Os fogos de artifício anunciaram, às 10 horas de ontem, o início da missa em comemoração aos 325 anos da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A celebração foi realizada na Igreja de Nossa Senhora do Carmo por causa da reforma na igreja matriz, que fica no Largo do Pelourinho. Aproximadamente 400 pessoas participaram.
“Ela é a grande padroeira dos negros, são 325 anos de resistência, é muita fé”, descreve o prior Júlio César Soares, que faz parte da congregação há 20 anos. Segundo o prior,o Brasil é o segundo País mais devoto de Nossa Senhora do Rosário.
Ao som de atabaques e pandeiros que soavam toques do candomblé, Soares contou os momentos mais importantes da história da Irmandade. Para Nilda Santana, que faz parte da Ordem de Santo Antônio há mais de 15 anos, é uma grande emoção participar da festa. “Só de falar do Rosário, fico emocionada. Ela é muito importante, me dá muita alegria e já me concedeu muitas graças”, conta.
A Igreja foi construída em 1625 por africanos oriundos de Angola e do Congo e desempenhava a função de previdência e, principalmente, de administração de um fundo para libertação dos negros.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) a reforma deve terminar em dezembro após investimentos da ordem de R$ 2,3 milhões, do Prodetur/ Ministério do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Após a missa celebrada ontem pelo padre Sérgio José Santos, os fiéis seguiram em procissão pelas ruas do Centro Histórico e formaram um rosário vivo no Largo do Pelourinho.
Missa e bacalhau Hoje, às 9 horas, acontece a “Missa dos Antepassados”, em homenagem aos membros da irmandade que já faleceram.
Após a celebração, será distribuído aos convidados o tradicional bacalhau com toucinho, que remonta à Revolta dos Malês em 1835, quando a Irmandade precisava provar que não acobertava os malês, muçulmanos que não comiam porco.
“É uma pena que a comemoração não seja na nossa matriz. Ela é o símbolo de nossa resistência. Conseguiu continuar erguida e vamos em frente com a nossa bandeira”, afirma o irmão José Carlos, que faz parte da Ordem há 13 anos.
Para a esposa do prior,Cláudia Carvalho, Nossa Senhora é o seu exemplo de vida. “A minha família sempre foi muito católica e Nossa Senhora é a inspiração para a minha vida, por isso trouxe a minha filha desde cedo”, conta a devota, com Maria Laura de cinco meses nos braços.
“Ela é a grande padroeira dos negros, são 325 anos de resistência, é muita fé”, descreve o prior Júlio César Soares, que faz parte da congregação há 20 anos. Segundo o prior,o Brasil é o segundo País mais devoto de Nossa Senhora do Rosário.
Ao som de atabaques e pandeiros que soavam toques do candomblé, Soares contou os momentos mais importantes da história da Irmandade. Para Nilda Santana, que faz parte da Ordem de Santo Antônio há mais de 15 anos, é uma grande emoção participar da festa. “Só de falar do Rosário, fico emocionada. Ela é muito importante, me dá muita alegria e já me concedeu muitas graças”, conta.
A Igreja foi construída em 1625 por africanos oriundos de Angola e do Congo e desempenhava a função de previdência e, principalmente, de administração de um fundo para libertação dos negros.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) a reforma deve terminar em dezembro após investimentos da ordem de R$ 2,3 milhões, do Prodetur/ Ministério do Turismo, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento.
Após a missa celebrada ontem pelo padre Sérgio José Santos, os fiéis seguiram em procissão pelas ruas do Centro Histórico e formaram um rosário vivo no Largo do Pelourinho.
Missa e bacalhau Hoje, às 9 horas, acontece a “Missa dos Antepassados”, em homenagem aos membros da irmandade que já faleceram.
Após a celebração, será distribuído aos convidados o tradicional bacalhau com toucinho, que remonta à Revolta dos Malês em 1835, quando a Irmandade precisava provar que não acobertava os malês, muçulmanos que não comiam porco.
“É uma pena que a comemoração não seja na nossa matriz. Ela é o símbolo de nossa resistência. Conseguiu continuar erguida e vamos em frente com a nossa bandeira”, afirma o irmão José Carlos, que faz parte da Ordem há 13 anos.
Para a esposa do prior,Cláudia Carvalho, Nossa Senhora é o seu exemplo de vida. “A minha família sempre foi muito católica e Nossa Senhora é a inspiração para a minha vida, por isso trouxe a minha filha desde cedo”, conta a devota, com Maria Laura de cinco meses nos braços.
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