos, Programa de Fomento às Filarmônicas e Bahia Music Export.
Destacam-se ainda o mapeamento dos circos e filarmônicas da Bahia; o Mapeamento de Murais, Painéis e Monumentos de Salvador; o box Memória em 5 Minutos; a cartilha Bahia de Todos os Circos; a recuperação de importantes filmes baianos; e a digitalização do acervo do BTCA, Escola de Dança e Quarta que Dança. Ações de formação também foram promovidas através do Centro Técnico do TCA, de oficinas artísticas e Workshops de Elaboração de Projetos.
A Funceb administra 21 espaços culturais, entre centros de cultura, teatros, salas de exibição e galerias. No início desta gestão, esses espaços eram, em boa parte, ocupados com atividades sem caráter artístico-cultural.
Investimos na dinamização da programação, requalificação física, aquisição de equipamentos, capacitação do quadro funcional e modelo de gestão, estabelecendo maior articulação com as comunidades e grupos artísticos. Sete espaços foram reabertos após reformas e três foram reassumidos pela fundação.
A Escola de Dança da Funceb, primeira escola pública de educação profissional de nível técnico em dança do País, teve seu currículo reformulado, espaço físico ampliado e um aumento de 100% no número de alunos em relação a 2006, chegando a 1,5 mil em 2010.
O Complexo Teatro Castro Alves (TCA) acolheu quase 1.800 apresentações, com mais de um milhão de espectadores. O Balé Teatro Castro Alves (BTCA) passou a atuar com uma nova concepção, a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) incrementou sua temporada e o Núcleo de Teatro do TCA foi reformulado e ampliado para duas edições anuais.
Criado em 2007, o Núcleo Estadual de Orquestras Juvenis e Infantis da Bahia (Neojibá) passou, em 2009, a ser gerido pela Associação Amigos das Orquestras Juvenis e Infantis do Neojibá (Aojin). Foi a primeira experiência no Estado de transferência da gestão de um projeto público na área cultural para uma entidade sem fins lucrativos.
Outro marco foi o Concurso Público Nacional de Anteprojetos Arquitetônicos para Requalificação e Ampliação do TCA.
Com essa requalificação, estimada em R$ 25 milhões, a Bahia passará a contar com um complexo de nível internacional.
Passados quatro anos, a reestruturação pela qual passou a Funceb e demais unidades da Secretaria da Cultura deve ser avaliada, revista e efetivada, de modo a assegurar o seu pleno funcionamento e a continuidade do projeto em curso. Que os resultados alcançados sirvam como estímulo para o desafio da consolidação de uma política cultural democrática na Bahia
A Funceb administra 21 espaços culturais, entre centros de cultura, teatros, salas de exibição e galerias
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