Composição Cubista (1956), grafite sobre papel de Tarsila do Amaral, e obras de Tomie Ohtake, Emanoel Araújo e Carybé, das décadas de 1960 a 1980, são alguns dos trabalhos que poderão ser vistos na Galeria Caixa Brasil, em Salvador.
Entre as 20 obras montadas na capital baiana destacam-se ainda trabalhos de Inimá de Paula e Newton Cavalcantie Paisagem, óleo sobre tela de Jenner Augusto.
Além do artista sergipano que viveu na Bahia, outros baianos do acervo terão obras exibidas em diferentes capitais do País: César Romero, que integra amostra de Palmas, no Tocantins; Jamison Pedra, em Teresina, e Emanoel Araújo, com obras em alguns estados.
Recorte importante O artista plástico Justino Marinho, que terá uma obra exibida em Manaus, acha que “para o artista, normalmente restrito aos circuitos regionalistas, é importante integrar uma mostra que tenha esta proposta”.
César Romero, que terá uma obra de 1988 exibida na Galeria Caixa Brasil no Tocantins, também comemora o destino escolhido para mostrar o trabalho publicado no livro Brasília, patrimônio cultural da humanidade (Spala). “Quanto mais longe mostrar seu trabalho melhor para ele e para o público”.
A ideia é esta. “Achamos que é um formato que mobiliza todo o País. Queremos que os brasileiros conheçam este acervo que é um recorte importante da arte brasileira”, argumenta Ana Valcbergas, gerente da Caixa Cultural Salvador.
Da produção baiana, a Galeria Caixa Brasil apresenta obras de diferentes estilos e períodos, que remetem tanto ao academicismo de José Pancetti (1902-1958) como ao modernismo de Carlos Bastos (1925-2004), por exemplo.
Amostra de São Paulo reúne, ao mesmo tempo, Jenner Augusto, com uma tela a óleo de sua série mais célebre,Alagados (1972) e Floriano Teixeira com Independência do Brasil (1972).
Além de Lênio Braga,um artista paranaense que teve obras censuradas pelos militares, na 2ª Bienal da Bahia, em 1968.
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