A produção das artes visuais na Bahia, na década de 1980, não tem uma marca forte,como teve a Geração 70, gestora do Etsedrom, movimento que impactou a Bienal de São Paulo e a crítica internacional.
“Não sei se temos efetivamenteumageração80naBahia de modo tão marcante como aconteceu no Rio e São Paulo”, pondera a crítica de arte e curadora Alejandra Muñoz.
“Creio que alguns artistas que já tinham uma produção reconhecida desde os 60 e 70, nos anos 80 incorporaram novas questões a seu desenvolvimento artístico”.
Nessa produção, ela destaca trabalhos emblematizados nos anos 80, em território baiano, como a animação Boi Aruá (1984) de Chico Liberato, o mosaico da Praça da Sé (1983) de Juarez Paraíso (“depois impiedosamente destruído!”), além de as figurações em pinturas e desenhos de Zivé Giudice, Justino Marinho, Edson da Luz e J. Cunha.
A crítica afirma ainda que alguns artistas chegaram a consolidar“ uma linguagem própria nos anos80” . Ilustram esta consideração as estruturas do Projeto Terra, de Juracy Dórea; desenhos e pinturas de Vauluizo Bezerra, Bel Borba e ainda César Romero.
No mesmo período merecem menção trabalhos de Sonia Rangel, Maria Adair e Márcia Magno, que “irromperam vigorosamente com diferentes suportes e repertórios num cenário artístico forte, ente dominado pela produção masculina”.
Arte e tecnologia Em 50 anos de Arte na Bahia (EPP Publicações, 2010), a crítica de arte Matilde Matos dedica um capítulo à Geração 80 local. “Destaquei a influência da tecnologia nas linguagens artísticas”, resume.
Para ela, não há como revisitar os 80 sem demarcar o impacto da tecnologia da informação na arte: “A linguagem gráfico eletrônica, que reunia palavras, som e cor em um único meio, oferecendo possibilidades para a arte do futuro”.
Os ecos da retomada da pintura na Bahia foram sentidos principalmente por artistas como Leonel Mattos e Fátima Tosca.
Em seu livro, Matilde destaca ainda a produção de Vauluizo Bezerra e Ramiro Bernabó, que buscaram outras linguagen sem sua expressão. Para a crítica, esta geração só começa a se expressarnos dois últimos anos da década. Os demais foram marcados pela falta de incentivos.
“Não sei se temos efetivamenteumageração80naBahia de modo tão marcante como aconteceu no Rio e São Paulo”, pondera a crítica de arte e curadora Alejandra Muñoz.
“Creio que alguns artistas que já tinham uma produção reconhecida desde os 60 e 70, nos anos 80 incorporaram novas questões a seu desenvolvimento artístico”.
Nessa produção, ela destaca trabalhos emblematizados nos anos 80, em território baiano, como a animação Boi Aruá (1984) de Chico Liberato, o mosaico da Praça da Sé (1983) de Juarez Paraíso (“depois impiedosamente destruído!”), além de as figurações em pinturas e desenhos de Zivé Giudice, Justino Marinho, Edson da Luz e J. Cunha.
A crítica afirma ainda que alguns artistas chegaram a consolidar“ uma linguagem própria nos anos
No mesmo período merecem menção trabalhos de Sonia Rangel, Maria Adair e Márcia Magno, que “irromperam vigorosamente com diferentes suportes e repertórios num cenário artístico forte, ente dominado pela produção masculina”.
Arte e tecnologia Em 50 anos de Arte na Bahia (EPP Publicações, 2010), a crítica de arte Matilde Matos dedica um capítulo à Geração 80 local. “Destaquei a influência da tecnologia nas linguagens artísticas”, resume.
Para ela, não há como revisitar os 80 sem demarcar o impacto da tecnologia da informação na arte: “A linguagem gráfico eletrônica, que reunia palavras, som e cor em um único meio, oferecendo possibilidades para a arte do futuro”.
Os ecos da retomada da pintura na Bahia foram sentidos principalmente por artistas como Leonel Mattos e Fátima Tosca.
Em seu livro, Matilde destaca ainda a produção de Vauluizo Bezerra e Ramiro Bernabó, que buscaram outras linguagen sem sua expressão. Para a crítica, esta geração só começa a se expressarnos dois últimos anos da década. Os demais foram marcados pela falta de incentivos.
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