A Bahia está entre os seis Estados contemplados com recursos do último edital do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) para longas-metragens. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Cinema (Ancine) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).
Serão R$ 39,2 milhões em investimentos, R$ 6 milhões a mais do que a previsão inicial.O dinheiro vai para 45 produções nacionais independentes.
A produtora Truque Filmes, única baiana, receberá R$ 300 mil para O Homem Que Não Dormia, de Edgard Navarro.
“Estou muito feliz com o resultado.
Os mecanismos de financiamento são muito morosos”, afirmou o diretor baiano.
“Não foi a verba toda. Mas vamos poder começar a finalizar.
Nos próximos três ou quatro meses o filme deve estar pronto”.
O filme havia sido inscrito no edital do ano passado, mas não foi selecionado. A inclusão este ano, acredita a produtora Sylvia Abreu, desmonstra um esforço de descentralização por parte do Ministério da Cultura (Minc).
“Essa chamada é muito pertinente.
Dá oportunidade de muitas regiões mostrarem sua arte, sua linguagem, seu perfil.
Reconheceram a importância de outras regiões, por isso fomos contemplados”, avalia.
Sylvia acredita que o processo, porém, ainda está longe do ideal. “No edital passado, concorremos com produtoras muito fortes, de Rio de Janeiro e São Paulo, que deveriam comprovar um retorno de bilheteria, o que eu acho questionável. Nem sempre se tem essa garantia”.
À frente de Capitães da Areia, produzido pela carioca Imagem Filmes e que receberá R$ 1 milhão, a cineasta Cecília Amado elogia o edital.
“Foi uma atuação bastante abrangente. Ter 45 filmes contemplados mostra uma política mais compatível como papel do Estado, não dentro de algum nicho ou aspectomeramente comercial ou político”, afirma.
“É um filme com perspectiva comercial grande, mas com orçamento grande também. Esse investimento vai ajudar na finalização do filme”, diz.
A Bahia está representada ainda por Sérgio Machado, que dirige Acorda Brasil, que recebeu R$ 1,6 milhão.
Serão R$ 39,2 milhões em investimentos, R$ 6 milhões a mais do que a previsão inicial.O dinheiro vai para 45 produções nacionais independentes.
A produtora Truque Filmes, única baiana, receberá R$ 300 mil para O Homem Que Não Dormia, de Edgard Navarro.
“Estou muito feliz com o resultado.
Os mecanismos de financiamento são muito morosos”, afirmou o diretor baiano.
“Não foi a verba toda. Mas vamos poder começar a finalizar.
Nos próximos três ou quatro meses o filme deve estar pronto”.
O filme havia sido inscrito no edital do ano passado, mas não foi selecionado. A inclusão este ano, acredita a produtora Sylvia Abreu, desmonstra um esforço de descentralização por parte do Ministério da Cultura (Minc).
“Essa chamada é muito pertinente.
Dá oportunidade de muitas regiões mostrarem sua arte, sua linguagem, seu perfil.
Reconheceram a importância de outras regiões, por isso fomos contemplados”, avalia.
Sylvia acredita que o processo, porém, ainda está longe do ideal. “No edital passado, concorremos com produtoras muito fortes, de Rio de Janeiro e São Paulo, que deveriam comprovar um retorno de bilheteria, o que eu acho questionável. Nem sempre se tem essa garantia”.
À frente de Capitães da Areia, produzido pela carioca Imagem Filmes e que receberá R$ 1 milhão, a cineasta Cecília Amado elogia o edital.
“Foi uma atuação bastante abrangente. Ter 45 filmes contemplados mostra uma política mais compatível como papel do Estado, não dentro de algum nicho ou aspectomeramente comercial ou político”, afirma.
“É um filme com perspectiva comercial grande, mas com orçamento grande também. Esse investimento vai ajudar na finalização do filme”, diz.
A Bahia está representada ainda por Sérgio Machado, que dirige Acorda Brasil, que recebeu R$ 1,6 milhão.
Calos do processo
Apesar de comemorar os investimentos, Cecília ainda encontra barreiras para quem trabalha com cinema no Brasil. A distribuição aparece como um dos maiores problemas.
“Essa questão está ligada à cota de sala, ao espaço que a gente tem hoje para o cinema nacional. A quantidade de salas influencia, mas acho que, mais do que isso, conta é o foco do exibidor e do distribuidor no retorno comercial“, afirma. Sylvia Abreu acredita também que a produção na Bahia está começando a tomar força. “Nos últimos quatro anos, chegamos a 14 produções de longa-metragem no Estado. É um número considerável”, afirma.
“Essa questão está ligada à cota de sala, ao espaço que a gente tem hoje para o cinema nacional. A quantidade de salas influencia, mas acho que, mais do que isso, conta é o foco do exibidor e do distribuidor no retorno comercial“, afirma. Sylvia Abreu acredita também que a produção na Bahia está começando a tomar força. “Nos últimos quatro anos, chegamos a 14 produções de longa-metragem no Estado. É um número considerável”, afirma.
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