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quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Justiça tem 65 processos por preconceito de raça ou de cor

Dados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) dão conta de que tramitam 65 processos de crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor nas 17 varas crimes de Salvador e 39 em comarcas do interior do Estado.

Para o professor Ordep Serra, do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), está havendo uma "demonização" do povo-de-santo na Bahia.

"Quando policiais entram em um terreiro e tentam fazer um exorcismo, ficamos reféns de um ato pseudo-religioso.

É necessária a reeducação da sociedade", opina o professor e pesquisador.

A secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial (Sepromi), Luiza Bairros, afirma que o maior esforço deve ser para colocar a população das comunidades de terreiro como atores políticos.

"A Sepromi contribui neste contexto, viabilizando abrigo e alimentação às pessoas em risco", explica a secretária.

Comissão

A comissão criada pela Secretaria da Segurança Pública baiana (SSP-BA) para coibir crimes de intolerância está em fase de organização interna para atuar no enfrentamento aos crimes. Ela é formada pela delegada Isabel Alice Pinho, o major da Polícia Militar Paulo Sérgio Peixoto, o presidente da Associação Brasileira de Preservação da Cultura Afro-Ameríndia, ogan do Ilê Axé Oxumarê, Leonel Monteiro, o coordenador do Núcleo das Religiões de Matriz Africana da PM, Raimundo de Souza, e a representante da sociedade civil (movimento negro) do terreiro Ilé AxéNzambi Funam, Rebeca Tárique.

Preconceito

Segundo Leonel Monteiro, é preciso combater o preconceito, que gera a intolerância.

"O ódio religioso tem várias facetas. É preciso que os agentes públicos em todos os níveis tenham a orientação de respeitar a diversidade de crenças que existem na Bahia", ele acredita.

De acordo com o major, a comissão tem caráter articulador: "O objetivo é empreender ações no campo social e da segurança, buscando o amparo para as comunidades que ficaram desprotegidas", informa Peixoto.

POLÊMICA AGRESSÃO A SANTO NEGRO

Há três anos, um fiel de uma religião evangélica quebrou em 27 pedaços uma imagem secular de São Benedito, na Igreja de Sant'Ana (Nazaré). A imagem já foi restaurada

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