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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Baiana faz documentário sobre conflito Israel-Palestina e ganha prêmio em Paris


Na última sexta-feira, o documentário Let me live, da jornalista baiana Fernanda Fontes Vareille, foi premiado pelo Festival de Cinema e Direitos Humanos da Anistia Internacional, que aconteceu em Paris, na Filmoteca de Saint Germain de Près.

Let me live foi escolhido entre 110 filmes de diversos países que tratam o tema dos direitos humanos no mundo. Em 2008, Fernanda passou dois meses na Palestina entrevistando e filmando jovens artistas, militantes da causa palestina que resistem pacificamente contra a ocupação israelense.

Fernanda recebeu o prêmio Escolha do Público das mãos do presidente do júri do festival. Let me Live foi elogiado pela visão anti-demagógica e otimista do conflito israelo-palestino.

Fernanda Fontes Vareille, 28 anos, é jornalista e diretora de documentários, nascida em Salvador.

Formou-se em jornalismo na Goldsmiths College University of London, na Inglaterra.

Fernanda vive em Paris desde 2008. Em 2007, ela produziu e dirigiu o documentário The Largest Prison on Earth, que participou de diversos festivais e precede Let me Live. Os dois documentários tratam do mesmo tema, com abordagens diferentes.

Fernanda, paralelamente, trabalha como jornalista da TV Bahia (Mosaico Baiano) mostrando o cotidiano de brasileiros que vivem no exterior.

Let me live é um documentário poético e inspirador que mostra o ponto de vista das pessoas que vivem cercadas pelo muro que separa Israel da Palestina.

O filme relata a iniciativa pacifista de um grupo de jovens internacionais que se juntaram a palestinos para escrever sobre esse paredão uma carta feita pelo sul africano Farid Esack.

Militância O texto se extende por três quilômetros do muro. Durante o filme, o expectador acompanha a evolução da iniciativa e é guiado por duas garotas de 11 anos que cantam hip hop em árabe, militando de uma forma artistica pela causa palestina.

Logo após a entrega do prêmio, a diretora conversou com jornalistas e falou do seu trabalho.

Fernanda explica que morou em Londres por três anos e, durante a sua estada na Inglaterra, conheceu pessoas dos dois lados do conflito.

“Eu convivi de perto com israelenses e palestinos quando acontecia a Guerra do Líbano, em 2006. Chegou a um ponto em que as informações das mídias tradicionais passaram a não ser suficientes e eu senti a necessidade de viajar até a região para entender melhor a questão.” Dificuldades Fernanda afirma que gravar na Palestina é algo muito complicado por causa dos checkpoints.

Um muro construído por Israel entrecorta a Palestina e, segundo ela, essa separação torna a circulação praticamente impossível.

Os checkpoints são postos de controle instalados pelo exercito israelense para regrar o trânsito de pessoas e veículos na Palestina.

“Às vezes ficávamos horas nos checkpoints. Levávamos seis horas para percorrer uma distância de 15 quilômetros. Também era difícil convencer os soldado e que aminha grande câmera era para filmar a paisagem, a fauna e a flora!”, conta Fernanda Fontes Vareille.

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