Programação começa amanhã e oferece oportunidade de assistir a 41 filmes, alguns inéditos
Amaranta (à direita): cidade assume vocação para o audivisual
Durante sete dias, de amanhã até a próxima quinta-feira, a histórica cidade de Cachoeira, no Recôncavo baiano, sediará o I Festival de Documentários – CachoeiraDoc. Com acesso gratuito, o festival acontece no Centro de Artes, Humanidades e Letras da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), com apoio da Secretaria de Cultura do Estado (Secult) e por meio do edital de Apoio à Realização de Mostras e Festivais Audiovisuais do Instituto de Radiodifusão Educativa do Estado da Bahia (Irdeb).
A abertura começa com grande festa, às 19h desta sexta-feira, na Praça da Aclamação, e projeção do documentário Nanook do Norte, filmado entre 1920 e 1921, com direção de Robert Flaherty. Na apresentação, o público será presenteado com trilha sonora criada especialmente por Guilherme Maia, executada ao vivo por músicos da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Nos dias do evento serão exibidos 41 filmes, entre curtas e longas-metragens, haverá homenagens a diretores nacionais, e o público poderá participar também do ciclo de conferências e oficinas.
"A Secult se orgulha do apoio, por meio do Fundo de Cultura, para mais uma ação estruturante, que vai ao encontro de nosso projeto de expansão dos recursos para outros territórios de identidade, num processo de trocas culturais para toda a região do Recôncavo. O público poderá assistir a documentários importantes para a cinematografia mundial, além de recentes e premiadas produções baianas. Que esta seja apenas a primeira de muitas outras edições do CachoeiraDoc", afirma o secretário Márcio Meirelles.
Debate – Segundo a coordenadora e idealizadora do projeto, Amaranta Cesar, "com a criação do curso de cinema e audiovisual da Universidade do Recôncavo, a cidade de Cachoeira assumiu um pouco essa vocação. Estamos tentando construir um movimento que envolve os alunos e os professores, o que acontece a partir do curso. A expectativa é de poder mostrar os documentários existentes no Brasil".
"Nós apostamos em filmes bons, os quais, muitas vezes, não percorrem as salas comerciais. Cachoeira, por exemplo, não tem nenhuma sala de cinema. Com o festival, além de fomentar a circulação, queremos construir um espaço para debate, a partir das oficinas e dos ciclos de conferências", acrescentou.
Diário Oficial
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