27 de outubro de 2010
Site specific de José Rufino, montado no Palácio da Aclamação, em Salvador, dentro do Programa Ocupas, venceu ontem o prêmio de Melhor Exposição do país
Faustus, exposição do artista paraibano José Rufino, que marcou a abertura do Palácio da Aclamação como sede do Programa Ocupas, venceu um dos principais prêmios destinado às artes do Brasil: o Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura. Nesta sexta edição, a mostra realizada pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC), unidade da Secretaria de Cultura do Estado, desbancou duas exposições apresentadas em alguns dos mais importantes espaços expositivos do país: “Leda Catunha: 1983-2008”, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo; e “Imitação da Água”, de Sandra Cintro, no Instituto Tomie Othake, também em São Paulo.
O prêmio de Melhor Exposição para Faustus foi anunciado ontem à noite, dia 25 de outubro, pelo crítico Agnaldo Farias, na cerimônia de premiação realizada na Sala São Paulo. O site specific criado por José Rufino especialmente para ocupar o Salão Nobre do Palácio da Aclamação em janeiro deste ano foi escolhido como melhor exposição do país em 2010 por um grupo de jurados formado por Fernando Oliva, curador e professor da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP e da Faculdade Santa Marcelina; Mario Gioia, jornalista, crítico e curador (repórter de artes e arquitetura no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, até o ano passado); e Gisele Kato, editora de Artes Plásticas da revista BRAVO!
Rufino construiu sua obra com peças encontradas em antiquários da região, em uma pesquisa que combinou memória e a história do próprio lugar que sediava a mostra. Sua criação, um imenso esqueleto humano formado por peças de gesso e móveis antigos, nos remete tanto às escavações palenteológicas e às aulas de biologia, quanto ao próprio acervo do Palácio, formado por mobiliário e objetos decorativos, afrescos e pinturas, se relacionando tanto com o nosso passado mais remoto, quanto com a opulência do local, antiga casa de nobres e governadores. “José Rufino conecta o passado com o presente como poucos, transformando história e memória em instalações com grande potência visual, recheadas de referências conceituais. É um artista peculiar, cuja formação como geólogo influencia bastante seu processo criativo”, pontua Daniel Rangel, diretor de Museus do IPAC e curador do Programa Ocupas. Síntese de sua produção recente, Faustus representa também um avanço na trajetória do artista, que completa 20 anos de carreira.
Mais sobre o Programa Ocupas
O Programa Ocupas apresentou no Palácio da Aclamação, antiga residência de nobres e governantes da Bahia, site specifics de importantes artistas contemporâneos do país. José Rufino, Carlito Carvalhosa, Eder Santos e Caetano Dias montaram exposições criadas a partir do diálogo com a história, o acervo, a arquitetura e/ou o entorno do Palácio.
Faustus, exposição do artista paraibano José Rufino, que marcou a abertura do Palácio da Aclamação como sede do Programa Ocupas, venceu um dos principais prêmios destinado às artes do Brasil: o Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura. Nesta sexta edição, a mostra realizada pela Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (DIMUS/IPAC), unidade da Secretaria de Cultura do Estado, desbancou duas exposições apresentadas em alguns dos mais importantes espaços expositivos do país: “Leda Catunha: 1983-2008”, na Pinacoteca do Estado, em São Paulo; e “Imitação da Água”, de Sandra Cintro, no Instituto Tomie Othake, também em São Paulo.
O prêmio de Melhor Exposição para Faustus foi anunciado ontem à noite, dia 25 de outubro, pelo crítico Agnaldo Farias, na cerimônia de premiação realizada na Sala São Paulo. O site specific criado por José Rufino especialmente para ocupar o Salão Nobre do Palácio da Aclamação em janeiro deste ano foi escolhido como melhor exposição do país em 2010 por um grupo de jurados formado por Fernando Oliva, curador e professor da Faculdade de Artes Plásticas da FAAP e da Faculdade Santa Marcelina; Mario Gioia, jornalista, crítico e curador (repórter de artes e arquitetura no caderno Ilustrada, da Folha de São Paulo, até o ano passado); e Gisele Kato, editora de Artes Plásticas da revista BRAVO!
Rufino construiu sua obra com peças encontradas em antiquários da região, em uma pesquisa que combinou memória e a história do próprio lugar que sediava a mostra. Sua criação, um imenso esqueleto humano formado por peças de gesso e móveis antigos, nos remete tanto às escavações palenteológicas e às aulas de biologia, quanto ao próprio acervo do Palácio, formado por mobiliário e objetos decorativos, afrescos e pinturas, se relacionando tanto com o nosso passado mais remoto, quanto com a opulência do local, antiga casa de nobres e governadores. “José Rufino conecta o passado com o presente como poucos, transformando história e memória em instalações com grande potência visual, recheadas de referências conceituais. É um artista peculiar, cuja formação como geólogo influencia bastante seu processo criativo”, pontua Daniel Rangel, diretor de Museus do IPAC e curador do Programa Ocupas. Síntese de sua produção recente, Faustus representa também um avanço na trajetória do artista, que completa 20 anos de carreira.
Mais sobre o Programa Ocupas
O Programa Ocupas apresentou no Palácio da Aclamação, antiga residência de nobres e governantes da Bahia, site specifics de importantes artistas contemporâneos do país. José Rufino, Carlito Carvalhosa, Eder Santos e Caetano Dias montaram exposições criadas a partir do diálogo com a história, o acervo, a arquitetura e/ou o entorno do Palácio.
salvadoracontece.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário