PERSONA O cantor e compositor Geronimo, autor do clássico É D´Oxum, prefere não fazer planos para o futuro e mantém projeto bancado com recursos próprios
Daniela Castro - Lá vem ele de lá com uma pena roxa na mão. “É a espada dele”, brinca Giba Gonçalves, líder do grupo Batalá, que gentilmente oferece sua casa para nossa entrevista com Geronimo. Casa é apelido. Na verdade, é um casarão do século 19, daqueles que têm fachada modesta mas 2 revelam uma imensidão de descobertas quando se passa da porta para dentro.
É mais ou menos como o próprio Geronimo, que mora na mesma rua, ali no bairro da Saúde.
“Já tenho quatro filhos e um neto, mas ainda moro na casa de minha mãe”, faz questão de dizer. Quanto à “espada”, ele prefere chamar de antena. “É para eu ficar ligado no que você vai me perguntar e não dizer besteira”, graceja.
Ecodidé A sério, conta que adotou o adereço em homenagem ao bloco Cortejo Afro. “É o símbolo feminino de Oxalá”, diz, para simplificar o significado da pena do ecodidé, pássaro presente numa “longa história” entre o pai dos orixás e Oxum.
E, por falar em Cortejo Afro, o cantor e compositor fará participação no ensaio de hoje, na Praça Tereza Batista (Pelourinho), com a cantora Márcia Short.
Amanhã, ele e a banda Montserrat recebem o público nas escadarias da Igreja do Passo, repetindo um ritual de quase oito anos. Para manter entrada gratuita, ele conta coma filantropia dos músicos, que tocam de graça.
Palco e som, ele banca do próprio bolso.
Mas isso é o máximo de futuro que ele se permite planejar.
“Para o Carnaval, não sei o que me aguarda. É sempre assim”.
No fim das contas, não teme revelar que afolia de Momo está fora de seu projeto profissional ideal. “Queria mesmo era trabalhar o ano inteiro para não ter que trabalhar no Carnaval. É muito bom para ganhar dinheiro, mas lá de cima do trio agente só vê coisa triste, agressão mútua e imposição de poder”.
A Tarde
É mais ou menos como o próprio Geronimo, que mora na mesma rua, ali no bairro da Saúde.
“Já tenho quatro filhos e um neto, mas ainda moro na casa de minha mãe”, faz questão de dizer. Quanto à “espada”, ele prefere chamar de antena. “É para eu ficar ligado no que você vai me perguntar e não dizer besteira”, graceja.
Ecodidé A sério, conta que adotou o adereço em homenagem ao bloco Cortejo Afro. “É o símbolo feminino de Oxalá”, diz, para simplificar o significado da pena do ecodidé, pássaro presente numa “longa história” entre o pai dos orixás e Oxum.
E, por falar em Cortejo Afro, o cantor e compositor fará participação no ensaio de hoje, na Praça Tereza Batista (Pelourinho), com a cantora Márcia Short.
Amanhã, ele e a banda Montserrat recebem o público nas escadarias da Igreja do Passo, repetindo um ritual de quase oito anos. Para manter entrada gratuita, ele conta coma filantropia dos músicos, que tocam de graça.
Palco e som, ele banca do próprio bolso.
Mas isso é o máximo de futuro que ele se permite planejar.
“Para o Carnaval, não sei o que me aguarda. É sempre assim”.
No fim das contas, não teme revelar que afolia de Momo está fora de seu projeto profissional ideal. “Queria mesmo era trabalhar o ano inteiro para não ter que trabalhar no Carnaval. É muito bom para ganhar dinheiro, mas lá de cima do trio agente só vê coisa triste, agressão mútua e imposição de poder”.
A Tarde
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